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Como Silvio Aguiar transformou o treinamento mental dos atletas brasileiros

01 OCT 2025

Poucos personagens tiveram impacto tão marcante no tiro esportivo nacional quanto Silvio Aguiar. De atleta olímpico a especialista em psicofisiologia, ele transformou a mentalidade dos atletas brasileiros e mostrou que o controle psicológico é tão importante quanto a técnica. Sua trajetória une conquistas esportivas, formação acadêmica e inovação científica, como você verá abaixo em detalhes neste artigo especial do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), feito especialmente para você.  Das salas da Escola Naval ao palco olímpico Silvio iniciou sua jornada esportiva durante o curso de Engenharia Mecânica na Escola Naval. Antes, havia tentado outras modalidades sem êxito, mas encontrou no tiro esportivo o caminho para alcançar seu grande objetivo: as Olimpíadas.  Em 1980, em Moscou, atingiu 558 pontos na Pistola Livre — recorde brasileiro da época — e voltou a competir em Los Angeles, em 1984, consolidando-se entre os principais atletas do país. Além de suas participações olímpicas, acumulou medalhas pan-americanas e recordes estaduais. Paralelamente, graduou-se em Psicologia e aprofundou-se em Neurociências, preparando-se para uma segunda fase de carreira que iria muito além das pedanas. A virada para o treinamento mental Uma lesão no ombro interrompeu sua vida como competidor, mas o levou a investigar um tema crucial: por que atletas tecnicamente impecáveis falhavam em momentos decisivos? Silvio mergulhou na Psicologia do Esporte, especializando-se em Biofeedback e Neurofeedback, técnicas que ajudam o sistema nervoso a atingir estados ideais de concentração, equilíbrio emocional e recuperação. Em 2014, passou a atuar como responsável pela preparação mental da Seleção Brasileira de Tiro Esportivo. Foi a primeira vez que o trabalho psicológico foi incorporado de forma sistemática a um ciclo olímpico completo. Dois anos depois, esse esforço rendeu frutos com a medalha de prata conquistada por Felipe Wu nos Jogos do Rio, quebrando um jejum de 96 anos sem medalhas na modalidade. O conceito de “ruído mental” Segundo Silvio, a performance esportiva resulta da soma entre habilidade e estabilidade emocional. Ele denomina de “ruído mental” os bloqueios internos que reduzem o desempenho, e dedica seu trabalho a eliminar essas interferências. Para ele, esse processo deve começar nas categorias de base, envolvendo também pais e treinadores na construção de um ambiente competitivo saudável. Disciplina, clareza de objetivos e consistência mental são, em sua visão, fatores indispensáveis para transformar jovens promessas em atletas de elite. Reconhecimento e influência internacional Atualmente, Silvio Aguiar é uma das maiores autoridades em Psicofisiologia do Esporte, com atuação que ultrapassa os limites do tiro esportivo. Atende atletas de diferentes modalidades — como o squash — utilizando protocolos que combinam Mindfulness, variabilidade da frequência cardíaca e treinamento autógeno. Essa abordagem inovadora consolidou sua reputação no Brasil e no exterior. Na Shot Fair Brasil 2025, Silvio compartilhou suas experiências na palestra “Treinamento mental no tiro esportivo”, reforçando a importância da ciência como aliada da alta performance. Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://www.squashdoamanha.com/sda-entrevista-silvio-aguiar https://tenoficial.com.br/ftte/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também:  https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/treinamento_mental_para_tiro_esportivo

Espingarda CBC Pump Savana: potência calibre 12 e visual clássico

26 SEP 2025

A CBC Pump Savana 12GA 28″ reúne um visual clássico com soluções técnicas pensadas para durabilidade e uso prático. O acabamento bronze anodizado e as peças em madeira legítima conferem elegância, enquanto o projeto pump-action e os componentes em alumínio reforçado garantem resistência e vivência operacional confiável. É uma espingarda projetada para oferecer resposta consistente em caça, treino esportivo, defesa patrimonial e também para colecionadores que valorizam acabamento e funcionalidade. Dados essenciais e construção Calibre: 12GA — aceita cartuchos de 70 mm (2¾″) e 76,2 mm (3″). Capacidade: com cartuchos de 70 mm chega a comportar até 11 disparos (quando equipado com prolongador de tubo). Cano: 28″ com banda ventilada — melhora a estabilidade do tiro e ajuda a dissipar calor em sequências prolongadas. Chokes intercambiáveis: cylinder, modified e full — possibilitam adaptar o padrão de dispersão ao tipo de alvo e distância. Receptáculo em alumínio de alta resistência e prolongador de tubo de depósito para maior durabilidade e autonomia. Dimensões aproximadas: comprimento total de 1218 mm; peso entre 3,7 e 3,8 kg — equilíbrio entre estabilidade e mobilidade. Controle, visada e ergonomia A massa de mira com fibra óptica facilita o foco rápido em condições de iluminação variável. O mecanismo pump-action assegura ciclos de repetição previsíveis e robustos, fundamentais para controle e segurança do atirador. A coronha e a telha em madeira legítima oferecem empunhadura firme e um toque estético que agrada tanto ao usuário prático quanto ao colecionador. Aplicações recomendadas Caça: chokes ajustáveis e cano longo permitem adequar o padrão de tiro a diferentes espécies e cenários. Tiro esportivo: combinação de cano ventilado e mira rápida favorece precisão e cadência nos treinos. Defesa patrimonial / CACs: operação simples, boa capacidade de disparos e construção resistente tornam a Savana confiável para resposta imediata. Versátil, a Savana atende tanto às demandas técnicas quanto à apreciação estética do equipamento. Acabamento, conservação e vida útil O acabamento bronze anodizado protege contra oxidação e realça o aspecto visual da arma; a madeira legítima acrescenta valor estético. Manutenção regular é imprescindível: limpe o cano, o mecanismo pump e as partes metálicas após cada uso, lubrifique os pontos de atrito e verifique periodicamente a fixação dos chokes e o alinhamento da mira. Armazenar em ambiente seco e seguro prolonga a integridade das superfícies metálicas e das peças em madeira. Considerações finais A CBC Pump Savana 12GA 28″ surge como uma pump-action equilibrada, que combina estética clássica, componentes duráveis e adaptabilidade no campo. O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que é uma escolha sólida para quem busca uma espingarda com bom rendimento operacional e acabamento refinado, apta para múltiplos usos. Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cbc-lanca-novas-armas-espingarda-savana-novo-ranger-e-mais/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/lancamentos_cbc_taurus_shot_fair_brasil_2025 https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/CALIBRE_12ga

Copa do Mundo de Tiro Esportivo: os resultados do Brasil na etapa de Ningbo

22 SEP 2025

A cidade chinesa de Ningbo recebeu, entre 7 e 15 de setembro de 2025, a Copa do Mundo de Carabina e Pistola, evento que contou com 320 atletas de 42 países e reuniu alguns dos maiores nomes do tiro esportivo mundial. O Brasil foi o único representante da América Latina, levando à competição Felipe Wu, Cassio Rippel e Eduardo Sampaio, sob o comando do chefe de delegação André Carvalho. A participação nacional começou no dia 10, quando Felipe Wu disputou a prova de pistola de ar 10 m masculina. O brasileiro, medalhista olímpico e atualmente 8º no ranking mundial, marcou 577-18x pontos, ficando em 27º lugar entre 50 competidores. Apenas os oito melhores avançaram à final, que terminou com uma dobradinha chinesa: ouro para Hu Kai (242.3 pontos) e prata para You Changjie (241.5 pontos). O suíço Jason Solari completou o pódio com 220.4 pontos. Quatro dias depois, foi a vez de Cassio Rippel e Eduardo Sampaio competirem na carabina em três posições 50 m masculina. Cassio marcou 576-20x (193 ajoelhado, 196 de bruços e 187 em pé), ficando em 66º lugar, enquanto Eduardo somou 575-24x, com desempenho semelhante, mas terminando uma posição abaixo. Apesar do esforço, nenhum dos dois alcançou a final, reservada aos oito melhores entre 72 atletas. Na decisão da carabina em três posições, o ouro ficou com o tcheco Jiri Privratsky, que brilhou nos tiros em pé e fechou com 465.3 pontos. O atleta independente Dmitrii Pimenov levou a prata com 464.3 pontos, enquanto o norueguês Jon-Hermann Hegg garantiu o bronze com 450.6. Ao final da competição, a China liderou o quadro de medalhas com 3 ouros, 4 pratas e 1 bronze, seguida pela Noruega (2 ouros, 1 prata e 1 bronze) e pela Coreia do Sul (1 ouro, 1 prata e 2 bronzes). No total, atletas de 11 países diferentes subiram ao pódio, demonstrando o alto nível técnico e o equilíbrio entre as delegações. Relevância para o Brasil A participação brasileira em Ningbo reforça o compromisso da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) com a evolução técnica e a preparação para torneios internacionais. Com o apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), a presença de atletas experientes como Felipe Wu, Cassio Rippel e Eduardo Sampaio mostra que o país mantém um plano de desenvolvimento sólido, mirando os próximos grandes desafios, como os Jogos Pan-Americanos de Lima 2027 e os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Além dos resultados, a experiência internacional contribui para o crescimento da modalidade no Brasil, ampliando a visibilidade do tiro esportivo e motivando novas gerações de atletas. O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), acrescenta que a competição também serviu como parâmetro para avaliar o nível técnico mundial, ajudando na definição de estratégias para treinos e investimentos. Com um calendário competitivo cada vez mais intenso, a equipe brasileira segue empenhada em conquistar melhores resultados. A expectativa é que o desempenho em Ningbo sirva como aprendizado para aprimorar técnicas, identificar pontos de melhoria e buscar vagas em finais e pódios nas próximas edições. Segundo a CBTE, o objetivo é fortalecer a base de atletas, garantir mais intercâmbios internacionais e intensificar a preparação para que o Brasil chegue com força total às principais competições do ciclo olímpico.Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://surtoolimpico.com.br/felipe-wu-foi-o-melhor-brasileiro-na-copa-do-mundo-de-carabina-e-pistola-na-china https://www.cbte.org.br/equipe-brasileira-cbte-tera-tres-atletas-na-copa-do-mundo-de-ningbo-na-china/ https://www.olympics.com/pt/eventos-esportivos/2025-issf-shooting-world-cup-rifle-pistol-ningbo?slug=tiro-esportivo-final-da-pistola-de-tiro-rapido-25m-masculina-copa-do-mundo-de-carabina-pistola-ningbo Se você se interessou por esse conteúdo, confira também:  https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/jogos_panamericanos_junior_2025 https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/copa_do_mundo_de_tiro_esportivo_de_2025 https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/recorde_caio_de_almeida https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas

Livro resgata trajetória feminina no tiro ao prato olímpico brasileiro

17 SEP 2025

O livro “Damas do Tiro ao Prato Olímpico Brasileiro”, escrito por Ana Marceli Souza, representa um passo fundamental para resgatar a memória e valorizar a presença das mulheres em uma modalidade marcada por desafios e conquistas.  A obra destaca histórias de atletas brasileiras que ajudaram a moldar a trajetória do Tiro ao Prato no país, muitas vezes invisibilizadas pela falta de registros organizados. A origem da obra O projeto nasceu de uma inquietação pessoal da autora. Ao pesquisar sobre as pioneiras do Tiro ao Prato, Ana percebeu que notícias estavam espalhadas em diferentes fontes e, em muitos casos, já haviam desaparecido.  Esse levantamento inicial foi compartilhado em grupos de atletas e dirigentes da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), recebendo grande receptividade. Diante do entusiasmo coletivo, a ideia se transformou em um livro que dá forma e permanência a essa memória esportiva. Conteúdo e relevância Na obra, o leitor encontra relatos sobre a participação feminina em provas como Fossa Olímpica e Skeet, além de registros fotográficos que compõem um mosaico da trajetória das atletas.  O livro valoriza não apenas conquistas esportivas, mas também a luta diária por espaço e reconhecimento em um ambiente competitivo. O trabalho mostra como o passado pode inspirar o presente e orientar o futuro das novas gerações de atletas. Colaboração de nomes importantes A iniciativa contou com o apoio de figuras marcantes do esporte. O prefácio foi escrito por Janice Gil Teixeira, enquanto o posfácio ficou a cargo de Georgia Furquim Bastos. Além disso, colaboradores como Thaíse Christoni, Eneias Mendes, Eduardo Oliveira e outros ajudaram com imagens e informações.  Esse caráter coletivo dá ao livro a dimensão de um projeto que ultrapassa a individualidade, tornando-se uma construção da comunidade esportiva. Pesquisa em constante evolução Mesmo após o lançamento, Ana ressalta que o projeto ainda não está finalizado. Existem lacunas históricas, especialmente entre 1860 e 1997, que exigem mais pesquisa e documentação.  Com a contribuição contínua de atletas, familiares e dirigentes, novas informações seguem sendo reunidas. O livro é, ao mesmo tempo, um ponto de chegada e um ponto de partida para novas descobertas no Tiro ao Prato feminino. Impacto e aquisição Publicado pela Editora Alexa Cultural, “Damas do Tiro ao Prato Olímpico Brasileiro” está disponível para compra no site www.alexaloja.com.br. O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), recomenda!  Além de ser um registro histórico, a obra é um gesto de valorização, reconhecimento e inspiração, reafirmando o protagonismo das mulheres no esporte e deixando um legado duradouro para o Tiro ao Prato e para o público brasileiro. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.cbte.org.br/lancamento-do-livro-damas-do-tiro-ao-prato-olimpico-brasileiro/ https://www.cbte.org.br/damas-do-tiro-ao-prato-olimpico-brasileiro-por-ana-marceli-souza/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também:  https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/tiro_ao_prato

Guia para colecionadores: como solicitar ou renovar o CR pela PF

12 SEP 2025

O Certificado de Registro (CR) é a base legal que permite ao cidadão atuar como colecionador de armas de fogo no Brasil.  Desde julho de 2025, a Polícia Federal assumiu a emissão e a renovação do documento, agora centralizadas no sistema digital Sinarm-CAC, que reúne todas as etapas em ambiente eletrônico.  Esse registro é indispensável para quem busca preservar peças de valor histórico, cultural ou técnico, assegurando a prática dentro das normas vigentes. Solicitação inicial O processo começa no portal gov.br, onde o interessado acessa o Sinarm-CAC, preenche o requerimento e envia a documentação necessária: Documento de identidade e CPF; Certidões negativas das Justiças Federal, Estadual, Eleitoral e Militar; Comprovante de residência atualizado; Comprovante de ocupação lícita; Declaração de Segurança do Acervo (DSA), confirmando a existência de cofre ou armário adequado; Laudo psicológico emitido por profissional credenciado; Teste de capacidade técnica realizado com instrutor registrado; Comprovante de pagamento da taxa de concessão. A apresentação da DSA é indispensável, já que comprova as condições adequadas para armazenar o acervo com segurança. Requisitos específicos para colecionadores Além da documentação comum a todos os CACs, os colecionadores devem observar exigências adicionais: Armas de coleção precisam ter seus mecanismos de disparo desativados; Em determinados casos, laudos técnicos de museus ou do IPHAN são solicitados para validar o valor histórico da peça; Caso a coleção seja aberta ao público, a Instrução Normativa nº 311/2025 estabelece regras complementares, incluindo autorizações e vistorias periódicas. Esses requisitos asseguram que o colecionismo cumpra não apenas a legislação de armas, mas também as normas de preservação cultural e patrimonial. Renovação do CR A revalidação deve ser iniciada no mínimo 30 dias antes do vencimento, também pelo Sinarm-CAC. O colecionador precisa reapresentar certidões atualizadas, novo laudo psicológico, comprovantes de segurança do acervo e, quando aplicável, laudos técnicos relacionados às peças. A renovação garante a continuidade da atividade de forma legal, evitando a perda de direitos e a necessidade de reiniciar todo o processo. Processo online e acompanhamento Todo o trâmite é feito eletronicamente, desde a entrada do pedido até o acompanhamento do andamento. A Polícia Federal pode solicitar ajustes, documentos adicionais ou realizar vistorias para validar as condições de guarda. Conclusão O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reforça que o CR para colecionador é o instrumento que legitima a preservação de armas como parte da memória cultural e histórica do Brasil. Cumprir rigorosamente as exigências e respeitar os prazos é essencial para manter a atividade dentro da legalidade.  Dessa forma, os colecionadores podem ampliar seus acervos de maneira responsável e em conformidade com as normas da Polícia Federal. Para saber mais sobre o assunto, acesse:   https://legalmentearmado.com.br/blog/como-tirar-o-cr-na-policia-federal https://legalmentearmado.com.br/blog/in-dg-pf-311-2025 Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/cac_policia_federal https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/certificado_De_registro_atirador_esportivo_policia_federal https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/COLECAO_DE_ARMAS

Por que caçar javaporcos é questão de preservação ambiental

08 SEP 2025

A rápida expansão dos javaporcos transformou-se em um dos maiores desafios ambientais, agrícolas e de saúde pública do Brasil. Esse animal híbrido, nascido do cruzamento entre javalis europeus e porcos domésticos, reúne características que o tornam extremamente perigoso: porte avantajado, grande resistência e reprodução acelerada. Sua presença já é registrada em praticamente todos os biomas brasileiros. Origem do problema A introdução dos javalis na América do Sul, nos anos 1990, ocorreu por iniciativa de produtores argentinos e uruguaios que buscavam explorar a carne como item gourmet. O projeto não deu certo e, com o abandono, muitos animais foram soltos ou fugiram. Ao cruzarem com porcos domésticos, originaram os javaporcos, ainda mais fortes e adaptáveis, com capacidade de multiplicação explosiva. Impactos no campo e no meio ambiente Os javaporcos se movimentam em bandos e são capazes de destruir lavouras inteiras, comprometer nascentes e devastar habitats naturais. Os prejuízos já somam até 30% da produção agrícola em cultivos de milho, trigo, sorgo, cana e feijão. Além disso, sua presença interfere em áreas de turismo ecológico e aumenta o risco de transmissão de zoonoses, como a raiva. A falta de predadores naturais e a facilidade de adaptação explicam por que a espécie se espalhou de forma tão agressiva pelo país. Regiões como o Parque Nacional da Serra do Cipó já sofrem sérios danos em razão da sua presença. A caça como estratégia de controle Em 2013, o Ibama passou a autorizar a caça de javalis e javaporcos, medida que permanece como um dos principais métodos de contenção. Eles são as únicas espécies cuja caça é legal no Brasil, justamente por representarem ameaça direta à biodiversidade. O uso de espingardas calibre 12 é frequente, dada sua eficiência contra a pele espessa desses animais. O processo de caça também evoluiu com o uso de miras ópticas, armadilhas específicas e sistemas de rastreamento. Entretanto, os especialistas lembram que caçadas isoladas não são suficientes, pois a população pode crescer até 150% em um único ano. Alternativas tecnológicas Muitos produtores rurais têm investido em soluções físicas para conter os bandos. Cercas inteligentes, de trama fechada ou eletrificadas com pulsos de baixa intensidade, oferecem proteção eficiente e segura. Embora o custo inicial seja elevado, os resultados aparecem rapidamente com a redução significativa das perdas agrícolas em poucas colheitas. Regras e responsabilidades O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), adverte que é proibida a criação, comercialização e transporte de javaporcos no Brasil.  Órgãos como Ibama, ICMBio e polícias ambientais coordenam ações de monitoramento, mas a participação da sociedade é fundamental. Ao avistar animais, a recomendação é não tentar lidar sozinho com eles e acionar imediatamente as autoridades. Um esforço coletivo O combate aos javaporcos depende de um conjunto de medidas articuladas: caça autorizada, barreiras físicas, armadilhas modernas e políticas públicas consistentes. Somente a cooperação entre produtores, caçadores credenciados, órgãos ambientais e população poderá reduzir os impactos dessa espécie invasora que ameaça a biodiversidade, a agricultura e a vida no campo. Para saber mais sobre caça de javaporco, acesse:  https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2024/03/13/carne-gourmet-como-javali-chegou-ao-brasil-e-virou-pior-predador-agricola.htm https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2018/10/12/javaporco-a-ameaca-que-avanca-sem-controle-pelo-brasil.ghtml Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/caca_no_brasil

Como obter ou revalidar o CR pela PF — para atirador esportivo

05 SEP 2025

O Certificado de Registro (CR) é o documento que transforma o cidadão em um atirador esportivo, e também em um caçador ou colecionador de armas de fogo. Desde 2025, a emissão e renovação passaram a ser responsabilidade da Polícia Federal, por meio do sistema eletrônico Sinarm-CAC, substituindo o antigo modelo administrado pelo Exército Brasileiro. Finalidade do CR O CR não concede porte de arma para defesa pessoal. Sua função é autorizar atividades específicas previstas em lei, como o tiro esportivo, o colecionismo e, em casos especiais, a caça controlada. Ele garante ao titular benefícios ampliados, como a compra de armas e munições em maior quantidade, a importação de equipamentos com autorização, o registro de acervos e o transporte de armas desmuniciadas com Guia de Tráfego. O documento tem validade de três anos e deve ser renovado com pelo menos 30 dias de antecedência ao vencimento. Solicitação inicial O processo começa no portal gov.br, dentro do Sinarm-CAC. O interessado preenche o requerimento digital e envia a documentação exigida, que inclui: Certidões negativas (Justiça Federal, Estadual, Eleitoral e Militar); Declaração de não estar respondendo a inquérito ou processo penal; Documento de identidade, CPF e comprovante de residência; Declaração de Segurança do Acervo (cofre ou armário adequado); Comprovante de ocupação lícita; Laudo psicológico emitido por profissional credenciado; Teste de capacidade técnica aplicado por instrutor registrado; Filiação a clube de tiro (para atiradores esportivos); Comprovante de pagamento da taxa de concessão. Para quem tem entre 18 e 25 anos, o CR só pode ser solicitado na categoria de atirador, e sempre com o uso de armas do clube, sob supervisão. Renovação do CR A revalidação do documento exige reapresentar certidões, laudos e declarações. Além disso, é necessário comprovar a habitualidade no tiro esportivo, conforme o Decreto nº 11.615/2023. Essa habitualidade é comprovada com declarações do clube de tiro, indicando número mínimo de treinos e competições de acordo com o nível do praticante. Outro ponto essencial é que todos os CRAFs (Certificados de Registro de Arma de Fogo) vinculados ao acervo estejam válidos. Para caçadores, também se exige autorização expedida pelo Ibama para controle de espécies exóticas. Procedimento digital Todo o trâmite é realizado online: o requerimento é preenchido no sistema, os documentos são anexados, a taxa (GRU) é paga e o acompanhamento é feito no próprio Sinarm-CAC. A Polícia Federal pode solicitar ajustes, pedir documentos adicionais ou até realizar vistoria no local de guarda antes da emissão do CR. Após o deferimento, o documento é disponibilizado em formato digital. Conclusão O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reforça que organização e atenção aos prazos são fundamentais para garantir a concessão ou renovação do CR. Esse documento é indispensável para o praticante do tiro esportivo, bem como colecionadores e caçadores, assegurando o exercício da atividade de forma legal, dentro das normas de segurança e com respaldo jurídico. Para saber mais sobre o assunto, acesse:   https://legalmentearmado.com.br/blog/como-tirar-o-cr-na-policia-federal https://posseporte.com.br/como-tirar-cr-no-exercito/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também:  https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/cac_policia_federal https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/habitualidade_policia_federal https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/guia_De_trafego_policia_federal

Alexandre Galgani: da tragédia à glória no tiro esportivo paralímpico

03 SEP 2025

Em 2002, a vida de Alexandre Galgani mudou de forma brusca. Um mergulho em uma piscina resultou em lesão na coluna e perda de movimentos, deixando-o, aos 18 anos, diante de uma realidade completamente diferente.  Nos primeiros meses, ficou restrito à cama, mas encontrou forças na fisioterapia, no apoio da família e, sobretudo, em sua paixão de infância pelas armas. A determinação e a presença constante do pai foram fundamentais para que ele retomasse os treinos e transformasse a tragédia em motivação. Primeiros passos no cenário paralímpico O retorno ao esporte culminou em sua estreia nos Jogos do Rio 2016, ao lado de Débora Campos e Geraldo Rosenthal. Já em Tóquio 2020, Alexandre foi o único representante do Brasil no tiro esportivo paralímpico, terminando em 10º lugar na prova de carabina de ar deitado 10m SH2. Essas experiências foram a base que pavimentou sua consagração em Paris. O feito histórico em Paris 2024 Na capital francesa, Alexandre alcançou o maior marco da carreira: a primeira medalha paralímpica do Brasil no tiro esportivo. Na prova R5 Carabina de Ar – 10 m – Posição Deitado Misto SH2, somou 254,2 pontos e conquistou a prata, ficando atrás apenas do francês Tanguy de la Forest, com o bronze para a japonesa Mika Mizuta. A medalha colocou definitivamente o nome do Brasil no cenário mundial da modalidade. Conquistas no ciclo recente Antes mesmo de Paris, Galgani já havia demonstrado evolução constante. Nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, conquistou ouro na carabina 50m e prata na carabina 10m, estabelecendo novo recorde da competição.  No mesmo ano, integrou a equipe que trouxe o bronze inédito para o Brasil no Mundial de Lima, ao lado de Bruno Kiefer e Jéssica Michalack. Esses resultados confirmaram Alexandre como um dos grandes nomes do tiro esportivo paralímpico. Apoio e próximos desafios Integrante do Team Taurus CBC, Galgani recebe suporte da Taurus e da Companhia Brasileira de Cartuchos, empresas que investem em atletas e promovem o crescimento do esporte no país.  O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que esse apoio tem garantido estrutura e preparação para que ele mire desafios ainda maiores, como o Mundial de 2026, na Coreia do Sul, e os Jogos de Los Angeles 2028. Mais do que medalhas, sua trajetória representa um exemplo de resiliência, superação e inspiração para toda uma nação. Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://www.cbte.org.br/95717-2/ https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml Se você se interessou por esse conteúdo, confira também:  https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/TIRO_ESPORTIVO_NAS_PARALIMPIADAS https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/tiro_esportivo_nas_olimpiadas

Conheça a TX9, pistola de alto desempenho da Taurus

01 SEP 2025

Na Shot Fair Brasil 2025, a Taurus apresentou ao público um de seus projetos mais ousados: a pistola TX9. O modelo representa o avanço da indústria nacional ao combinar modularidade, novos calibres e materiais de última geração. Criada para atender diferentes perfis — desde civis e atiradores esportivos até forças policiais e militares —, a TX9 chega com versões em 9mm e no exclusivo .38 TPC, fruto da parceria com a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). Plataforma modular e versátil O grande trunfo da TX9 é sua arquitetura modular, capaz de transformar um único mecanismo em quatro configurações distintas: subcompacta, compacta, full size e Competition. Essa flexibilidade reduz custos, simplifica a manutenção e atende com eficiência tanto necessidades operacionais quanto esportivas. Para agentes de segurança, representa padronização estratégica; para praticantes de tiro esportivo, significa liberdade para adaptar a arma ao estilo de cada competição. O diferencial do calibre .38 TPC Desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro, o .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) surge como alternativa superior ao tradicional .380 ACP. É hoje o calibre permitido mais potente no país, conquistando rapidamente espaço entre clubes de tiro e praticantes. Sua eficiência balística garante disparos mais potentes, com menor recuo e maior controle, ampliando a confiabilidade e o prazer de uso. TX9 Competition: desempenho no esporte Entre as versões da linha, a TX9 Competition se destaca como opção voltada ao alto desempenho. Equipada com cano alongado e compensado, miras elevadas, apoio lateral para a mão auxiliar e janela estendida para carregadores, é uma plataforma desenhada para modalidades como IPSC e IDSC. Com design moderno e opções de cores diferenciadas, a TX9 Competition alia estética, ergonomia e performance em alto nível. Tecnologia e materiais avançados Mais do que modularidade, a TX9 incorpora soluções inovadoras. O uso de grafeno, Cerakote® Graphene, polímero de fibras longas e revestimento DLC garante resistência, leveza e proteção contra corrosão. O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que esses materiais colocam a arma em sintonia com protocolos militares internacionais, elevando sua durabilidade e confiabilidade. Trata-se de um passo além no padrão de qualidade da Taurus, alinhado com tendências globais da indústria. Presença no mercado e perspectivas Segundo o CEO da Taurus, Salesio Nuhs, a TX9 será disponibilizada ao consumidor até o final de 2025. A expectativa é que o modelo conquiste espaço em competições esportivas, clubes de tiro, além de processos de licitação voltados a forças policiais e militares. Com isso, a TX9 se consolida como um produto estratégico e multifuncional, capaz de reforçar a posição da Taurus como referência mundial em inovação e tecnologia. Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/taurus-apresenta-na-shot-fair-2025-novos-modelos-em-calibre-38-tpc-a-mais-moderna-pistola-380-gx4-carry-e-a-versao-esportiva-da-plataforma-militar-tx9 https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/taurus-vai-lancar-cinco-armas-em-38-tpc-incluindo-a-nova-tx9-saiba-mais/ Se você se interessou pelo assunto, confira também:  https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/calibre_38_tpc https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/taurus_gx4_carry

Guia de Tráfego: regras, prazos e como solicitar pelo sistema da PF

29 AUG 2025

Desde julho de 2025, a emissão da Guia de Tráfego (GT) passou a ser uma atribuição exclusiva da Polícia Federal, substituindo a gestão que antes era feita pelo Exército. Esse documento é indispensável para que Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores (CACs) transportem armas e munições de forma legal. A transição para a PF trouxe maior centralização no controle, além de um processo totalmente digital. O que é a GT A Guia de Tráfego, também chamada de Guia de Tráfego Especial (GTE), é a autorização oficial que permite o transporte de armas desmuniciadas e munições em recipientes separados. Sua validade depende da finalidade: até seis meses para treinos e caçadas, e até um mês em competições ou exposições. Em qualquer hipótese, a GT nunca pode ultrapassar a validade do Certificado de Registro (CR). Quem tem direito a solicitar A solicitação é restrita a CACs com registro ativo na Polícia Federal. Cada categoria possui exigências específicas, e o cumprimento delas é fundamental para a aprovação da guia. Colecionadores precisam comprovar que a arma ou peça faz parte do acervo registrado. Atiradores devem apresentar inscrição em campeonatos ou comprovar habitualidade em clubes de tiro. Caçadores excepcionais necessitam de autorizações adicionais, como licença do Ibama para controle de fauna exótica invasora. Emissão digital pelo Sinarm-CAC O procedimento é feito pelo sistema Sinarm-CAC, dentro do portal gov.br (níveis Bronze, Prata ou Ouro). O navegador mais estável para acesso é o Mozilla Firefox. As etapas incluem: Login com credenciais do gov.br. Preenchimento do formulário com dados pessoais, CR e finalidade do pedido. Anexar documentos necessários (identidade, CR, habitualidade, inscrições ou autorizações específicas). Pagamento da taxa via GRU, no valor de R$ 20,00. Acompanhamento da solicitação pelo sistema, com notificações por e-mail. Após aprovação da Polícia Federal, a guia é liberada para impressão diretamente pelo sistema. Regras de transporte A GT vale apenas para os trajetos indicados no pedido. Não é permitido desviar do itinerário. As armas devem estar sempre desmuniciadas e separadas das munições, que também precisam respeitar os limites anuais autorizados. O descumprimento das regras pode resultar em sanções administrativas e criminais. Considerações finais O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que emitir a Guia de Tráfego é parte essencial da rotina de qualquer CAC. O documento não só permite o transporte dentro da legalidade, como também reforça a imagem de responsabilidade e credibilidade do praticante perante a sociedade e os órgãos de fiscalização. Cumprindo as exigências, o atirador, colecionador ou caçador pode exercer suas atividades de forma segura e transparente. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://linade.com.br/policia-federal-publica-mais-dois-documentos-importantes-para-os-cacs/ https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=480242 Se você se interessou por esse conteúdo, confira também:  https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/cac_policia_federal https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/habitualidade_policia_federal

Espoleta: o que é e por que é indispensável para o disparo

27 AUG 2025

Em qualquer cartucho moderno, há um componente pequeno, mas decisivo: a espoleta. Esse dispositivo é o elo entre o impacto do percussor e a queima da pólvora. Sem a espoleta, não há tiro — ela é a responsável por iniciar toda a cadeia de ignição que impulsiona o projétil. Sua importância é tanta que acompanha a evolução da artilharia e das armas portáteis desde o século XIX. Como funciona A espoleta é uma cápsula metálica que contém uma mistura explosiva altamente sensível ao choque. Quando atingida pelo percussor, a reação química gera calor e gases, que inflamam a carga de pólvora dentro do cartucho. Essa reação ocorre em milésimos de segundo, mas é o suficiente para transformar a energia mecânica do impacto em energia térmica, dando vida ao disparo. Apesar de conter apenas de 20 a 36 miligramas de composto, sua potência é precisa e confiável. O processo de fabricação exige extremo cuidado, principalmente na etapa de aplicação da mistura química, que precisa ser manuseada úmida para evitar acidentes. Evolução histórica Nas armas de antecarga, a ignição dependia de pólvora externa, acesa com mechas ou pederneiras — sistemas vulneráveis à chuva e umidade. A revolução veio com as espoletas de percussão do século XIX, que usavam fulminato de mercúrio. Com o tempo, elas passaram a integrar os cartuchos metálicos, evoluindo do fogo circular para o atual fogo central, padrão que se mantém até hoje. Os compostos químicos também avançaram. As espoletas modernas abandonaram substâncias corrosivas e tóxicas, como mercúrio e cloratos, em favor de fórmulas mais seguras e até ecológicas. Entre elas estão misturas sem metais pesados, como a tecnologia SINTOX®. Tipos e tamanhos Atualmente, existem três tipos principais de espoletas: Boxer, a mais comum no mercado civil, com bigorna interna e um furo no estojo; Berdan, típica do uso militar, com bigorna integrada ao estojo e dois furos de evento; Bateria, encontrada nos cartuchos de espingarda. Essas variações estão disponíveis em diferentes tamanhos: small e large para pistolas e rifles, além das espoletas específicas para cartuchos de caça. A designação "Magnum" não indica tamanho, mas sim uma carga química mais potente. Cuidados e considerações Embora a maioria das munições modernas use espoletas não corrosivas, alguns lotes militares antigos, especialmente russos e chineses, ainda podem conter fórmulas agressivas ao armamento. Saber identificar se a munição utiliza espoleta corrosiva é fundamental para evitar danos às armas. Além disso, o manuseio e o armazenamento requerem atenção redobrada, já que se trata de um componente sensível. Em recargas artesanais, o cuidado deve ser ainda maior, pois qualquer falha pode comprometer a segurança do atirador. Conclusão A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reconhece que a espoleta pode parecer apenas uma pequena tampinha metálica, mas ela concentra ciência, história e inovação. Sua confiabilidade é o que garante o funcionamento correto de milhões de disparos ao redor do mundo, tornando-a um dos elementos mais discretos — e mais importantes — da munição moderna. Para saber mais sobre espoleta, acesse:  https://www-nrafamily-org.translate.goog/content/ammo-explained-what-s-a-primer/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc https://www.cbc.com.br/espoletas/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também:  https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/recuo_da_arma https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/balistica_interna

Entenda como funciona a estrutura interna de uma arma de fogo

25 AUG 2025

Uma arma de fogo é o resultado de séculos de aperfeiçoamento técnico, reunindo engenharia, física e design para cumprir funções específicas. Por trás de cada disparo há um processo minucioso em que energia química se transforma em movimento controlado. A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que compreender suas partes fundamentais não é apenas questão de curiosidade: é essencial para uso seguro, eficiente e responsável. O ciclo do disparo: energia em ação O funcionamento começa quando o gatilho é pressionado. Esse movimento libera o percussor, que atinge a espoleta do cartucho, gerando a explosão que impulsiona o projétil pelo cano. Cada peça foi projetada para conter e dirigir essa energia de forma repetida e confiável. Apesar da diversidade de modelos, a lógica desse processo permanece praticamente a mesma em qualquer arma. Cano e câmara: núcleo da precisão O cano, geralmente raiado internamente, dá estabilidade à trajetória do projétil. Já a câmara, localizada na parte posterior, é o espaço onde o cartucho é posicionado antes do disparo. Essa região concentra enorme pressão, exigindo materiais resistentes e vedação perfeita. A qualidade dessas peças influencia diretamente a durabilidade e a precisão da arma. Sistema de ignição: do comando ao disparo Ao acionar o gatilho, entra em ação o conjunto responsável por golpear a espoleta. Pode ser o percussor ou o cão, dependendo do tipo de arma. Há mecanismos de ação simples ou dupla, além de modelos que permitem regulagens da pressão do gatilho. Essa regulagem pode determinar a diferença entre um disparo controlado e uma perda de precisão. Ciclagem e alimentação: o ritmo do disparo Em pistolas semiautomáticas, após o disparo, o estojo é ejetado e um novo cartucho é automaticamente alimentado na câmara. Molas, ferrolhos, carregadores e o próprio slide atuam em conjunto nesse processo. Nos revólveres, essa função é realizada por tambores giratórios, enquanto rifles manuais exigem movimentos específicos. A confiabilidade da arma depende da harmonia entre alimentação e ciclagem. Estrutura, segurança e empunhadura A armação é a base que sustenta todos os componentes. A empunhadura garante firmeza e estabilidade, enquanto o guarda-mato protege o gatilho de acionamentos acidentais. Travas de segurança, sejam automáticas ou manuais, são indispensáveis para evitar disparos não intencionais. Esses elementos estruturais foram criados para aumentar o domínio do operador e reduzir riscos no manuseio. O sistema de mira: unir foco e resultado As miras permitem alinhar a visão do atirador ao alvo. Podem ser abertas, ópticas ou eletrônicas, cada uma adequada a contextos e distâncias específicas. Uma mira bem ajustada amplia a precisão, especialmente quando combinada a técnica e treino constantes. É o elo entre intenção e resultado no disparo. O valor do conhecimento técnico Entender a anatomia de uma arma de fogo é reconhecer o papel de cada peça e sua função no conjunto. Mais do que teoria, esse conhecimento reforça a segurança, auxilia na manutenção correta e melhora a performance em situações reais. Cada mola, trilho ou parafuso contribui para o funcionamento seguro e eficiente da arma. Para saber mais sobre componentes da arma, acesse:  https://olhardigital.com.br/2025/04/16/ciencia-e-espaco/como-funciona-uma-arma-de-fogo/ https://vidamilitar.com.br/quais-sao-os-elementos-essenciais-de-uma-arma-de-fogo/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/mira_red_dot

CZ P-10C e CZ P7: pistolas de alta performance chegam ao Brasil

22 AUG 2025

Em junho de 2025, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) anunciou oficialmente a chegada das pistolas CZ ao Brasil, marcando mais um passo importante em sua parceria com o grupo Colt CZ. Os primeiros modelos a serem distribuídos no país serão a moderna CZ P-10C e a compacta CZ P7, ambas em calibre .380 Auto, com previsão de entrega a partir de outubro de 2025. Parceria consolidada e foco no mercado nacional A entrada das pistolas CZ no Brasil representa a ampliação da atuação da CBC no segmento de armas curtas para o público civil. O objetivo é oferecer modelos reconhecidos mundialmente pela qualidade, precisão e confiabilidade, elevando o patamar de opções disponíveis no mercado brasileiro. Voltadas a atiradores esportivos e usuários que priorizam segurança e eficiência, as novidades chegam com suporte técnico e garantia local. CZ P-10C: tecnologia e ergonomia para desempenho máximo A CZ P-10C combina operação semi-automática com sistema striker-fired híbrido, garantindo funcionamento confiável em uso intensivo. Com peso de 740 g, comprimento total de 187 mm e cano de 102 mm, possui carregador para 15 disparos no calibre .380 Auto. O modelo traz miras metálicas luminescentes que favorecem a visada em diferentes condições de luz, estrutura em polímero reforçado com fibra de vidro e sistemas de segurança como barra no gatilho e bloqueio do percussor. A empunhadura DiFEND, com texturização agressiva, oferece firmeza e conforto, enquanto o retém ambidestro do carregador amplia a versatilidade de uso. CZ P7: compacta e robusta A CZ P7 é mais curta que a P-10C, mas mantém o mesmo sistema striker-fired híbrido e a filosofia de alta confiabilidade. Com 780 g, cano de 95 mm e estrutura em polímero reforçado, alia resistência e precisão em um formato compacto. Possui ranhuras no ferrolho para facilitar o manuseio, miras luminescentes para visibilidade otimizada e acompanha dois carregadores e case rígido. Sua empunhadura anatômica proporciona controle seguro, mesmo após longos períodos de uso. Mais opções para o atirador brasileiro Com a chegada das CZ P-10C e CZ P7, a CBC amplia a oferta de armas curtas de padrão internacional no Brasil, atendendo às necessidades de diferentes perfis de usuários, do tiro esportivo à defesa pessoal, destaca o Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP). Compromisso com qualidade e inovação A distribuição oficial das pistolas CZ pela CBC reforça a meta de democratizar o acesso a equipamentos de alto nível técnico e ergonômico. É um passo importante para modernizar e diversificar o portfólio disponível ao público civil brasileiro. Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-anuncia-venda-armas-da-cz-veja-fotos/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também:  https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/PISTOLA_CZ_SHADOW_BLUE https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/rifle_cz_457_training_22lr https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/carabina_cz_scorpion

5 livros nacionais para entender armas de fogo e debate sobre desarmamento

20 AUG 2025

O debate sobre armas de fogo no Brasil muitas vezes fica restrito a opiniões polarizadas, mas quem deseja compreender o tema de forma séria precisa recorrer a obras de autores nacionais que tratam do assunto com profundidade técnica, jurídica e histórica. Felizmente, o mercado editorial brasileiro oferece títulos que vão além das polêmicas, abordando desde aspectos práticos da balística até análises sobre legislação e defesa pessoal. Balística aplicada: da teoria ao campo Entre as referências mais relevantes está "Balística Aplicada aos Locais de Crime", escrito pelo Professor João Bosco, perito criminal com vasta experiência em mais de dois mil casos. A obra explica como armas e munições se manifestam em situações reais, trazendo estudos sobre calibres, ferimentos e desmontando mitos comuns. É um livro indispensável para quem busca compreender a balística com base científica e prática. Outro título fundamental é "Balística para Profissionais do Direito", do Delegado João Cunha Neto. Voltado a advogados, juízes, promotores e estudantes, o livro apresenta conceitos básicos e técnicos de forma clara, ajudando o meio jurídico a tomar decisões mais fundamentadas em relação a crimes envolvendo armas. Defesa pessoal: consciência e preparo No campo da segurança individual, destaca-se a obra "Autodefesa contra o Crime e a Violência", de Humberto Wendling. O autor apresenta técnicas de prevenção, identificação de riscos e estratégias para reagir de forma adequada diante de ameaças. Com linguagem acessível, o livro se tornou um guia prático tanto para civis quanto para profissionais da segurança. O olhar político e jurídico sobre o desarmamento A discussão sobre políticas públicas relacionadas às armas também ganha espaço importante. Em "Articulando em Segurança: Contrapontos ao Desarmamento Civil", o jurista Fabrício Rebelo examina a legislação e desmonta argumentos pró-desarmamento, defendendo o acesso civil às armas como ferramenta de segurança. Já "Mentiram para Mim sobre o Desarmamento", de Bene Barbosa e Flavio Quintela, tornou-se um marco do tema no Brasil. A obra reúne dados, estatísticas e exemplos nacionais e internacionais para contestar a eficácia das políticas desarmamentistas, consolidando-se como uma referência no debate contemporâneo. Leitura para além da curiosidade A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), destaca que estudar sobre armas não é apenas uma questão técnica, mas também um exercício de cidadania responsável. Em um cenário no qual o debate muitas vezes é conduzido por vieses emocionais, essas obras nacionais fornecem embasamento sólido para formar opinião crítica e participar das discussões com maturidade. Da balística ao Direito, da autodefesa à análise política, esses cinco títulos mostram como a literatura especializada é fundamental para quem deseja compreender o tema em sua totalidade. Para saber mais sobre livros nacionais sobre armas, acesse:  https://infoarmas.com.br/top-5-livros-que-voce-deveria-ler-hoje-sobre-armas/ https://livrariadobene.com.br/livros-pro-armas Se você se interessou pelo assunto, confira também:  https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/livros_stephen_halbrook

CBC lança no Brasil a versão .22 LR da carabina CZ Scorpion

18 AUG 2025

Em junho de 2025, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) anunciou oficialmente a chegada da carabina CZ Scorpion EVO 3 S1 calibre .22 LR ao mercado brasileiro. A entrada deste modelo no Brasil reforça a parceria de sucesso com a Colt CZ, já responsável por outros lançamentos importantes no mercado nacional. Produzida pela tradicional Ceská Zbrojovka, da República Tcheca, a carabina preserva o estilo e a robustez da plataforma tática original, mas foi totalmente adaptado para uso civil, atendendo atiradores esportivos, praticantes recreativos e CACs que buscam uma arma moderna, precisa e versátil. De uso militar para o cenário esportivo Criada inicialmente para atender forças policiais e operações especiais, a Scorpion EVO 3 S1 recebeu ajustes completos para se enquadrar às normas civis. Na configuração em .22 LR, mantém o visual marcante de arma tática aliado à leveza e controle ideais para treinos prolongados, provas dinâmicas e iniciação de novos atiradores. O calibre oferece baixo recuo, custo acessível e excelente rendimento para modalidades como IPSC e IDSC. Estrutura moderna e resistente Com apenas 2,22 kg (sem carregador), a carabina é construída em polímero reforçado com fibra de vidro, oferecendo leveza sem abrir mão da durabilidade. O funcionamento semiautomático conta com ferrolho que permanece fechado após o disparo e alavanca de manejo ambidestra para máxima praticidade. O cano forjado a frio, de 200 mm (8"), possui rosca M18x1 e redutor de clarão, permitindo instalação de supressores ou compensadores. As miras ajustáveis de fábrica oferecem excelente visibilidade, enquanto o trilho Picatinny no topo e nas laterais possibilita a adição de ópticos e outros acessórios. Ergonomia e personalização A coronha retrátil, dobrável e com ajuste telescópico garante adaptação rápida a diferentes biotipos e situações de uso. Aberta, a arma mede 665 mm; dobrada, apenas 420 mm, facilitando transporte e manuseio em espaços reduzidos. A empunhadura regulável permite ajustar a distância do gatilho, otimizando conforto e precisão. A desmontagem é simples e dispensa ferramentas, agilizando limpeza e manutenção. O carregador de 10+1 disparos assegura operação confiável mesmo em uso contínuo. Uma escolha completa para o atirador civil A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que a Scorpion EVO 3 S1 em .22 LR combina modularidade, desempenho e acessibilidade, atendendo desde o entusiasta recreativo até o competidor. Sua estrutura moderna e possibilidade de personalização a tornam uma das opções mais completas disponíveis no mercado. Com a distribuição nacional feita pela CBC, o público brasileiro passa a ter acesso a um dos modelos mais populares e respeitados do mundo, agora adaptado para a realidade do tiro esportivo no país. Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-anuncia-venda-armas-da-cz-veja-fotos/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também:  https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/rifle_cz_457_training_22lr https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/PISTOLA_CZ_SHADOW_BLUE

Promessas do tiro esportivo garantem pódios ao Brasil no Pan Jr. 2025

15 AUG 2025

Nos II Jogos Pan-Americanos Júnior Assunção 2025, o tiro esportivo brasileiro demonstrou alto nível técnico e confirmou o potencial da nova geração. Ao final da competição, a equipe somou cinco medalhas — uma de ouro, uma de prata e três de bronze — conquistadas em provas individuais e mistas, além de quebrar recordes e atingir marcas internacionais importantes. Saiba todos os detahes abaixo, neste artigo especial da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP).  Pódios individuais O ouro brasileiro veio com Hussein Daruich na Fossa Olímpica Masculina, ao derrotar o argentino Joachin Cisneros por 41 a 39 na final. A vitória também assegurou ao atleta uma vaga nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2027. No feminino, Ellen Mendes completou o pódio com o bronze, coroando uma campanha sólida desde a fase de classificação. Na Pistola de Ar Masculino, Caio de Almeida brilhou ao conquistar a prata, repetindo o feito obtido em Cali 2021. Na classificatória, o brasileiro somou 574 pontos — novo recorde pan-americano júnior e marca de Índice Mundo —, resultado que o levou à final ao lado do chileno Diego Parra, campeão, e de José Aguillera, também do Chile. Desempenho nas duplas mistas O último dia foi decisivo para ampliar o número de pódios. Na Pistola de Ar Mista, Caio de Almeida e Ana Beatriz Silva superaram os mexicanos Mia Rosales e Pedro Quintero por 17 a 15 na disputa pelo bronze. Na Fossa Olímpica Mista, Hussein Daruich e Ellen Mendes mostraram entrosamento e precisão, vencendo a Guatemala por 40 a 30 e garantindo mais uma medalha para o país. Representação e perspectivas Além dos medalhistas, outros brasileiros tiveram atuações relevantes: Ana Beatriz Silva terminou em oitavo na Pistola de Ar Feminino; Thor Barcelos foi o 17º no masculino; e na Carabina de Ar Mista, Luana Bizotto e Emanuel Lacerda ficaram em 12º lugar. Com um total de cinco medalhas, resultados históricos e destaque para jovens talentos, o Brasil fecha sua participação em Assunção reforçando a preparação para o Pan de Lima 2027 e mirando futuras campanhas olímpicas. Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://www.cbte.org.br/a-forca-da-nova-geracao-do-tiro-esportivo-brasileiro/ https://www.olimpiadatododia.com.br/tiro-esportivo/700211-pan-junior-tiro-esportivo-do-brasil-soma-dois-bronzes/ https://ge.globo.com/mt/noticia/2025/08/12/pan-junior-caio-almeida-conquista-prata-e-bronze-no-tiro-esportivo.ghtml Se você se interessou por esse assunto, confira também:  https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/recorde_caio_de_almeida https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao/copa_do_mundo_de_tiro_esportivo_de_2025

PF atualiza regra e permite habitualidade sem arma própria

13 AUG 2025

A Polícia Federal oficializou, no dia 5 de agosto de 2025, por meio do Ofício Circular nº 8/2025, novas diretrizes para a comprovação de habitualidade de atiradores esportivos (CACs) com 25 anos ou mais. A medida atualiza o entendimento anterior, adotado quando o controle do segmento ainda era responsabilidade do Exército Brasileiro, e visa padronizar e legalizar a prática nos clubes de tiro em todo o país. Arma própria deixa de ser obrigatória A principal mudança diz respeito à arma utilizada durante a habitualidade. O Exército exigia que o CAC usasse exclusivamente uma arma registrada em seu nome, mas a Polícia Federal esclarece que essa exigência não encontra respaldo em nenhuma norma legal ou portaria vigente. Com a nova regulamentação, o CAC pode cumprir a habitualidade utilizando: Arma própria; Arma do clube de tiro ou entidade desportiva a que está vinculado; Arma de terceiro presente no momento da prática. A única condição é que a arma seja representativa do grupo de armamento que consta no CR do atirador. Procedimentos para diferentes perfis de CACs O ofício detalha como a habitualidade deve ser conduzida conforme o tipo de armamento e o perfil do atirador: CAC nível 1 sem arma registrada: pode realizar a prática com arma do clube ou de terceiro, desde que o grupo da arma seja compatível com seu nível e a cessão seja registrada pela entidade de tiro, com a presença física do cedente. CAC com arma registrada: está autorizado a utilizar sua própria arma, a do clube ou a de outro atirador. Não é necessário utilizar todas as armas do acervo — basta uma representativa de cada grupo apostilado ao CR. CAC com arma de uso restrito: pode cumprir a habitualidade com arma própria, do clube ou de terceiro, desde que pertencente ao grupo de uso restrito registrado em seu CR. A cessão deve ser formalizada com os dados do cedente, do cessionário e da arma utilizada. A documentação da cessão é obrigatória e deve ser emitida pela entidade onde a prática ocorrer, garantindo legalidade e controle. Segurança jurídica e revogação de diretriz anterior O Ofício nº 8/2025 revoga o ofício anterior nº 3/2025, trazendo um novo entendimento mais alinhado às normas vigentes. A iniciativa foi motivada por solicitações de entidades do setor, como o Pró-Armas RJ, e foi assinada pelo delegado Marcelo Daemon, responsável pela Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos. A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que a medida fortalece o papel técnico da PF na regulação da atividade e amplia a segurança jurídica para CACs e entidades de tiro esportivo em todo o Brasil. Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cac-nao-precisa-usar-arma-propria-na-habitualidade-diz-pf/ https://linade.com.br/policia-federal-esclarece-habitualidades-de-cacs-maiores-de-25-anos-em-novo-oficio-oficial/

CZ 457 Training em .22LR: precisão europeia para tiro esportivo no Brasil

06 AUG 2025

Em junho de 2025, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) anunciou oficialmente a chegada do rifle CZ 457 Training calibre .22LR ao mercado civil brasileiro, fortalecendo a parceria com o grupo Colt CZ. Desenvolvido pela tradicional fabricante tcheca Ceská Zbrojovka (CZ), o modelo entrega confiabilidade, desempenho técnico e acabamento refinado, atendendo atiradores que buscam excelência em treinamentos, competições e prática recreativa de precisão. Um rifle para aprendizado e performance Evolução natural da linha rimfire da CZ, o CZ 457 Training substitui gerações anteriores com avanços significativos. O cano forjado a frio de 24 polegadas garante durabilidade e altíssima precisão, fundamentais para quem busca consistência no disparo. A coronha em madeira nobre envernizada une estética tradicional e ergonomia funcional, oferecendo conforto e controle. A distribuição equilibrada de peso proporciona estabilidade e reduz a fadiga, favorecendo o uso prolongado, especialmente para atiradores em fase de aprendizado ou aperfeiçoamento técnico. Detalhes que fazem diferença O sistema de ferrolho com curso reduzido de 60° proporciona ciclagem rápida e fluida, mantendo o ritmo nos treinos. O indicador visual do percussor reforça a segurança operacional e a consciência situacional. O carregador com capacidade para cinco munições .22LR é acompanhado de gatilho ajustável em peso e curso, permitindo personalização para diferentes estilos de disparo. As miras abertas contam com ajuste de régua na parte traseira e massa fixa na dianteira, ideais para tiros de repetição. O cano com rosca padrão 1/2x20 UNF amplia as possibilidades de uso, permitindo a instalação de supressores ou outros acessórios. Leveza, robustez e manutenção simples Pesando 2,9 kg e medindo 1.080 mm, o CZ 457 Training encontra o equilíbrio ideal entre estabilidade e mobilidade. Sua ergonomia favorece sessões mais longas de tiro, enquanto a desmontagem sem ferramentas simplifica a manutenção e o transporte. Além do uso esportivo, é uma escolha sólida para CACs que procuram um armamento técnico, confiável e adaptável a diferentes contextos, desde treinamentos de precisão até prática recreativa ou colecionismo. Um clássico moderno para o público brasileiro A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), ressalta que a chegada do CZ 457 ao Brasil representa o compromisso da CBC em trazer ao mercado civil equipamentos de renome internacional, com suporte técnico e garantia local. É um rifle que combina tradição, inovação e eficiência, pronto para entregar resultados desde o primeiro disparo. Para saber mais, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-anuncia-venda-armas-da-cz-veja-fotos/

Recuo da arma: como funciona e como controlá-lo com eficiência

04 AUG 2025

Ao disparar uma arma de fogo, não é apenas o projétil que ganha movimento — o próprio atirador sente a resposta imediata desse processo. Essa reação, conhecida como recuo, é uma parte intrínseca da experiência de tiro e deve ser compreendida com clareza. Mais do que um simples empurrão, o recuo influencia diretamente a técnica, o rendimento e o conforto durante a prática do tiro esportivo. O que gera o recuo? O recuo é resultado direto da Terceira Lei de Newton, que afirma que toda ação provoca uma reação igual e contrária. Quando o projétil é impulsionado para frente pela queima da pólvora, uma força proporcional empurra a arma para trás. Essa energia de retorno é influenciada por variáveis como o peso do projétil, a velocidade do disparo, a carga de pólvora e a massa total da arma. Além disso, fatores como o comprimento do cano, o design da coronha e o tipo de sistema de funcionamento também interferem na intensidade e na forma como essa força é sentida. O impacto do recuo no desempenho O recuo afeta muito mais do que o conforto físico: ele pode prejudicar a sequência dos disparos, dificultar a recuperação da mira e causar movimentos involuntários que comprometem a precisão. Em modalidades dinâmicas, como o Tiro Prático, o controle do recuo é determinante para manter ritmo e acerto. Mesmo em situações defensivas ou recreativas, um recuo excessivo pode gerar insegurança e fadiga. Atiradores que não se adaptam bem ao recuo tendem a compensar de forma errada, movimentando o corpo ou alterando a pegada, o que reduz ainda mais a eficácia dos disparos. Soluções para suavizar o recuo Com a evolução da tecnologia, diversas soluções surgiram para mitigar esse efeito: Soleiras amortecedoras, feitas de materiais como borracha de alta densidade, absorvem parte da energia do impacto. Sistemas hidráulicos ou mecânicos internos, como os encontrados em armas de alto padrão, reduzem a transferência direta da força ao atirador. Coronha ajustável, que melhora o encaixe da arma ao corpo, distribuindo o recuo de forma mais eficiente. Adição de peso controlado, como contrapesos no cano ou coronha, que ajudam a “domar” o impulso para trás. Cones de forçamento alongados, que reduzem a brusquidão do disparo, promovendo uma transição mais suave da munição para a alma do cano. A munição faz diferença A escolha da munição também é fator chave. Cartuchos com carga reduzida ou com propelentes de queima progressiva podem oferecer uma experiência de tiro mais controlada. Uma simples troca de um cartucho de 32g por um de 28g já representa uma redução perceptível no recuo, ideal para treinos prolongados ou iniciantes. Entretanto, essa escolha precisa ser equilibrada com as exigências da modalidade ou do cenário de uso, pois cargas mais leves podem comprometer o desempenho em termos de alcance, penetração ou dispersão. Técnica, adaptação e consciência A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que lidar bem com o recuo é parte do caminho para se tornar um atirador completo. Entender como ele funciona, experimentar diferentes formas de controle e adaptar o equipamento às suas necessidades são passos fundamentais. A boa técnica não elimina o recuo — ela o incorpora como parte da rotina, transformando-o de obstáculo em variável previsível. Para saber mais sobre recuo da arma, acesse:  https://revistapedana.com/artigos/uma-rapida-visao-sobre-recuo-da-arma/ https://revistapedana.com/artigos/cone-forcamento-e-a-intensidade-do-recuo-nas-espingardas/ https://infoarmas.com.br/e-possivel-configurar-seu-armamento-com-municoes-mais-pesadas-e-ainda-assim-manter-o-recuo-controlado/

Com 582 pontos, Caio de Almeida iguala recorde nacional de Felipe Wu

01 AUG 2025

O tiro esportivo brasileiro acaba de ganhar mais um capítulo de superação e excelência com o feito de Caio de Almeida, jovem atirador de 21 anos, que atingiu a expressiva marca de 582 pontos na prova de Pistola de Ar Masculino. A pontuação foi registrada durante a 3ª Prova Centralizada de Carabina e Pistola, realizada na Escola de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro. Com esse desempenho, Caio igualou o recorde brasileiro júnior estabelecido por Felipe Wu, referência nacional e medalhista de prata nos Jogos Olímpicos Rio 2016. A marca de Wu, originalmente conquistada em 2009 e repetida em 2011, permaneceu intacta por 14 anos até ser igualada por uma nova promessa do tiro esportivo. Início modesto e apoio essencial A trajetória de Caio é marcada por esforço e solidariedade. Sua estreia em competições oficiais ocorreu em 2019, quando participou da etapa final do Campeonato Brasileiro sem possuir arma própria. A chance só foi possível graças ao empréstimo de uma pistola pela ex-atiradora olímpica Tânia Giansante. Mesmo com pouca preparação e utilizando um equipamento antigo, Caio chegou à final e somou mais de 500 pontos, revelando um potencial promissor. Em 2020, enfrentando um cenário esportivo limitado pela pandemia, Caio iniciou treinamentos com o técnico Silvio Aguiar. Na final do Campeonato Brasileiro daquele ano, conquistou o título com 560 pontos, consolidando-se como um talento emergente no cenário nacional. Avanço técnico e conquistas internacionais Com sua performance em ascensão, Caio foi convocado para a seleção brasileira júnior em 2021 e participou dos Jogos Pan-Americanos Júnior de Cali. Lá, faturou duas medalhas: prata na Pistola de Ar Masculino e bronze na prova por equipes ao lado de Sara Lais. O resultado reforçou sua consistência e capacidade de competir em alto nível. Em 2024, Caio deu um novo passo em sua preparação técnica e passou a ser treinado pelos técnicos Vladimir e Silveiro. A mudança representou um novo ciclo voltado à excelência e à projeção internacional, visando competições cada vez mais exigentes. Classificação para o Pan Júnior e expectativa para 2027 Um dos marcos mais recentes na carreira do atleta foi sua classificação para os II Jogos Pan-Americanos Júnior, que ocorrerão em agosto de 2025, em Assunção, no Paraguai. O evento é crucial, já que garante vaga direta para os Jogos Pan-Americanos de Lima 2027 ao vencedor de cada prova. O sonho da classificação já está ao alcance de Caio. Comprometimento e inspiração A história de Caio não se limita aos títulos: ela inspira. Sua evolução, da estreia improvisada até o topo do ranking nacional júnior, representa o esforço de toda uma geração de atletas que superam limitações com dedicação. Ele mesmo resume sua filosofia com simplicidade e foco: “Treinar com regularidade, manter a mente no lugar e confiar no processo.” A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que Caio de Almeida é hoje um nome central no futuro do tiro esportivo brasileiro, e seu recorde igualado não é um ponto de chegada — é apenas o começo. Para saber mais sobre o novo recorde de Caio Almeida, acesse:  https://www.cbte.org.br/101450-2/ https://ge.globo.com/mt/noticia/2025/07/21/caio-almeida-iguala-recorde-de-medalhista-olimpico-e-destaca-mato-grosso-no-tiro-esportivo.ghtml

Pistola Shadow 2 Blue chega ao Brasil com visual marcante e alto desempenho

30 JUL 2025

A CZ Shadow 2 Blue acaba de ser confirmada no portfólio da CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), fortalecendo a presença da marca tcheca Ceská Zbrojovka no Brasil por meio da parceria estratégica com o grupo Colt CZ. A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que o lançamento faz parte da nova fase de expansão da fabricante no mercado civil brasileiro, marcada pela introdução das versões da pistola em calibre .380 Auto e também em 9mm. A iniciativa consolida a CBC como uma ponte sólida entre a engenharia de precisão europeia e a demanda nacional por armamentos de alta performance. Design competitivo e robustez de fábrica A Shadow 2 Blue mantém o padrão elevado da linha Shadow, tradicionalmente voltada para provas de tiro esportivo como IPSC. Sua estrutura robusta, feita em aço usinado, confere peso e estabilidade suficientes para absorver o recuo e proporcionar disparos rápidos com precisão controlada. A arma pesa 1.330 gramas e tem cano de 120 mm, promovendo um equilíbrio ideal entre massa, controle e desempenho balístico. Voltada tanto a CACs quanto a profissionais e esportistas de alto nível, a Shadow 2 Blue oferece ação SA/DA (simples e dupla), tornando o disparo mais versátil em diferentes contextos de uso. O acabamento oxidado assegura maior resistência contra desgaste e condições ambientais adversas, enquanto os detalhes em alumínio anodizado azul conferem um visual marcante à arma, sem comprometer sua funcionalidade. Mira precisa e resposta rápida Um dos pontos altos do modelo é seu sistema de mira: alça regulável e massa com fibra óptica, otimizadas para aquisição rápida de alvos, mesmo em ambientes pouco iluminados. O gatilho de curso suave e o botão do carregador ajustável elevam ainda mais a ergonomia e a capacidade de reação do atirador. Tudo foi projetado para que o desempenho técnico não sofra perdas, mesmo sob pressão. A pistola acompanha três carregadores de 18 tiros, que garantem excelente autonomia em treinos, provas ou uso técnico. A plataforma mantém a confiabilidade mecânica tradicional da CZ, com foco em cadência precisa, manuseio intuitivo e segurança operacional. Agora também em 9mm Atendendo a uma demanda do mercado por versões mais potentes, a CBC confirmou a disponibilidade da Shadow 2 Blue também no calibre 9mm. Essa nova opção amplia o espectro de usuários que desejam um equipamento versátil, com maior poder de impacto e aplicabilidade tática. A versão 9mm mantém todas as qualidades estruturais da versão em .380 Auto, adaptando-se com perfeição ao universo esportivo e profissional. Trata-se de uma escolha acertada para quem exige desempenho superior, confiabilidade em alto nível e um visual que transmite excelência. Uma aposta de peso da CBC Com a chegada da Shadow 2 Blue ao país, a CBC reforça seu compromisso com a inovação, a qualidade e a valorização do atirador brasileiro. Ao trazer uma das pistolas mais prestigiadas da CZ com distribuição oficial, garantia nacional e suporte técnico especializado, a empresa eleva o padrão do mercado civil de armamentos. Esse movimento representa mais do que um lançamento: é um reflexo da visão estratégica que une tradição europeia e conhecimento técnico nacional para entregar ao consumidor uma experiência de alto nível, seja no esporte, no treinamento ou na segurança pessoal. Para saber mais sobre o assunto, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-anuncia-venda-armas-da-cz-veja-fotos/

A mente por trás do tambor rotativo: a origem do revólver moderno

28 JUL 2025

A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que a história do revólver moderno se confunde com a trajetória de um homem ousado e visionário: Samuel Colt. Mais do que inventor, ele foi um empresário que enxergou longe, antecipando tendências da engenharia, da produção em massa e do comércio internacional — tudo isso com uma arma de fogo em mãos. Um jovem fascinado por engrenagens Nascido em 1814 em Hartford, Connecticut, Samuek Colt já demonstrava, na infância, interesse por explosivos e mecanismos. Aos 16 anos, inspirado por engrenagens navais, começou a trabalhar na ideia de um tambor rotativo capaz de disparar múltiplos tiros. Em 1836, obteve sua patente nos Estados Unidos, lançando oficialmente o conceito de revólver como o conhecemos. A invenção permitia que vários tiros fossem efetuados em sequência, sem necessidade de recarga imediata — um feito inédito para a época. Derrotas iniciais, vitórias estratégicas Sua primeira fábrica, a Patent Arms Company, teve vida curta. Sem contratos governamentais, fechou as portas em 1842. Mas Colt não desistiu. Quando a Guerra Mexicano-Americana estourou, ele aproveitou a necessidade de armamento portátil e confiável para oferecer seus revólveres ao Exército americano. Foi com o modelo Colt Walker, desenvolvido em parceria com o Capitão Samuel Walker, que sua invenção alcançou fama no campo de batalha. Um industrial à frente do tempo Samuel Colt não apenas produzia armas: ele criou um novo modelo de negócios. Em sua fábrica de Hartford, organizou uma linha de montagem com divisão de tarefas e peças intercambiáveis — método inédito na indústria armamentista. Isso aumentava a eficiência e reduzia custos, permitindo atender grandes demandas com rapidez. Sua estratégia de padronização e produção em massa o colocou entre os precursores da Revolução Industrial americana. Colt pelo mundo: da diplomacia à propaganda Visionário também no marketing, Samuel Colt presenteava autoridades com revólveres personalizados, transformando sua marca em sinônimo de poder. Chefes de Estado da Europa e até czares russos receberam armas gravadas com brasões reais. A marca Colt, assim, ganhou prestígio internacional e penetração global. O criador entendia que o valor simbólico da arma ia além da pólvora — tratava-se de status, influência e dominação de mercado. Legado duradouro Samuel Colt morreu em 1862, durante a Guerra Civil Americana, aos 47 anos. Deixou para trás uma fábrica sólida, com milhares de armas já produzidas, e uma herança empresarial administrada por sua esposa Elizabeth. A Colt Firearms, sob seu nome, continuaria sendo uma gigante do setor até o século XX. A frase “Deus criou os homens, mas foi Colt quem os tornou iguais” resumia bem o impacto de sua criação: acessível, eficiente e revolucionária. Para saber mais sobre Samuel Colt, o inventor do revólver:  https://brasilescola.uol.com.br/biografia/samuel-colt.htm https://www.tupaense.com.br/2020/07/06/a-origem-do-revolver/

Do virtual ao real: o papel dos simuladores no tiro esportivo moderno

25 JUL 2025

O avanço da tecnologia tem ampliado as formas de se praticar o tiro esportivo, e os simuladores digitais surgem como uma alternativa inovadora, interativa e acessível. Seja para treinar fundamentos, explorar modalidades ou simplesmente se divertir, os jogos de tiro com foco esportivo têm conquistado espaço entre iniciantes e veteranos. Mais do que um passatempo, funcionam como ferramentas de aprimoramento técnico e estratégico. Prática e precisão na palma da mão Diferentemente dos jogos de ação ou combate militar, os simuladores voltados ao tiro esportivo seguem padrões técnicos das modalidades oficiais. Um exemplo disso é o Practical Shooting Simulator, que permite ao usuário simular percursos e treinos de IPSC, USPSA e outras competições dinâmicas. Com ele, é possível ajustar distâncias, obstáculos, alvos e tempos, criando pistas realistas que se aproximam das competições reais. Além disso, o software possibilita que o atirador desenvolva habilidades como controle do tempo, reconhecimento de pista e planejamento de movimentos. O layout pode até ser exportado para que o treino se concretize depois no estande. Acesse aqui: Practical Shooting Simulator Ambientação natural e realismo visual Outra opção bastante imersiva é o Sport Shooter, voltado para quem prefere simular modalidades ao ar livre. Com cenários inspirados em paisagens do interior inglês, o jogo oferece experiências como o Tiro ao Prato e o 3-Gun em terrenos variados. O realismo gráfico e sonoro proporciona ao usuário uma sensação próxima à prática em ambientes naturais, com colinas, florestas e corpos d’água. A ambientação contribui não apenas para o entretenimento, mas para o treinamento da percepção visual e da adaptação do tiro ao ambiente externo. Acesse aqui: Sport Shooter Simuladores como ferramentas de desenvolvimento A utilização dos simuladores vai além da diversão: eles ajudam a construir reflexos, coordenação motora e tomada de decisão sob pressão. Em especial para iniciantes, essas plataformas reduzem a curva de aprendizado ao eliminar riscos e custos do manuseio inicial de armas reais. Também são úteis para atiradores mais experientes manterem a mente ativa entre os treinos práticos. Outro benefício importante é o aspecto colaborativo: jogadores podem compartilhar pistas criadas, comparar resultados e trocar experiências, criando uma rede de aprendizado mútuo e engajamento esportivo. Complemento inteligente para a prática real Embora não substituam a experiência física no estande, os simuladores oferecem um suporte valioso para a preparação técnica e tática de qualquer atirador, aponta a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP).  A capacidade de reproduzir as lógicas de uma competição oficial, o foco na segurança e o baixo custo tornam essas plataformas cada vez mais presentes no universo do tiro esportivo moderno. O treino virtual se consolida como uma ponte entre a teoria e a prática, conectando tecnologia e performance de forma eficaz.

LINADE premia atletas e clubes com troféus, armas e equipamentos

23 JUL 2025

O cenário do tiro esportivo brasileiro tem se transformado de forma significativa nos últimos anos, impulsionado por uma rede crescente de atletas, clubes e apoiadores. Em 2025, a Liga Nacional dos Atiradores Desportivos (LINADE) reafirmou seu compromisso com esse crescimento ao promover premiações que reconhecem o esforço dos competidores e fortalecem a infraestrutura esportiva nos quatro cantos do país. Shot Fair Pistols: consagração dos melhores do ano A cerimônia de premiação do Shot Fair Pistols 2024-2025 foi um dos momentos mais marcantes da Shot Fair Brasil, realizada no Distrito Anhembi (SP), reunindo milhares de praticantes, profissionais e apaixonados pelo universo do tiro. A competição, organizada pela LINADE com patrocínio da CBC, premiou 45 atletas de diversas regiões do país, evidenciando a abrangência nacional da modalidade. Os campeões receberam troféus personalizados, carabinas de ar comprimido CBC calibre 4,5 mm e ingressos VIP para a próxima edição da feira. Mais do que prêmios, cada entrega representou reconhecimento à dedicação e à evolução técnica de quem se destaca nas pistas de tiro. As principais divisões da competição incluíram: Pistola Light Pistola STD Pistola com Mira Óptica Pistola Hard Carabina CCP Estados como São Paulo, Santa Catarina, Rondônia, Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro foram representados no pódio, reforçando o alcance e a diversidade regional do tiro esportivo nacional. Carla Vancini brilha e simboliza o avanço feminino no esporte Um dos grandes destaques da premiação foi Carla Vancini, da cidade de Itu (SP), que conquistou o primeiro lugar em duas categorias: Carabina CCP – Feminino e Pistola Hard – Damas. Com atuações impecáveis, Carla representa a crescente presença e competitividade das mulheres na modalidade. “Estar entre os melhores é uma honra, mas ver mais mulheres no topo é uma conquista coletiva. A LINADE está abrindo portas com seriedade e igualdade”, afirmou Carla. Outras atiradoras, como Thaysa Santos (RO) e Mayra Pastro (RO), também subiram ao pódio, comprovando o avanço técnico e a representatividade feminina no esporte. Incentivo aos clubes: estrutura é prioridade Entendendo que a base sólida do tiro esportivo está nos clubes que formam e apoiam os atletas, a LINADE também direcionou premiações institucionais para 18 clubes filiados. Cada entidade será contemplada com pistolas REVINT Speed calibre .380 ACP para o uso em treinamentos e competições, além de prensas de recarga e outros itens fornecidos pela Recarga Club. Essas premiações são ferramentas práticas que ampliam o acesso, melhoram as condições de treino e contribuem diretamente para a formação de novos talentos. Critérios objetivos e ranking transparente O sistema de premiação adotado pela LINADE segue critérios claros e está disponível no regulamento oficial da Liga. A classificação é dividida em dois períodos: TOP10 estadual, que contempla o atleta melhor posicionado de cada estado após a 6ª etapa. TOP8 nacional, com os oito melhores do ranking geral ao final da 9ª etapa. Essa estrutura garante equilíbrio, meritocracia e clareza a todos os participantes, fortalecendo a credibilidade da Liga junto aos praticantes e aos clubes. Mais do que prêmios, uma estratégia de valorização A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que o diferencial das premiações da LINADE está em sua proposta concreta: recompensar com base no mérito e investir em estrutura para fortalecer o esporte como um todo. Os prêmios entregues têm utilidade direta nas rotinas dos clubes e atletas, transformando a conquista em um recurso para evolução contínua. “Receber esse prêmio não é apenas um reconhecimento — é um incentivo real para continuar treinando e competindo em alto nível”, declarou Alain Jean Marie Dubois, campeão da Pistola Light. Conclusão Com premiações significativas para atletas e suporte prático aos clubes, a LINADE reafirma seu papel como referência na condução ética, técnica e progressiva do esporte. Apostando em talento, estrutura e inclusão, a Liga contribui para construir um tiro esportivo mais forte, respeitado e acessível — onde cada conquista abre caminho para novos horizontes. Para saber mais, acesse:  https://www.linade.com.br/shot-fair-pistols-premia-45-atletas-no-sabado-05-de-julho-no-palco-da-shot-fair-em-sao-paulo-no-distrito-anhembi/ https://www.linade.com.br/ranking-geral-de-clubes-da-temporada-2025/

Saiba como vento, gravidade e resistência do ar afetam o projétil

21 JUL 2025

Assim que o projétil cruza a boca do cano, começa uma jornada influenciada por forças físicas complexas e variáveis ambientais. Essa etapa, conhecida como balística externa, é fundamental para compreender por que alguns disparos atingem o alvo com precisão cirúrgica, enquanto outros falham por poucos centímetros. Mais do que teoria, é uma ferramenta prática para o atirador que deseja evoluir. Transição: quando o cano já não protege Pouco antes de o projétil ganhar o ar, ele ainda está sob influência direta dos gases em expansão. Esse estágio, chamado balística de transição, acontece no exato momento em que o projétil deixa o interior da arma. As pressões residuais e a simetria da saída afetam diretamente o equilíbrio do disparo. A boca do cano, se desgastada ou imperfeita, pode causar desvio no ponto de impacto mesmo com boa pontaria. Por isso, muitos fabricantes reforçam esse ponto com acabamento cônico e materiais resistentes. Dispositivos como supressores, quebra-chamas ou compensadores também alteram levemente esse comportamento. Durante o voo: física em ação Ao entrar em ambiente aberto, o projétil está submetido a quatro influências principais: Gravidade, que faz com que ele caia gradualmente; Arrasto do ar, que reduz sua velocidade; Vento, que pode desviá-lo lateralmente; Forma e peso, que determinam a estabilidade do voo. Projéteis com alto coeficiente balístico resistem melhor à desaceleração, mantendo energia e precisão em distâncias maiores. Essa característica é especialmente buscada em munições de uso esportivo e de longo alcance. Zeragem e trajetória curva Como todo disparo descreve uma curva descendente após o ponto de saída, é necessário alinhar o sistema de pontaria à realidade balística. A isso se dá o nome de zeragem, que nada mais é do que ajustar a mira para uma distância específica onde o ponto visado e a trajetória do projétil se cruzam. Se a arma estiver zerada para 100 metros, os disparos antes disso tendem a atingir acima do ponto visado, e depois disso, abaixo. É por isso que as tabelas balísticas das munições são tão úteis, oferecendo projeções precisas para cada faixa de distância. Espingardas: outra lógica, mesmo princípio Diferentemente das armas de alma raiada, as espingardas lançam múltiplos projéteis, geralmente esferas de chumbo ou material alternativo, com dispersão significativa conforme a distância. A formação de impacto — ou “rosada” — é influenciada por chokes, numeração e até pelo diâmetro dos bagos. Bagos mais leves perdem velocidade mais rapidamente, tornando-se menos eficientes em tiros mais longos. Por isso, conhecer o comportamento do cartucho e ajustar a arma de acordo com a situação é essencial. Mais do que teoria: a balística como aliada do desempenho A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que dominar a balística externa é sair do achismo e entrar no controle técnico do disparo. É saber como cada componente — da munição ao vento — influencia o resultado final. Para o atirador que busca consistência, esse conhecimento não é opcional, mas sim parte do seu arsenal de precisão. Para saber mais sobre balística externa, acesse:  https://cctrb.org.br/balistica/

Liberdade armada: como o armamento moldou a história dos Estados Unidos

18 JUL 2025

Desde antes de se tornar uma nação independente, os Estados Unidos já tinham uma relação profunda com as armas de fogo. Utilizadas inicialmente como instrumentos de sobrevivência e proteção nas colônias, as armas evoluíram até se tornarem símbolos de liberdade individual e resistência política. Essa relação moldou legislações, conflitos e decisões judiciais que ecoam até os dias atuais. As armas na construção da independência Na era colonial, a ausência de forças militares organizadas levou à criação de milícias compostas por cidadãos armados. Essa experiência prática formou a base da desconfiança dos fundadores em relação a exércitos permanentes, motivando a inclusão da Segunda Emenda à Constituição em 1791, que garantiria ao povo o direito de possuir e portar armas. A ideia central era simples: uma população armada é o melhor antídoto contra a tirania. Essa concepção tornou-se um dos pilares da identidade nacional americana. Inovação, indústria e popularização O século XIX marcou um avanço impressionante na tecnologia armamentista dos EUA. O revólver de Samuel Colt e os rifles de repetição de empresas como a Winchester revolucionaram o mercado. As armas tornaram-se mais confiáveis, acessíveis e desejadas tanto para uso civil quanto militar. A padronização de peças e a produção em larga escala fizeram das armas uma parte essencial da economia e da vida cotidiana americana. Ao mesmo tempo, essas inovações impulsionaram a exportação e posicionaram os EUA como potência armamentista global. Regulação e resposta à violência Apesar da forte tradição pró-armas, os Estados Unidos também acumularam uma longa história de regulação. Desde o período colonial, algumas pessoas e grupos já eram proibidos de portar armas. No século XX, a escalada da violência urbana e o uso de armamentos por criminosos levaram à criação das primeiras leis federais de controle de armas. Entre elas, destacam-se o National Firearms Act (1934), a Gun Control Act (1968) e a Brady Act (1993), que introduziu a verificação de antecedentes. Essas legislações buscavam conciliar o direito à autodefesa com medidas de segurança pública. A virada na Suprema Corte Durante décadas, a Suprema Corte evitou interpretações expansivas da Segunda Emenda. Isso mudou em 2008, com a histórica decisão no caso District of Columbia v. Heller, que reconheceu o direito individual à posse de armas em casa para autodefesa. Em 2022, a decisão New York State Rifle & Pistol Association v. Bruen ampliou ainda mais esse entendimento ao reconhecer o direito ao porte público. A Corte também determinou que futuras leis devem ser compatíveis com a tradição histórica americana, estabelecendo um novo parâmetro para julgamentos. Liberdade armada sob debate constante A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que a cultura armamentista americana reflete não apenas uma herança constitucional, mas um valor cultural arraigado. Para milhões de cidadãos, possuir uma arma é um direito tão natural quanto a liberdade de expressão ou o voto. Por outro lado, os crescentes episódios de violência com armas reacendem o debate sobre os limites desse direito. Entender a trajetória das armas nos Estados Unidos é compreender a própria história de como liberdade, segurança e responsabilidade se entrelaçam na sociedade americana. Para saber mais sobre a história do armamento nos Estados Unidos, acesse:  https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61583096 https://www.thetrace.org/2025/06/gun-history-america-timeline-supreme-court/

Lançamentos, experiências e debates: veja o que rolou na Shot Fair Brasil

16 JUL 2025

A edição 2025 da Shot Fair Brasil transformou o Distrito Anhembi, em São Paulo, no centro das atenções do setor de armas, tiro esportivo, caça, colecionismo e segurança. Durante os quatro dias de evento, entre 2 e 5 de julho, mais de 180 expositores apresentaram novidades em um espaço de 12 mil m², com visitantes vindos de todo o país em busca de lançamentos, contatos comerciais e atividades interativas. CBC reforça protagonismo e apresenta novos modelos A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) esteve entre as grandes atrações, apresentando uma série de armas e munições com apelo técnico e comercial. O rifle CBC .308 WIN Ranger Lightweight, cerca de 15% mais leve que o modelo tradicional, atraiu caçadores e esportistas pela combinação de robustez e leveza. Também chamou atenção a carabina Rio Grande em calibre .357 Magnum, voltada ao colecionamento e à prática esportiva. Outro destaque foi o rifle CBC Delta em .22 WMR, com design moderno e alta precisão. A edição especial do 7022 Tactical com acabamento camuflado celebrou os 99 anos da marca, com acessórios exclusivos. A CBC também promoveu sua linha de munições Velox, incluindo a 12/70 Balote SG1, e reforçou sua parceria com a Colt CZ, apresentando ao público brasileiro pistolas como CZ Shadow 2 Blue e armas longas como a Scorpion EVO 3. Taurus e o domínio do .38 TPC Já a Taurus consolidou a expansão do calibre .38 TPC (Taurus Pistol Caliber), agora presente em modelos consagrados como a G3, GX4, TX9 e na tradicional plataforma 1911. A GX4 Carry em .380 ACP trouxe leveza e inovação ao segmento, graças ao uso de grafeno em sua estrutura. No campo esportivo, foi lançada a TX9 Competition, desenvolvida com o apoio de atletas de alto rendimento. Para uso institucional, a empresa apresentou novidades de impacto, como o drone TAS (Tactical Air Soldier), a submetralhadora RPC e protótipos de pistolas modulares para forças armadas. A Taurus também fortaleceu sua rede varejista com o programa PRLO 2025, estreitando laços com lojistas em um mercado que cresce em profissionalismo e demanda. Entretenimento, formação e reflexão Muito além das vitrines de produtos, a Shot Fair se destacou pelas atividades práticas e programação técnica. O público teve acesso a escalada, circuitos de airsoft, bushcraft e demonstrações ao vivo com profissionais. Painéis como o CBC Talks e mesas redondas com CEOs, atletas e parlamentares abordaram a realidade do mercado e as expectativas para o setor. Entre os palestrantes, estiveram Bene Barbosa, que defendeu o colecionismo de armas como expressão cultural, e estudiosos internacionais como John Lott Jr. e Stephen Halbrook. O evento também homenageou os atletas Felipe Wu e Alexandre Galgani, que interagiram com o público e participaram de ações educativas. A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que a Shot Fair 2025 mostrou que o futuro do armamento brasileiro passa pela inovação, profissionalismo e conexão direta com quem vive esse universo. Para saber mais sobre a Shot Fair Brasil 2025, acesse:  https://shotfairbrasil.com.br/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cbc-lanca-novas-armas-espingarda-savana-novo-ranger-e-mais/ https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-7-armas-na-shot-fair-5-em-38-tpc-veja-fotos/

Espingarda e escopeta: semelhanças estruturais, diferenças funcionais

14 JUL 2025

Apesar de frequentemente confundidas na linguagem cotidiana, espingardas e escopetas não são sinônimos no universo técnico das armas de fogo. Ambas fazem parte da categoria de armas longas — exigindo uso com as duas mãos e apoio no ombro — e compartilham algumas características básicas, como a utilização de cartuchos com múltiplos projéteis. No entanto, é na forma como essas armas são projetadas e aplicadas que surgem distinções fundamentais, que afetam desde a dinâmica do disparo até sua finalidade prática. Espingarda: precisão, alcance e versatilidade A espingarda é tradicionalmente associada a canos longos e alma lisa, sendo amplamente utilizada para caça, tiro esportivo e atividades de controle ambiental. Com canos que muitas vezes ultrapassam os 50 centímetros, essas armas garantem um padrão de dispersão mais controlado e maior precisão, especialmente em tiros à média e longa distância. Isso as torna ideais para alvos móveis, como aves em voo, e provas como o skeet e o trap. A estrutura da espingarda pode variar entre modelos de cano único ou duplo, com arranjos laterais ou sobrepostos, e diversos tipos de ação, como pump action, semiautomática ou basculante. Outro ponto forte é a diversidade de munições: de cargas de chumbo fino até projéteis únicos de alta energia (slug), passando por munições não letais. Essa flexibilidade amplia o uso da espingarda para diferentes contextos, incluindo segurança rural e operações de controle animal. Além disso, o menor nível de pressão interna nos disparos permite a construção de canos mais leves, o que contribui para o conforto durante longos períodos de uso. A espingarda é uma aliada da precisão e do controle, priorizando eficiência técnica em ambientes abertos. Escopeta: impacto e agilidade em curtas distâncias A escopeta é considerada uma variação da espingarda, mas com características muito específicas. Seu cano curto, geralmente inferior a 33 centímetros, proporciona uma dispersão maior dos projéteis em menor distância, tornando-a extremamente eficaz em situações onde o tempo de resposta e o impacto imediato são cruciais. Ambientes fechados, como residências, veículos ou corredores, são os cenários ideais para seu uso. No Brasil, o termo “escopeta” é amplamente usado para designar armas de alma lisa com cano curto e calibres elevados, voltadas a aplicações táticas e defensivas. Utilizada por forças policiais, equipes de segurança e civis em contextos de proteção domiciliar, a escopeta é especialmente valorizada pela sua robustez e letalidade em curtas distâncias. No entanto, sua eficácia reduz em distâncias maiores, tornando-se menos indicada para usos esportivos ou caça em campo aberto. A escopeta também aceita uma gama de munições semelhantes à espingarda, mas seu principal diferencial está na mobilidade e na resposta rápida. É a arma da escolha quando o fator surpresa e o impacto imediato são determinantes. Quando optar por uma ou por outra? A decisão entre espingarda e escopeta deve considerar o ambiente, a finalidade e o tipo de alvo. Para caça, esportes de tiro e situações que exigem precisão a média distância, a espingarda oferece vantagens claras. Já para defesa pessoal e operações em ambientes restritos, a escopeta garante manobrabilidade superior e maior poder de parada. Ambas as armas são potentes e versáteis, mas cumprem papéis distintos conforme o contexto de uso. Compreender essas diferenças é crucial para quem deseja fazer uma escolha consciente, seja por motivos esportivos, profissionais ou de segurança pessoal. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP)!  Para saber mais sobre espingardas e escopetas, acesse:  https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/07/20/revolver-pistola-fuzil-veja-a-diferenca-das-armas-que-circulam-no-brasil.htm https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/412/edicao-1/armashttps://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/412/edicao-1/armas

Por que a mira red dot é o acessório ideal para seu treino

11 JUL 2025

A mira red dot se consolidou como uma das ferramentas mais práticas e eficazes para atiradores que valorizam rapidez, simplicidade e desempenho. Seja no tiro esportivo, no treinamento tático ou em situações de autodefesa, esse acessório óptico projeta um ponto luminoso (geralmente vermelho) sobre uma lente translúcida, eliminando a necessidade de alinhar alça e massa de mira, o que agiliza significativamente o processo de visada. Como o red dot funciona Diferente de miras tradicionais, o red dot projeta um ponto luminoso que parece flutuar sobre o alvo, visível apenas pelo atirador. Esse ponto permanece fixo no campo de visão, mesmo que o olho se mova levemente, o que permite uma visada instintiva e fluida. A principal vantagem está na possibilidade de manter os dois olhos abertos durante o disparo, proporcionando maior percepção de profundidade e visão periférica — especialmente útil em situações que exigem reação rápida. Red dot na prática: por que ele é tão popular? A principal força do red dot está na velocidade com que o atirador adquire o alvo, característica que o torna indispensável em modalidades como o IPSC, em treinamentos policiais e também no airsoft competitivo. A ausência de necessidade de alinhamento entre três pontos (olho, alça e massa de mira) facilita disparos de acompanhamento e tiros sob pressão. Além disso, a curva de aprendizado para novos atiradores tende a ser mais curta. Versatilidade é outro ponto forte: o red dot pode ser instalado em pistolas, rifles, espingardas e até em armas de pressão, desde que a plataforma conte com um trilho adequado ou suporte adaptador. Modelos compactos e resistentes são ideais para armas curtas, enquanto opções com lentes maiores e ajustes mais precisos são preferidas em rifles. Diferenças entre red dot e luneta Enquanto a luneta oferece ampliação para disparos a longa distância, o red dot não possui zoom e prioriza a visão ampla, ideal para curtas e médias distâncias. A luneta estreita o campo visual e exige estabilidade prolongada; o red dot, por outro lado, permite disparos rápidos e movimento constante, com excelente desempenho em ambientes confinados ou com alvos móveis. Pontos de atenção: instalação e uso adequado É importante certificar-se de que o modelo de red dot seja compatível com o recuo da arma em questão. Equipamentos mais robustos são necessários para calibres maiores. Ajustes de intensidade luminosa também fazem diferença, especialmente em ambientes com diferentes níveis de iluminação — desde campos abertos até estandes fechados. Vale lembrar que o red dot não substitui lanternas táticas ou visores noturnos. Red dot no Brasil: legalidade e recomendações A legislação brasileira classifica a mira red dot como acessório, o que significa que sua aquisição não exige autorização especial, desde que instalada em armas registradas ou utilizadas em atividades regulares como tiro esportivo ou caça. Para armas de pressão, o uso é amplamente permitido, respeitando sempre os critérios de segurança e transporte determinados pela legislação vigente. Considerações finais A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que a mira red dot une simplicidade e inovação em um único acessório, ampliando a capacidade do atirador em ambientes diversos. Seja para o novato que deseja melhorar a visada, seja para o veterano que busca maior fluidez nos disparos, o red dot representa uma evolução natural em direção a um tiro mais intuitivo, eficaz e moderno. Seu uso bem orientado pode ser a chave para transformar precisão em resultado! Para saber mais sobre a mira red dot, acesse: https://blog.ventureshop.com.br/o-que-e-red-dot-para-que-serve-como-usar-e-vantagens/

Taurus GX4 Carry: tecnologia e precisão no calibre .38 TPC

09 JUL 2025

A Taurus GX4 Carry é uma das mais recentes adições ao portfólio da fabricante brasileira que tem conquistado reconhecimento mundial por sua inovação e desempenho. Apresentada no calibre .38 TPC, essa pistola une tecnologia de ponta, potência balística, segurança e ergonomia, sendo voltada tanto para uso defensivo quanto para o tiro esportivo. Lançada com foco no mercado brasileiro, marca a entrada do calibre .38 TPC em uma plataforma moderna, compacta e de alto desempenho. Inovação em cada detalhe A GX4 Carry integra a 3ª geração mundial de pistolas, incorporando tecnologias exclusivas que reforçam sua durabilidade e funcionalidade. Entre os principais destaques está a presença do Graphene no acabamento Cerakote, solução inovadora que aumenta a resistência ao desgaste e à corrosão.  A arma conta ainda com o sistema Taurus Optic Ready Option (T.O.R.O.), que permite a instalação de miras ópticas por meio de placas adaptadoras intercambiáveis, sem necessidade de adaptações adicionais — um recurso cada vez mais valorizado por atiradores que buscam agilidade e precisão. Equilíbrio entre porte e desempenho A GX4 Carry se encaixa na categoria subcompacta, mas oferece uma empunhadura Full Size, garantindo firmeza e conforto mesmo em disparos mais intensos. Seu cano de 3,7 polegadas com revestimento DLC (Diamond Like Carbon) contribui para a longevidade da peça e para a precisão dos disparos. O modelo tem capacidade para 15+1 disparos, com opção de prolongador de carregador vendido separadamente. Seu peso leve, de apenas 593g, e dimensões bem balanceadas (166,5 mm de comprimento, 131,7 mm de altura e 28,3 mm de largura) favorecem tanto o porte velado quanto o uso contínuo em treinamentos e competições. Segurança e adaptabilidade Em termos de segurança, a pistola é equipada com trava de percussor, trava de gatilho e indicador de munição na câmara, reforçando a confiabilidade durante o manuseio. A personalização da empunhadura é facilitada pelos backstraps intercambiáveis, permitindo que o atirador ajuste a arma ao tamanho da própria mão, um fator importante para o controle e a precisão, especialmente em modalidades como o IPSC. O novo calibre .38 TPC: potência e controle Desenvolvido em parceria com a CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), o .38 TPC surge como uma munição inovadora voltada para o público civil. Com desempenho superior ao .380 AUTO, ele entrega até 40% mais energia nas munições expansivas, atingindo cerca de 400 joules de potência — tudo isso dentro dos limites legais para armas de uso permitido no Brasil.  Outro diferencial relevante é o recuo até 28% menor que o do 9mm, característica que proporciona maior controle e recuperação rápida da mira, favorecendo disparos de acompanhamento com mais precisão. Além do desempenho balístico superior, a munição expansiva .38 TPC também cumpre os rigorosos critérios do Protocolo do FBI, que avalia aspectos como penetração e efetividade, elementos-chave para aplicações em defesa pessoal e uso policial, com menor risco de transfixação. Conclusão Recomendada pela loja Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), a Taurus GX4 Carry representa um avanço significativo em termos de design, ergonomia, performance balística e inovação tecnológica. Aliando uma plataforma compacta e moderna ao exclusivo calibre .38 TPC, a arma se posiciona como uma das melhores opções no mercado nacional para quem busca confiabilidade, controle e potência, seja no uso esportivo, defensivo ou profissional. Para saber mais sobre a Taurus GX4 Carry, acesse:  https://www.youtube.com/watch?v=91zHc5ARRzM https://www.youtube.com/watch?v=0DP1fxsXzcM https://www.youtube.com/watch?v=JLXmHCcvK3A

CACs sob nova gestão: Exército transfere atribuições à Polícia Federal

07 JUL 2025

No último dia 1º de julho de 2025, entrou em vigor uma das mais significativas mudanças na gestão das atividades de Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil: a Polícia Federal (PF) assumiu a competência até então exercida pelo Comando do Exército.  A mudança ocorreu em cumprimento ao Decreto nº 11.615/2023 e ao Acordo de Cooperação Técnica nº 9/2023/GM, firmados entre os ministérios da Justiça e da Defesa. O que muda com a nova estrutura Agora, a Polícia Federal passa a ser responsável por uma série de atribuições antes concentradas na esfera militar. Entre elas, destacam-se: Registro de pessoas físicas e jurídicas para as atividades de colecionamento, tiro desportivo e caça excepcional; Autorização para compra e transferência de armas de fogo; Fiscalização das atividades exercidas pelos CACs, tanto indivíduos quanto entidades; Concessão de guias de tráfego para transporte de armamento; Controle e fiscalização do comércio varejista de armas de fogo voltado à pessoa física. Todas essas atividades passam a ser geridas por estruturas civis, sob a coordenação da Diretoria de Controle de Armas da PF, que contará com 123 Delegacias de Controle de Armas nas capitais e no Distrito Federal, além de 96 Núcleos de Controle em unidades da PF no interior do país. Recursos e estruturação Para viabilizar essa nova fase, o Ministério da Justiça destinou R$ 20 milhões à PF, embora a própria corporação tenha estimado um custo de R$ 30 milhões para estruturação completa. Mais de 600 servidores foram capacitados para assumir as novas funções neste processo de adequação. Uma das novidades é o desenvolvimento de um painel de Business Intelligence (BI). A ferramenta permite acesso público a dados estatísticos atualizados sobre registros, fiscalização, autuações e apreensões — uma medida voltada à transparência e ao controle social das atividades relacionadas aos CACs. Base legal da mudança A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reitera que a transferência das competências do Exército para a Polícia Federal foi determinada pelo governo federal, por meio do Decreto nº 11.615/2023, que atualizou a regulamentação do Estatuto do Desarmamento. A nova legislação redefiniu responsabilidades e estabeleceu regras detalhadas sobre aquisição, posse, porte, registro, comercialização e fiscalização de armas, munições e acessórios, além das normas para o funcionamento de entidades de tiro. O objetivo declarado da mudança é centralizar e profissionalizar o controle sobre armas de fogo no país, sob um órgão de caráter civil, vinculado ao Ministério da Justiça. Para saber mais sobre a transferência do Exército para a Polícia Federal, acesse:  https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2025/06/pf-assumira-atribuicoes-relacionadas-a-cacs-a-partir-de-1o-de-julho https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/06/23/pf-assume-fiscalizacao-de-cacs-na-proxima-semana-e-prepara-painel-sobre-processos-de-registro.ghtml

De Brusque a Juiz de Fora: os clubes de tiro mais antigos do Brasil

04 JUL 2025

O tiro esportivo no Brasil não é uma prática recente nem meramente importada por modismo moderno. Sua origem remonta ao século XIX, quando os primeiros imigrantes europeus — sobretudo os de origem alemã — trouxeram ao país as tradições dos Schützenvereine, as sociedades de atiradores que marcavam presença em suas cidades natais. Essas associações foram mais do que espaços de treinamento, tornando-se centros de integração social, resistência cultural e civismo. Brusque e a gênese do tiro esportivo no Brasil No dia 14 de julho de 1866, nasceu em Brusque (SC) o Schützenverein Brusque, hoje conhecido como Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque, o mais antigo ainda em funcionamento no Brasil. A instituição surgiu como resposta à necessidade de autodefesa e como forma de preservar o legado germânico em uma nova terra. Inspirado em modelos alemães, o clube combinava prática de tiro ao alvo com festas populares e concursos que elegiam o “rei do tiro”. Mesmo após sofrer repressão durante a Campanha de Nacionalização de Getúlio Vargas — o que resultou na suspensão temporária de suas atividades e na troca de nome —, o clube sobreviveu, resistiu e voltou com força, se tornando um marco cultural em Santa Catarina. Além do esporte, ali também floresceram tradições como a música, a dança folclórica e a gastronomia típica. O bastião mineiro de Juiz de Fora Em Minas Gerais, o tiro esportivo também encontrou raízes profundas. Fundado em 1906, o Clube de Tiro, Caça e Pesca de Juiz de Fora começou sua trajetória com o nome “Club Amadores de Tiro aos Pombos”. Mudou de nome ao longo das décadas e consolidou-se como uma referência regional e nacional. Com quase 120 anos de história, o clube sediou inúmeras competições esportivas e consolidou um importante espaço para a prática do tiro responsável e legalizado. Suas atividades também envolvem pesca e caça esportiva — sempre dentro da legalidade — e eventos que promovem o respeito ao meio ambiente e a convivência comunitária. Herança europeia, identidade brasileira Os clubes de tiro fundados por imigrantes funcionaram como vetores de preservação cultural. O modelo medieval europeu de sociedades civis armadas deu origem, no Brasil, a espaços onde se praticava não apenas o tiro, mas também valores como disciplina, honra e pertencimento. Essa herança germânica é visível nas estruturas, festividades e no espírito comunitário que ainda hoje caracterizam os clubes mais tradicionais. Tradição aliada à modernização A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), destaca que, apesar das origens centenárias, os clubes mais antigos do país não pararam no tempo. Infraestruturas modernas, instrutores certificados, cursos de formação e eventos esportivos de alto nível fazem parte da rotina dessas instituições, que representam o equilíbrio entre tradição e evolução, mantendo vivos os ideais fundadores e adaptando-se às demandas do presente. Ao preservar sua história e, ao mesmo tempo, dialogar com a contemporaneidade, esses clubes seguem como verdadeiros pilares do tiro esportivo no Brasil — unindo esporte, cultura e cidadania. Para saber mais sobre os clubes de tiro mais antigos do Brasil, acesse:  https://omunicipio.com.br/clube-de-caca-e-tiro-araujo-brusque-158-anos-de-operacao/ https://www.cbtp.org.br/clube-de-tiro-caca-e-pesca-de-juiz-de-fora-115-anos-de-historia/

Como os alvos influenciam sua performance no tiro esportivo

02 JUL 2025

No tiro esportivo, a excelência não depende apenas da pontaria ou do controle corporal: a escolha do tipo de alvo é um fator técnico decisivo na construção do desempenho.  Cada modelo influencia diretamente no ritmo do treino, no tipo de feedback que o atirador recebe e até na forma como ele interpreta seus próprios erros. Com a crescente variedade de opções no Brasil, entender as particularidades de cada tipo de alvo é essencial para quem busca evolução contínua no esporte. Alvos de papel, papelão e reativos: os mais utilizados Simples, acessíveis e versáteis, os alvos de papel são a porta de entrada para muitos praticantes. São ideais para treinos de fixação da mira, mas exigem pausas frequentes para avaliação dos disparos.  Os modelos em papelão, mais resistentes, são preferidos em ambientes de competição, com zonas de pontuação bem definidas e maior visibilidade.  Já os alvos reativos, ao marcar o ponto de impacto com um anel de cor contrastante, oferecem uma resposta visual imediata, permitindo treinos mais fluidos e eficientes — sem necessidade de aproximação constante. Metálicos: durabilidade e retorno sonoro Os alvos metálicos se destacam por dois fatores principais: sua longevidade e a resposta sonora no momento do impacto. O som emitido ao ser atingido serve como confirmação instantânea, especialmente útil em treinos com alta cadência ou movimentação. Esses alvos são comuns em provas de Tiro Prático (IPSC). Modelos como pêndulos, discos giratórios e “knock-downs” aumentam a complexidade do exercício, exigindo controle do tempo de reação e concentração mesmo em situações dinâmicas. Alvos alternativos: plinking com responsabilidade Latas, frutas, brinquedos e garrafas são frequentemente usados em treinos informais, especialmente no chamado plinking — prática recreativa voltada à precisão e ao reflexo.  Apesar de divertido, o uso de alvos alternativos requer cautela e local apropriado para garantir a segurança de todos. É importante também considerar o impacto ambiental desses materiais, recolhendo resíduos e evitando práticas perigosas com alvos inadequados. Alvos 3D e de impacto: simulações realistas Voltados para atiradores experientes, os alvos tridimensionais oferecem simulações mais próximas de situações reais de defesa ou caça. Feitos em polímero denso, esses modelos suportam múltiplos disparos e ajudam a desenvolver percepção espacial e adaptação tática.  Já os alvos de impacto dinâmico, que giram ou se reposicionam após o acerto, desafiam a mira do atirador a cada novo disparo, exigindo máxima precisão sob pressão. Segurança e adequação: escolha com critério A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que a seleção do alvo deve levar em conta não apenas o nível técnico do atirador, mas também o tipo de arma, o ambiente e o objetivo do treino.  É fundamental seguir normas de segurança, utilizar equipamentos de proteção e evitar qualquer uso imprudente, como alvos improvisados em locais inadequados. No Brasil, alvos explosivos são proibidos, inclusive em estandes controlados — uma regra que existe por boas razões de segurança coletiva. O alvo certo não apenas aprimora a técnica, mas também transforma a prática em uma experiência segura, consciente e produtiva. Para saber mais sobre alvos de tiro esportivo, acesse:  https://blog.mundilar.net/pt-pt/2022/11/os-5-melhores-tipos-de-alvos-para-pratica-de-tiro-ao-alvo/ https://clubeponto40.com.br/2019/11/05/conheca-os-diferentes-tipos-de-alvos-para-treinos-de-tiro/

A força dos livros contra o desarmamento: conheça obra de Stephen Halbrook

30 JUN 2025

Em tempos em que o debate sobre armamento civil volta à tona em todo o mundo, poucos autores oferecem uma abordagem tão profunda e fundamentada quanto Stephen Halbrook, um dos principais estudiosos contemporâneos sobre o direito de portar armas. Com uma sólida formação jurídica e atuação reconhecida nos Estados Unidos e internacionalmente, Halbrook combina análise constitucional, rigor histórico e defesa das liberdades civis em uma produção literária vasta e influente. A Segunda Emenda como direito individual Para Halbrook, a Segunda Emenda da Constituição norte-americana, que garante o direito de manter e portar armas, não deve ser lida apenas como um dispositivo voltado à organização de milícias, mas sim como um direito individual essencial à defesa pessoal e à proteção contra eventuais abusos do poder estatal. Essa interpretação o levou a atuar em julgamentos históricos na Suprema Corte dos Estados Unidos, influenciando decisões que reafirmaram o caráter individual desse direito. Sua obra de referência, “That Every Man Be Armed”, é considerada uma das análises mais completas sobre o tema, abordando desde a origem da Segunda Emenda até sua aplicação nos dias atuais. O livro se tornou leitura obrigatória entre defensores das liberdades constitucionais, juristas, legisladores e ativistas pró-armas. A história como alerta: desarmamento e autoritarismo Halbrook também é conhecido por sua abordagem histórica, que examina como regimes totalitários utilizaram o desarmamento como instrumento de controle populacional e repressão política. Em “Hitler e o Desarmamento”, publicado no Brasil pela Vide Editorial, o autor revela como o governo nazista se valeu de leis restritivas para desarmar segmentos da sociedade considerados “indesejáveis”, facilitando sua perseguição e extermínio. Essa mesma linha de pesquisa se estende à obra “Desarmamento na França Ocupada pelos Nazistas”, em que Halbrook mostra como a ocupação alemã impôs restrições severas à posse de armas, minando a capacidade de resistência dos civis. Esses livros demonstram como o controle absoluto das armas pode ser o primeiro passo rumo à opressão, mesmo quando justificado por motivos de segurança. Um modelo oposto: a Suíça armada e livre Na obra “Target Switzerland”, Halbrook apresenta o caso suíço como contraponto às nações desarmadas sob domínio autoritário. Durante a Segunda Guerra Mundial, apesar da proximidade com as forças do Eixo, a Suíça permaneceu soberana, graças à política de neutralidade armada e à ampla preparação militar de seus cidadãos. Segundo Halbrook, o custo potencial de invadir uma nação armada dissuadiu Adolf Hitler de ordenar um ataque. A tese do autor é clara: uma população armada, consciente e treinada é uma salvaguarda eficaz contra a tirania, mesmo diante de ameaças externas ou internas. Presença internacional e reconhecimento no Brasil O prestígio de Stephen Halbrook transcende fronteiras. Em 2025, ele será um dos principais palestrantes da Shot Fair Brasil, maior feira de armas e tiro esportivo da América Latina. Sua presença na Arena Mahrte promete atrair um público expressivo, interessado em debater os impactos históricos, políticos e sociais do direito às armas. A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que Halbrook representa a interseção entre teoria jurídica, história militar e defesa da liberdade individual. Seus livros contribuem para um debate mais informado, servindo como instrumentos tanto de reflexão acadêmica quanto de engajamento político. Para saber mais sobre os livros de Stephen Halbrook, autor referência sobre armamento civil, acesse:  https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/na-alemanha-de-hitler-o-desarmamento-foi-usado-a-favor-da-tirania-5zfrptqfoswzhmea1axg699fv/ https://mises.org.br/artigos/823/como-o-porte-irrestrito-de-armas-garantiu-a-liberdade-dos-suicos https://stephenhalbrook.com/

Shot Fair 2025 reúne especialistas, atletas e atrações inovadoras

27 JUN 2025

Entre os dias 2 e 5 de julho de 2025, o Distrito Anhembi, em São Paulo, será palco da edição comemorativa de cinco anos da Shot Fair Brasil, a maior feira da América Latina voltada aos segmentos do tiro esportivo, caça, defesa, mundo tático, outdoor e atividades de aventura. Com o tema “Celebration”, esta edição marca um momento histórico, reunindo conteúdo de altíssimo nível, experiências práticas imersivas e oportunidades de negócios em um só lugar. Crescimento acelerado e projeções otimistas A feira deve reunir mais de 40 mil visitantes e 180 expositores, consolidando um crescimento notável desde sua primeira edição em 2021. Estima-se que o evento movimente R$ 140 milhões em negócios, superando com folga os números de 2024. Com 12 mil m² de área expositiva, o público terá acesso a lançamentos, demonstrações e novidades de marcas nacionais e internacionais dos setores de armamentos, munições, airsoft, arquearia, cutelaria, vestuário, veículos off-road, trailers e equipamentos de sobrevivência. O primeiro dia (2/7) será reservado aos lojistas, focado no relacionamento comercial entre empresas e revendedores. A partir de 3 de julho, a feira se abre ao público em geral, reunindo praticantes, colecionadores, atletas e curiosos em busca de vivência, conhecimento e entretenimento de qualidade. Interatividade e prática como marcas registradas Mais do que uma feira, a Shot Fair é uma experiência de imersão completa, com diversas atividades práticas. Entre as atrações confirmadas estão a parede de escalada, o circuito com facas, a pista de airsoft, a área de arquearia com arcos profissionais e a tradicional oficina de Bushcraft, voltada à sobrevivência na natureza. Essas atividades permitem ao visitante sentir o peso dos equipamentos, testar habilidades e vivenciar o universo que move esse segmento. Inovação, tecnologia e inteligência artificial no centro das atenções A edição 2025 dá destaque especial à integração da inteligência artificial e novas tecnologias ao cotidiano do tiro, da segurança e do treinamento. A feira contará com painéis dedicados ao tema, explorando desde soluções digitais aplicadas ao preparo físico e mental até armamentos inteligentes, softwares de simulação tática e gestão de dados em ambientes operacionais. Arena Mahrte: um palco de conhecimento e autoridade A programação de palestras da Arena Mahrte Shot Fair Brasil é um dos pontos altos do evento. Grandes nomes nacionais e internacionais se reúnem para debater temas centrais para o setor. Estão confirmadas presenças como Stephen Halbrook e John Lott Jr., além de referências brasileiras como Bene Barbosa, Luciano Lara, Comandante Uirá Ferreira, Caritá e Gonzaga, Silvio Aguiar, Richard Rasmussen e Celso Cavallini. As palestras abordarão assuntos que vão do direito à autodefesa ao combate urbano, do sobrevivencialismo à segurança pública. Atletas olímpicos e paralímpicos reforçam o papel esportivo da feira Entre os convidados, também estão nomes de peso do tiro esportivo brasileiro, como Felipe Wu, Alexandre Galgani e Silvio Aguiar, que representam a elite olímpica e paralímpica da modalidade. Suas histórias inspiram o público e reforçam o compromisso da feira com a valorização do esporte de precisão no Brasil. Um ambiente completo, familiar e acolhedor A Shot Fair Brasil é pensada para receber públicos de todas as idades. Com infraestrutura segura, praça de alimentação variada, serviços de apoio e áreas de descanso, a feira proporciona uma experiência confortável e envolvente, ideal para famílias, profissionais da segurança, atletas e entusiastas do setor. Mais do que um evento comercial, é uma celebração da liberdade, da técnica, da convivência e do espírito esportivo que move milhares de brasileiros.  A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), te convida a participar da Shot Fair Brasil 2025. Não perca essa oportunidade!  SERVIÇO: Data: 2 a 5 de julho de 2025 Local: Distrito Anhembi – São Paulo (SP) Dia 2/7 (exclusivo para lojistas): 10h às 20h Dias 3 a 5/7 (público geral): 13h às 20h (sábado das 10h às 18h) Para saber mais sobre a Shot Fair Brasil 2025, acesse:  https://shotfairbrasil.com.br/

O franco-atirador invisível: a lenda finlandesa da Guerra de Inverno

25 JUN 2025

Durante os meses gelados da Guerra de Inverno, travada entre Finlândia e União Soviética entre 1939 e 1940, um nome desconhecido entrou para a história como o atirador mais letal de todos os tempos. Simo Häyhä, um simples camponês transformado em soldado, acumulou aproximadamente 700 mortes confirmadas, tornando-se uma lenda silenciosa da arte do tiro de precisão. Sua atuação isolada nas florestas nevadas mudou para sempre a maneira como o mundo enxerga a figura do franco-atirador. A resistência invisível em solo congelado O ataque soviético visava dominar rapidamente a Finlândia, mas encontrou uma defesa inesperadamente eficaz. Aproveitando o domínio do terreno e a intimidade com o clima hostil, os finlandeses adotaram táticas de guerrilha — e foi nesse cenário que Simo Häyhä se destacou. Camuflado na neve, utilizando esquis para mobilidade e escolhendo cuidadosamente posições de tiro, ele operava sozinho, longe de unidades convencionais. Seus números impressionam: 505 inimigos abatidos com rifle e cerca de 200 com submetralhadora, totalizando aproximadamente 700 eliminações em menos de 100 dias. Conhecido como "Morte Branca", Häyhä aterrorizava as tropas soviéticas, que falharam em diversas tentativas de localizá-lo e neutralizá-lo, mesmo recorrendo a bombardeios e franco-atiradores treinados. Técnica refinada e domínio absoluto do ambiente Häyhä utilizava um rifle Mosin-Nagant M/28-30 com mira de ferro, evitando lunetas para não denunciar sua posição com reflexos. Compactava cuidadosamente a neve ao redor para minimizar a poeira branca causada pelo disparo, e cobria a boca com neve para esconder o vapor da respiração. Sua estatura de 1,52 m favorecia a camuflagem, permitindo que ficasse quase invisível em meio à paisagem congelada. Mais do que precisão, sua habilidade era baseada em paciência e observação. Como caçador antes da guerra, aprendeu a identificar movimentos sutis, calcular distâncias intuitivamente e adaptar-se a qualquer condição ambiental. Mesmo em temperaturas abaixo de -20°C, sua arma funcionava perfeitamente graças à manutenção constante — prova do seu comprometimento com cada detalhe. Ferido no fim, mas eternizado pela história Em março de 1940, pouco antes do fim do conflito, Simo foi gravemente ferido por uma bala explosiva no rosto. Ficou em coma por vários dias e acordou justamente no dia da assinatura do armistício. Sobreviveu após 26 cirurgias e foi promovido diretamente de cabo a primeiro-tenente, algo raríssimo nas forças armadas da Finlândia. Após a guerra, viveu uma vida discreta como criador de cães e caçador. Faleceu em 2002, aos 96 anos, sem jamais ter buscado reconhecimento público. Sua humildade e discrição contrastavam com a magnitude de seu legado. Um símbolo eterno de precisão e autocontrole Simo Häyhä é lembrado não apenas pelos números impressionantes, mas pela maestria com que transformou habilidades simples em estratégia de guerra eficaz. Sua história é estudada em academias militares e inspira snipers ao redor do mundo. Em 2027, a Finlândia lançará um filme biográfico retratando sua trajetória, reafirmando a relevância cultural de seu exemplo. A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que, mais do que um atirador letal, Häyhä representa o poder do silêncio, da observação e da concentração aplicada em seu nível mais extremo. Sua vida é prova de que um único homem, preparado e disciplinado, pode fazer frente a um exército inteiro. Para saber mais sobre o atirador mais letal do mundo, acesse:  https://sobrevivencialismo.com/2025/01/14/o-atirador-mais-mortal-do-mundo-simo-hayha/ https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/historia-morte-branca-o-mais-letal-franco-atirador-da-historia.phtml

Precisão medida: por que todo atirador precisa de um cronógrafo balístico

23 JUN 2025

No universo do tiro esportivo, a evolução de um atirador não depende apenas de prática ou talento nato, mas também da capacidade de interpretar tecnicamente os resultados de cada disparo. Nesse processo, o cronógrafo balístico surge como um aliado essencial para quem leva a performance a sério. Mais do que medir velocidade, ele traduz cada tiro em dados objetivos que ajudam no aprimoramento contínuo. Funcionamento e tipos de cronógrafo A lógica de funcionamento de um cronógrafo balístico é simples na teoria, mas exige alta tecnologia na prática: ele mede o tempo que o projétil leva para cruzar dois sensores posicionados a uma distância conhecida. A partir disso, o equipamento determina a velocidade do disparo com precisão, geralmente expressa em metros por segundo. Dois modelos dominam o mercado: os cronógrafos ópticos e os baseados em radar Doppler. Os ópticos utilizam sensores de luz para captar a sombra do projétil, sendo altamente sensíveis a variações de iluminação. Já os cronógrafos com radar, por funcionarem por frequência e refletância, são mais práticos em ambientes diversos e não requerem posicionamento tão rigoroso. Embora mais caros, os modelos de radar oferecem maior confiabilidade em qualquer condição de uso. Por que medir a velocidade é crucial No contexto competitivo, a velocidade do projétil influencia diretamente no comportamento balístico. Pequenas variações podem causar dispersões significativas no alvo, comprometer a estabilidade do tiro e até afetar o desempenho em provas de longa distância. Com um cronógrafo, o atirador pode medir a velocidade média, identificar desvios padrão e ajustar cargas ou equipamentos de forma precisa. Esse tipo de controle técnico também permite detectar falhas mecânicas, identificar inconsistências na queima da pólvora ou confirmar a regularidade de munições artesanais. Para quem disputa modalidades como o Field Target, onde a margem de erro é mínima, essas análises são decisivas. Mais do que tiro esportivo: usos diversos O alcance do cronógrafo vai além das armas de fogo convencionais. Em atividades como o airsoft e o paintball, o uso do equipamento é obrigatório para checagem da velocidade dos projéteis e, portanto, da segurança dos participantes. Já nas carabinas de pressão, a escolha do melhor chumbo ou o ajuste de potência dependem diretamente das leituras fornecidas pelo cronógrafo. Seu uso também é indispensável para garantir que as armas estejam dentro dos limites permitidos em torneios e eventos. Indispensável para recarregadores Quem recarrega sua própria munição encontra no cronógrafo um instrumento técnico indispensável. Ele permite avaliar se a carga está dentro da faixa segura e eficiente, oferecendo segurança, padronização e maior controle sobre o desempenho. Essa precisão evita erros que poderiam comprometer tanto os resultados quanto a integridade da arma. Informação é poder — e desempenho A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que adotar o cronógrafo balístico como parte do treino é transformar dados em vantagem prática. Com ele, o atirador sai do campo da suposição e entra no território da análise objetiva, capaz de tomar decisões mais inteligentes e seguras. Seja no tiro esportivo tradicional ou nas variantes recreativas, compreender a velocidade do disparo é um diferencial que eleva o nível técnico e competitivo. Para saber mais sobre cronógrafo balístico, acesse:  https://www.forjaclubedetiro.com.br/9632-2/ https://lume.ufrgs.br/handle/10183/215317

Dois documentários para conhecer a história do tiro esportivo brasileiro

20 JUN 2025

Embora o tiro esportivo esteja entre as modalidades mais antigas do cenário olímpico, sua história no Brasil ainda é pouco conhecida pelo grande público. No entanto, duas produções audiovisuais cumprem com maestria o papel de resgatar e divulgar os feitos de atletas que colocaram o país entre os destaques mundiais da disciplina. Com abordagens distintas e complementares, esses documentários revelam tanto o passado glorioso quanto o presente promissor da modalidade. Um retorno às origens: "Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!" Produzido em 2011 como parte do projeto Memória do Esporte Olímpico Brasileiro, o documentário “Ouro, Prata, Bronze e... Chumbo!” reconstrói a participação brasileira nos Jogos Olímpicos de 1920, quando o Brasil conquistou suas primeiras medalhas olímpicas — todas no tiro esportivo. A obra homenageia figuras históricas como Guilherme Paraense e Afrânio da Costa, que, mesmo enfrentando dificuldades logísticas e falta de estrutura, colocaram o Brasil no pódio. Sem registros audiovisuais da época, o diretor José Roberto Torero Jr. optou por uma linguagem criativa e bem-humorada: reencenou os fatos com atores e simulou um falso documentário narrado por um dos próprios atletas da época. O resultado é uma produção leve, educativa e envolvente, ideal para quem deseja entender como tudo começou. Assista gratuitamente: https://www.youtube.com/watch?v=6DsDAosUSZE Realidade contemporânea: "Alvo Olímpico" Lançado em 2013 pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo, “Alvo Olímpico” apresenta um panorama atual da modalidade no país, com foco nos bastidores da preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. O documentário traz depoimentos de atletas, treinadores e dirigentes, revelando os desafios da profissionalização e o esforço diário por resultados expressivos. Com linguagem acessível e imagens imersivas, a produção explica detalhadamente as 15 provas olímpicas do tiro esportivo, ressaltando os critérios técnicos exigidos em cada uma. Entre os protagonistas do documentário estão nomes de peso como Felipe Wu, Júlio Almeida e Emerson Duarte, referências da modalidade no Brasil. Assista gratuitamente: https://www.youtube.com/watch?v=0No5io7BgDE O valor cultural do registro audiovisual Mais do que entretenimento, esses documentários funcionam como instrumentos de preservação da memória esportiva brasileira. O projeto Memória do Esporte Olímpico, apoiado pela ESPN Brasil e viabilizado via Lei Rouanet, foi responsável pela produção de dezenas de obras entre 2011 e 2014, todas com foco em esportes pouco valorizados pela grande mídia. As produções foram distribuídas em bibliotecas públicas, escolas e centros culturais, democratizando o acesso e despertando o interesse de novas gerações. A coordenadora do projeto, Daniela Greeb, afirma que o objetivo era dar visibilidade a atletas e modalidades que muitas vezes passam despercebidos, apesar de sua relevância histórica. Impacto e inspiração A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que, ao retratar o tiro esportivo com sensibilidade e profundidade, esses filmes ajudam a quebrar estereótipos e aproximam o público de uma prática baseada em técnica, concentração e disciplina. Mais do que reviver conquistas, os documentários reforçam a importância do esporte como ferramenta de transformação e pertencimento cultural. Para saber mais sobre esses dois documentários sobre o tiro esportivo brasileiro, acesse: https://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2016/08/04/com-47-documentarios-projeto-resgata-herois-olimpicos-esquecidos-do-brasil.htm https://ge.globo.com/outros-esportes/noticia/2013/04/documentario-sobre-tiro-esportivo-e-lancado-para-atrair-atletas-para-2016.html

Desvendando a balística interna: a física oculta por trás de cada disparo

18 JUN 2025

Por trás do aparente instante de um disparo, esconde-se uma sequência complexa de eventos físicos que ocorrem dentro da arma de fogo. Esse processo é estudado pela balística interna, ramo que investiga o comportamento do projétil desde o acionamento do gatilho até o momento em que ele deixa o cano. Dominar essa etapa é crucial para garantir segurança, precisão e longevidade do armamento. A faísca que tudo inicia O processo começa quando o percussor atinge a espoleta, criando uma chama que inflama a carga propelente. A queima da pólvora libera uma onda de gases em expansão, que impulsiona o projétil contra a resistência do estojo e o lança para dentro do cano. Nesse instante ocorre o chamado “salto” (jump), que representa o espaço entre o projétil e o início do raiamento. Qualquer irregularidade nesse movimento inicial pode comprometer o controle da pressão e reduzir a precisão do disparo. A viagem pelo cano raiado Ao entrar no cano, o projétil é guiado pelas raias, sulcos helicoidais que induzem rotação para estabilizar a trajetória em voo. O padrão dessas raias, tanto o sentido quanto o passo, influencia diretamente o desempenho. O cano, por sua vez, não é passivo: ele se deforma levemente, vibra e até torce com a passagem dos gases. Essas alterações, chamadas harmônicos do cano, são fundamentais para engenheiros que projetam armas de alta performance. O cano divide-se em três partes principais: câmara, corpo e coroa. A câmara é onde se atinge o pico de pressão; o corpo, onde a velocidade se intensifica; e a coroa, na extremidade, garante que os gases escapem de modo uniforme. A simetria da coroa é determinante para não comprometer a estabilidade do projétil ao final da trajetória interna. O papel da pólvora e do carregamento Um dos aspectos mais delicados da balística interna é a proporção entre o volume do estojo e a quantidade de pólvora: a chamada densidade de carregamento. Se essa relação estiver desequilibrada, podem ocorrer explosões irregulares — as chamadas detonações — em vez da desejada queima progressiva. Uma boa curva de pressão garante eficiência energética, menor desgaste do armamento e maior previsibilidade no desempenho. Pólvoras modernas são formuladas considerando o tipo e o comprimento do cano, para que sua queima aconteça de forma ideal dentro da arma e não desperdice energia fora dela. Espingardas: um caso à parte No caso das espingardas, de alma lisa, o raciocínio muda. Aqui, projéteis múltiplos — como os bagos — são usados em conjunto com os chokes, peças instaladas na boca do cano que controlam a dispersão. Chokes mais abertos espalham mais, úteis para alvos próximos; chokes mais fechados aumentam a concentração e o alcance dos disparos. Assim, o tipo de choke influencia diretamente o padrão de tiro e deve ser escolhido de acordo com o propósito da atividade. Técnica, desempenho e segurança A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que compreender a balística interna é indispensável para atiradores que desejam extrair o máximo de suas armas. Desde a qualidade da munição até os menores detalhes do cano, tudo interfere no resultado final. Ao dominar esse conhecimento, o atirador ganha mais controle, reduz falhas e eleva sua capacidade técnica, seja em competições, caçadas ou contextos defensivos. Para saber mais sobre balística interna, acesse:  https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://cctrb.org.br/balistica/

Portaria do Exército flexibiliza processos para atiradores e colecionadores

16 JUN 2025

A Portaria nº 260 COLOG/C Ex, publicada em 10 de junho de 2025, atualiza a regulamentação voltada aos Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs), modificando trechos da Portaria nº 166/2023 e adequando sua redação ao Decreto nº 12.345/2024. Em meio a um cenário político ainda marcado por restrições e desconfiança em relação ao cidadão armado legalmente, a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que a nova norma apresenta ajustes pontuais que beneficiam o setor, sem, no entanto, promover mudanças estruturais mais amplas. Colecionismo facilitado: um passo importante A principal novidade da nova portaria está na área do colecionismo de armas, agora mais acessível. Com a mudança, passa a ser considerada colecionável toda arma cuja tecnologia do primeiro lote tenha pelo menos 40 anos, ainda que modelos mais recentes sigam em produção. Isso abre espaço para a inclusão de armas modernas em acervos, desde que sua base tecnológica seja antiga — como é o caso de pistolas com sistema striker-fired ou de revólveres com mecanismos tradicionais. Além disso, a DFPC será responsável por manter um banco de dados oficial com os modelos aptos a compor acervos de coleção, o que deve padronizar critérios e reduzir incertezas no processo de autorização. Atirador de alto rendimento: agora oficializado Outro destaque é a oficialização da categoria de atirador de alto rendimento, que já constava no Decreto nº 12.345/2024, mas sem regulamentação específica. A Portaria nº 260 define os critérios para inclusão nessa categoria e concede benefícios como validade estendida da GTE (até 12 meses), direito à aquisição de 14 kg de pólvora por ano e aumento nos limites de munição. Para fins de habitualidade, esses atiradores poderão utilizar uma arma representativa de cada tipo, e não mais por calibre. A norma também contempla a realidade dos jovens atletas: aqueles com menos de 25 anos poderão contar com GTEs emitidas em nome de terceiros, desde que esses sejam maiores de 25 anos, com CR válido e autorização formal por procuração. Guias de Tráfego: mudanças relevantes A emissão das Guias de Tráfego (GTEs) foi outro ponto que recebeu alterações práticas. Em caso de instabilidade no sistema SisGCorp, agora é possível emitir GTEs manualmente, mediante autorização da DFPC. Já a validade da GTE para competições no exterior passa de um para três meses, facilitando a logística dos atletas que representam o Brasil internacionalmente. Também foi retirada a obrigatoriedade da GTE para armas de pressão com calibre igual ou inferior a 6,35 mm apostiladas no CR, medida que simplifica o uso desses equipamentos em treinamentos. Transferências mais simples entre acervos A transferência de armas entre diferentes acervos do mesmo titular — como de caça para tiro ou coleção — foi desburocratizada. Agora, bastam o documento de identidade, a declaração de segurança do acervo e o comprovante de pagamento da taxa. Em relação à transferência de armas para coleção, o processo continua mais rigoroso e deve ser encaminhado via Anexo S para análise da DFPC. Há também um prazo especial até 31 de dezembro de 2025 para que proprietários de armas de uso restrito solicitem a inclusão desses itens em acervos de coleção, desde que cumpram os critérios estabelecidos. Clubes de tiro e entidades: controle intensificado A nova norma mantém a restrição de funcionamento para clubes localizados em um raio de até um quilômetro de escolas, refletindo a continuidade de uma política baseada em precauções desproporcionais. Além disso, as entidades devem enviar mensalmente informações completas ao SFPC, incluindo acervo, eventos realizados e frequência dos associados. A estrutura de armazenamento de armas também foi padronizada: exige-se agora a guarda em cofre em sala de alvenaria com controle de acesso. A segurança das instalações deverá ser atestada por engenheiro registrado no CREA ou empresa habilitada. Calendário e rankings esportivos: maior transparência A Portaria nº 260 também impõe mais organização ao tiro esportivo nacional, obrigando confederações e ligas a disponibilizarem anualmente, até 25 de dezembro, o calendário de competições e o ranking de atletas por modalidade, incluindo os tipos de armamentos utilizados. Isso visa garantir maior previsibilidade e credibilidade ao cenário esportivo nacional. Para saber mais sobre a Portaria nº 260 COLOG/C Ex, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/portaria-260-2025-colog-c-ex

Cultura armamentista brasileira: da herança colonial ao século XXI

13 JUN 2025

A trajetória das armas de fogo no Brasil acompanha de perto o desenvolvimento político e social do país. Desde o período colonial, o armamento civil foi estimulado como forma de compensar a precariedade das forças públicas de segurança, consolidando uma cultura armamentista enraizada em várias camadas da sociedade. Neste artigo especial da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), entenda como o armamento moldou a sociedade brasileira e como a legislação evoluiu no país, entre permissões e restrições.  Colonização e o papel estratégico das armas Durante a colonização, os bandeirantes utilizaram armas não só para desbravar o interior, mas também para subjugar populações indígenas. Senhores de engenho, capitães do mato e autoridades locais armavam-se para manter a ordem nas fazendas e controlar a mão de obra escravizada. O Estado, ainda incipiente, permitia e até incentivava a proliferação de armamentos entre os colonos. No sertão, o bacamarte, a faca de ponta e outras armas eram instrumentos comuns, utilizados tanto por elites quanto por camponeses em disputas de terras e em acertos de contas privados. A violência armada permeava também o cenário político, sendo frequente em episódios como as "eleições do cacete" de 1840, marcadas por confrontos físicos e armados. Império e a legitimação do porte de armas No período imperial, parlamentares defendiam abertamente o direito ao porte de armas diante da insegurança cotidiana. Um exemplo emblemático é o senador José Inácio Borges, que relatava ir armado ao teatro como precaução, em uma sociedade onde a autodefesa era prática comum. Mesmo com a criação de leis como a de 1831, que criminalizava o porte de armas sem autorização, a aplicação era ineficaz em uma sociedade já profundamente armada e acostumada à justiça privada. O armamento individual seguia como um símbolo de autonomia e proteção. República, revoltas internas e desafios ao Estado A instauração da República não alterou significativamente essa realidade. Conflitos como Canudos (1896-1897) e o Contestado (1912-1916) revelaram a capacidade de grupos civis armados enfrentarem as forças oficiais. Tentativas de proibir armas, como a proposta de Arthur Bernardes em 1925, fracassaram diante da resistência cultural. Durante o governo Vargas, houve um esforço de desarmar as oligarquias regionais, mas a prática armamentista se manteve viva. Casos emblemáticos como o atentado da Rua Tonelero (1954) e a atuação de figuras como Tenório Cavalcanti ilustram a persistente presença das armas na política e no cotidiano brasileiro ao longo do século XX. A escalada da violência urbana e o Estatuto do Desarmamento Com o agravamento da violência urbana a partir dos anos 1980, a facilidade de acesso a armas se tornou ainda mais preocupante. Em meio à crise econômica e à expansão do tráfico, armas eram adquiridas com facilidade em estabelecimentos comerciais comuns. Na década de 1990, movimentos civis como o Viva Rio iniciaram campanhas pelo desarmamento, ao constatarem que muitas armas de crimes provinham do mercado legal. O movimento culminou na aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003, impondo severas restrições ao comércio, posse e porte de armas, além de criminalizar a posse irregular. Flexibilização e novo controle na era recente A partir de 2019, o país viveu uma fase de flexibilização, com aumento do número de armas permitidas, ampliação dos direitos dos CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) e afrouxamento da fiscalização. Essas mudanças, entretanto, foram alvo de debates intensos no Judiciário e no Legislativo. Em 2023, o governo federal editou um novo decreto, impondo regras mais rígidas. Entre as novas medidas, destacam-se a redução do limite de armas, a proibição do porte de trânsito municiado para CACs e a centralização dos registros na Polícia Federal. Segundo o Ministério da Justiça, o objetivo é coibir o que chamam de "armamentismo irresponsável" e reforçar o controle estatal. Para saber mais sobre a história do armamento no Brasil, acesse:  https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/armamento-da-populacao-foi-incentivado-na-colonia-e-no-imperio-e-so-virou-preocupacao-nos-anos-1990 https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/25/politica/1508939191_181548.html

Tiroterapia: quando o alvo se torna o bem-estar

11 JUN 2025

A rotina moderna frequentemente é marcada por prazos apertados, trânsito caótico e uma infinidade de compromissos que contribuem para o aumento do estresse e da ansiedade. Diante desse cenário, muitas pessoas têm buscado alternativas inusitadas para aliviar as tensões do dia a dia. Entre elas está a tiroterapia, uma prática que combina o uso de armas de fogo com benefícios terapêuticos e vem ganhando popularidade como uma forma diferenciada e eficaz de melhorar o bem-estar emocional e físico. O que é tiroterapia? De forma resumida, a tiroterapia é a prática do esporte do tiro realizada em ambiente seguro e especializado proporcionado por clubes de tiro. A tiroterapia permite que os praticantes deixem os problemas cotidianos de lado para se concentrar exclusivamente em preparar a arma, mirar no alvo e disparar. Mais que um simples esporte ou passatempo, a tiroterapia é vista como uma válvula de escape, combinando entretenimento, disciplina e benefícios psicológicos. Nos Estados Unidos, a prática já é bastante comum e, no Brasil, a busca por clubes de tiro e atividades relacionadas à tiroterapia tem crescido significativamente. É uma alternativa não convencional para quem procura alívio do estresse e, ao mesmo tempo, deseja desenvolver habilidades de concentração, autocontrole e equilíbrio emocional. Benefícios da tiroterapia A prática regular da tiroterapia oferece uma série de benefícios que vão além do alívio do estresse e controle de ansiedade. Confira os principais: 1. Alívio do estresse Durante uma sessão de tiroterapia, o praticante precisa se concentrar totalmente no momento presente, o que ajuda a se "desligar" das preocupações externas. A liberação de adrenalina e endorfina durante a prática contribui para uma sensação de relaxamento e bem-estar após os disparos. 2. Melhora da concentração e do foco Para acertar o alvo, é essencial manter foco e atenção em cada detalhe, desde o preparo da arma até o disparo. Essa exigência constante de concentração ajuda os praticantes a desenvolverem habilidades que podem ser aplicadas em outras áreas da vida. 3. Aprimoramento do autocontrole e do equilíbrio emocional A prática do tiro esportivo exige calma e autocontrole, mesmo em situações de alta pressão. Com o tempo, os praticantes desenvolvem maior capacidade de gerenciar suas emoções, o que pode ter impacto positivo na resolução de problemas diários. 4. Postura e equilíbrio Empunhar uma arma corretamente requer postura adequada e controle corporal. Durante as sessões de tiroterapia, os praticantes trabalham esses aspectos, melhorando o equilíbrio físico e fortalecendo a musculatura de forma natural. 5. Desenvolvimento de habilidades rápidas de reflexão Além de exigir concentração, a tiroterapia demanda decisões rápidas e precisas, como ajustes na mira e no controle do gatilho. Esse treino constante de reflexos contribui para maior agilidade mental. 6. Controle de ansiedade A necessidade de disciplina e foco durante a prática ajuda a reduzir os sintomas de ansiedade. O ambiente controlado e a supervisão profissional proporcionam um espaço seguro para que os praticantes possam relaxar e se reconectar consigo mesmos. 7. Melhor qualidade de vida Com a redução do estresse e o aumento do bem-estar, os praticantes da tiroterapia relatam dias mais leves e produtivos, o que contribui diretamente para uma melhor qualidade de vida. A importância de um clube de tiro profissional Por envolver armas de fogo reais, a tiroterapia deve ser praticada exclusivamente em clubes de tiro autorizados e supervisionados por profissionais capacitados. Esses locais oferecem um ambiente seguro, com toda a estrutura necessária para garantir a segurança e o aprendizado dos praticantes. Os clubes de tiro funcionam como academias para aqueles interessados em aprender ou aprimorar suas habilidades no esporte. Além disso, promovem o acesso a instrutores experientes que orientam os participantes sobre técnicas, segurança e manuseio correto das armas. O que um clube de tiro deve oferecer: Ambiente seguro: Estruturas planejadas para evitar riscos durante a prática. Supervisão profissional: Instrutores capacitados para ensinar desde fundamentos básicos até técnicas avançadas. Equipamentos de qualidade: Armas, munições e acessórios em condições ideais para a prática. Treinamento personalizado: Sessões ajustadas às necessidades e objetivos de cada praticante. Tiroterapia para homens e mulheres A tiroterapia é uma prática inclusiva e está aberta a homens e mulheres de todas as idades e estilos de vida. Seja para quem deseja aliviar o estresse, aprimorar o controle emocional ou simplesmente experimentar algo novo, o tiro esportivo é uma atividade que atende a diferentes perfis. Cada vez mais mulheres estão aderindo à prática, não apenas pelo aspecto terapêutico, mas também pela sensação de empoderamento que o manejo de uma arma pode proporcionar. Tiroterapia e saúde mental Um dos aspectos mais interessantes da tiroterapia é sua relação com a saúde mental. Estudos e experiências relatam que atividades que demandam alto grau de concentração, como o esporte do tiro, podem ser aliadas no tratamento de condições como ansiedade e depressão. A prática oferece aos participantes um momento de desconexão do mundo exterior, permitindo que eles recarreguem suas energias e voltem à rotina com mais equilíbrio emocional. Considerações finais A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reforça que a tiroterapia é muito mais que um hobby ou esporte. É uma prática terapêutica que promove o alívio do estresse e ansiedade, o desenvolvimento de habilidades emocionais e físicas, resultando em melhora da qualidade de vida de seus praticantes. Se você busca uma atividade diferente para se desconectar das tensões diárias, recarregar as energias e ainda se entreter, a tiroterapia pode ser a escolha ideal. Procure por um clube de tiro profissional e experimente os benefícios dessa prática única e transformadora. Ao manusear armas de fogo com responsabilidade e segurança, você pode descobrir uma nova forma de atingir não apenas o alvo, mas também a tranquilidade e o equilíbrio que tanto procura no seu dia a dia. Para saber mais sobre tiroterapia, acesse:  https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.douradosesportivo.com.br/2020/11/10/tiroterapia-conheca-os-beneficios-do-tiro-esportivo-como-tratamento-das-chamadas-doencas-sociais/

Atirador esportivo precisa comprovar prática com armamento próprio; entenda

09 JUN 2025

A habitualidade do atirador esportivo é um dos pilares da regulamentação atual do segmento de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) no Brasil. Muito além de uma exigência burocrática, a comprovação de atividades frequentes em estandes de tiro e competições visa garantir que o praticante mantenha suas habilidades técnicas e atue de forma segura e responsável com o armamento sob sua guarda. Contudo, uma regra cada vez mais reforçada pelo Exército Brasileiro tem gerado dúvidas e discussões: a obrigatoriedade de cumprir a habitualidade com armas próprias. Armas do clube não servem (com raras exceções) De acordo com orientações recentes do Centro de Comunicação Social do Exército, os treinos e competições utilizados para comprovar habitualidade devem ser realizados com armamento pertencente ao próprio atirador, devidamente registrado em seu nome. Essa regra vale tanto para a renovação do Certificado de Registro (CR) quanto para a progressão de nível dentro do sistema CAC.  As únicas exceções são os atiradores com idade entre 18 e 25 anos, que ainda não podem adquirir armas legalmente, e os praticantes que, por qualquer motivo, ainda não tenham nenhum armamento registrado em seu acervo. Essa exigência está vinculada ao artigo 95 da Portaria nº 166/2023 – COLOG, e foi reafirmada por diferentes Regiões Militares, indicando que se trata de um protocolo uniforme e nacional. Segundo o Exército, a prática visa assegurar que o atirador esteja habituado ao manuseio da arma específica que possui, fortalecendo o controle sobre o uso de munições e contribuindo para a segurança geral da atividade. Habitualidade por tipo de arma e calibres Com a publicação do Decreto nº 12.345/2024, a habitualidade passou a ser classificada por grupos de armas, como pistolas, revólveres, espingardas e carabinas, e por tipo de calibre (permitido ou restrito). Isso significa que o atirador que deseja manter ou avançar de nível precisa comprovar habitualidade com ao menos uma arma de cada grupo que possuir no acervo. Já no caso dos atletas de alto rendimento, incluídos na regulamentação mais recente, a exigência é de habitualidade por tipo de calibre, e não mais por grupo de arma. A exigência de armas próprias visa impedir distorções no sistema, como o uso excessivo de armamentos de clubes por atiradores que já possuem acervo, mas não os utilizam. Dessa forma, a fiscalização se torna mais eficaz, dificultando fraudes e garantindo que apenas praticantes ativos e regulares avancem dentro do sistema. Habitualidade e progressão de nível A progressão de nível no sistema CAC permite ao atirador ampliar seu acervo e sua quantidade de munições, além de facilitar a participação em competições mais avançadas. Mas para isso, é fundamental comprovar o número mínimo de treinos e provas com a própria arma, conforme os requisitos estabelecidos por seu nível atual. Vale destacar que a habitualidade não é apenas um rito burocrático: representa a prática constante, o desenvolvimento técnico e o compromisso com a modalidade. O atirador que cumpre essa rotina está mais preparado, mais seguro e mais capacitado a representar bem o esporte. Conclusão A obrigatoriedade do uso de armas próprias para fins de habitualidade é, hoje, uma exigência clara e respaldada pelo Exército Brasileiro, a fim de fortalecer o controle institucional sobre o segmento, valorizar o praticante comprometido e manter a integridade do processo de progressão dentro do tiro esportivo. A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reforça que cabe ao atirador esportivo manter seu acervo atualizado, registrar corretamente suas atividades e buscar, sempre, o aperfeiçoamento técnico dentro das normas vigentes. Para saber mais sobre habitualidade de armas, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/eb-exige-habitualidade-com-arma-propria-em-troca-de-nivel-cac/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cac-habitualidade-para-renovacao-de-cr-so-vale-com-arma-propria-diz-eb/

Tudo sobre o calibre 12 GA: a melhor escolha para espingardas

06 JUN 2025

Entre todos os calibres de espingardas disponíveis, o 12 GA se destaca como o mais difundido e multifuncional, presente em inúmeras modalidades de tiro, situações de defesa e práticas de caça. A combinação de força, flexibilidade e tradição faz dele uma escolha quase universal tanto para atiradores iniciantes quanto para veteranos experientes. Origem e significado da designação "12 gauge" Diferentemente dos calibres de armas curtas, que utilizam medidas métricas ou fracionárias em polegadas, as espingardas seguem o sistema "gauge", uma forma antiga de mensuração ainda aplicada globalmente. No caso do calibre 12, o número indica quantas esferas esféricas de chumbo — com diâmetro igual ao interno do cano — seriam necessárias para totalizar uma libra (cerca de 453,6 g). Assim, 12 esferas de chumbo desse tamanho completam o peso estipulado, originando a nomenclatura. Quanto menor o número, maior o calibre, por isso o 10 GA possui cano mais largo que o 12, e o 20 GA, mais estreito. A impressionante adaptabilidade do calibre 12 O que torna o 12 GA tão amplamente aceito é sua capacidade de atender a múltiplos usos com eficiência notável. Sua ampla gama de munições permite desde cargas leves, ideais para tiro esportivo e ao prato, até cartuchos de alta potência, como o 00 buckshot, destinado à defesa pessoal e caça de animais de grande porte. As cargas podem variar de 5/8 de onça a 2 ½ onças, proporcionando padrões de dispersão consistentes, longo alcance e elevado poder de impacto. Isso garante sua eficácia em caçadas de aves aquáticas em áreas alagadas ou de cervos em campos abertos, tornando-o um dos calibres mais versáteis disponíveis. Diversidade de plataformas e mecanismos de ação O calibre 12 está presente em praticamente todos os tipos de espingarda, das mais simples às mais sofisticadas. Modelos de tiro único são populares entre iniciantes, enquanto sistemas de repetição, como as pump-action e semi-automáticas, são largamente utilizados em defesa, tiro esportivo e caça profissional. Também são comuns as espingardas de cano duplo, seja em configuração sobreposta ou paralela, especialmente apreciadas em competições de tiro ao prato e em atividades cinegéticas tradicionais. Todos os grandes fabricantes oferecem diversas versões no calibre 12, com diferentes tamanhos de cano, acabamentos e configurações, permitindo personalização de acordo com o biotipo e o objetivo de cada atirador. Potência e recuo: o equilíbrio necessário A força do 12 GA é inquestionável, mas seu recuo pode ser desafiador, especialmente para atiradores de menor porte ou menos experientes. No entanto, com treino, acessórios adequados e munições específicas de baixo recuo, é possível controlar o impacto e aproveitar plenamente o potencial do calibre. Coronhas com absorção de impacto, pads de borracha e técnicas apropriadas de empunhadura ajudam significativamente a reduzir o desconforto, permitindo treinos mais longos e tiros mais precisos. Alta disponibilidade e excelente custo-benefício Nenhum outro calibre de espingarda alcança a produção e distribuição global do 12 GA. Sua ampla aceitação garante vasta oferta de munições no mercado, com enorme variedade de cargas e preços competitivos. Essa abundância facilita o acesso e torna o 12 GA uma escolha econômica, seja para caça, defesa ou prática esportiva. Sua popularidade resulta em constante inovação e manutenção de um mercado abastecido e acessível em diversos países, incluindo o Brasil. Conclusão: o calibre que atende a todos os públicos A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reforça que o calibre 12 GA permanece como referência máxima entre as espingardas devido à sua potência controlável, enorme flexibilidade, ampla oferta de armas e munições e sua comprovada eficiência em diversas situações de uso. Seja no campo, no estande ou na proteção do lar, o 12 GA continua sendo uma escolha sólida e eficaz para quem busca desempenho, confiabilidade e versatilidade. Para saber mais sobre o calibre 12 GA, acesse:  https://infoarmas.com.br/conceitos-basicos-sobre-armas-de-fogo-espingardas/ https://armasonline.org/armas-on-line/origem-da-denominacao-de-alguns-calibres/ Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em:  https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao

Museus militares no Brasil: memória viva das Forças Armadas

04 JUN 2025

Os museus militares do Brasil cumprem um papel fundamental na preservação da memória das Forças Armadas e na valorização de episódios marcantes da história nacional.  Espalhados por diversas regiões do país, esses espaços não apenas expõem armamentos, uniformes, documentos e veículos históricos, como também aproximam o público da trajetória da Marinha, do Exército e da Aeronáutica — instituições que contribuíram decisivamente para a construção da identidade e da soberania brasileira. A Marinha e seus museus: tradição e imponência A Marinha do Brasil é a Força que reúne o maior número de museus. São mais de dez espaços culturais em todo o território nacional, com grande concentração no estado do Rio de Janeiro. Entre os destaques estão o Museu Naval, o Espaço Cultural da Marinha, o Museu do Corpo de Fuzileiros Navais e o Museu da Aviação Naval, todos localizados na capital fluminense. Esses locais contam com réplicas de embarcações, armamentos navais, documentos históricos e artefatos únicos que ajudam a contar a história do poder naval no Brasil. No Espaço Cultural da Marinha, por exemplo, o visitante pode explorar navios e submarinos de verdade, como o Contratorpedeiro Museu Bauru e o Submarino Museu Riachuelo, proporcionando uma experiência imersiva e educativa. Outros pontos de destaque são o Museu Náutico, em Salvador (BA), localizado no icônico Farol da Barra, e o Centro Cultural da Marinha, em Florianópolis (SC), com um vasto acervo sobre a Guerra do Paraguai e instrumentos náuticos históricos. Exército Brasileiro: heroísmo e identidade nacional O Exército também possui museus de grande relevância para a preservação da história militar. O principal é o Museu Histórico do Exército, situado no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. Dividido em salões temáticos, o espaço apresenta períodos distintos da história nacional, desde a Colônia até a República, com ênfase em conflitos como a Guerra de Canudos e a Batalha dos Guararapes. Outro destaque na capital fluminense é o Museu Militar Conde de Linhares, com um acervo que inclui veículos blindados, miniaturas e armas utilizadas pela Força Expedicionária Brasileira. No Nordeste, o Museu Militar do Forte do Brum, em Recife (PE), presta homenagem ao soldado nordestino, enquanto no sul, o Museu Militar do Comando Militar do Sul, em Porto Alegre (RS), reúne artefatos da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, especialmente dos estados do Sul. Esses museus cumprem a missão de preservar feitos heroicos, valorizar a formação cívica e inspirar vocações para a carreira militar. Aeronáutica: do 14-Bis aos foguetes espaciais A Força Aérea Brasileira também marca presença com instituições de grande valor histórico e científico. O principal é o Museu Aeroespacial (MUSAL), no Rio de Janeiro, com vasto acervo de aeronaves — desde o 14-Bis até caças modernos — e exposições que abordam temas como a Esquadrilha da Fumaça, a atuação da FAB na Segunda Guerra Mundial e a presença feminina na aviação. Em São José dos Campos (SP), o Memorial Aeroespacial Brasileiro celebra os feitos do ITA e do DCTA, com réplicas de foguetes e aeronaves projetadas no Brasil. No Rio Grande do Norte, o Centro de Cultura Espacial permite que o visitante explore o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno. Já no Maranhão, a Casa de Cultura Aeroespacial, na cidade de Alcântara, documenta os avanços do programa espacial brasileiro. Esses espaços revelam a importância estratégica da aviação e da ciência aeroespacial para a defesa nacional e o desenvolvimento tecnológico do país. Mais do que museus: centros vivos de cidadania e conhecimento Além do valor histórico e militar, os museus das Forças Armadas são ambientes educativos e culturais que recebem visitantes de todas as idades, especialmente estudantes, pesquisadores e entusiastas da história e da tecnologia. Esses lugares ajudam a reforçar valores como patriotismo, disciplina, respeito e responsabilidade, aproximando a sociedade da realidade das instituições militares. A entrada em muitos desses museus é gratuita ou tem preços simbólicos, facilitando o acesso e incentivando o turismo histórico. Vários contam com bibliotecas, áreas interativas e visitas guiadas, proporcionando uma experiência rica e inesquecível. Para saber mais sobre museus e exposições de armas no Brasil, acesse:  https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias/museus-das-forcas-armadas-preservam-a-memoria-e-a-historia-militar https://militares.estrategia.com/portal/atualidades/15-museus-militares-para-conhecer-as-forcas-armadas-brasileiras/

Balística terminal: a ciência do impacto e dos efeitos do tiro

02 JUN 2025

A balística terminal é o campo da ciência que investiga o que ocorre quando o projétil atinge seu alvo. Nesse momento, a energia acumulada durante o voo se transforma em trauma, e os efeitos não dependem apenas do disparo em si, mas de uma complexa interação entre arma, munição e o meio atingido. Trata-se de uma disciplina essencial para áreas como medicina legal, perícia criminal, engenharia bélica e segurança pública. O que determina o grau de dano O dano causado por um projétil é resultado da combinação de variáveis balísticas e biológicas. A forma, a massa, a composição e o comportamento do projétil ao penetrar o alvo determinam a quantidade de energia que será transferida. Por outro lado, características do corpo atingido, como a resistência dos tecidos, a presença de ossos e até condições médicas pré-existentes, moldam o resultado da lesão. Projéteis que se expandem, fragmentam ou giram internamente tendem a multiplicar a área de dano, aumentando os efeitos letais ou incapacitantes. Três mecanismos de destruição A balística terminal categoriza os mecanismos de lesão em três tipos principais: Laceramento e esmagamento: provocados pela ação direta do projétil ao atravessar tecidos, rompendo estruturas de forma mecânica. Cavitação: causada pela rápida expansão dos tecidos ao redor da trajetória do projétil, formando uma cavidade temporária maior do que o calibre. Onda de choque: ocorre pela propagação de pressão a partir do ponto de impacto, atingindo até áreas distantes do trajeto. Em tecidos densos e frágeis, como o fígado ou o cérebro, a cavitação pode resultar em danos irreversíveis mesmo com calibres menores. Tipos de ferimentos e o olhar da perícia As feridas causadas por projéteis podem ser: Penetrantes: o projétil entra e permanece no corpo. Perfurantes: atravessa completamente, deixando orifícios de entrada e saída. Avulsivos: arranca porções de tecido, sendo mais frequentes em disparos de armas de alta energia. Feridas de entrada geralmente possuem bordas regulares e podem apresentar sinais de disparo próximo, como resíduos de pólvora. Já as de saída costumam ser mais irregulares e com maior destruição tecidual. Disparos encostados, por sua vez, podem criar efeitos devastadores como a “câmara de mina”, resultado da expansão dos gases no interior do corpo. O comportamento inesperado dos projéteis Dentro do corpo humano, a trajetória do projétil nem sempre é linear. O contato com ossos pode alterar seu curso, causar fragmentação ou gerar lascas ósseas secundárias que funcionam como novos projéteis. Em casos mais raros, fragmentos podem ser levados pela corrente sanguínea e causar uma embolia por projétil — uma complicação tão imprevisível quanto grave. Importância em múltiplas áreas A aplicação da balística terminal vai além do estudo teórico. Em ambientes médicos, ajuda a prever os danos e orientar intervenções cirúrgicas. No campo da criminalística, serve para reconstruir cenas de crime e identificar distâncias, ângulos e armas utilizadas. E na indústria de munições, orienta o desenvolvimento de projéteis com desempenho específico — seja para incapacitação controlada, uso militar ou autodefesa. A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que entender a balística terminal é essencial para transformar conhecimento técnico em decisões mais seguras, eficazes e éticas. Para saber mais sobre balística terminal, acesse:  https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://www.academiadearmas.com/balistica-terminal-um-pequeno-apanhado-sobre-o-assunto/

Pólvora e poder: a jornada histórica das armas de fogo

30 MAY 2025

A trajetória das armas de fogo acompanha a própria história da humanidade. Muito além do campo militar, esses instrumentos moldaram sociedades, impulsionaram avanços tecnológicos e alimentaram intensos debates sociais. Desde explosivos rudimentares até os atuais sistemas automatizados, cada fase de desenvolvimento revela como engenhosidade e conflito caminharam lado a lado por séculos. As raízes da destruição controlada: China e o nascimento da pólvora Foi na China, por volta do século X, que alquimistas em busca da vida eterna acabaram descobrindo a pólvora. A princípio usada em cerimônias e entretenimento, a mistura logo foi adaptada para fins bélicos. O lance de fogo, espécie de lança que exalava chamas e fragmentos, representou o embrião das armas de fogo. No século XIII, surgiram os primeiros canhões metálicos — entre eles, o Canhão de Heilongjiang — marcando uma mudança definitiva no modo de fazer guerra. Difusão global: pólvora e poder cruzam fronteiras Com o avanço mongol, a pólvora chegou ao mundo islâmico e, depois, à Europa. Em 1260, mamelucos já utilizavam canhões em Ain Jalut, e em 1346, os ingleses empregavam artilharia no Cerco de Calais. O uso militar se expandia, apesar de limitações técnicas. A arquebus, e posteriormente o mosquete, democratizaram o poder de fogo, colocando-o nas mãos do soldado comum. O Império Otomano, com seus temidos Janízaros, foi um dos grandes expoentes da combinação entre disciplina e poder bélico portátil. Inovações técnicas: do pavio ao gatilho confiável O século XVIII foi terreno fértil para melhorias nos mecanismos de disparo. O sistema de pederneira aumentou a confiabilidade, enquanto a baioneta transformava o mosquete em uma arma híbrida. Conflitos como a Revolução Americana mostraram como essas tecnologias impactavam diretamente as estratégias militares. Com armas mais práticas e versáteis, o soldado ganhava mais autonomia no campo de batalha. Indústria, velocidade e precisão: o impacto do século XIX A Revolução Industrial levou a produção armamentista a novos patamares. O rifle de repetição, o revólver Colt e o Springfield de retrocarga aumentaram a letalidade e eficiência dos exércitos. O disparo deixou de ser lento e impreciso para se tornar ágil e mortal, mudando radicalmente as táticas de combate. A padronização fabril também permitiu o armamento em massa de tropas e civis. Século XX: fogo automático e influência geopolítica Com a metralhadora Maxim e, posteriormente, armas como o M1 Garand, a Thompson e o AK-47, o século XX assistiu à consolidação do armamento automático. A Segunda Guerra Mundial foi o ponto de inflexão definitivo, impulsionando o desenvolvimento de armas que equilibravam poder de fogo, portabilidade e produção em escala. O rifle soviético AK-47, por sua durabilidade e simplicidade, tornou-se ícone global dos conflitos do pós-guerra. Símbolos, cinema e cultura popular As armas ultrapassaram seu papel militar para se tornarem parte do imaginário coletivo. Nos Estados Unidos, elas simbolizam liberdade e direito individual. Em Hollywood, tornaram-se protagonistas de filmes que vão do faroeste à ficção científica. O armamento passou a ser representação simbólica de coragem, autoridade ou tragédia, dependendo do contexto narrativo. Era digital e o futuro do armamento Hoje, as armas incorporam inteligência artificial, sensores avançados e integração com drones e plataformas remotas. A sofisticação cresce, mas os dilemas morais persistem: controle, segurança, uso civil e impacto social seguem como pontos centrais do debate moderno. A tecnologia avança, mas a responsabilidade precisa acompanhar esse ritmo. Conclusão A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), destaca que a evolução das armas de fogo é o espelho das ambições e contradições humanas. Entre a criação e a destruição, entre o progresso e o conflito, essas ferramentas continuam a influenciar o destino das nações. Do pó preto às miras digitais, o que mudou foi a forma — o desafio ético permanece. Para saber mais sobre a história e a evolução das armas de fogo, acesse:  https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-das-armas-de-fogo/

Famosos que dominam a mira: entre o cinema, as pistas e o estande de tiro

28 MAY 2025

Muito além das telas e das pistas, o tiro esportivo tem atraído nomes de peso da arte e do esporte, que encontram na prática não só um desafio técnico, mas uma forma de aperfeiçoamento pessoal. Celebridades que começaram nos estandes por exigência de papéis ou curiosidade passageira acabaram desenvolvendo verdadeiro apreço pela disciplina, concentração e controle que o tiro exige. É a prova de que a mira precisa vai além do roteiro — ela se reflete na postura, no foco e na superação. Quando a preparação vira paixão Keanu Reeves se tornou uma referência nesse cenário. Ao protagonizar a franquia John Wick, o ator mergulhou em treinamentos reais com armas de fogo no centro Taran Tactical Innovations. Sua performance no cinema não é apenas atuação: os vídeos de seus treinos ao vivo demonstram domínio técnico de nível profissional. Reeves não apenas incorporou o personagem — ele dominou a arte do tiro dinâmico. Outro exemplo surpreendente vem das pistas para o estande: Lewis Hamilton, heptacampeão da Fórmula 1. O piloto impressionou ao demonstrar grande habilidade em manusear armas durante uma visita ao mesmo centro de treinamento nos EUA. Seu controle corporal e foco foram elogiados por instrutores, revelando que a precisão que aplica nas curvas também se traduz no gatilho. Do roteiro para a vida real Angelina Jolie e Brad Pitt, durante a produção de “Sr. & Sra. Smith” (2005), passaram por intenso treinamento com armamento real. O processo de preparação foi tão marcante que, mais tarde, Brad chegou a construir uma sala de tiro para Jolie. Mais que uma necessidade de cena, o treinamento virou uma ferramenta de conexão e confiança mútua. A experiência mostrou como o aprendizado técnico pode transcender a ficção. Representatividade brasileira no gatilho No Brasil, o tiro esportivo também conquistou nomes da televisão. Vanessa Giácomo buscou formação técnica para interpretar uma policial em "Pega Pega" (2017), enquanto Danni Suzuki treinou com armas nos Estados Unidos para a série "Arcanjo Renegado" (2020). Fiorella Mattheis, por sua vez, compartilhou nas redes sociais a experiência de praticar tiro durante uma viagem à República Dominicana. Esses relatos reforçam o comprometimento artístico com a verossimilhança e revelam uma curiosidade genuína pelo universo das armas. Um esporte que ensina muito além da pontaria A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui: o que une essas celebridades é a descoberta de que o tiro esportivo vai muito além de disparar projéteis. É uma prática que desenvolve o foco, o controle emocional e a autoconfiança — habilidades úteis em qualquer profissão de alta performance. Com mais de um milhão de praticantes no Brasil, o tiro esportivo conquista cada vez mais adeptos por seus benefícios mentais e técnicos. O envolvimento de artistas e atletas revela que o tiro não é apenas uma ferramenta cênica: é também um instrumento de crescimento pessoal e mental. Seja como hobby, esporte ou preparação profissional, o tiro esportivo tem se firmado como uma ponte entre precisão e autoconhecimento, conquistando respeito dentro e fora das telas. Para saber mais sobre famosos nos tiro esportivo, acesse:  https://www.f1mania.net/f1/f1-hamilton-impressiona-no-tiro-ao-alvo/ https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2023/12/treinamento-com-armas-de-keanu-reeves-para-john-wick-viraliza-nas-redes-assista-ao-video.ghtml https://www.correiodobrasil.com.br/a/pitt-e-angelina-se-aproximaram-em-aulas-de-tiro

A história do maior atirador do Exército Brasileiro, em um livro revelador

26 MAY 2025

Poucos nomes despertam tanto respeito dentro das Forças Armadas brasileiras quanto o de Marco Antônio de Souza, conhecido pelo codinome “Assombroso”. Sua trajetória, marcada por disciplina, precisão extrema e compromisso com a ética militar, foi imortalizada em 2025 com o lançamento do livro “Eu, Minha Arma e o Alvo”, da Editora Rocco. Escrita pelos jornalistas Nathalia Alvitos e André Moragas, a obra reconstrói a vida de um dos snipers mais eficientes e discretos do país, revelando os bastidores de suas missões e sua formação excepcional. Do anonimato à elite das Forças Especiais Nascido em 1964, no Rio de Janeiro, Marco cresceu em ambiente modesto, mas disciplinado, influenciado pelo pai, um ex-militar. Seu interesse pelas armas surgiu cedo, por meio de uma carabina deixada pelo irmão mais velho. Enquanto outras crianças jogavam futebol, ele praticava, sozinho, sua pontaria em terrenos baldios. Aos 18 anos, ingressou na Brigada de Infantaria Paraquedista e rapidamente se destacou por sua habilidade incomum. Posteriormente, integrou o 1º Batalhão de Forças Especiais, tornando-se um dos poucos selecionados para o cargo de “caçador” — o sniper das forças brasileiras. Com treinamento de elite sob mentores lendários, Marco se transformou em um atirador de precisão quase infalível. Precisão cirúrgica em cenários de guerra Seu nome ganhou peso internacional durante a missão da ONU no Haiti, em 2006. Em meio a um dos períodos mais conturbados da história recente daquele país, Marco eliminou alvos com 100% de precisão, operando em zonas urbanas de alta complexidade como Cité Soleil. Também esteve presente em missões de caráter humanitário, como o resgate de vítimas do terremoto de 2010, demonstrando que sua atuação ultrapassava o campo de combate. Equipado com o fuzil Heckler & Koch PSG-1 e munição Lapua de alto desempenho, Marco atingia alvos a mais de 600 metros com precisão milimétrica. Sua marca registrada era a união entre técnica e responsabilidade: cada disparo era tratado como um último recurso, jamais glorificando a violência. Legado e reconhecimento Após se aposentar em 2013, Marco passou a se dedicar à formação de novos atiradores. Sua imagem é reverenciada até hoje no Centro de Instrução de Caçadores de Forças Especiais, onde é visto como um símbolo de excelência e ética militar. Mesmo longe da linha de frente, continuou influenciando gerações com sua abordagem centrada na disciplina e no respeito pela vida. Recomendação da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), “Eu, Minha Arma e o Alvo” vai além da narrativa de um guerreiro silencioso. O livro é uma homenagem a um homem que fez da precisão um caminho de proteção e honra. Marco Antônio de Souza tornou-se um ícone sem precisar de palco — sua história fala por si, marcada pela habilidade rara e por valores que resistem ao tempo. Para saber mais sobre o maior atirador do Exército Brasileiro, acesse:  https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/assombroso-historia-real-do-maior-sniper-brasileiro-e-resgatada-em-livro.phtml https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/assombroso-conheca-o-sniper-brasileiro-que-revolucionou-forcas-armadas.phtml https://www.sociedademilitar.com.br/2025/04/o-incrivel-sniper-brasileiro-que-revolucionou-as-forcas-armadas-o-cacador-de-operacoes-especiais-elimina-inimigos-e-atinge-alvos-de-ate-6000-metros-com-extrema-precisao-inspira-soldados-no-mundo-flc.html

Brasil mostra força no tiro esportivo em Lima com medalha de Felipe Wu

23 MAY 2025

A etapa da Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, realizada em Lima, no Peru, foi um divisor de águas para a equipe brasileira. Composta por 11 atletas, a delegação mostrou evolução técnica e maturidade competitiva, refletindo os frutos de uma preparação cada vez mais estruturada. O grande destaque foi o retorno de Felipe Wu ao pódio internacional, coroando um momento simbólico para o tiro esportivo nacional. O reencontro de Felipe Wu com as grandes conquistas Felipe Wu conquistou a medalha de prata na prova de pistola de ar 10 metros, quebrando um hiato de quase dez anos sem medalhas em Copas do Mundo. Com uma pontuação de 241 na final, o atirador ficou atrás apenas do chinês Hu Kai, que alcançou 246.4 pontos. O terceiro lugar foi ocupado pelo indiano Saurabh Chaudhary, com 219.1. Medalhista olímpico no Rio 2016, Wu comemorou o resultado como um passo essencial rumo ao ciclo de preparação para os Jogos de Los Angeles 2028. Sua performance reafirma seu papel como referência no cenário esportivo e inspira uma nova geração de atletas. Outros desempenhos que reforçam o potencial brasileiro Além da prata de Wu, outros nomes brasileiros também tiveram atuações relevantes em Lima. Caio de Almeida totalizou 569 pontos na fase classificatória da pistola de ar 10m, ocupando a 20ª posição. No feminino, Marina Alves somou 568 pontos, ficando em 18º lugar. A participação brasileira se estendeu a outras categorias, como carabina e tiro ao prato, evidenciando uma estratégia de diversificação e fortalecimento das várias frentes da modalidade. O esforço da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) em ampliar o alcance e a competitividade de diferentes disciplinas começa a dar resultados visíveis. Estrutura, base e apoio institucional A campanha em Lima é reflexo direto do investimento em infraestrutura, programas de base e apoio psicológico e técnico aos atletas. A CBTE, com o suporte do Comitê Olímpico do Brasil (COB), tem conseguido consolidar um modelo que forma atletas em sintonia com os exigentes padrões internacionais. O planejamento a longo prazo, aliado a parcerias com clubes e treinadores qualificados, tem fortalecido a base da modalidade e dado aos atletas o suporte necessário para crescer com consistência e segurança. Novos horizontes para o tiro esportivo nacional A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que o desempenho da delegação em Lima indica que o Brasil está pronto para competir em igualdade com as principais potências do tiro esportivo mundial. A volta de Felipe Wu ao pódio internacional não é um episódio isolado, mas parte de um processo mais amplo de amadurecimento da modalidade no país. Com um calendário internacional desafiador à frente e os Jogos Olímpicos de Los Angeles como meta principal, o tiro esportivo brasileiro segue em ascensão, mirando alto e com bases cada vez mais sólidas. Para saber mais sobre a Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, acesse:  https://www.olympics.com/pt/noticias/felipe-wu-prata-pistola-10m-copa-mundo-tiro-esportivo-2025 https://ge.globo.com/tiro-esportivo/noticia/2025/04/15/felipe-wu-leva-prata-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-e-quebra-tabu-de-9-anos.ghtml

As maiores marcas do tiro esportivo na história das Olimpíadas

21 MAY 2025

Desde sua estreia nos Jogos Olímpicos modernos, o tiro esportivo se consolidou como uma das modalidades mais exigentes tecnicamente. Cada prova exige controle emocional absoluto, coordenação fina e um domínio total sobre o equipamento. Quando um recorde é quebrado no tiro olímpico, o feito representa mais do que pontuação — é o retrato de um atleta em estado de excelência sob pressão máxima. Ao longo das décadas, as marcas foram superadas com o avanço da tecnologia, a reformulação das regras e o aprimoramento do preparo físico e mental dos competidores. Carabina: regularidade e perfeição na sequência Na carabina de ar 10 metros, a precisão precisa ser mantida em série, sem margem para falhas. Em Paris 2024, o chinês Sheng Lihao registrou 252,2 pontos na final masculina, superando o norte-americano William Shaner, antigo recordista. No feminino, Ban Hyojin (Coreia do Sul) estabeleceu um novo marco na fase classificatória: 634,5 pontos. Já na prova de carabina 50 metros três posições, Chiara Leone, da Suíça, brilhou com 464,4 pontos na final feminina, um desempenho técnico impecável. No masculino, Zhang Changhong (China) ainda reina absoluto com 466,0 pontos, marca obtida com domínio impressionante das três posições. Pistola: o desafio da estabilidade sob pressão As provas de pistola são verdadeiros testes de nervos. Mikhail Nestruev (Rússia) mantém desde 2004 o recorde da qualificatória com 591 pontos — um feito que desafia o tempo e o avanço dos equipamentos. Em Tóquio 2020, o iraniano Javad Foroughi marcou 244,8 pontos na final da pistola de ar, resultado que lhe garantiu o ouro e uma posição histórica na modalidade. Entre as mulheres, Ranxin Jiang chegou a 587 pontos na etapa classificatória em Tóquio, enquanto Oh Ye Jin (Coreia do Sul) se destacou em Paris 2024 com 243,2 na final. Vitalina Batsarashkina e Kim Minjung compartilham o recorde da final da pistola 25m com 38 acertos. Espingarda: reação rápida e precisão em movimento No trap e no skeet, o atirador tem apenas segundos para reagir ao lançamento dos pratos. Nathan Hales (Reino Unido) conquistou o recorde olímpico do trap masculino com 48 acertos em Paris 2024. No feminino, Adriana Olivia (Guatemala) entrou para a história ao acertar 45 pratos. O norte-americano Vincent Hancock se destacou no skeet com 59 acertos em Tóquio 2020, conquistando sua terceira medalha de ouro. No feminino, Amber English brilhou com 56 acertos. A equipe italiana formada por Diana Bacosi e Gabriele Rossetti quebrou o recorde de qualificação por equipes mistas com 149 pontos. Lendas eternas do tiro olímpico Por trás dos números, o tiro olímpico é feito de histórias que inspiram gerações. Oscar Swahn, da Suécia, ganhou medalha de prata aos 72 anos, em 1920, tornando-se o mais velho medalhista olímpico da história. Já Kim Rhode, dos EUA, escreveu uma trajetória única ao conquistar medalhas em seis Olimpíadas consecutivas, de 1996 a 2016. A marca da excelência A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reafirma que recorde olímpico no tiro esportivo simboliza não apenas uma vitória técnica, mas um marco humano de superação sob condições extremas. A modalidade segue em constante evolução, adaptando-se a novos tempos, mas preservando o rigor e a busca incessante pela precisão. Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse:  https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica

Snipers reais retratados no cinema: histórias de precisão, coragem e trauma

19 MAY 2025

Filmes inspirados em atiradores de elite reais fazem mais do que retratar cenas de guerra: revelam a complexidade de uma função marcada por silêncio, cálculo e escolhas definitivas. Ser sniper é assumir um papel de precisão extrema, mas também de profundo impacto emocional — algo que o cinema sabe dramatizar com intensidade única. A seguir, a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), lista três produções que se destacam por abordar, com sensibilidade e tensão, a vida de snipers que existiram de fato, em cenários onde o disparo era apenas o início de um conflito interno muito maior. "Sniper Americano" (2014): entre o campo de batalha e a sala de estar Chris Kyle foi um dos mais condecorados snipers da história militar dos Estados Unidos. No longa dirigido por Clint Eastwood, Bradley Cooper interpreta o soldado com fidelidade ao peso psicológico que carregava. O filme mostra sua atuação no Iraque, suas missões precisas e seu retorno difícil à vida em família. O verdadeiro conflito de Kyle não se encerra no campo de guerra, mas se aprofunda quando ele volta para casa e não consegue mais se desligar da guerra. O longa equilibra ação e drama, revelando como o trauma pode continuar mesmo após o último tiro. "Círculo de Fogo" (2001): o duelo que virou lenda Durante a Batalha de Stalingrado, Vassili Zaitsev se tornou um herói soviético e símbolo de resistência. O filme retrata seu confronto tático com o major alemão König, em um embate silencioso e cerebral nas ruínas da cidade. Jude Law interpreta Zaitsev com frieza e humanidade, enquanto Ed Harris representa o lado alemão com igual intensidade. Mais do que uma disputa de mira, o filme é um duelo de mente e nervos — um jogo onde o tempo e a paciência são armas. O clima gélido e a destruição ao redor criam uma atmosfera opressiva que amplifica o drama psicológico de ambos os lados. "A Batalha de Sevastopol" (2015): a força de Lyudmila Pavlichenko Com 309 mortes confirmadas, Lyudmila Pavlichenko foi uma das maiores atiradoras da Segunda Guerra Mundial. Sua trajetória é contada no filme ucraniano que mostra sua transformação de estudante em lenda militar. A narrativa acompanha seus feitos no front e também sua missão diplomática nos Estados Unidos, onde se encontrou com Eleanor Roosevelt. Lyudmila enfrentou preconceitos, perdas pessoais e a solidão do campo de batalha sem jamais perder a precisão e a determinação. A atuação de Yuliya Peresild traz camadas de sensibilidade à figura histórica, em uma narrativa que destaca não só a guerreira, mas a mulher por trás da arma. Além da mira: o legado silencioso Essas obras revelam um ponto comum entre os snipers retratados: o silêncio posterior ao disparo. Em cada filme, fica claro que o verdadeiro impacto da guerra não está apenas nos alvos abatidos, mas nos fantasmas que seguem o atirador muito depois. Eles não são apenas personagens bélicos — são retratos de coragem, dúvida, sofrimento e humanidade diante de decisões irreversíveis. O cinema, ao dar vida a essas histórias reais, nos aproxima da complexidade por trás da pontaria. Para saber mais sobre esses três filmes sobre atiradores reais, acesse:  https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/sniper-americano-eastwood-da-tiro-certeiro-ao-retratar-guerra-dos-dilemas-americanos-29366/ https://www.cineplayers.com/criticas/circulo-de-fogo https://historiamilitaremdebate.com.br/filme-a-sniper-russa-the-battle-of-sevastopol/

O Brasil no tiro esportivo paralímpico: da estreia à primeira medalha

16 MAY 2025

No universo paralímpico, o tiro esportivo se revela como uma das mais exigentes expressões de concentração, autocontrole e resiliência. Cada disparo é carregado de disciplina, técnica e histórias de superação que desafiam os limites do corpo e da mente. A modalidade exige muito mais do que pontaria — é um exercício contínuo de domínio emocional, estratégia e adaptação. Da estreia ao reconhecimento global A modalidade entrou oficialmente nos Jogos Paralímpicos em 1976, em Toronto, restrita a participantes do gênero masculino. Quatro anos depois, as mulheres conquistaram espaço, marcando o início de uma evolução que se mantém até hoje. Ao longo dos anos, categorias foram redesenhadas, regras aprimoradas e formatos modernizados. Atualmente, o tiro esportivo paralímpico segue padrões internacionais, com adaptações funcionais que garantem equidade e competição em alto nível. Além de provas individuais, há disputas mistas e categorias separadas conforme a necessidade de apoio para a arma. Tudo é cuidadosamente estruturado para que a limitação física não se torne uma barreira à performance esportiva. A retomada brasileira e seus protagonistas Embora o Brasil tenha participado da estreia em 1976, só voltou à cena em 2008, com o atleta Carlos Henrique Procopiak Garletti. A guinada no desempenho veio após 2002, quando o Comitê Paralímpico Brasileiro passou a investir com mais foco em estrutura, formação e suporte técnico. Desde então, o país avançou consistentemente na modalidade. O marco histórico foi registrado em Paris, em 2024, com a medalha de prata de Alexandre Galgani — a primeira do Brasil no tiro esportivo paralímpico. Alexandre Galgani: talento moldado pela adversidade Nascido em São Paulo, Galgani teve sua trajetória redefinida aos 18 anos, após uma lesão na coluna. Ao iniciar o processo de reabilitação, encontrou no esporte um novo sentido de vida. Competindo na classe SH2, voltada a atiradores que precisam de suporte para a arma, Galgani superou limitações severas de mobilidade nas mãos para atingir excelência internacional. Na prova R5 (carabina de ar 10 metros, deitado misto), conquistou a prata com 254,2 pontos — atrás apenas do francês Tanguy de la Forest, e à frente da japonesa Mika Mizuta. A conquista foi resultado de anos de dedicação silenciosa, técnica refinada e mentalidade inabalável. Como funcionam as provas paralímpicas O tiro esportivo paralímpico é regido pelas normas da ISSF (Federação Internacional de Tiro Esportivo), com adaptações determinadas pelo Comitê Paralímpico Internacional. As provas utilizam pistolas e carabinas de ar comprimido, com distâncias de 10, 25 e 50 metros. Os atletas competem em posições variadas: sentados, de pé ou deitados, conforme sua classificação funcional. As principais divisões são: SH1: atletas que conseguem sustentar a arma sem apoio. SH2: competidores que utilizam suporte, geralmente por limitações nos membros superiores. A padronização dos equipamentos e posturas garante que o foco esteja na habilidade esportiva, não na condição física. Um novo horizonte para o Brasil paralímpico A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que a medalha inédita em Paris representou mais que um feito individual: foi o reflexo de um projeto que amadureceu, da valorização da inclusão no esporte e da formação de base sólida. O Brasil mostrou que pode alcançar o topo com planejamento, incentivo e talentos que fazem da superação uma prática cotidiana. A expectativa para os próximos ciclos paralímpicos é de crescimento, visibilidade e conquistas ainda maiores — com novos nomes, mais apoio institucional e uma cultura esportiva cada vez mais inclusiva. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Paralimpíadas, acesse:  https://cpb.org.br/modalidades/tiro-esportivo/ https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml

Armas curtas: agilidade, discrição e poder de fogo

14 MAY 2025

No mundo das armas de fogo, poucos equipamentos oferecem tanta praticidade quanto as armas de cano curto. O tamanho reduzido e a leveza as tornam ideais para situações que exigem mobilidade, resposta rápida e facilidade de transporte. Com comprimento de cano inferior a 30 cm, esses armamentos combinam poder de fogo e portabilidade, ganhando destaque entre civis, profissionais de segurança e atiradores esportivos. O que define uma arma de cano curto Pistolas, revólveres e modelos subcompactos fazem parte dessa categoria, cuja principal característica é a ergonomia pensada para o uso em curtas distâncias. O design favorece o saque rápido, a ocultação eficiente e o manuseio em ambientes urbanos. Em confronto direto, a capacidade de reagir com agilidade é tão importante quanto a potência do disparo — e as armas curtas entregam exatamente isso. Modelos populares e aplicações práticas Pistolas: preferidas por muitos usuários pelo carregador de alta capacidade e a facilidade de recarga. A operação semiautomática garante fluidez nos disparos. Revólveres: simples, robustos e confiáveis. Menor capacidade de munição, mas grande durabilidade e resistência. Pocket pistols e derringers: extremamente compactas, pensadas para o porte velado extremo e uso emergencial. Essas armas são ideais para autodefesa, porte discreto e uso tático por agentes fora de serviço. Seu tamanho facilita o transporte em coldres internos ou roupas civis, tornando-as eficazes sem chamar atenção. Desempenho, calibres e controle Os calibres mais comuns incluem .38 SPL, .380 ACP, 9mm, .40 S&W e .357 Magnum. O calibre influencia diretamente o recuo, a capacidade de parada e a facilidade de controle. Em armas curtas, a balística sofre pequenas perdas por conta do tempo menor de queima da pólvora — um detalhe que pode ser compensado com munições específicas. Mesmo com menor alcance em relação às armas longas, a precisão em curtas distâncias e a praticidade operacional fazem das armas curtas as mais eficazes em confrontos urbanos. Aspectos legais e treinamento responsável No Brasil, o uso de armas de cano curto exige o cumprimento de exigências legais rigorosas. É necessário possuir Certificado de Registro (CR), estar vinculado a um clube de tiro e, para o porte, obter autorização especial da Polícia Federal. A legalidade no porte e a qualificação do usuário são indispensáveis para garantir que a arma seja um instrumento de proteção e não de risco. Treinamento recorrente, instrução com profissionais qualificados e conhecimento sobre manutenção são parte do compromisso com a segurança pessoal e coletiva.  Conclusão As armas de cano curto continuam a evoluir para atender a um público que busca performance aliada à discrição. Elas são ferramentas eficazes quando utilizadas com responsabilidade, respeitando a legislação e com base em treinamento técnico adequado. Seja em pistolas modernas ou revólveres tradicionais, esses armamentos representam uma solução compacta para desafios reais de autodefesa, aponta a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP). Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos!  Para saber mais sobre armas de cano curto, acesse:  https://infoarmas.com.br/variacoes-de-comprimento-de-cano-e-suas-consequencias/ https://infoarmas.com.br/tamanho-faz-diferenca/

Tiro ao Prato: reflexo, precisão e tradição olímpica

12 MAY 2025

Entre as modalidades mais instigantes do tiro esportivo, o Tiro ao Prato se destaca por combinar técnica, instinto e rapidez em frações de segundo. Nessa prática, não basta mirar: é preciso antecipar o voo do alvo, coordenar os movimentos e disparar no momento exato. A arte de quebrar pratos de argila em pleno ar exige disciplina, controle emocional e domínio absoluto sobre o equipamento. Um esporte com raízes na tradição da caça O Tiro ao Prato tem origem na simulação da caça de aves. Os discos lançados em alta velocidade representam essa herança, voando em trajetórias variadas que exigem raciocínio rápido e reflexos apurados. Com cerca de 10 a 11 centímetros, os pratos são projetados para se fragmentar ao menor impacto, permitindo a verificação do acerto. A sensação de acertar um alvo em movimento reforça o desafio mental e físico que o esporte impõe. Fossa Olímpica e Skeet: duas modalidades, múltiplos desafios No cenário olímpico, duas modalidades definem o tiro ao prato: Fossa Olímpica (Trap) e Skeet. Ambas usam espingardas calibre 12, mas se diferenciam pelo padrão de lançamento dos pratos e pelas exigências técnicas. Na Fossa Olímpica, os pratos são lançados em ângulos aleatórios a partir de uma máquina central, e os atiradores se revezam em cinco posições. Cada prato pode ser alvejado com até dois disparos, exigindo rapidez e adaptação a trajetórias imprevisíveis. No Skeet, os pratos partem de duas torres laterais, cruzando-se diante do atirador, que se movimenta por oito posições fixas em um semicírculo. Aqui, o ritmo e a sequência dos disparos são mais controlados, mas igualmente exigentes. A introdução de provas mistas nas Olimpíadas reflete o dinamismo do esporte e sua capacidade de renovação, integrando homens e mulheres em duplas competitivas. Estrutura, equipamentos e legalidade no Brasil As competições ocorrem em campos padronizados, com dimensões e trajetórias regulamentadas pela ISSF. O atleta utiliza espingardas de dois canos, adaptadas ao seu estilo e preferências, como peso e empunhadura. No Brasil, é necessário possuir Certificado de Registro (CR) e Guia de Trânsito (GT) para transporte das armas, além de adquirir munições de fornecedores autorizados. O domínio técnico sobre o equipamento é tão importante quanto o preparo mental do atirador. Muito além da pontaria A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que o Tiro ao Prato é, também, um exercício psicológico. A concentração precisa ser constante, e cada disparo carrega a tensão de um resultado imediato. O esporte desenvolve a tomada de decisão rápida, a consciência corporal e a autoconfiança, elementos úteis dentro e fora do estande de tiro. Desde 1896, o Tiro ao Prato marca presença nos Jogos Olímpicos, mantendo-se como uma das modalidades mais tradicionais e emocionantes do programa esportivo. Hoje, é praticado em diversos países, por homens e mulheres que buscam desafiar seus próprios limites a cada prato lançado. Para saber mais sobre Tiro ao Prato, acesse:  https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml https://www.olympics.com/pt/noticias/novidade-paris-2024-evento-equipes-mistas-skeet-tiro-esportivo

Erros mais comuns no tiro esportivo e como corrigi-los

09 MAY 2025

O tiro esportivo exige muito mais do que apenas apontar e disparar. Trata-se de uma prática técnica e mental que demanda conhecimento, disciplina e atenção a detalhes. Iniciantes e até atiradores mais experientes cometem erros que comprometem a precisão e a segurança. Identificar e corrigir essas falhas é fundamental para evoluir no esporte.  Neste guia da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), abordaremos os erros mais comuns cometidos no tiro esportivo e como evitá-los para aprimorar o desempenho e garantir uma prática segura. Escolha inadequada da carabina Um dos primeiros erros é optar por uma carabina incompatível com o objetivo ou nível de habilidade do atirador. Muitas vezes, o iniciante é seduzido por armas mais potentes ou complexas, quando o ideal seria começar com modelos que priorizam a facilidade de manuseio e a precisão básica.  Para evitar essa frustração, é essencial definir o objetivo — lazer, competição ou caça —, pesquisar sobre os modelos mais indicados para iniciantes, testar equipamentos sempre que possível e buscar a orientação de profissionais ou de atiradores mais experientes. Negligência com a segurança Ignorar as normas básicas de segurança é um erro grave que pode ter consequências sérias. Desde o princípio, o atirador deve tratar toda carabina como se estivesse carregada, usar sempre equipamentos de proteção como óculos e protetores auriculares e praticar apenas em locais apropriados e regulamentados. Incorporar esses cuidados desde os primeiros treinos não apenas protege o atirador, mas também cria uma cultura de responsabilidade essencial para o esporte. Manutenção deficiente da carabina Outro equívoco frequente é negligenciar a manutenção do equipamento. Uma carabina mal cuidada perde precisão, tem sua vida útil reduzida e pode apresentar falhas perigosas. A limpeza do cano, a lubrificação adequada das peças móveis e a verificação constante das condições gerais do equipamento são práticas obrigatórias. Seguir as orientações do fabricante e realizar manutenções regulares após cada sessão de treino são atitudes que mantêm a performance e a segurança da arma. Escolha errada da munição Nem todo tipo de chumbinho serve para qualquer carabina. A utilização de munição inadequada compromete a precisão e o desempenho. Testar diferentes tipos e marcas, observar o comportamento dos projéteis em distâncias variadas e escolher chumbinhos de alta qualidade e peso adequado ao calibre da carabina são práticas recomendadas. A consistência entre projéteis também é essencial: variar marcas e lotes pode gerar alterações sutis que prejudicam o agrupamento dos tiros. Falta de controle de velocidade do projétil A cronografia é uma ferramenta muitas vezes negligenciada por atiradores iniciantes. Medir a velocidade do projétil permite ajustes finos no equipamento e na escolha da munição, melhorando significativamente a precisão. Utilizar um cronógrafo regularmente ajuda a identificar inconsistências, ajustar pressões no caso das carabinas PCP e aperfeiçoar o desempenho geral dos disparos. Postura incorreta e posição de tiro inadequada A postura é um dos fundamentos mais importantes do tiro esportivo. Erros como apontar os pés para fora, inclinar o corpo lateralmente ou manter os ombros muito para trás desequilibram o atirador e prejudicam a precisão. A posição correta exige pés alinhados, corpo equilibrado e adaptabilidade ao terreno. Seja em pé, sentado ou deitado, a estabilidade corporal deve ser absoluta. Ajustar a postura também significa alinhar corretamente a arma com o olho dominante, evitando o movimento da cabeça para encontrar a mira. Ajustes inadequados nas miras Outro erro comum é negligenciar o ajuste das miras. Muitos atiradores confiam em configurações de fábrica ou realizam ajustes aleatórios sem base técnica. O correto é fazer o alinhamento da mira utilizando o manual do equipamento, ajustando foco e paralaxe de acordo com a distância de tiro pretendida. Pequenos erros no ajuste resultam em grandes desvios no alvo, principalmente em tiros de precisão. Empunhadura e acionamento do gatilho inadequados A forma de segurar a arma e de acionar o gatilho influencia diretamente no resultado do disparo. A empunhadura deve ser firme o suficiente para controlar o recuo, mas sem rigidez excessiva que cause movimentos desnecessários. O papel da empunhadura é garantir estabilidade para possíveis disparos subsequentes, não para forçar a arma contra o alvo.  Quanto ao acionamento do gatilho, a pressão deve ser gradual e constante, evitando puxões bruscos que desalinham a mira. Um erro comum é tentar adivinhar o momento do disparo, quando, na verdade, o gatilho deve ser acionado de modo que o disparo aconteça naturalmente, quase como uma surpresa. Falta de compreensão dos fundamentos do tiro Muitos atiradores não compreendem o papel de cada fundamento — base, respiração, empunhadura, visada e acionamento do gatilho — na execução de um bom disparo. A base garante equilíbrio e estabilidade; a respiração adequada evita a apneia que pode desestabilizar o corpo; a empunhadura mantém o controle do armamento; a visada alinha a arma ao alvo; e o acionamento do gatilho, quando bem realizado, culmina no disparo preciso. Conhecer e dominar cada um desses fundamentos é indispensável para a evolução técnica. Subestimar a importância do treinamento de qualidade Praticar sem técnica correta apenas reforça erros. A qualidade do treino é mais importante do que a quantidade de disparos realizados. Contar com um bom instrutor no início, que corrija falhas técnicas e ensine a autocrítica, é essencial para construir uma base sólida. A prática deve ser variada, em diferentes condições de luz, distância e posição, para preparar o atirador para desafios reais. Treinar com método, focando na execução perfeita dos fundamentos, acelera a evolução e evita a fixação de vícios. Desconhecimento das regulamentações locais Outro erro que pode trazer consequências sérias é o desconhecimento das leis locais que regem o uso de carabinas de pressão e armas de fogo em geral. Praticar de forma irregular pode acarretar problemas legais, apreensão de equipamento e até sanções criminais. Informar-se sobre a legislação vigente e assegurar que sua prática esteja em conformidade com as exigências legais é uma responsabilidade básica de qualquer atirador. Falta de orientação e integração à comunidade de tiro Por fim, tentar evoluir sozinho no tiro esportivo é um erro comum. A participação em clubes de tiro, a busca por mentores experientes e a inscrição em cursos especializados aceleram a curva de aprendizado e aumentam a segurança na prática. A troca de experiências com outros atiradores, a atualização constante sobre novas técnicas e equipamentos e a participação em competições são formas eficazes de se manter em evolução contínua. Conclusão O caminho para a excelência no tiro esportivo passa pela identificação e correção de erros comuns. Desde a escolha da arma e da munição adequadas, passando pelo domínio dos fundamentos técnicos, pela manutenção do equipamento, até o respeito às normas de segurança e legislação vigente, cada detalhe influencia o desempenho do atirador.  Com prática consciente, orientação qualificada e constante aprendizado, é possível evitar esses erros, aprimorar suas habilidades e transformar o tiro esportivo em uma atividade ainda mais gratificante e segura. Para saber mais sobre erros comuns no tiro esportivo, acesse:  https://www.academiadearmas.com/7-erros-mais-comuns-de-postura-voce-comete-algum-deles/ https://infoarmas.com.br/dica-de-ouro-para-nao-erra-o-tiro/

Precisão no tiro de pressão: a arte de dominar cada disparo

07 MAY 2025

No universo do tiro de pressão, acertar o centro do alvo exige mais do que repetição mecânica: envolve técnica, controle e conhecimento aprofundado dos fatores que influenciam cada disparo. A precisão é fruto de um conjunto de escolhas e práticas que, quando bem executadas, transformam até o mais simples dos tiros em um exercício de excelência. Equipamento: a base da precisão A jornada rumo à precisão começa antes mesmo de mirar. A escolha do equipamento certo tem papel decisivo. Carabinas de cano fixo oferecem maior estabilidade ao disparo, pois evitam pequenas variações que ocorrem com o movimento do cano basculante. Além disso, sistemas de propulsão por gás RAM garantem menos vibração que os de mola convencional, gerando maior constância nos tiros. Para quem busca o mais alto nível de controle, as carabinas PCP (Pre-Charged Pneumatic) são a escolha ideal. Com recuo praticamente inexistente, essas armas permitem tiros mais suaves e previsíveis, especialmente em distâncias maiores. Munição sob medida Nem todo chumbinho se comporta da mesma maneira. É fundamental testar diferentes tipos e marcas para descobrir qual projétil se adapta melhor à sua carabina. Os de cabeça chata são ideais para alvos de papel, oferecendo melhor marcação e precisão. Já os de ponta arredondada são estáveis em médias distâncias. Projéteis mais pesados garantem maior estabilidade em tiros longos, enquanto os mais leves são eficazes em curtas distâncias. Luneta: precisão ampliada A luneta, quando bem ajustada, transforma a experiência de tiro. Mais do que ampliar a visão, ela exige calibração precisa: foco ajustado para nitidez e paralaxe configurada conforme a distância. Pequenos erros nesses ajustes podem comprometer significativamente a trajetória do projétil. Controle da respiração e do corpo A respiração descompassada interfere diretamente na estabilidade da mira. A recomendação é disparar na pausa entre a expiração e a inspiração, momento em que o corpo está naturalmente mais estático. Essa pausa, aliada à postura correta — pés bem apoiados, braços firmes, cotovelos próximos ao corpo — reduz oscilações e aumenta o controle sobre o disparo. Gatilho: o toque sutil da precisão O modo como se aciona o gatilho pode definir o sucesso ou o erro de um tiro. Pressioná-lo bruscamente desestabiliza a arma. A técnica ideal é aplicar pressão gradual, permitindo que o disparo ocorra quase sem perceber — o chamado “disparo surpresa”. Esse método evita movimentos involuntários e mantém o foco na mira. Manutenção: consistência nos resultados Mesmo a melhor carabina perde eficiência sem cuidados adequados. A limpeza do cano, com escovas e solventes próprios, deve ser feita regularmente. O excesso de óleo nas partes móveis é prejudicial e acumula resíduos. Verificar a luneta, as vedações e o sistema de compressão garante que o equipamento esteja sempre em condições ideais. Técnicas e treino direcionado Treinar com método faz toda a diferença. O disparo isolado, focado em cada detalhe, ajuda a consolidar a precisão. Já os tiros sequenciais auxiliam na repetição de acertos e na identificação de padrões de erro. Aprender a compensar o vento em ambientes abertos, observando movimentos sutis da vegetação, é uma habilidade que eleva o nível do atirador. Distância e calibre: impactos no desempenho As carabinas de calibre 4,5 mm são mais velozes e indicadas para tiros de precisão a médias distâncias. Já as de 5,5 mm, com projéteis mais pesados, proporcionam maior impacto, mas exigem mais técnica para manter a precisão em longas distâncias. O equilíbrio entre potência, alcance e habilidade define o melhor resultado. Conclusão A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que aprimorar a precisão no tiro de pressão é uma jornada de atenção aos detalhes e disciplina na prática. Cada elemento — do tipo de carabina ao controle da respiração — impacta diretamente no desempenho. Com paciência, testes e ajustes constantes, o atirador transforma o disparo em uma arte, alcançando um novo patamar de domínio sobre sua técnica. Para saber mais sobre dicas de tiro de pressão, acesse:  https://www.mundodacarabina.com.br/post/melhorar-precisao-da-carabina-de-pressao-confira-6-dicas-essenciais https://www.mundodacarabina.com.br/post/qual-a-carabina-de-pressao-mais-precisa

Como manter seu CR de atirador esportivo seguro e ativo

05 MAY 2025

Ter um Certificado de Registro (CR) é uma conquista significativa para colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs) no Brasil. Concedido pelo Exército Brasileiro, o CR garante uma série de direitos — como a aquisição e transporte de armas —, mas também impõe obrigações rigorosas que precisam ser respeitadas. O documento não é um direito irrevogável, e pode ser suspenso ou cassado em caso de descumprimento das normas vigentes. Entenda o que é o CR e sua importância O CR é o documento que registra o cidadão ou entidade para atividades com Produtos Controlados pelo Exército (PCE), conforme estabelecido na Portaria nº 51/2015. É indispensável para: Comprar armas de fogo e munições, inclusive de uso restrito (quando permitido); Transportar armamento legalmente, com guia de tráfego; Participar de competições de tiro esportivo e caça controlada; Mas para manter essas prerrogativas, o CAC precisa comprovar continuamente que cumpre suas obrigações legais. Principais riscos que ameaçam seu CR Falta de renovação no prazo correto O CR tem validade de três anos, e tanto ele quanto os registros das armas precisam ser renovados dentro do prazo. Deixar vencer é infração grave, podendo resultar na suspensão automática do certificado e até na apreensão do acervo. Descumprimento da prática habitual Quem possui o CR como atirador desportivo precisa comprovar habitualidade esportiva — com a participação em no mínimo oito eventos anuais. Sem essa comprovação, o Exército pode considerar abandono da atividade. Uso impróprio das armas registradas Armas vinculadas ao CR só podem ser usadas dentro dos limites legais — como para prática esportiva, caça autorizada ou coleção. Utilizar armamento para defesa pessoal sem autorização de porte, por exemplo, é considerado infração grave. Armazenamento inadequado As armas devem ser guardadas em locais seguros e apropriados, como cofres ou armários trancados. Deixar armamento acessível a terceiros ou em locais de risco pode acarretar perda do CR e outras sanções. Comprometimento da idoneidade Responder a processos criminais, sofrer condenações ou se envolver em atos violentos pode levar à suspensão ou cancelamento do CR, mesmo que não haja sentença definitiva. Falta de atualização cadastral Mudanças como novo endereço, telefone, clube de tiro ou informações pessoais precisam ser informadas imediatamente ao Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC). Informações desatualizadas são motivo para abertura de processo administrativo. Denúncias e investigações Relatos de uso indevido de armas ou comportamento perigoso podem gerar processos que levam à suspensão preventiva do CR enquanto a apuração ocorre. Boas práticas para manter o CR em dia Para evitar transtornos, o CAC deve: Criar um cronograma de controle de validade de documentos; Participar regularmente de treinos e competições reconhecidas; Manter seus armamentos armazenados de acordo com as normas; Atualizar seus dados cadastrais sempre que necessário; Manter-se longe de situações que possam gerar implicações jurídicas; Acompanhar atualizações na legislação sobre CACs, como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024. Organização, responsabilidade e atenção à lei são as principais armas para manter o CR ativo e garantir a prática segura e legal das atividades de tiro esportivo, colecionismo e caça. Conclusão A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reitera que possuir um CR é mais do que ter acesso facilitado a armamentos: é assumir um compromisso com a segurança, a legalidade e a responsabilidade social. Perder esse direito pode trazer consequências severas — por isso, a atenção aos detalhes, a manutenção regular da documentação e a conduta exemplar são indispensáveis. Um atirador consciente sabe que preservar seu CR é preservar também a credibilidade da comunidade CAC perante a sociedade e o Estado. Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse:   https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito

Turismo de tiro esportivo: uma nova rota para o lazer e a economia

02 MAY 2025

O tiro esportivo, tradicionalmente associado à técnica, disciplina e precisão, começa a trilhar um caminho inédito no Brasil: o do turismo. Cada vez mais presente em roteiros culturais e econômicos, a prática vem atraindo não só atiradores experientes, mas também curiosos e viajantes em busca de experiências diferenciadas. Inspirado por modelos consolidados em outros países, o turismo de tiro esportivo ganha força como alternativa viável de lazer, desenvolvimento regional e valorização de tradições locais. Santa Catarina: pioneirismo e valorização cultural Em território nacional, Santa Catarina é o estado que mais avançou nesse segmento. Desde 2022, a Rota Turística do Tiro passou a integrar 29 municípios catarinenses com forte tradição armamentista, reunindo clubes, federações e festas culturais em um circuito organizado com potencial turístico. Entre os destaques, está Jaraguá do Sul, cidade que se tornou oficialmente a Capital Nacional dos Atiradores, por meio da Lei 15.011 de 2024. Além de possuir a maior concentração de clubes e sociedades de tiro do Brasil, é sede da tradicional Schützenfest, uma festa anual que mistura disputas esportivas, gastronomia típica, cultura alemã e atrações turísticas. A prática do tiro em Santa Catarina está ligada às sociedades de atiradores fundadas por imigrantes europeus — especialmente alemães — que trouxeram não apenas a técnica, mas também a visão do esporte como forma de integração comunitária. Hoje, essas sociedades se mantêm ativas com foco esportivo e recreativo, promovendo eventos abertos ao público e valorizando a identidade regional. Outros municípios como Blumenau, Joinville, São Bento do Sul, Lages, Chapecó, Balneário Camboriú e Florianópolis também integram a rota. Eles oferecem tanto infraestrutura esportiva quanto atrativos turísticos, como culinária típica, hotéis e festas populares, ampliando o leque de opções para quem deseja viajar praticando tiro. Mato Grosso do Sul: proposta inspirada no modelo texano Seguindo o exemplo catarinense, o estado de Mato Grosso do Sul apresentou em 2023 o Projeto de Lei 176, que visa criar a Rota Turística do Tiro Desportivo. O objetivo é integrar clubes, CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) e escolas especializadas em um circuito que promova a prática do tiro como experiência turística. A proposta se inspira no Texas (EUA), onde o turismo voltado para o tiro se transformou em mercado consolidado. Lá, é comum encontrar clubes que oferecem: Eventos temáticos e festas com temática armamentista Cursos personalizados para turistas Casamentos em estandes de tiro Lojas de souvenires e produtos exclusivos Programas familiares como a chamada "tiroterapia" Mato Grosso do Sul pretende adaptar essa ideia ao contexto brasileiro, com ênfase no estímulo econômico regional, incentivo ao turismo de nicho e valorização das práticas já existentes no estado. O projeto ainda aguarda aprovação, mas conta com o apoio da Secretaria Estadual de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania. Experiência turística além do estande O turismo de tiro esportivo vai muito além de disparar em alvos. Envolve vivências completas que combinam esporte, cultura e lazer. Entre as possibilidades de atividade estão: Participação em festas tradicionais, como a Schützenfest Aulas e cursos introdutórios em escolas de tiro Visitação a clubes históricos e temáticos Pacotes personalizados para praticantes e acompanhantes Gastronomia típica e atividades recreativas nos arredores Compra de lembranças e itens exclusivos ligados ao universo armamentista Esse formato é atraente tanto para praticantes experientes quanto para turistas curiosos que desejam ter seu primeiro contato com o esporte em ambiente seguro e instrutivo. Além disso, ao incluir atrações paralelas, o turismo de tiro acaba estimulando viagens em família e promovendo o lazer coletivo. Impacto econômico e oportunidades para o setor Para clubes, lojistas, instrutores e cidades com tradição no tiro, o crescimento desse turismo representa uma oportunidade concreta de negócios. As principais vantagens envolvem: Captação de novos públicos Geração de renda e empregos locais Fortalecimento de marcas e instituições esportivas Valorização de patrimônios culturais e festas regionais Desenvolvimento de infraestrutura turística especializada Clubes podem, por exemplo, oferecer pacotes que incluam hospedagem, treinamento e visitação guiada. Já os municípios podem investir em eventos abertos ao público, integrar roteiros turísticos e receber certificação como destinos oficiais da rota do tiro. Conclusão: um setor em plena mira de crescimento A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), destaca que o turismo de tiro esportivo já é uma realidade crescente no Brasil. Com base sólida em estados como Santa Catarina e com propostas ambiciosas como a de Mato Grosso do Sul, o setor tende a se consolidar como alternativa viável de desenvolvimento econômico e fortalecimento da identidade cultural do esporte. Ao transformar a prática do tiro em uma experiência turística completa, o país atrai novos públicos, movimenta a economia regional e reforça o papel do tiro esportivo como parte integrante do lazer e da cultura nacional. O futuro do setor aponta para um cenário de profissionalização, visibilidade e integração entre esporte, turismo e tradição. Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse:  https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/

Colecionar armas: uma jornada pela história com responsabilidade

30 APR 2025

O colecionismo de armas de fogo no Brasil é uma atividade que combina interesse histórico, paixão pela técnica e compromisso com a responsabilidade legal. Reconhecida e regulamentada, essa prática cresce entre aqueles que desejam preservar peças de valor técnico, cultural ou histórico. No entanto, a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), pondera que colecionar armas não é um hobby descompromissado: requer registro junto ao Exército, atenção a regras específicas e rigorosos cuidados com a segurança. Definição legal de colecionamento de armas Diferentemente de simplesmente acumular armamentos, o colecionamento é, segundo a legislação brasileira, uma atividade voltada à conservação de armas e munições de relevância técnica, histórica ou cultural. A intenção é reunir um acervo representativo, contemplando variados modelos, calibres, origens e épocas, contribuindo para a preservação da memória armamentista e para o registro da evolução tecnológica no setor militar e civil. Quem pode ser considerado colecionador? Conforme o Decreto nº 11.615/2023, o direito ao colecionismo é conferido a: Cidadãos com mais de 25 anos, mediante a obtenção de Certificado de Registro (CR) junto ao Comando do Exército; Museus oficialmente reconhecidos, que necessitam de autorização conjunta do Exército e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Para conquistar o CR, o interessado precisa comprovar idoneidade, apresentar um plano detalhado de coleção, realizar curso técnico específico e ser aprovado em avaliação psicológica. O que pode e o que não pode integrar uma coleção Em geral, o colecionador está autorizado a manter um exemplar de cada tipo, modelo, variante, marca, calibre e procedência. Há, no entanto, restrições: Proibidas: armas automáticas modernas, fuzis semiautomáticos de uso restrito com menos de 70 anos, armamentos utilizados atualmente pelas Forças Armadas, além de armas químicas, biológicas, nucleares e explosivas (exceto se inertes). Proibido também: armas equipadas com silenciadores ou supressores de ruído. Cada nova aquisição deve ser autorizada pelo Exército e, em alguns casos, acompanhada de laudo técnico que comprove a importância histórica ou técnica do item. Coleção de munições: regras específicas O colecionismo pode incluir munições, observando algumas diretrizes: Munições inertes (sem pólvora e com cápsula deflagrada) podem acompanhar as armas do acervo; Coleções específicas de munições podem manter um exemplar ativo por tipo, desde que a identificação original seja preservada; Munições de armamento pesado precisam ser obrigatoriamente inertes e limitadas a uma unidade de cada tipo. Essas normas asseguram a finalidade expositiva e a segurança do acervo. Como comprovar o valor histórico de um armamento Quando necessário, a comprovação de valor histórico é feita por meio de parecer técnico emitido por: Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional); Órgãos estaduais ou distritais de patrimônio; Museus públicos reconhecidos; Comando do Exército. O parecer deve ser comunicado à autoridade militar competente em até 30 dias, sendo imprescindível para a manutenção de um acervo legalizado. Colecionar como forma de preservar a história Cada arma preservada conta um pedaço da história: desde avanços tecnológicos até contextos sociais e militares em que foi utilizada. As coleções particulares não apenas preservam esse patrimônio, mas também alimentam exposições, eventos e estudos, ampliando o conhecimento público sobre a trajetória das armas no mundo. Obrigações e responsabilidades do colecionador O colecionador deve, além de cumprir as regras iniciais, manter compromissos permanentes, como: Atualizar e renovar o CR periodicamente; Guardar as armas em local seguro e restrito; Registrar todas as movimentações do acervo; Observar normas específicas para transporte e eventual descarte. O descumprimento pode acarretar sanções administrativas ou penais. Considerações finais O colecionismo de armas de fogo, quando exercido com responsabilidade e conhecimento, é uma prática legítima e culturalmente relevante no Brasil. O Decreto nº 11.615/2023 oferece o arcabouço necessário para que essa atividade seja conduzida com segurança, respeito às normas e valorização da história. Seja pela admiração técnica, pela preservação cultural ou pelo interesse histórico, colecionar é manter viva a memória de períodos e tecnologias que moldaram a sociedade — uma prática que, além de paixão, exige consciência e compromisso. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse:  https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/

O disparo começa na mente: estratégias mentais para atletas do tiro

28 APR 2025

No tiro esportivo, o alvo não está apenas à frente do atirador — ele também está dentro. Mais do que dominar a técnica e conhecer o equipamento, o verdadeiro diferencial dos grandes atletas está em sua preparação mental. É ali, no silêncio entre o batimento cardíaco e o disparo, que se revela a diferença entre o erro e a excelência. Treinar a mente é, portanto, um aspecto inseparável da jornada de quem busca destaque nesse esporte que exige foco absoluto, equilíbrio emocional e autocontrole milimétrico. O componente invisível da performance Se a habilidade física e o treinamento técnico constroem a base de um bom atirador, é a mente que determina até onde ele pode ir. O tiro esportivo não se baseia em força bruta ou resistência contínua, exige algo muito mais complexo: a capacidade de manter a concentração sob pressão, de silenciar o ruído interno e de executar cada movimento com precisão constante. Uma mente desorganizada contamina o corpo. Já uma mente preparada orienta cada ação com clareza e controle. Visualizar para realizar A visualização é um dos recursos mais utilizados por atletas de elite. Ao imaginar cada gesto com nitidez — desde o posicionamento dos pés até o impacto da munição no alvo — o atirador ensaia mentalmente a perfeição. Essa simulação interior fortalece as conexões neurais associadas ao desempenho técnico e emocional, tornando a execução real mais fluida, familiar e confiante. Visualizar também ajuda a lidar com o imprevisível, pois permite que o cérebro “experimente” variações de ambiente e resposta. Respirar para focar Em um esporte em que um pequeno tremor pode alterar o resultado, respirar corretamente é um gesto de técnica, não apenas de sobrevivência. Técnicas como a respiração diafragmática ou o método 4-7-8 promovem relaxamento fisiológico imediato, regulam o ritmo cardíaco e aumentam a estabilidade corporal. Controlar a respiração é controlar a tensão. Por isso, em provas decisivas, a respiração consciente é a melhor aliada do autocontrole. Atenção plena no agora Meditação e mindfulness não são exclusividade de monges ou yogis. No tiro esportivo, o estado de presença total é um diferencial estratégico. Atletas treinados nessa prática relatam melhorias significativas na concentração e na resiliência. Ao desenvolver o hábito de focar no presente — sem se deixar prender por um disparo ruim ou antecipar o próximo alvo — o atirador constrói uma mente centrada, firme e adaptável. Transformando ansiedade em ação A ansiedade é inevitável, sobretudo em competições de alto nível. Mas pode ser canalizada de forma produtiva. Com o uso de frases âncoras, visualizações positivas, controle respiratório e técnicas de ancoragem emocional, o atleta aprende a reconhecer seus gatilhos e a transformar a tensão em foco. O segredo está em reconhecer que errar faz parte — e saber como reagir diante disso. Profissionais do psicológico: aliados no esporte Cada vez mais, atiradores estão recorrendo à psicologia esportiva para mapear padrões mentais, superar bloqueios e aprimorar seu desempenho. Psicólogos especializados ajudam na construção de estratégias mentais, no fortalecimento da autoconfiança e no desenvolvimento da inteligência emocional. Além disso, o diálogo com atletas mais experientes funciona como uma mentoria emocional valiosa, acelerando o aprendizado por meio de trocas reais. A sinergia entre técnica, corpo e mente A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reforça que, para se tornar um grande atirador, é necessário alinhar três esferas: a técnica, o físico e o mental. De nada adianta dominar o equipamento se a mente falha nos momentos decisivos. A estabilidade emocional, a gestão do tempo interno e a clareza de pensamento são tão determinantes quanto a precisão do gatilho. E é o treinamento mental que conecta todos esses pontos, garantindo uma performance sólida e confiável. Considerações finais Treinar a mente não é um luxo — é uma necessidade. No universo do tiro esportivo, o preparo psicológico pode ser a linha tênue entre a regularidade e a conquista. Práticas simples, como visualização, respiração estratégica, mindfulness e acompanhamento psicológico, tornam-se ferramentas poderosas nas mãos de quem quer alcançar consistência, domínio e excelência. O alvo externo pode ser visível, mas é o controle sobre o invisível que define o verdadeiro campeão!  Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse:  https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/

Jovens no tiro esportivo: o que a lei permite e como praticar com segurança

25 APR 2025

O tiro esportivo tem conquistado espaço no Brasil e atraído cada vez mais praticantes, inclusive entre o público jovem. A modalidade, que exige concentração, disciplina e controle emocional, também pode contribuir significativamente para o desenvolvimento pessoal e esportivo de adolescentes. Diante disso, uma questão recorrente surge: menores de idade podem, de fato, praticar tiro esportivo dentro da legalidade? A resposta é sim, desde que sejam respeitadas as condições estabelecidas pela legislação brasileira. Assim, este artigo da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), apresenta de forma clara quais são essas regras, os principais benefícios da prática, além dos desafios enfrentados pelos jovens atletas e suas famílias. O que prevê a legislação brasileira? O exercício do tiro esportivo por jovens no Brasil é regulamentado pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria nº 166 do Comando Logístico (COLOG). As permissões variam conforme a faixa etária: Menores de 14 anos não podem praticar tiro esportivo, nem mesmo com armas de pressão. A partir dos 14 anos, é liberada a prática de paintball e airsoft, sem exigência de Certificado de Registro (CR). Entre 14 e 18 anos, é possível praticar com armas de fogo ou de pressão, mas somente com autorização judicial específica e presença do responsável legal. Dos 18 aos 25 anos, o uso é permitido mediante CR, mas limitado às armas pertencentes a clubes de tiro. Acima dos 25 anos, está liberado o uso de arma própria para treino e competição. Exigências legais entre 14 e 18 anos Os adolescentes entre 14 e 18 anos que desejam praticar o tiro esportivo devem atender a uma série de requisitos legais. São eles: Autorização judicial individualizada, concedida após avaliação psicológica. Acompanhamento obrigatório de um responsável legal em todas as sessões. Treinos realizados exclusivamente em clubes de tiro legalizados junto à Polícia Federal. Utilização restrita a armas do clube ou do responsável, sem porte pessoal. Essas exigências têm o objetivo de garantir que a prática aconteça com máxima segurança e responsabilidade. Tiro esportivo como prática formativa O tiro esportivo é reconhecido tanto pela Lei Pelé quanto pela Lei Geral do Esporte como modalidade de base e de rendimento, o que justifica o estímulo à iniciação precoce. A formação técnica desde cedo é essencial para a descoberta de novos talentos. Neste contexto, a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) tem demonstrado preocupação com as limitações legais impostas aos jovens, que podem comprometer o surgimento de futuros atletas olímpicos. Quais os benefícios para os jovens? Quando conduzido de forma adequada, o tiro esportivo oferece ganhos significativos para o desenvolvimento juvenil, como: Aprimoramento da coordenação motora e da precisão. Aumento da concentração e da capacidade de foco. Desenvolvimento de disciplina e equilíbrio emocional. Estímulo à socialização e ao espírito de equipe. Base sólida para alto rendimento esportivo. Essas qualidades transcendem o ambiente esportivo, refletindo positivamente na vida acadêmica e pessoal dos jovens. Como escolher o clube ideal? Para que a experiência seja segura e educativa, é fundamental que pais e responsáveis escolham bem onde o jovem irá treinar. O clube deve ser: Credenciado nos órgãos competentes (PF e Exército) Dotado de estrutura segura e profissionais capacitados Comprometido com a ética, a segurança e a formação de jovens A participação ativa da família é indispensável para acompanhar a evolução do atleta e reforçar a importância da responsabilidade envolvida. Aspectos jurídicos adicionais Embora a regra atual proíba a prática para menores de 14 anos, há possibilidade — embora rara — de recorrer ao Judiciário em casos excepcionais, amparando-se na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). No entanto, a jurisprudência dominante restringe essa prática. Esse ponto tem gerado discussões entre juristas e esportistas, que veem um descompasso entre a legislação e a realidade de outras modalidades olímpicas, nas quais a iniciação precoce é um fator decisivo para o sucesso. Conclusão O tiro esportivo pode ser uma excelente ferramenta de formação para jovens, desde que praticado dentro dos limites legais e com o suporte adequado. A legislação atual protege, mas também impõe barreiras à construção de uma base sólida para o futuro da modalidade. Com estrutura apropriada, apoio familiar e orientação técnica, é possível oferecer aos adolescentes uma vivência esportiva rica, responsável e transformadora. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse:  https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/

Lendas olímpicas: os nomes eternos do tiro esportivo

23 APR 2025

Desde sua estreia nos Jogos Olímpicos modernos, em 1896, o tiro esportivo tem sido uma disciplina que exige algo raro e valioso: precisão absoluta, controle emocional e domínio técnico refinado.  Embora não esteja entre os esportes mais midiáticos do programa olímpico, a modalidade construiu um legado sólido, sustentado por atletas que transformaram alvos em marcos históricos. Homens e mulheres de diferentes épocas e países protagonizaram feitos que ultrapassaram recordes — tornaram-se lendas do tiro esportivo olímpico. Conheça as conquistas dessas figuras eternas, neste artigo especial da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP). Carl Osburn: o mestre da era clássica O nome de Carl Osburn figura como um dos maiores ícones da história olímpica. Oficial da Marinha dos Estados Unidos, Osburn participou das edições de 1912 (Estocolmo), 1920 (Antuérpia) e 1924 (Paris), somando nada menos que 11 medalhas — cinco de ouro, quatro de prata e duas de bronze. Esse desempenho o tornou, por décadas, o atleta mais premiado da história olímpica dos Estados Unidos. Seu domínio foi especialmente marcante na edição de 1920, quando conquistou seis medalhas em uma única participação. Nas provas com rifle, tanto individuais quanto por equipe, sua consistência o transformou em uma figura reverenciada. Até hoje, seu nome permanece como referência dentro do tiro esportivo, sendo considerado o maior medalhista da história da modalidade. Kim Rhode: uma trajetória sem precedentes Se Osburn representa a era clássica, Kim Rhode é o símbolo da constância moderna. A norte-americana iniciou sua trajetória olímpica em Atlanta 1996, com apenas 17 anos, vencendo a fossa dupla. Daquele ponto em diante, participou de todas as edições até o Rio 2016, sempre subindo ao pódio. Foi ouro, prata ou bronze em seis Jogos consecutivos — uma façanha inédita na história do esporte olímpico individual, em qualquer modalidade. Rhode se destacou tanto na fossa quanto no skeet, adaptando-se a mudanças de regras e evolução técnica sem perder sua competitividade. Sua regularidade impressiona: durante duas décadas, enfrentou gerações inteiras de adversárias e manteve-se no topo. Seu nome está gravado na história não apenas como lenda do tiro, mas como uma das maiores atletas da história olímpica global. Outros nomes que marcaram época O universo olímpico do tiro é povoado por diversos atletas que deixaram marcas profundas: Willis A. Lee (EUA): Também oficial da Marinha, brilhou em 1920 com sete medalhas — cinco de ouro. Seu desempenho em Antuérpia foi um dos mais expressivos da história em uma única edição dos Jogos. Ole Lilloe-Olsen (Noruega): Com cinco ouros e uma prata entre 1920 e 1924, destacou-se nas provas de alvos móveis, uma modalidade que já não faz parte do programa olímpico, mas que exigia reflexos e visão excepcionais. Alfred Lane (EUA): Outro pioneiro que brilhou no início do século XX, entre 1912 e 1920, conquistando cinco medalhas de ouro e um bronze em pistola. Otto Olsen e Einar Liberg (Noruega): Somaram juntos 15 medalhas olímpicas, reforçando a tradição norueguesa no tiro de precisão com rifle. Jin Jong-oh (Coreia do Sul): Considerado o maior nome do tiro olímpico asiático, Jin brilhou entre 2004 e 2016 com quatro ouros e duas pratas em pistola. É reverenciado por seu equilíbrio técnico e sua calma sob extrema pressão. A supremacia americana Os Estados Unidos dominam o histórico de medalhas no tiro olímpico. Desde os primórdios dos Jogos, o país investiu em estrutura, formação e tradição — muitos de seus campeões tiveram origem nas forças armadas, o que ajudou a moldar uma cultura de disciplina e excelência. Além de Osburn e Rhode, nomes como Gary Anderson (duas vezes ouro nos anos 1960), Lones Wigger e Matthew Emmons (destaque no rifle de três posições) perpetuaram a hegemonia americana em diversas gerações. O valor do silêncio e da precisão Enquanto outras modalidades vibram com gritos, aplausos e velocidade, o tiro esportivo é feito de silêncio e concentração. A vitória se mede em milímetros e décimos de segundo, e os maiores nomes da história souberam dominar não apenas o gatilho, mas seus próprios pensamentos, respiração e emoções. Por isso, as lendas do tiro não se constroem apenas com medalhas. São forjadas em treinos solitários, em anos de disciplina inabalável e em um compromisso absoluto com a técnica. Carl Osburn, Kim Rhode, Jin Jong-oh e tantos outros inspiram novas gerações com a solidez de quem transformou a precisão em arte — e o esporte, em história. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse:  https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html

Família, tradição e esporte: a conexão pelo tiro esportivo

21 APR 2025

Muito além das pistas e dos alvos, o tiro esportivo tem revelado uma faceta que poucos conhecem à primeira vista: seu papel como elo entre gerações, espaço de partilha e ferramenta de educação familiar. Em clubes de tiro por todo o Brasil, é cada vez mais comum encontrar pais e filhos, casais e até avós e netos lado a lado, praticando, aprendendo e construindo juntos um caminho baseado em confiança, valores e amor pelo esporte. O ambiente técnico e disciplinado do tiro esportivo proporciona algo raro nos dias atuais: momentos de real convivência. Entre um disparo e outro, nas pausas dos treinos ou nas viagens para competições, surgem conversas, trocas de experiências e a transmissão de ensinamentos que marcam vidas. O esporte torna-se um canal para o afeto, para a escuta e para a formação conjunta de caráter. Raízes que se formam cedo É nos pequenos gestos que tudo começa: um pai que explica ao filho o funcionamento do equipamento, uma avó que observa a neta com orgulho na primeira prova, uma mãe que ensina os fundamentos da segurança antes do primeiro disparo. O que parece uma simples atividade esportiva logo se transforma em uma vivência compartilhada. Foi assim com Geovana Meyer, atleta olímpica de Joinville (SC), que cresceu cercada pelo esporte. Desde cedo, acompanhava os treinos e aprendia com o pai e o avô os princípios que regem o tiro esportivo. A prática regular, o apoio familiar e o ambiente respeitoso foram determinantes em sua trajetória, que a levou aos Jogos de Paris, em 2024. Sua história é símbolo de um legado construído com base em exemplo, convivência e incentivo. Famílias que deixam marcas no esporte O caso de Geovana não é isolado. Muitos dos nomes mais respeitados do tiro brasileiro tiveram como ponto de partida o envolvimento familiar. Jaime Saldanha Jr., destaque no Tiro Prático, começou ainda criança sob a orientação do pai — hoje, juntos, compartilham seus conhecimentos como instrutores. Já Roberto Bortolozzo, no Tiro ao Prato, representa uma linhagem inteira dedicada ao esporte, em que cada geração contribui para manter viva a paixão pelas competições. Essas trajetórias mostram que o incentivo familiar não apenas inicia o atleta na prática esportiva, mas o acompanha em cada etapa, servindo de apoio emocional e reforço técnico contínuo. Educação, responsabilidade e maturidade Um dos aspectos mais relevantes da presença familiar no tiro esportivo é o aprendizado que se dá de forma natural. Valores como autocontrole, disciplina, paciência, respeito e concentração são incorporados ao dia a dia das crianças e adolescentes que crescem nesse ambiente. Ao contrário de ideias equivocadas, o tiro esportivo não estimula violência: educa para o uso consciente, técnico e seguro das armas. Quando praticado com responsabilidade, o esporte contribui para a formação de jovens mais focados, responsáveis e éticos. Pais frequentemente relatam que, após o início no tiro esportivo, os filhos apresentaram melhora no comportamento, aumento na concentração e maior senso de responsabilidade. Além disso, para famílias que possuem armas legalizadas, ensinar o uso correto e seguro dentro de um ambiente controlado elimina riscos e fortalece a prevenção. O espaço cada vez mais delas Se antes o tiro era predominantemente masculino, hoje o cenário é outro. Mulheres têm conquistado espaço e se destacado como atletas, instrutoras e entusiastas do esporte. Muitas começam por curiosidade, acompanhando seus maridos ou filhos, mas acabam encontrando ali um ambiente acolhedor, desafiador e transformador. O tiro esportivo, para elas, representa independência, autoestima e superação. Casais que praticam juntos costumam dizer que o esporte fortalece a cumplicidade e o respeito mútuo, criando uma atividade em comum que valoriza o diálogo e a confiança. Uma prática que também é estilo de vida Nos bastidores do esporte, a vivência familiar também se estende à rotina dos clubes. Os finais de semana são repletos de competições amistosas, encontros sociais e eventos organizados para incluir toda a família. Categorias mistas, torneios infantis e confraternizações ajudam a transformar o clube em um verdadeiro espaço de pertencimento. Muitas famílias se envolvem na administração dos clubes, apoiando na organização de provas, recepção de novos membros e atividades pedagógicas. Esse engajamento reforça o sentimento de comunidade e torna o esporte uma extensão da vida familiar. Encerramento O tiro esportivo, quando vivido em família, vai além da prática técnica: transforma-se em espaço de educação, de troca de experiências e de criação de memórias que perduram. Envolve a todos: desde os primeiros passos de uma criança curiosa até o veterano que transmite o que aprendeu com o tempo. É nesse encontro de gerações que o esporte mostra seu verdadeiro poder. Famílias que compartilham essa vivência não apenas treinam juntas — constroem laços, transmitem valores e deixam um legado que ultrapassa qualquer resultado em competição. É ali, na convivência e no respeito, que o tiro esportivo revela sua força mais humana. Convidamos você e toda a sua família a experimentar o tiro esportivo! Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP)!  Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse:  https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html

Armas de cano longo: potência, alcance e precisão em alto nível

18 APR 2025

No universo das armas de fogo, poucas categorias combinam desempenho, precisão e potência com tanta eficácia quanto as armas de cano longo. Reconhecíveis pelo comprimento estendido do cano — normalmente superior a 40 centímetros —, essas armas são valorizadas em diversas áreas, como tiro esportivo, segurança pública, caça e operações militares. A razão é simples: o cano mais longo proporciona maior aproveitamento da energia da munição, resultando em disparos mais estáveis e com alcance ampliado. Por que o cano longo faz diferença? A lógica física por trás do desempenho de uma arma de cano longo é direta: quanto maior o trajeto que o projétil percorre dentro do cano, mais tempo ele tem para ganhar velocidade. Além disso, o comprimento extra permite uma queima mais eficiente da pólvora, garantindo maior pressão e, consequentemente, melhor balística. Isso se traduz em disparos mais precisos, potentes e consistentes, especialmente quando comparados com armas de cano curto. Características gerais e manuseio Apesar do tamanho, as armas de cano longo são consideradas portáteis e podem ser operadas por um único atirador. No entanto, devido às suas dimensões, não são adequadas para o porte velado ou uso discreto. Em compensação, são extremamente valorizadas por caçadores, atiradores esportivos e profissionais da segurança, justamente pelo controle superior que proporcionam durante o disparo. Principais modelos e finalidades O mercado oferece diversos tipos de armas de cano longo, cada um com estrutura, função e aplicação específica: Rifles: São armas com cano raiado, ideais para tiros de precisão a longa distância. São muito comuns em competições e na caça. Carabinas: Mais compactas e leves que os rifles, são práticas em deslocamentos rápidos e ambientes com espaço restrito. Fuzis: Usados em contextos militares, podem ter ação semiautomática ou automática. Possuem calibres variados e são voltados para situações de combate. Espingardas (shotguns): Conhecidas por dispararem múltiplos projéteis por cartucho, são indicadas para curta distância, como em defesa residencial e caça de aves. Fuzis de precisão (sniper rifles): Utilizados por atiradores de elite, são desenhados para máxima precisão a longas distâncias. Metralhadoras leves: Armas de uso militar, com capacidade de tiro automático contínuo e função de suporte tático. Além dessas categorias, há modelos com design bullpup, que reposicionam o conjunto de ferrolho e carregador para trás do gatilho. Isso permite um cano longo em um corpo mais curto, aumentando a manobrabilidade sem comprometer o desempenho. Em que contextos são utilizadas? As armas de cano longo são extremamente versáteis. Dependendo do modelo, podem ser utilizadas em: Tiro esportivo, especialmente em modalidades que exigem precisão ou movimentação tática. Caça, permitindo atingir alvos a distância com mais eficácia e impacto. Segurança pública, em patrulhas, operações de cerco e missões de resposta tática. Ambientes militares, desde combates convencionais até missões de reconhecimento e tiro de cobertura. Vantagens técnicas das armas de cano longo Armas com cano estendido oferecem uma série de benefícios operacionais: Precisão superior, essencial para tiros direcionados a longa distância. Alcance estendido, aumentando as possibilidades de acerto em situações reais. Maior potência, com melhor aproveitamento da carga da munição. Estabilidade, o que favorece o controle do disparo mesmo em calibres elevados. Versatilidade, com opções adequadas tanto para o uso esportivo quanto profissional. Essas qualidades fazem dessas armas ferramentas estratégicas, que exigem conhecimento técnico e prática, mas recompensam com desempenho de alto nível. Reflexão final Utilizar uma arma de cano longo é fazer uma escolha por potência, alcance e controle. Seja para acertar um alvo distante no estande, garantir segurança no campo ou atuar em missões táticas, essas armas entregam o que prometem — desde que operadas com responsabilidade e dentro das normas legais. Conhecer suas características, respeitar seus limites e investir em capacitação são passos essenciais para o uso seguro e eficaz de uma das categorias mais importantes do arsenal moderno. Aproveite a oportunidade e venha conhecer as armas de cano longo da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP)!  Para saber mais sobre armas de cano longo, acesse:  https://cctrb.org.br/classificacao-das-armas-e-municoes/

.22 LR: o calibre versátil que conquista atiradores de todos os níveis

16 APR 2025

Quando se fala em munição acessível, precisa e ideal para treinamento, um nome surge de imediato: o calibre .22 LR (Long Rifle).  Com mais de um século de história, esse pequeno cartucho segue como um dos mais utilizados no mundo, consolidando-se como ferramenta indispensável em diversas práticas — do tiro esportivo ao controle de pragas no campo. Sua reputação não é fruto do acaso: o .22 LR alia conforto de uso, baixo custo e alta versatilidade, sendo uma escolha certeira para atiradores iniciantes, atletas experientes e moradores de áreas rurais. O que torna o .22 LR tão popular? O .22 LR é um cartucho de fogo circular (rimfire), com diâmetro de cerca de 5,7 mm. Seu comprimento total varia de 15 a 25 mm e sua velocidade de saída pode alcançar até 400 m/s, o que o torna ideal para alvos a curta e média distância. É leve, fácil de transportar e tem recuo quase imperceptível — o que melhora a precisão e reduz a fadiga do atirador. Essas características são responsáveis por sua ampla adoção em clubes de tiro, escolas de formação esportiva e competições de precisão. Além disso, o ruído moderado torna o disparo mais confortável, principalmente para quem está começando. Eficiência e economia lado a lado Treinar com frequência exige munição acessível — e é exatamente aqui que o .22 LR brilha. Seu custo reduzido permite que praticantes mantenham uma rotina regular de treinos, fator essencial para o desenvolvimento técnico. A durabilidade dos equipamentos utilizados com esse calibre também tende a ser maior, já que o desgaste é menor devido à baixa pressão gerada. Em termos de precisão, o .22 LR entrega ótimo desempenho a distâncias curtas e médias, especialmente em armas longas. Isso o torna uma excelente escolha tanto para modalidades esportivas quanto para o chamado plinking, prática recreativa com alvos informais. Além do estande: uso no campo e na formação No meio rural, o .22 LR é amplamente utilizado para controle de pragas, caça leve e, em alguns contextos, como instrumento de defesa. Sua leveza e facilidade de manuseio favorecem ações rápidas e eficazes em situações cotidianas, sem demandar esforço excessivo ou alto custo. Já no campo esportivo, é presença obrigatória em disciplinas como silhueta metálica e tiro de precisão. Também é amplamente adotado em programas de formação, pois oferece uma experiência segura e técnica, sem os impactos físicos e psicológicos que calibres mais potentes poderiam causar em iniciantes. Comparando com o .22 Magnum Embora compartilhem o mesmo calibre nominal, o .22 LR e o .22 Magnum são munições com finalidades diferentes. O .22 Magnum (também conhecido como .22 WMR) tem carga superior, maior estojo e maior energia, sendo mais adequado para situações que exigem maior poder de parada ou penetração. Por outro lado, o .22 LR continua sendo mais leve, barato e menos agressivo no disparo, características que o mantêm como o calibre ideal para quem valoriza eficiência e controle sem abrir mão da segurança e do conforto. Mudanças legais favorecem o uso No Brasil, o acesso ao .22 LR foi facilitado com o Decreto nº 12.345, que reclassificou rifles semiautomáticos nesse calibre como armas de uso permitido. Isso significou um avanço importante para civis, CACs e profissionais da segurança pública, pois ampliou a disponibilidade legal e simplificou processos de aquisição. Além disso, o Exército Brasileiro isentou o calibre .22 LR da exigência de comprovação de habitualidade esportiva para a concessão do Certificado de Registro (CR) em armas longas semiautomáticas. A medida desburocratiza a prática e incentiva o uso do calibre de maneira regular e dentro da legalidade. Conclusão: uma munição que segue relevante A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo, aponta a longevidade do .22 LR como resultado de uma combinação de fatores que poucos calibres oferecem: precisão, baixo custo, conforto no disparo e legalidade facilitada. Sua aplicação é ampla, indo do lazer à formação esportiva, da atividade rural à competição. Em um cenário em que eficiência e economia são prioridades, o .22 LR permanece como uma das opções mais sólidas e inteligentes para quem leva o tiro a sério — com responsabilidade, técnica e respaldo jurídico. Para saber mais sobre o calibre .22 LR, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/armas-longas-22-semiauto-habitualidade-diz-exercito https://lonelyplanetbrasil.com.br/22-lr-x-22-magnum-entenda-as-diferencas/

Tiro Prático: onde estratégia e precisão se encontram

14 APR 2025

Muito além do imaginário comum que associa o uso de armas exclusivamente à defesa pessoal ou ao universo das Forças Armadas, o Tiro Prático se consolida como uma prática esportiva vibrante, técnica e legitimamente reconhecida. No cenário brasileiro, esse segmento do tiro esportivo vem se fortalecendo ano após ano, atraindo entusiastas que buscam um esporte dinâmico, exigente e intelectualmente estimulante. A modalidade, regulamentada e apoiada por instituições oficiais, demanda muito mais do que saber mirar. Os praticantes enfrentam provas que colocam à prova não apenas a pontaria, mas também a agilidade corporal, o domínio emocional e o raciocínio em situações simuladas de alta pressão. Por tudo isso, o Tiro Prático se destaca como uma das práticas mais completas dentro do universo esportivo com armas. Institucionalização e expansão no Brasil No Brasil, o Tiro Prático está sob a responsabilidade da Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), criada oficialmente em 1992. A entidade substituiu uma antiga associação que já organizava a prática e passou a representar nacionalmente a modalidade em parceria com o Exército Brasileiro. A CBTP estabelece normas, promove competições, dá suporte técnico a clubes e atletas, e garante a presença do país em eventos internacionais. Hoje, o esporte conta com mais de 5 mil atletas registrados, distribuídos entre 23 federações estaduais e mais de 300 clubes ativos. O crescimento constante reflete a consolidação do Tiro Prático como uma atividade segura, estruturada e cada vez mais valorizada em território nacional. Como funciona o Tiro Prático Conhecido mundialmente pela sigla IPSC (International Practical Shooting Confederation), o Tiro Prático é construído a partir da simulação de cenários reais em ambientes controlados. Cada competição é composta por "stages", circuitos com obstáculos diversos como barreiras, portas, janelas e túneis. Durante as provas, os competidores devem se deslocar enquanto disparam contra alvos estáticos ou móveis, buscando equilibrar tempo e precisão. A complexidade está justamente na combinação de elementos: é preciso ser rápido, certeiro e estrategicamente inteligente. Os desafios são únicos em cada pista, exigindo que o atirador adapte sua técnica e mantenha o foco sob pressão constante. As modalidades dentro do Tiro Prático O esporte se desdobra em diversas modalidades, cada uma com características e exigências próprias: IPSC tradicional É a vertente central da prática, que admite o uso de armas curtas, longas e espingardas. Os percursos variam a cada disputa, priorizando versatilidade e preparo técnico. Saque Rápido A proposta aqui é clara: atingir cinco alvos a distâncias entre 5 e 15 metros em séries que não passam de 8 segundos. São 10 séries com 50 disparos no total. O nível técnico é altíssimo — nunca se alcançou a pontuação máxima (500). Tiro Rápido de Precisão Realizado a 15 metros, com 20 disparos cronometrados. A cadência é acelerada (cerca de 1,5 disparo por segundo), exigindo extrema estabilidade e domínio emocional. NRA É subdividida em: NRA Rápido: 24 disparos a 25 metros, com troca de posições entre pé, ajoelhado, sentado e deitado, tudo em até 80 segundos. NRA II: 60 disparos com posturas alternadas e distâncias entre 15 e 50 metros. Uma prova técnica e estratégica por excelência. Shotgun Variante do IPSC focada em espingardas. O diferencial está na rapidez dos alvos metálicos e na necessidade de reflexos imediatos. Steel Challenge Com 7 pistas e 5 alvos metálicos por pista, essa modalidade valoriza agilidade extrema. Cada pista é repetida cinco vezes, e o melhor tempo é o que vale. Silhuetas Metálicas Considerada por muitos a mais exigente, essa prova envolve disparos contra alvos em forma de animais, posicionados em distâncias variadas. Armas curtas e longas são permitidas, com calibres como .22 LR e .38 SPL. A prova é regulada por dois organismos distintos, atestando sua complexidade e abrangência. Quem pode participar? Aberto a diferentes públicos, o Tiro Prático é inclusivo por natureza. Pessoas de todas as idades e gêneros podem ingressar no esporte, participando de categorias específicas ou gerais. A modalidade é uma excelente porta de entrada para quem deseja aliar disciplina, autoconfiança e superação a uma prática esportiva repleta de ação. Com um ambiente colaborativo e de constante aprendizado técnico, iniciantes e atletas experientes convivem lado a lado em treinos e competições. Considerações finais O Tiro Prático é muito mais do que um esporte com armas: é um campo onde precisão, estratégia, agilidade e controle mental se cruzam de maneira harmoniosa. Cada modalidade oferece uma vivência única, com possibilidades de desenvolvimento técnico e pessoal. Graças ao trabalho da CBTP e à ampla rede de clubes e federações espalhadas pelo país, essa prática tem conquistado seu lugar de destaque. Para quem deseja um desafio completo e envolvente, o Tiro Prático é, sem dúvida, um excelente alvo. A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), te convida a experimentar o Tiro Prático! Aproveite a oportunidade e venja conhecer os produtos da nossa loja!  Para saber mais sobre Tiro Prático, acesse:  https://www.cbtp.org.br/quem-somos/

Preparação física no tiro esportivo: corpo forte, tiros mais precisos

11 APR 2025

O tiro esportivo é uma modalidade que, à primeira vista, pode parecer exigir pouco esforço físico. Afinal, o atleta está, na maioria das vezes, parado, segurando a arma e mirando em alvos fixos. Essa impressão, no entanto, está longe da realidade.  A prática exige força, estabilidade, controle corporal e resistência física, especialmente em provas longas ou sob condições competitivas que exigem foco prolongado e grande esforço de concentração. Por isso, a preparação física tem um papel tão importante quanto o domínio técnico ou mental dentro do universo do tiro esportivo. O papel do corpo na busca pela precisão A preparação física no tiro esportivo vai muito além do simples fortalecimento muscular. Trata-se de um conjunto de práticas que visam melhorar o controle motor, a resistência cardiovascular, a coordenação entre mente, visão e movimento, bem como a estabilidade postural — elementos essenciais para a execução precisa dos fundamentos do tiro. Atletas de alto nível sabem que a performance depende diretamente de um corpo funcional, capaz de sustentar posições por longos períodos, resistir ao impacto do disparo, manter o ritmo respiratório controlado e lidar com o desgaste mental e físico que se acumula ao longo de uma prova. Condicionamento cardiovascular e resistência física Embora o tiro não seja uma modalidade de grande explosão muscular, é comum que as provas se estendam por várias horas. Competições como IPSC ou provas olímpicas exigem que o atirador se mantenha em constante estado de alerta, executando dezenas ou centenas de disparos em um curto espaço de tempo. A exaustão física e mental acumulada pode afetar diretamente o desempenho. Nesse sentido, o condicionamento aeróbico — com caminhadas, corridas leves, bicicleta ou outros exercícios cardiorrespiratórios — tem função essencial. Um sistema cardiovascular bem treinado contribui para o controle do batimento cardíaco, melhora a oxigenação do cérebro e ajuda a manter a calma sob pressão. Controlar a frequência cardíaca, por exemplo, é uma habilidade crucial para disparos precisos. Um coração acelerado pode gerar tremores nas mãos, dificultar o controle da respiração e comprometer a estabilidade da arma. Força muscular e estabilidade postural A postura é uma das bases do tiro esportivo. Seja em pé, ajoelhado ou deitado, o corpo do atirador precisa oferecer uma plataforma estável para a execução do disparo. Qualquer oscilação, por menor que seja, pode desalinhar a mira e comprometer o resultado. Para garantir essa estabilidade, é fundamental o fortalecimento do core — a região que inclui abdômen, lombar e musculatura profunda da coluna. Esses músculos são responsáveis por sustentar a postura ereta, equilibrar o corpo e absorver os impactos do movimento e do disparo. Além disso, o fortalecimento dos ombros, braços, antebraços e punhos é essencial para o controle da arma. Manter a mira alinhada exige resistência muscular localizada. A prática de musculação, treinos funcionais ou exercícios com elásticos pode ajudar a desenvolver essa força específica, evitando a fadiga precoce durante treinos ou competições. Em modalidades que envolvem deslocamento entre estágios, como o IPSC, as pernas também têm papel importante, pois garantem agilidade, equilíbrio e suporte durante os movimentos rápidos de transição. Flexibilidade e mobilidade: liberdade de movimento com controle Embora menos falada, a mobilidade articular e a flexibilidade muscular também são componentes essenciais da preparação física no tiro. Uma boa amplitude de movimento permite que o atirador adote posturas mais confortáveis, alcance posições exigidas por certos exercícios (como tiros deitados, ajoelhados ou em inclinações) e execute movimentos com fluidez, sem tensão excessiva. A prática de alongamentos regulares, especialmente para regiões como ombros, pescoço, coluna e quadris, ajuda a evitar lesões, melhora a circulação e favorece a recuperação muscular após sessões intensas de treino. Coordenação motora e sincronia mente-corpo No tiro esportivo, o corpo precisa atuar em perfeita sincronia com a mente. A precisão do disparo exige que visão, controle motor fino, timing e equilíbrio estejam perfeitamente alinhados. Isso envolve um tipo de coordenação motora altamente refinada, que só é possível quando o corpo está em plena forma. Exercícios que desenvolvem a propriocepção (a consciência corporal), como treinos de equilíbrio, agilidade e reflexo, podem ser incorporados à rotina física do atirador para aprimorar essas capacidades. A repetição de movimentos técnicos também favorece o desenvolvimento da chamada memória muscular, que automatiza os gestos e reduz a margem de erro em situações de pressão. Controle da respiração: o elo entre corpo e mente Outro ponto crucial onde a preparação física se conecta com o desempenho técnico é o controle da respiração. Saber respirar de forma ritmada e consciente é fundamental para manter a mira estável e o disparo controlado. Durante a execução do tiro, muitos atletas utilizam a técnica de “pausar a respiração” por um breve momento, entre a inspiração e a expiração, para garantir estabilidade no momento do disparo. Para que isso seja feito de forma eficiente, o corpo precisa estar treinado para sustentar ritmos respiratórios equilibrados mesmo em momentos de tensão. Treinos aeróbicos regulares, aliados a práticas respiratórias específicas, ajudam o atirador a ter maior controle do próprio corpo, mesmo em situações de ansiedade ou desgaste físico. A exaustão do atirador: o esforço por trás da precisão Um dos grandes mitos sobre o tiro esportivo é que ele não exige esforço físico significativo. No entanto, relatos de atletas mostram o contrário. Segundo James Lowry Neto, técnico da seleção brasileira paralímpica, há um enorme desgaste físico envolvido em provas longas, mesmo para atletas que competem em posições estáticas, como o tiro deitado. Em alguns casos, o cansaço após a competição é tão intenso que o atleta sai diretamente do estande para o hotel, tamanha a exaustão. Provas com mais de 180 disparos, realizados em períodos de 4 a 5 horas, exigem um preparo corporal semelhante ao de outras modalidades de resistência. Sem esse preparo, o rendimento cai, a concentração se dispersa e a chance de erros aumenta. Treino físico e psicológico: uma relação inseparável A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que o sucesso no tiro esportivo nasce da integração entre físico, técnico e mental. Um corpo bem condicionado oferece suporte para uma mente mais tranquila. E uma mente estável favorece um corpo mais eficiente. Essa sinergia permite que o atleta execute os fundamentos do tiro com fluidez, confiança e consistência. A repetição de movimentos durante os treinos físicos também favorece o fortalecimento dos aspectos mentais, como disciplina, foco, resiliência e autoconfiança. O corpo se torna, assim, um aliado da mente na hora do disparo. Conclusão A preparação física no tiro esportivo não é apenas recomendada, como é essencial. Atletas que desejam alcançar um desempenho elevado, seja em provas recreativas, competições amadoras ou eventos internacionais, precisam tratar o corpo com o mesmo cuidado e dedicação que aplicam aos aspectos técnicos e mentais do esporte. Fortalecer músculos, melhorar a resistência, controlar a respiração, aprimorar a coordenação motora e desenvolver a estabilidade postural são passos fundamentais para alcançar mais precisão, mais consistência e mais sucesso nas competições. Afinal, o tiro esportivo é, acima de tudo, uma modalidade de controle — e o primeiro controle que o atirador deve conquistar é sobre o próprio corpo. Para saber mais sobre preparação física para tiro esportivo, acesse:  https://www.esporte.pr.gov.br/Noticia/Ja-ouvi-Se-voce-atira-deitado-por-que-precisa-de-preparo-fisico-Entrevista-com-James-Lowry

CBC lança tecnologia de ponta em munições e armamentos na LAAD

09 APR 2025

A CBC – Companhia Brasileira de Cartuchos, um dos principais nomes da indústria de defesa nacional e internacional, esteve presente na LAAD Defence & Security 2025, realizada de 1º a 4 de abril no Riocentro, Rio de Janeiro. Considerado o evento mais relevante do setor na América Latina, a feira serviu como palco para que a CBC apresentasse um conjunto de novidades que reafirmam sua liderança e compromisso com tecnologia, confiabilidade e soluções integradas. Com quase 100 anos de história, a CBC é referência global em munições e armamentos para os mercados militar, policial, civil e esportivo. Durante o evento, a empresa exibiu lançamentos de alto impacto — desde munições de última geração até armas longas e equipamentos não letais desenvolvidos em parceria com líderes internacionais. Bonded 2ª Geração: munição para operações críticas Entre as principais novidades, destacou-se a nova munição Bonded 2ª Geração, voltada para uso profissional e situações que exigem desempenho extremo. Utilizando a técnica de eletrodeposição, o projétil recebe uma jaqueta de cobre sobre o núcleo de chumbo-antimônio com precisão química, resultando em maior uniformidade, expansão controlada e penetração eficiente. Esse modelo apresenta retenção de massa acima de 99% mesmo em disparos contra alvos rígidos, e atende aos padrões do FBI, o que reforça sua confiabilidade em operações de alto risco. Munições frangíveis CBC by SinterFire: segurança em primeiro lugar A CBC também apresentou novas versões de suas munições frangíveis CBC by SinterFire, projetadas para treinos seguros e uso tático. Estão em fase de desenvolvimento os calibres 7,62x51mm (125 gr), 5,56x45mm (55 gr), .300 Blackout (110 gr), .308 Win (125 gr) e .40 S&W (125 gr). As versões .223 Rem e 9mm já estão prontas para o mercado. Fabricadas com uma liga patenteada de cobre e estanho — livre de chumbo — essas munições se fragmentam instantaneamente ao colidir com superfícies duras, praticamente eliminando o risco de ricochete. São ideais para ambientes confinados e centros de treinamento que exigem máxima segurança. Nova linha JHP: eficiência em ambientes urbanos Para o contexto urbano e operações policiais, a CBC levou à LAAD suas novas munições JHP (Jacketed Hollow Point) nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm. Com design pensado para entrada controlada e baixa transfixação, esses projéteis se fragmentam ao impacto com superfícies sólidas, minimizando danos colaterais. A tecnologia JHP proporciona segurança adicional a operadores e civis próximos, sendo uma alternativa eficaz para disparos diretos e indiretos em áreas de alto risco. Sniper .308 Polymer Tip: máxima precisão em longa distância Os atiradores de elite também foram contemplados com a munição Sniper .308 Polymer Tip, apresentada em duas versões: 125gr e 168gr. Com ponta polimérica e design aerodinâmico “boat tail”, esse projétil garante alta precisão e desempenho estável ao longo da trajetória. Desenvolvida para tiros de longa distância, essa munição oferece rápida expansão e eficiente transferência de energia, ao mesmo tempo em que reduz a chance de transfixação — ideal para missões de precisão. Rifles CBC Ranger Pro: robustez e ergonomia para o uso tático A linha de rifles CBC Ranger Pro também ganhou destaque na feira. Um dos modelos apresentados foi o Rifle CBC .308 Win Ranger Pro Military, que traz cano de 24 polegadas em aço inoxidável, acabamento Cerakote®, coronha rebatível em alumínio e capacidade para cinco disparos. Outro modelo da linha oferece precisão Sub-MOA, exigência entre atiradores de elite, e reúne soluções ergonômicas e de personalização: ação de 60°, ferrolho com três travas, almofada de altura ajustável, soleira com regulagem, empunhadura padrão aftermarket, além de handguard M-LOK e trilho Picatinny para acessórios. São rifles desenvolvidos para operações complexas, patrulhamento de fronteira e resposta rápida em áreas urbanas. Aliança com a CSI fortalece linha de soluções não letais Uma das novidades mais estratégicas foi o anúncio da parceria com a norte-americana Combined Systems (CSI), reconhecida globalmente por suas tecnologias não letais. A colaboração trouxe ao Brasil uma linha de dispositivos voltados ao controle de distúrbios e atuação em ambientes urbanos, já em uso por forças policiais nacionais. Entre os equipamentos apresentados estavam: Espargidores (aerossóis): usados para dispersar multidões com substâncias químicas de efeito temporário; Granadas de queima: geram calor, fumaça e gases com efeito dispersivo sem causar lesões permanentes; Granadas explosivas: produzem forte clarão e impacto sonoro para neutralização segura. Com isso, a CBC expande sua atuação como fornecedora completa de soluções integradas para a segurança pública. Portfólio completo e tradição reconhecida Além das inovações, a CBC também levou à LAAD 2025 sua linha consagrada de munições, com mais de 130 modelos voltados a diferentes aplicações, e versões da espingarda Pump Military 3.0, amplamente utilizadas por forças policiais. Conclusão A presença da CBC na LAAD Defence & Security 2025 mostrou uma empresa preparada para os desafios atuais e futuros do setor de defesa. Com lançamentos que unem tecnologia de ponta, precisão balística e soluções não letais, a CBC reforça sua missão de fornecer equipamentos confiáveis a militares, policiais, civis e atletas do tiro esportivo. A atuação da empresa na feira confirma seu papel como uma potência da indústria nacional com presença e reconhecimento global. Esse panorama oferece material rico para conteúdos especializados, mostrando como a CBC continua a evoluir como símbolo de excelência brasileira em defesa e segurança.

Dicas para iniciantes no tiro esportivo: tudo o que você precisa saber

07 APR 2025

O tiro esportivo é uma prática que exige mais do que apenas pontaria. Para alcançar bons resultados, o atirador precisa desenvolver habilidades como concentração, disciplina, controle emocional e técnica de disparo. Esses elementos se tornam ainda mais importantes quando estamos falando de iniciantes no esporte — pessoas que estão dando os primeiros passos em um universo cheio de detalhes técnicos e possibilidades. Entre as primeiras dúvidas de quem começa a praticar tiro esportivo, está a escolha da arma ideal. A variedade de modelos, calibres e categorias pode confundir os novatos, especialmente aqueles que não contam com orientação especializada.  Por isso, a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), elaborou este guia completo com dicas valiosas sobre como escolher a primeira arma, levando em conta os diferentes perfis de iniciantes, os tipos de armas disponíveis e os aspectos práticos da prática esportiva. A importância da escolha certa Escolher a arma correta logo no início da jornada como atirador esportivo é fundamental para garantir uma evolução segura, eficiente e prazerosa. Uma arma inadequada pode gerar frustração, dificuldades técnicas e até situações de risco, principalmente quando o atirador ainda não está familiarizado com o manuseio de armas de fogo ou mesmo de ar comprimido. É importante lembrar que o tiro esportivo pode ser praticado tanto com armas de fogo quanto com armas de ar comprimido. Para iniciantes, muitas vezes é recomendado iniciar com armas de pressão (airguns), que são mais leves, menos potentes e de fácil controle. O papel da instrução profissional Antes mesmo de pensar na arma ideal, o primeiro passo para qualquer iniciante deve ser a busca por instrução profissional qualificada. Participar de aulas teóricas e práticas com instrutores experientes é essencial para aprender os fundamentos da segurança no manuseio, as regras do esporte e os primeiros conceitos técnicos. Essas aulas não apenas preparam o praticante para operar a arma com segurança, mas também ajudam a identificar suas preferências e habilidades iniciais, facilitando a escolha da arma mais apropriada. Principais tipos de armas para iniciantes Pistolas de ar comprimido As pistolas de ar comprimido são altamente recomendadas para quem está começando no tiro esportivo. De funcionamento simples, são leves, econômicas e ideais para treinar a postura, o controle do gatilho e a mira. Por terem baixo recuo e menor barulho, permitem que o iniciante se concentre nos fundamentos técnicos, sem o estresse causado por armas mais potentes. Essas armas são bastante utilizadas em modalidades olímpicas e servem como excelente porta de entrada para a prática do esporte. Além disso, não exigem o mesmo tipo de registro que armas de fogo, o que facilita o acesso e o início dos treinamentos. Carabinas de ar comprimido Para quem deseja um pouco mais de estabilidade e precisão nos disparos, as carabinas de ar comprimido são uma alternativa interessante. Com canos mais longos e mira mais refinada, oferecem maior precisão em tiros de média distância. São perfeitas para quem deseja treinar tiro ao alvo com foco na progressão técnica. Assim como as pistolas de pressão, exigem menos cuidados legais, sendo ideais para o desenvolvimento de iniciantes. Pistolas de fogo As pistolas de fogo são a próxima etapa na progressão do atirador esportivo. Seu uso requer mais responsabilidade e atenção, além de possuir um processo legal mais complexo — como o registro da arma (CR), certificado de registro do atirador e cumprimento das exigências legais conforme a legislação brasileira vigente. Modelos com calibres menores, como o .22 LR ou o 9mm com recuo mais controlado, são boas opções para iniciantes. A principal vantagem das pistolas modernas é a maior capacidade de munição (normalmente entre 10 e 17 tiros), além da facilidade de recarga com uso de carregadores. Por outro lado, as pistolas exigem atenção maior na manutenção e conhecimento do funcionamento interno, como desmontagem e limpeza — o que pode ser um desafio para quem está começando. Revólveres Para muitos iniciantes, o revólver ainda é a primeira escolha. Isso se deve à sua simplicidade de operação e confiabilidade mecânica. Com capacidade entre 5 e 7 disparos, não utilizam carregadores e têm um sistema de funcionamento direto: basta acionar o gatilho. O revólver é ideal para quem busca uma arma robusta e com baixa taxa de falhas. No entanto, sua capacidade limitada de munição e recarga mais lenta são fatores que podem limitar a evolução técnica em modalidades de tiro rápido ou de competição mais dinâmica. Armas longas (carabinas e espingardas) As armas longas, como carabinas de fogo e espingardas, também fazem parte do universo do tiro esportivo, especialmente em modalidades de precisão e tiro a longa distância. Para iniciantes, podem ser interessantes, desde que tenham força física suficiente para lidar com o peso, o recuo e o comprimento dessas armas. Modelos em calibre .22 LR são bastante populares entre os iniciantes por apresentarem baixo recuo, boa precisão e munição acessível. Já carabinas em calibres maiores exigem mais experiência para controle eficaz do disparo. Equipamentos de segurança: essenciais desde o início Independentemente da arma escolhida, o uso de equipamentos de segurança é obrigatório em qualquer prática de tiro esportivo. Os itens básicos incluem: Protetores auriculares: essenciais para proteger a audição, principalmente no caso de armas de fogo. Óculos de proteção: previnem lesões oculares em caso de estilhaços, detritos ou ricochetes. Coletes, luvas e bonés: opcionais, mas úteis dependendo da modalidade e do ambiente de tiro. A segurança deve ser sempre a prioridade, especialmente para iniciantes que ainda estão desenvolvendo o domínio técnico e emocional no manuseio das armas. Considerações legais para iniciantes Quem pretende utilizar armas de fogo para o tiro esportivo deve cumprir com as exigências legais do Exército Brasileiro, por meio do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC). Isso inclui: Obtenção do Certificado de Registro (CR) como atirador; Realização de avaliação psicológica e teste de aptidão técnica; Filiação a um clube de tiro homologado; Manutenção de toda a documentação em dia e prática regular do esporte. Armas de ar comprimido, em geral, não exigem CR, mas sua prática em clubes de tiro também deve seguir normas de segurança e regulamentação interna. Conclusão: o começo de uma jornada técnica e segura A escolha da arma ideal para iniciantes no tiro esportivo é uma decisão que deve levar em conta segurança, conforto, praticidade e objetivos individuais. Começar com armas de ar comprimido é, em muitos casos, a melhor alternativa para desenvolver os fundamentos técnicos de forma segura.  Revólveres oferecem simplicidade, enquanto pistolas trazem versatilidade e maior capacidade. Já as armas longas abrem portas para modalidades mais técnicas e desafiadoras. Independentemente da escolha, buscar instrução profissional, respeitar as normas de segurança e entender os trâmites legais é o caminho para uma prática segura, prazerosa e evolutiva no tiro esportivo. Com conhecimento e responsabilidade, o iniciante não apenas aprende a atirar, mas também descobre uma atividade que pode se transformar em um hobby duradouro, uma paixão competitiva ou até mesmo uma carreira esportiva. Para saber mais sobre dicas para iniciantes no tiro esportivo, acesse:  https://www.capitalnews.com.br/colunistas/bem-estar/3-dicas-para-quem-quer-comecar-a-praticar-tiro-esportivo/415356 https://areacac.com.br/como-escolher-minha-primeira-arma-pistola-revolver-ou-arma-longa/

Guia de Tráfego: entenda quando e como usá-la para transporte de armas

04 APR 2025

O transporte de armas de fogo no Brasil é uma atividade que exige atenção redobrada à legislação, sobretudo para quem possui registro como Colecionador, Atirador Desportivo ou Caçador — os chamados CACs. Com a entrada em vigor do Decreto nº 11.615/2023 e da Portaria nº 166/2023 do Comando Logístico (Colog), novas diretrizes passaram a valer, modificando procedimentos e exigências, principalmente no que se refere ao deslocamento de armamentos. Diante desse cenário mais rigoroso, conhecer as regras atuais e saber como obter a Guia de Tráfego (GT) tornou-se indispensável para quem deseja transportar suas armas de forma segura e dentro da legalidade. Entenda tudo o que você precisa saber sobre o assunto neste artigo especial da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), feito exclusivamente para você!  O que é e para que serve a Guia de Tráfego? A Guia de Tráfego (GT) é um documento oficial, emitido pelo Comando do Exército, que autoriza o transporte de armas de fogo desmuniciadas, acompanhadas de suas respectivas munições, desde que armazenadas separadamente. O documento tem caráter obrigatório e é voltado exclusivamente aos CACs, permitindo o deslocamento de armamentos dentro do território nacional. Vale reforçar que a GT não deve ser confundida com o porte de arma: mesmo com a guia em mãos, a arma não pode estar carregada nem pronta para uso durante o trajeto. Seu uso é restrito a situações previamente justificadas e autorizadas. Em quais situações a GT pode ser usada? A emissão da Guia de Tráfego está vinculada a finalidades específicas, definidas pela norma vigente. Cada uma delas possui uma validade determinada, que pode variar de 1 a 12 meses, de acordo com a justificativa apresentada. As principais são: Treinamento ou competição: permite ao atirador transportar sua arma entre seu local de guarda (acervo) e o clube de tiro onde realizará a prática. Manutenção e reparo: autoriza o deslocamento da arma até o armeiro ou estabelecimento técnico devidamente credenciado. Caça controlada (manejo de fauna exótica): voltada para transporte de armamento utilizado no abate de espécies invasoras, sempre com autorização do IBAMA. Mudança de acervo: utilizada para transferir armamentos para um novo endereço cadastrado junto ao Exército. Cada tipo de GT está condicionado à apresentação de comprovantes específicos que validem a finalidade declarada. Passo a passo para emitir a Guia de Tráfego A solicitação da GT exige que o interessado atenda a pré-requisitos obrigatórios, além de apresentar documentos que comprovem a regularidade do armamento e a legitimidade do deslocamento. Confira os principais pontos: Certificado de Registro (CR) dentro da validade; CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) correspondente à arma que será transportada; Comprovação do endereço do acervo, atualizado no sistema do Exército; Documento que justifique a finalidade do transporte, como inscrição em evento esportivo, nota de serviço de manutenção ou autorização do IBAMA. A emissão pode ser feita de forma digital, e a guia deve estar disponível durante todo o trajeto, seja em meio físico ou eletrônico, para apresentação em caso de fiscalização. Rigor legal e sanções por descumprimento A legislação sobre transporte de armas é clara e restritiva. A falta de observância às regras impostas pelo Exército pode levar a graves consequências administrativas e criminais, tais como: Apreensão do armamento e da munição; Suspensão ou cancelamento do CR do CAC infrator; Responsabilização criminal, conforme determina o Estatuto do Desarmamento. Com a vigência das novas normas, a regra é clara: armas carregadas ou prontas para uso durante o transporte estão proibidas. A violação dessa exigência pode acarretar a perda do direito ao registro e, em casos mais graves, pena de reclusão. Conclusão: responsabilidade e conformidade como prioridade Para os CACs, transportar armas com segurança e de maneira regular não é apenas uma questão de bom senso — é uma obrigação legal. A Guia de Tráfego é o instrumento que garante que esse deslocamento ocorra dentro dos limites estabelecidos pela lei, contribuindo para a prática segura do tiro esportivo, da caça legalizada e da manutenção de acervos. Antes de sair com sua arma, revise sua documentação, confira o trajeto autorizado e certifique-se de que tudo esteja dentro das normas. Agir com responsabilidade é a melhor forma de proteger o seu direito como CAC e evitar transtornos legais que podem comprometer sua atividade. Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo

Carabinas de pressão: práticas, legais e perfeitas para treinar

02 APR 2025

Se você está buscando uma forma segura, acessível e eficiente de iniciar no tiro esportivo, as carabinas de pressão merecem sua atenção. Bastante populares entre iniciantes, entusiastas e até atletas de alto nível, unem desempenho técnico, baixo custo e menor burocracia, sendo ideais tanto para treinos quanto para momentos de lazer. Diferentemente das armas de fogo, essas carabinas não utilizam pólvora, o que resulta em tiros mais silenciosos, com menos recuo e manutenção simplificada. São excelentes para quem deseja desenvolver técnicas de pontaria com praticidade e controle. O funcionamento que conquista iniciantes e veteranos As carabinas de pressão operam a partir da liberação de ar ou gás comprimido, que impulsiona um projétil leve — geralmente o conhecido chumbinho. A força necessária para o disparo é acumulada por um sistema interno (mola, pistão ou cilindro) e acionada pelo gatilho. Por serem armas longas, com apoio no ombro, proporcionam estabilidade e precisão, o que ajuda o atirador a praticar postura, controle respiratório e visada. Os calibres mais utilizados são 4,5 mm (velocidade) e 5,5 mm (impacto), mas há opções mais potentes em 6,35 mm, voltadas para usos específicos e com exigências legais diferentes. Entendendo os principais sistemas de propulsão A escolha da carabina ideal passa pelo conhecimento dos sistemas de funcionamento. Cada tipo oferece vantagens específicas, conforme o uso pretendido: Mola helicoidal: modelo clássico e acessível. Utiliza uma mola metálica comprimida a cada disparo. Embora resistente, apresenta maior vibração e recuo, podendo afetar a precisão em tiros longos. Gás RAM (Nitro): mais moderno, substitui a mola por um pistão pressurizado com gás nitrogênio. Reduz vibrações e melhora a constância dos disparos. Requer menos manutenção e agrada quem busca conforto e desempenho. CO2: prático e leve, opera com cápsulas descartáveis de gás carbônico. Permite disparos sequenciais sem rearme, sendo excelente para diversão e treinos rápidos. Tem potência moderada e demanda troca frequente de cilindros. PCP (Pre-Charged Pneumatic): topo da linha em precisão e rendimento. Usa reservatórios recarregáveis de ar comprimido, gerando disparos suaves, estáveis e sem recuo. Ideal para competições e usuários exigentes, embora requeira bomba ou compressor para recarga. O que diz a legislação sobre o uso de carabinas de pressão No Brasil, o uso dessas armas é regulamentado pelos Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024. Modelos com calibre igual ou inferior a 6,35 mm são considerados de uso permitido, podendo ser adquiridos e utilizados para fins recreativos ou esportivos sem a necessidade de registro formal, desde que respeitadas as normas de segurança. Modelos mais potentes, com calibres superiores, entram na categoria de uso restrito, exigindo autorização específica. Atiradores com Certificado de Registro (CR) podem registrar suas carabinas de pressão, especialmente se desejarem competir em eventos oficiais de tiro esportivo. É fundamental praticar o tiro em locais adequados, como clubes de tiro ou áreas particulares isoladas, sempre seguindo protocolos de segurança. Como escolher sua carabina de pressão ideal Não existe uma carabina perfeita para todos — a escolha ideal depende do seu perfil como atirador. Veja algumas orientações: Está começando? Opte por um modelo com mola helicoidal, de funcionamento simples e preço acessível. Treina com frequência? Invista em uma carabina com Gás RAM, que oferece maior suavidade e durabilidade. Busca praticidade para diversão casual? Os modelos a CO? são fáceis de usar e ótimos para o lazer. Precisa de precisão máxima? Aposte nas carabinas PCP, ideais para quem participa de competições e exige performance elevada. Além do sistema de propulsão, considere também o peso da arma, a empunhadura, o tipo de mira (aberta ou óptica) e os acessórios compatíveis. Esses fatores influenciam diretamente na sua adaptação e evolução no esporte. Por que as carabinas de pressão se destacam? Existem boas razões para o crescimento constante da popularidade dessas armas no Brasil: Legalidade acessível: sem exigência de registro (para calibres permitidos); Menos burocracia e custos: ótimo para quem está começando; Baixo ruído e recuo: ideal para ambientes controlados e treinos técnicos; Versatilidade de modelos: opções para todos os níveis e objetivos; Caminho seguro para o universo do tiro: com disciplina, responsabilidade e aprendizado. Conclusão As carabinas de pressão são porta de entrada para o tiro esportivo e uma ferramenta eficiente para quem deseja treinar com segurança e economia. Com variedade de sistemas, calibres e níveis de sofisticação, atendem desde o praticante ocasional até o atirador profissional. Saber escolher o modelo certo e conhecer a legislação aplicável garante não apenas uma experiência completa, mas também a tranquilidade de praticar um esporte apaixonante com total responsabilidade e respeito às normas. No mundo das carabinas de pressão, precisão e liberdade caminham lado a lado. Aproveite essa oportunidade e venha conhecer os produtos da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP)!  Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/

Precisão sem fronteiras: os grandes palcos do tiro esportivo

31 MAR 2025

O tiro esportivo é, sem dúvida, uma das modalidades mais tradicionais do esporte moderno. Com origem nos clubes de caça e nas práticas militares de precisão, ele conquistou seu espaço no cenário competitivo mundial ao longo do último século. Hoje, o esporte se apresenta como um desafio que exige não apenas técnica refinada, mas também controle emocional absoluto e foco mental. Em nível internacional, o tiro esportivo conta com um calendário robusto, repleto de campeonatos promovidos por instituições como a ISSF (International Shooting Sport Federation), além de federações regionais que contribuem para o fortalecimento e a disseminação da prática. A seguir, neste artigo da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), exploramos os principais torneios globais da modalidade, suas peculiaridades e o papel que cada um desempenha na formação de campeões e no avanço do esporte. Tiro Esportivo nas Olimpíadas: tradição e visibilidade Presente desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos, em Atenas-1896, o tiro esportivo ocupa um lugar de honra entre as modalidades olímpicas. Hoje, são disputadas 15 provas oficiais, que abrangem três categorias principais: pistola, carabina (rifle) e tiro ao prato (shotgun). Há eventos masculinos, femininos e também provas mistas, promovendo maior equilíbrio e inclusão. Participar dos Jogos é o ápice para qualquer atirador. Trata-se de uma competição com altíssimo nível técnico, onde apenas os melhores do mundo conseguem chegar. Muitos dos atletas olímpicos já passaram por eventos classificatórios como Copas do Mundo e Campeonatos Continentais antes de conquistar sua vaga. Campeonato Mundial da ISSF: o ápice técnico do esporte Além das Olimpíadas, o Campeonato Mundial da ISSF representa o evento mais importante do tiro esportivo, sendo realizado a cada quatro anos desde 1907. Diferente dos Jogos Olímpicos, esse campeonato reúne um número ainda maior de modalidades, incluindo provas que não estão no programa olímpico, como: Rifle de 300 metros Pistola de 50 metros Alvo móvel (10m e 50m) Target Sprint (corrida + tiro) Além da categoria adulta, o Mundial também contempla competições para juniores, criando um ambiente ideal para revelação de novos talentos. A edição de 2025 será dividida entre dois locais: Malakasa (Grécia) receberá as provas de espingarda, enquanto Cairo (Egito) sediará as disputas de rifle e pistola. Será a estreia da Grécia como anfitriã e a segunda vez do Cairo, que já provou sua capacidade organizacional em 2022. Copa do Mundo da ISSF: Uma temporada global A ISSF World Cup é uma série anual de torneios que percorrem diferentes países e continentes. Nela, atiradores somam pontos ao longo da temporada e buscam classificação para a Final da Copa do Mundo, uma das disputas mais prestigiadas do calendário. O circuito de 2025 inclui paradas em cidades estratégicas como: Buenos Aires (Argentina) Lima (Peru) Munique (Alemanha) Ningbo (China) A versão dedicada exclusivamente ao tiro ao prato (ISSF Shotgun World Cup) acontecerá em locais já consagrados como Nicósia (Chipre) e Lonato del Garda (Itália). Ao fim da temporada, os melhores de cada modalidade se enfrentam na Final da Copa, cuja sede ainda será anunciada. Campeonatos Regionais: a base do desenvolvimento técnico Enquanto as competições mundiais reúnem os principais nomes da elite do tiro esportivo, os campeonatos regionais são essenciais para consolidar talentos em desenvolvimento e garantir vagas em torneios maiores. Em 2025, destacam-se: Campeonato Europeu de Tiro Esportivo: programado para ocorrer em Chateauroux, na França, entre julho e agosto, com provas clássicas como carabina 300m, pistola 50m e tiro ao prato. Campeonato Asiático: a ser realizado em Shymkent, no Cazaquistão, também em agosto. O evento é um dos mais competitivos do continente e serve como seletiva olímpica para muitos países asiáticos. Copa do Mundo Júnior: o celeiro de futuros campeões Dedicada aos jovens atiradores, a Copa do Mundo Júnior da ISSF cumpre um papel essencial na formação da nova geração do esporte. A edição de 2025 acontecerá em Suhl, na Alemanha, de 19 a 27 de maio. A cidade é tradicional no calendário de base e costuma receber delegações de todo o mundo. Esse evento oferece aos atletas juniores uma oportunidade de competir em alto nível antes de ingressarem no circuito profissional, servindo como vitrine para o surgimento de novos nomes promissores. Outras iniciativas da ISSF: Grand Prix e Target Sprint Para ampliar o alcance do esporte e incentivar novos adeptos, a ISSF também promove eventos alternativos, como o ISSF Grand Prix, voltado para provas de ar comprimido (carabina e pistola a 10 metros), e o inovador Target Sprint, que mescla corrida com tiro, em um formato dinâmico e acessível. Essas competições são particularmente úteis para países em desenvolvimento no esporte, pois exigem menos estrutura e oferecem uma porta de entrada mais amigável para novos atletas e clubes. O impacto global das competições de tiro esportivo Os campeonatos internacionais de tiro esportivo são mais do que simples disputas: representam o motor que impulsiona o esporte em escala mundial. Seus efeitos vão desde o aprimoramento técnico dos atletas até o fortalecimento de federações nacionais e a modernização de equipamentos. Esses eventos também ajudam a aumentar a visibilidade do tiro esportivo, tornando-o mais compreendido e valorizado pelo público em geral e pela mídia. Como resultado, há maior interesse, mais patrocínios e crescimento constante do número de praticantes. Conclusão O tiro esportivo, com toda sua complexidade e beleza, tem nas competições internacionais sua maior vitrine. Seja nas Olimpíadas, nos Campeonatos Mundiais, nas Copas do Mundo ou nos torneios regionais, cada evento contribui para consolidar o esporte como uma prática de excelência e superação. O ano de 2025 promete uma temporada intensa, com disputas emocionantes, novos recordes e histórias inspiradoras. Para os amantes do esporte, é o momento de acompanhar de perto. Para os atletas, é a chance de transformar preparação e disciplina em conquistas memoráveis. Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true

Elas também atiram: a ascensão das mulheres no tiro esportivo

28 MAR 2025

Durante muito tempo, o tiro esportivo foi associado quase exclusivamente ao universo masculino. A imagem do atirador concentrado, carregando seu equipamento e dominando a técnica, ainda hoje é predominante em muitas mentes. Mas isso está mudando — e mudando rápido. Cada vez mais mulheres estão assumindo o protagonismo nas linhas de tiro, seja como competidoras, treinadoras, entusiastas ou líderes dentro de clubes e federações. A transformação é visível, concreta e inspiradora. Com habilidade, disciplina e foco, as mulheres vêm quebrando barreiras históricas e mostrando que o tiro esportivo é, sim, um espaço para todos. O que antes era exceção, hoje é tendência. O que era resistência, agora se torna incentivo. Um caminho marcado por luta e superação A história das mulheres no tiro esportivo é feita de pequenos passos que geraram grandes impactos. Embora a modalidade tenha surgido dentro de um contexto militar e masculino, sua evolução como esporte permitiu que, com o tempo, as mulheres também encontrassem nesse ambiente uma forma de se expressar, competir e se superar. Nos Jogos Olímpicos da era moderna, realizados em Atenas em 1896, o tiro já era uma das modalidades presentes. No entanto, as mulheres só foram autorizadas a competir 72 anos depois, em 1968, na Cidade do México — e ainda assim, em provas mistas, enfrentando os mesmos desafios dos homens. O primeiro grande marco da igualdade veio em 1984, com a criação das primeiras categorias exclusivamente femininas, nos Jogos de Los Angeles. Antes disso, em 1976, uma mulher já havia feito história. Margaret Murdock, norte-americana, conquistou a primeira medalha olímpica feminina no tiro esportivo, competindo lado a lado com os homens. Seu feito foi emblemático e abriu um novo capítulo no esporte. Hoje, as Olimpíadas já incluem provas femininas e mistas, mostrando que a equidade de gênero está, finalmente, sendo levada a sério. A força feminina cresce nas pistas brasileiras No Brasil, o crescimento da participação feminina no tiro esportivo é visível em números e em representatividade. Clubes, federações e ligas registram ano após ano um aumento significativo no número de praticantes. A LINADE (Liga Nacional dos Atiradores Desportivos) já conta com mais de cinco mil mulheres cadastradas, e eventos como a Copa Brasil e o Nacional de Tiro Desportivo reúnem centenas de atiradoras em suas etapas. Esse avanço tem sido acompanhado por um movimento do próprio mercado, que passou a enxergar o público feminino como consumidor ativo e com demandas específicas. Marcas começaram a produzir armas e acessórios pensados para mulheres — mais leves, ergonômicos e adaptados a diferentes biotipos — o que só reforça o acesso e o desempenho nas competições. Talento, técnica e vantagens naturais Além da dedicação e do treinamento constante, muitas mulheres se destacam no tiro esportivo por características que se alinham naturalmente às exigências do esporte: Equilíbrio emocional: em modalidades onde o controle mental é tão importante quanto a técnica, o domínio emocional costuma ser um dos grandes diferenciais das atiradoras. Concentração e foco: manter a atenção no alvo, controlar a respiração e executar o disparo com precisão são ações que exigem foco absoluto — algo que muitas mulheres desenvolvem com excelência. Postura e controle corporal: modalidades como carabina e pistola demandam estabilidade física e consciência postural. E nesse aspecto, as mulheres também se destacam. Esses fatores ajudam a explicar o sucesso de nomes como Ana Luiza Ferrão, primeira brasileira a conquistar o ouro feminino no tiro esportivo em Jogos Pan-Americanos, e Rosane Ewald, representante do país em grandes competições internacionais. Mais do que esporte: empoderamento e transformação pessoal Para muitas mulheres, o tiro esportivo vai além da competição e se torna um instrumento de autoconhecimento, segurança e empoderamento. A prática desenvolve a disciplina, melhora a concentração e proporciona uma sensação de controle sobre corpo e mente. Em um mundo repleto de pressões externas, o tiro surge como uma atividade de fortalecimento pessoal. Não à toa, cresce também o número de mulheres que procuram o esporte como atividade recreativa, como forma de lidar com o estresse, aumentar a autoestima e vencer barreiras internas. Nas linhas de tiro, elas descobrem mais do que um novo hobby — descobrem uma nova versão de si mesmas. Obstáculos ainda existem — mas estão sendo superados Apesar de todo esse avanço, o caminho das mulheres no tiro esportivo ainda não é livre de desafios. O preconceito, a subestimação e a resistência de alguns setores mais tradicionais persistem. Muitas vezes, é preciso provar duas vezes mais para ser reconhecida como competente — uma realidade infelizmente comum em diversas áreas. Contudo, o cenário é promissor. Mais mulheres estão assumindo papéis de liderança em clubes e federações, tornando-se árbitras, instrutoras e referências técnicas. Essa representatividade cria um ambiente mais acolhedor para novas atiradoras e enfraquece as barreiras culturais que ainda existem. Conclusão A loja Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), observa que a presença feminina no tiro esportivo é um reflexo da mudança de mentalidade que a sociedade vem construindo. De pioneiras olímpicas a atletas brasileiras que brilham nas competições atuais, as mulheres vêm mostrando que talento e técnica não têm gênero. Elas não só encontraram espaço no esporte, como estão ajudando a reescrever a história dele. Com mais visibilidade, incentivo e respeito, o futuro do tiro esportivo será, sem dúvida, mais plural, diverso e igualitário. E esse é um caminho sem volta! Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/

Desvendando os calibres: medidas, tipos e o que a lei brasileira permite

26 MAR 2025

No universo das armas de fogo, há um conceito que se destaca pela sua importância técnica e pelo impacto direto no desempenho da arma: o calibre. Compreender o que é o calibre de uma munição, como ele é medido, classificado e aplicado em diferentes contextos é um passo essencial para quem deseja mergulhar no tiro esportivo, na caça ou em atividades profissionais que exigem conhecimento técnico e responsabilidade no manuseio de armamentos. Mais do que um número gravado na lateral da arma ou da embalagem de munição, o calibre representa a medida fundamental que define o comportamento balístico, o conforto no disparo, a capacidade do carregador e, principalmente, a adequação ao objetivo de uso. Seja para defesa, precisão esportiva ou uso militar, cada calibre tem características próprias que influenciam toda a experiência do atirador. Saiba tudo sobre o assunto neste artigo da loja Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), feito especialmente para você.  O que é, de fato, o calibre? De forma técnica, o calibre é a medida do diâmetro interno do cano de uma arma de fogo. Essa dimensão precisa estar perfeitamente compatível com o projétil que será disparado, garantindo vedação, estabilidade e aproveitamento da energia gerada no disparo. No entanto, essa medição pode variar conforme o sistema adotado: em milímetros, centésimos ou até frações de polegada. Por exemplo, quando se fala em “calibre .45”, trata-se de uma medida de 0,45 polegadas de diâmetro interno do cano. Já um calibre 9mm expressa diretamente essa dimensão em milímetros. Essas diferentes formas de nomeação convivem no mercado internacional, cada uma ligada a padrões industriais e culturais específicos. Calibre real e calibre nominal: qual a diferença? Ao estudar munições e armas de forma mais aprofundada, é importante distinguir o chamado calibre real do calibre nominal. O calibre real corresponde à medição exata, feita com instrumentos de precisão, podendo considerar os sulcos (fundos) ou raiamentos (cheios) do cano. Já o calibre nominal é a designação comercial padronizada, usada por fabricantes, como “.38 Special” ou “7,62x51mm NATO”. Essa padronização é determinada por órgãos como o SAAMI e leva em conta não apenas o diâmetro, mas também características do estojo, tipo de projétil e aplicação. Sistemas de medição e classificação Os calibres não seguem uma padronização universal. Três sistemas são mais comuns no mercado: O sistema métrico, predominante na Europa e no Brasil, usa milímetros e, frequentemente, informa também o comprimento do estojo (como em “5,56x45mm”). O sistema inglês, ainda usado em calibres clássicos, utiliza frações de polegada, como o ".375 Holland & Holland Magnum". O sistema americano, talvez o mais conhecido entre atiradores esportivos, baseia-se em centésimos de polegada, com calibres como .45 ACP ou .38 Special. A familiaridade com esses três formatos é útil tanto na escolha da munição quanto na leitura de manuais, catálogos e especificações técnicas. Famílias de calibres: agrupamento por diâmetro Apesar da variedade de nomenclaturas, os calibres podem ser agrupados em “famílias” com base em seu diâmetro. Essa organização ajuda a entender as semelhanças e diferenças entre munições que, à primeira vista, podem parecer distintas. A família .22 (5,5 mm) inclui o popular .22 LR, o .22 Magnum e o .22 Hornet — calibres com recuo leve, usados em treinos, tiro esportivo e controle de pragas. A família .30 (7,62 mm) reúne munições potentes como o 7,62x39mm (usado em fuzis AK), o .308 Winchester (também conhecido como 7,62x51mm) e o clássico .30-06 Springfield, todos comuns em caça e uso militar. Já a família .38 (9 mm) engloba alguns dos calibres mais populares do mundo, como o 9mm Parabellum, o .38 Special, o .357 Magnum e o .357 SIG — amplamente utilizados em pistolas e revólveres de autodefesa. Por fim, a família .50 (12,7 mm) concentra munições de altíssimo poder, como a .50 AE (Action Express) e a .50 BMG (Browning Machine Gun), utilizadas em pistolas de grande porte e armamentos militares pesados. Como o calibre interfere no desempenho da arma Escolher o calibre ideal para uma atividade específica requer compreender os efeitos práticos que essa escolha gera. A potência do disparo, por exemplo, está diretamente ligada ao calibre: munições maiores contêm mais pólvora e impulsionam projéteis mais pesados, com maior energia. Em contrapartida, esse aumento de potência traz mais recuo, o que pode dificultar o controle da arma — especialmente para atiradores menos experientes. Outro aspecto é a precisão. Calibres menores e com trajetórias mais estáveis, como o 5,56x45mm ou o .223 Remington, costumam ter excelente desempenho em tiros a longa distância. Já a capacidade do carregador está ligada ao tamanho da munição: armas que utilizam cartuchos menores, como o 9mm, conseguem armazenar mais projéteis, o que pode ser uma vantagem em contextos de defesa pessoal ou uso policial. Calibres permitidos e restritos no Brasil No Brasil, o uso de determinados calibres é regulado pelo Exército e por legislações específicas, que definem o que é permitido, controlado ou restrito. Em geral, munições que geram mais de 407 joules de energia em armas curtas (como pistolas e revólveres) são consideradas de uso restrito. Isso inclui calibres como o 9mm, o .40 S&W e o .357 Magnum. No caso das armas longas, o limite é de 1.620 joules. Calibres como o .308 Winchester, o .30-06 Springfield ou o .223 Remington ultrapassam esse valor e também são classificados como restritos. Além disso, munições com características especiais, como as perfurantes, incendiárias ou explosivas, bem como cartuchos de espingarda superiores ao calibre 12 GA, também entram na categoria restrita. Para civis, o uso desses calibres requer autorização especial, como o Certificado de Registro de Caçador ou Atirador (CR), e o cumprimento de exigências legais, como a comprovação de habitualidade e destinação esportiva ou profissional do armamento. Conclusão Compreender o universo dos calibres é mais do que uma curiosidade técnica: é um requisito essencial para todo atirador responsável. Saber diferenciar sistemas de medição, interpretar as famílias de calibres, identificar o impacto do calibre no desempenho da arma e conhecer os limites legais do país são passos fundamentais para escolher a munição certa, dentro da lei e com total segurança. Seja para uso esportivo, defesa, trabalho ou lazer, conhecer os calibres permite decisões mais conscientes, melhor desempenho e, principalmente, respeito às normas e à integridade de todos os envolvidos na prática do tiro. Afinal, como em qualquer atividade técnica, o conhecimento é a chave para a excelência — e no mundo das armas, também é a chave para a segurança. Para saber mais sobre calibres de munições, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos  

Acessórios indispensáveis para quem pratica tiro esportivo; confira

24 MAR 2025

O tiro esportivo exige mais do que habilidade com armas de fogo: envolve técnica, controle e, principalmente, o uso adequado dos acessórios certos. Equipamentos de proteção, ferramentas de manutenção, sistemas de apoio e vestuário técnico compõem o conjunto que garante segurança, precisão e conforto durante treinos e competições. Conhecer esses itens é essencial tanto para iniciantes quanto para praticantes experientes que desejam elevar o nível de sua prática. Segurança em foco: óculos e proteção auditiva A proteção pessoal é o ponto de partida para qualquer atividade com armas de fogo. Um dos acessórios indispensáveis é o óculos de proteção, que evita lesões causadas por partículas, estilhaços e detritos expelidos durante os disparos. Modelos com lentes de policarbonato resistente a impactos são os mais recomendados, pois combinam segurança e durabilidade. Da mesma forma, a proteção auditiva é crucial. O som gerado por disparos pode ser prejudicial mesmo em curtos períodos de exposição. O uso de abafadores ou protetores auriculares reduz significativamente o risco de perda auditiva e torna a prática muito mais confortável. Transporte e armazenamento: cuidado dentro e fora do estande Ao lidar com armas, transportar e guardar o equipamento corretamente é uma responsabilidade que vai além do bom senso — é uma exigência legal e prática. Cases rígidos ou bolsas acolchoadas são acessórios essenciais para manter armas e munições protegidas contra impactos, poeira e umidade durante o deslocamento. Para armazenamento doméstico, é fundamental utilizar cofres ou armários específicos para armas, que oferecem proteção contra acesso indevido e cumprem os requisitos de segurança estipulados por lei. Manutenção em dia: kits de limpeza e conservação O desempenho e a confiabilidade de uma arma estão diretamente ligados à sua conservação. Kits de limpeza são acessórios básicos, mas extremamente importantes. Eles incluem escovas, hastes, flanelas e lubrificantes, que ajudam a eliminar resíduos e prevenir falhas mecânicas. A limpeza regular, especialmente após o uso, garante que a arma funcione com precisão e evita desgastes que comprometem tanto a segurança quanto a eficiência nos disparos. Melhorando a mira: acessórios para precisão Alcançar resultados consistentes no tiro esportivo requer apoio técnico. Miras ópticas e lunetas, por exemplo, ampliam o campo visual e oferecem ajustes que compensam fatores externos como vento e distância, facilitando disparos mais precisos. Para quem pratica tiro de precisão, acessórios como bipés, almofadas de apoio e sacos de areia são recursos fundamentais para estabilizar a arma e minimizar oscilação, contribuindo para agrupamentos mais consistentes. Alvos de treino: evolução com base em dados A prática constante é o segredo para o progresso no tiro esportivo, e isso passa pela escolha dos alvos de treinamento. Desde os tradicionais alvos impressos até os modernos dispositivos eletrônicos, cada tipo oferece uma forma diferente de medir o desempenho. Alvos reutilizáveis são ideais para treinos rotineiros, enquanto sistemas automatizados permitem avaliar o impacto de cada disparo em tempo real, otimizando o aprendizado e a correção de falhas. Vestuário técnico e acessórios táticos No tiro esportivo, o que se veste também importa. Roupas que garantem liberdade de movimento e conforto ajudam a manter a estabilidade durante os disparos. Para quem participa de modalidades mais dinâmicas, como o IPSC, o uso de cintos táticos, coldres ajustáveis e porta-carregadores é indispensável. Outro acessório útil são as luvas específicas para tiro, que melhoram a aderência e protegem as mãos durante o manuseio prolongado da arma, aumentando o controle e reduzindo o desgaste físico. Considerações finais No tiro esportivo, os acessórios não são meros complementos — eles fazem parte da base para uma prática segura, eficiente e profissional. Equipamentos de proteção, conservação, transporte e apoio técnico devem ser escolhidos com critério, de acordo com a modalidade praticada e o nível de experiência do atirador. Investir nos acessórios adequados é investir em desempenho, segurança e longevidade do equipamento, além de contribuir para uma experiência mais completa e prazerosa no esporte. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP).  Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse:  https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo

Manutenção de armas: evite falhas e aumente a vida útil do seu equipamento

21 MAR 2025

A manutenção regular de armas de fogo é um fator essencial para garantir seu desempenho ideal, aumentar sua durabilidade e, principalmente, manter a segurança do usuário. Além de preservar o funcionamento adequado, esse processo possibilita a inspeção de peças, a identificação de desgastes e a eliminação de resíduos que podem comprometer a precisão e a confiabilidade da arma. Este guia da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), feito exclusivamente para você, apresenta um passo a passo detalhado sobre os cuidados necessários para a limpeza e conservação do armamento, abordando desde a desmontagem até a lubrificação correta. Por que a manutenção é importante? O descuido com a manutenção pode levar a falhas operacionais, dificuldades no disparo e até travamento do mecanismo. Além disso, resíduos de pólvora, umidade e poeira podem acelerar a corrosão e comprometer partes fundamentais da arma. Ao realizar limpezas regulares e manter uma rotina de inspeção, o proprietário evita problemas e garante que a arma esteja sempre pronta para uso, proporcionando mais precisão e segurança. Passo a passo para limpeza e conservação 1. Segurança primeiro Antes de qualquer procedimento, certifique-se de que a arma está completamente descarregada. Remova o carregador, esvazie a câmara e faça uma inspeção visual e física para garantir a ausência de munição. 2. Desmontagem adequada A maioria das armas modernas permite desmontagem parcial sem necessidade de ferramentas especializadas. Consulte o manual do fabricante para desmontar corretamente a arma e evitar danos às peças internas. 3. Limpeza de resíduos A remoção de sujeira e resíduos de pólvora é essencial para manter o funcionamento adequado. Utilize escovas adequadas ao calibre da arma, panos macios e produtos específicos para limpeza de armas, evitando materiais abrasivos que possam comprometer os componentes. 4. Uso de solventes e lubrificação Os solventes são fundamentais para dissolver depósitos de pólvora e resíduos metálicos. Após a aplicação, remova qualquer excesso e aplique uma fina camada de óleo lubrificante nas partes móveis. Isso reduz o atrito entre as peças e evita desgaste excessivo. 5. Remontagem e teste de funcionamento Após a limpeza e lubrificação, a arma deve ser remontada com atenção para garantir que todas as peças estejam corretamente posicionadas. Teste o mecanismo para certificar-se de que está operando de maneira eficiente. Dicas adicionais para preservação Evite excesso de lubrificação: O acúmulo de óleo pode atrair sujeira e prejudicar o funcionamento da arma. Armazene corretamente: A exposição à umidade pode levar à corrosão. Utilizar dessecantes ou sílica no local de armazenamento ajuda a proteger o equipamento. Realize inspeções periódicas: Mesmo que a arma não seja utilizada frequentemente, limpezas e revisões regulares evitam acúmulo de resíduos e deterioração das peças. Frequência ideal de manutenção A periodicidade da manutenção depende do uso da arma: Uso frequente: Para armas utilizadas regularmente, recomenda-se a limpeza após cada sessão de tiro. Uso ocasional: Para armamentos guardados por longos períodos, a inspeção e a limpeza devem ser realizadas pelo menos a cada dois meses, prevenindo corrosão e acúmulo de sujeira. Conclusão A manutenção periódica de armas de fogo é um compromisso essencial para qualquer proprietário responsável. Realizar a limpeza, a lubrificação e o armazenamento correto evita falhas operacionais, aumenta a vida útil do equipamento e assegura um manuseio mais seguro. Seguindo essas recomendações, o atirador garante um armamento sempre pronto para uso, seja no tiro esportivo, na defesa pessoal ou em atividades profissionais. Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse:  https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/

Guia prático para proteção e conservação de armas de fogo

19 MAR 2025

A posse de uma arma de fogo envolve uma série de responsabilidades, e uma das mais importantes é garantir que ela seja armazenada corretamente. Um armazenamento seguro não apenas protege o proprietário e sua família, mas também evita acessos indevidos, reduz riscos de acidentes e contribui para a conservação do armamento. Além disso, a legislação brasileira impõe regras rígidas para garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a armas e munições. Se você é um atirador esportivo, colecionador, caçador ou simplesmente possui uma arma para defesa, é fundamental conhecer as melhores práticas para armazená-la de forma segura e em conformidade com as normas legais. Para te ajudar a proteger e conservar sua arma de fogo, a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), preparou esse guia abaixo.  Por que armazenar armas corretamente é essencial? Manter uma arma de fogo bem armazenada evita uma série de riscos, como: Disparos acidentais: Armas deixadas ao alcance de crianças ou pessoas sem treinamento podem resultar em tragédias. Furtos e roubos: Uma arma mal protegida pode acabar em mãos criminosas, aumentando sua circulação ilegal. Danos ao equipamento: Umidade, poeira e variações de temperatura podem comprometer a funcionalidade da arma, reduzindo sua precisão e durabilidade. Descumprimento das normas legais: O não cumprimento das exigências de armazenamento pode levar a penalidades, como multas, apreensão do armamento e até a perda do direito de posse. Como garantir um armazenamento seguro de armas? 1. Defina um local seguro e estratégico Escolha um local discreto e de difícil acesso para armazenar a arma. Evite deixá-la em gavetas, prateleiras ou qualquer lugar facilmente acessível a terceiros. Além disso, prefira ambientes secos e com temperatura estável para evitar corrosão e danos estruturais. 2. Utilize um cofre apropriado A melhor forma de proteger uma arma de fogo é armazená-la em um cofre adequado. Existem diversos modelos disponíveis, desde os mais simples até os mais sofisticados, equipados com travamento digital e biometria. O que considerar ao escolher um cofre para armas? Material reforçado, como aço de alta resistência. Tamanho adequado para armazenar armas e acessórios. Sistema de bloqueio eficiente (chave, senha ou biometria). Proteção contra umidade para evitar oxidação. Fixação ao chão ou à parede para impedir remoção forçada. Se possível, instale o cofre em um local oculto, dificultando tentativas de acesso não autorizado. 3. Nunca armazene armas carregadas Para evitar riscos desnecessários, o ideal é que as armas sejam guardadas desmuniciadas. A munição deve ser armazenada separadamente, em um local igualmente seguro. Dessa forma, mesmo que alguém tenha acesso ao armamento, não poderá utilizá-lo de imediato. 4. Adote medidas adicionais de segurança Além do cofre, algumas precauções extras ajudam a reforçar a proteção: Travas de gatilho: Impedem o acionamento da arma sem a remoção prévia da trava. Sistemas de monitoramento: Câmeras de segurança e alarmes ajudam a inibir furtos e acessos indevidos. Cases rígidos para transporte: Quando precisar transportar sua arma, utilize maletas apropriadas para garantir maior segurança e proteção contra impactos. Legislação sobre armazenamento de armas no Brasil No Brasil, o armazenamento de armas é regulamentado por normas rigorosas, especialmente para integrantes da categoria CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). Conforme determina a Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro, algumas exigências incluem: Armas devem ser armazenadas desmuniciadas e em cofres metálicos reforçados. O local de armazenamento deve ter estrutura fixa (paredes, piso e teto de alvenaria). Cofres precisam contar com sistemas de travamento robustos e serem fixados ao local. O descumprimento dessas regras pode acarretar a apreensão das armas e a revogação do direito de posse. Conclusão O armazenamento seguro de armas é uma obrigação inegociável para qualquer proprietário responsável. Além de ser uma exigência legal, essa prática garante a segurança de todos ao redor, protege contra roubos e contribui para a durabilidade do armamento. Para manter um ambiente seguro e dentro da lei, siga estas diretrizes: Invista em um cofre adequado e de alta segurança. Armazene munições separadamente para evitar o uso indevido da arma. Adote medidas extras, como travas de gatilho e sistemas de monitoramento. Conheça e cumpra as normas vigentes para evitar penalidades. Seja qual for o motivo da posse do armamento, garantir que ele esteja bem armazenado é essencial para proteger sua família, seu patrimônio e a sociedade. Responsabilidade e segurança devem sempre andar lado a lado. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/

Como funciona a caça legal no Brasil? Veja regras e exigências

17 MAR 2025

A caça no Brasil é um tema amplamente debatido e que envolve questões ambientais, segurança pública e necessidades econômicas. Sua prática é rigidamente controlada e permitida apenas em situações específicas, como o controle de espécies invasoras e a caça de subsistência em regiões rurais. Este artigo da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aborda as normas vigentes, os requisitos para obtenção de autorizações e os impactos da atividade. Regulamentação da caça no Brasil A legislação brasileira proíbe a caça esportiva e comercial, permitindo apenas duas modalidades: Caça excepcional: realizada exclusivamente para o controle de espécies invasoras que ameacem a biodiversidade e a produção agropecuária. Caça de subsistência: permitida apenas para populações rurais que dependem da atividade para a alimentação. Essas modalidades são regulamentadas por órgãos ambientais como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Comando do Exército. Controle populacional de espécies Invasoras A caça excepcional é autorizada quando há a necessidade de controle de espécies exóticas que prejudiquem o meio ambiente ou a agricultura. O principal exemplo é o javali-europeu (“Sus scrofa”), que causa danos significativos a lavouras e compete com espécies nativas por alimento e habitat. Para obter a autorização, conforme o artigo 39 do Decreto nº 11.615/2023, o caçador deve: Possuir documento emitido pelo Ibama comprovando a necessidade da atividade; Atuar dentro do perímetro autorizado; Apresentar autorização do proprietário da terra para realizar a caça; Ter registro no Exército para a prática de caça excepcional; Utilizar no máximo seis armas, sendo duas de uso restrito, e adquirir até 500 munições anuais por arma. O descumprimento dessas regras pode levar à revogação da autorização e aplicação de sanções legais. Caça de subsistência A caça de subsistência é permitida apenas para residentes de regiões rurais que dependem da prática para sua alimentação. Para obter autorização, conforme o artigo 40 do Decreto nº 11.615/2023, o indivíduo deve atender aos seguintes requisitos: Ter idade superior a 25 anos; Comprovar residência em área rural; Não possuir antecedentes criminais. Os caçadores são autorizados a utilizar apenas armas de tiro simples, com alma lisa e calibre igual ou inferior a 16. O uso para outras finalidades é ilegal e pode resultar em penalidades conforme o Estatuto do Desarmamento. Mudanças recentes na regulamentação Em 2023, a suspensão temporária das autorizações para caça de javalis pelo Ibama gerou impacto negativo para produtores rurais, que enfrentaram perdas significativas nas lavouras devido ao aumento da população dessa espécie invasora. Com a retomada das autorizações, novas exigências foram implementadas: Autorização do proprietário da terra registrada em cartório; Cadastro da propriedade no Cadastro Ambiental Rural (CAR); Vacinação e atestado de saúde obrigatórios para cães utilizados na atividade; Redução da validade do registro de caçadores de dez para três anos. Impactos da caça regulamentada A proibição da caça irrestrita é essencial para proteger a biodiversidade brasileira. No entanto, a regulamentação da caça excepcional e de subsistência equilibra a necessidade de conservação com os impactos causados por espécies invasoras e a sobrevivência de populações rurais. O controle populacional do javali, por exemplo, é crucial para minimizar danos à agricultura e reduzir a transmissão de doenças a suínos domésticos. Estudos indicam que, sem controle adequado, a população de javalis pode crescer exponencialmente, agravando os prejuízos econômicos e ambientais. Considerações Finais A caça no Brasil continua sendo um tema controverso, exigindo um equilíbrio entre segurança, conservação e necessidades econômicas. As regras para caça excepcional e de subsistência são rigorosas e passam por revisões constantes para garantir sua eficiência. Com a retomada das autorizações para o controle de espécies invasoras, espera-se reduzir os impactos negativos para agricultores e ecossistemas. No entanto, a burocracia e as restrições continuam sendo desafios para caçadores e proprietários rurais, que devem seguir todas as normativas para atuar legalmente. O monitoramento e aprimoramento das políticas de controle serão fundamentais para a eficiência das medidas adotadas. Para saber mais sobre caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali

Aprenda com os especialistas: canais de tiro esportivo no YouTube

14 MAR 2025

O tiro esportivo vem ganhando cada vez mais espaço na internet, especialmente no YouTube e redes sociais, onde atiradores, instrutores e entusiastas compartilham conhecimentos, análises e experiências sobre equipamentos, técnicas e legislação. Com o crescente interesse pelo esporte, esses canais se tornaram referências para iniciantes e atiradores experientes que buscam aprimorar suas habilidades e acompanhar as novidades do setor. A seguir, o Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), destaca alguns dos principais canais sobre tiro esportivo no Brasil, com conteúdos que vão desde avaliações de armas até dicas de treinamento e segurança. 1. Samuel Cout: análises técnicas e conteúdo independente Com mais de 1,58 milhão de inscritos, o canal Samuel Cout se consolidou como um dos maiores do Brasil no segmento de armas e tiro esportivo. Seu diferencial está na abordagem técnica e imparcial, garantindo análises detalhadas de equipamentos, testes práticos e discussões sobre regulamentação. Samuel não comercializa armas, acessórios ou cursos e não aceita patrocínios de marcas do setor, o que reforça sua credibilidade e independência editorial. Com mais de 1.100 vídeos e 430 milhões de visualizações, seu canal é uma fonte confiável para quem deseja informações aprofundadas e objetivas. YouTube: Samuel Cout Instagram: @cout.samuel 2. Diário do Atirador: tiro esportivo e defesa pessoal Comandado por Thyago Almeida, instrutor e multicampeão de tiro esportivo, o Diário do Atirador é um dos principais canais brasileiros sobre armamento civil, defesa pessoal e tiro prático. Com 471 mil inscritos e mais de 55 milhões de visualizações, o canal se destaca por suas análises aprofundadas e interações diretas com o público por meio de lives semanais. Thyago possui vasta experiência na modalidade, com títulos expressivos no IPSC e IDSC, e compartilha conhecimentos práticos para atiradores de todos os níveis. YouTube: Diário do Atirador Instagram: @diariodoatirador Site oficial: diariodoatirador.com.br 3. Papo de Atirador: Informação e Entretenimento Criado por Eduardo Azeredo, o canal Papo de Atirador tem um tom descontraído e informativo, oferecendo conteúdos variados sobre tiro esportivo, defensivo e armas de pressão. Com 151 mil inscritos e mais de 14 milhões de visualizações, o canal se destaca por análises acessíveis e vídeos quase todo sábado. Além de abordar aspectos técnicos do esporte, Eduardo compartilha experiências pessoais e curiosidades do universo armamentista, tornando seu conteúdo interessante para diferentes perfis de atiradores. YouTube: Papo de Atirador Instagram: @papodeatirador Site oficial: papodeatirador.com 4. Charles Dias Tiro de Pressão: o melhor do tiro com pressão Focado no segmento de tiro de pressão, o canal Charles Dias Tiro de Pressão é um dos maiores do Brasil nesse nicho, com 124 mil inscritos e mais de 23 milhões de visualizações. O conteúdo inclui análises de carabinas e pistolas de pressão, tutoriais de manutenção e dicas para aprimorar a precisão. Ideal para quem deseja explorar essa modalidade do tiro esportivo, o canal oferece informações detalhadas e técnicas para iniciantes e atiradores experientes. YouTube: Charles Dias Tiro de Pressão 5. Família Saldanha - IPSC: Tiro Prático e competição Especializado no IPSC, uma das modalidades mais dinâmicas do tiro esportivo, o canal Família Saldanha - IPSC é referência no Brasil. Com 37,2 mil inscritos, acompanha de perto treinos, competições e regulamentos do tiro prático. Os conteúdos são produzidos por Roberto Saldanha e Jaime Saldanha Jr., grandes nomes do IPSC no Brasil e no mundo. Jaime é um dos maiores atiradores da América do Sul e integra a elite internacional do esporte. YouTube: Família Saldanha Instagram: @jaime_saldanhajr 6. Brothers in Arms Brasil: tiro de precisão e técnicas avançadas Para os interessados no tiro de precisão a longa distância, o canal Brothers in Arms Brasil oferece um conteúdo técnico e aprofundado. Com 5,3 mil inscritos, é apresentado pelos instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga, ambos com mais de uma década de experiência no setor. O canal foca em análises detalhadas de equipamentos, testes de fuzis e técnicas avançadas de tiro, sendo ideal para quem busca um nível mais técnico e especializado. YouTube: Brothers in Arms Brasil Instagram: @brothersinarmsbr Site oficial: brothersinarmsbrasil.com.br Conclusão Os canais de tiro esportivo no YouTube são ótimas fontes de aprendizado e atualização para quem pratica o esporte. Com conteúdos que vão desde análises técnicas até treinamentos e debates sobre regulamentação, esses canais são indispensáveis tanto para iniciantes quanto para atiradores experientes. Se você deseja aprimorar suas habilidades, acompanhar novidades ou simplesmente entender mais sobre o mundo do tiro esportivo, vale a pena seguir essas referências. O aprendizado contínuo e a troca de informações são fundamentais para um desenvolvimento seguro e eficiente no esporte.

As modalidades do tiro esportivo: conheça as provas e seus desafios

12 MAR 2025

O tiro esportivo é uma modalidade que exige precisão, controle e concentração, desafiando os praticantes a aprimorar suas habilidades por meio da repetição e da disciplina. Essa prática pode ser realizada com armas de fogo ou de ar comprimido, sendo regulamentada por federações nacionais e internacionais que garantem a segurança e a competitividade do esporte. As provas são divididas em categorias que variam entre modalidades estáticas, focadas na precisão dos disparos, e provas dinâmicas, que combinam velocidade, estratégia e agilidade. Com diferentes tipos de desafios, o tiro esportivo atende a atiradores de todos os perfis, desde iniciantes até competidores de alto nível. Tiro de precisão: controle absoluto no disparo O tiro de precisão é uma das formas mais clássicas do tiro esportivo e demanda concentração extrema para que os atiradores acertem o centro do alvo com exatidão. A técnica envolve o controle da respiração, a postura adequada e o acionamento do gatilho no momento exato, garantindo o menor desvio possível no disparo. Os atiradores utilizam pistolas, carabinas ou rifles, e as distâncias variam entre 10 e 50 metros. O domínio dessa modalidade depende de prática constante, equipamentos de qualidade e ajuste fino da mira, sendo um verdadeiro teste de paciência e técnica. Tiro Prático: velocidade, precisão e estratégia No Tiro Prático, também conhecido como IPSC (International Practical Shooting Confederation), os competidores enfrentam um percurso repleto de alvos fixos e móveis, onde cada disparo deve ser rápido e preciso. Diferentemente do tiro de precisão, essa modalidade exige que os atiradores se movimentem rapidamente entre os alvos, utilizando pistolas, rifles ou espingardas para concluir o percurso no menor tempo possível. Além de reflexos ágeis, essa prova demanda raciocínio estratégico, pois o atirador deve decidir a melhor sequência de tiros para otimizar o tempo e maximizar a pontuação. A capacidade de manter a calma sob pressão e disparar com precisão enquanto se movimenta são os grandes diferenciais desse tipo de competição. Tiro ao Prato: reflexos e mira rápida O tiro ao prato se diferencia por utilizar alvos móveis que simulam o movimento de aves em voo. Com uma espingarda, os atiradores precisam acertar pratos de argila lançados ao ar em diferentes direções e velocidades. As principais variações dessa modalidade incluem: Fossa Olímpica: Os pratos são lançados de maneira imprevisível, e o atirador tem direito a dois disparos por prato. Fossa Dublê: Dois pratos são lançados ao mesmo tempo, exigindo um disparo certeiro em cada um. Skeet: Os pratos partem de torres opostas e cruzam-se no ar, exigindo mira apurada e tempo de reação rápido. O tiro ao prato é uma das modalidades mais desafiadoras, pois combina precisão, cálculo de trajetória e velocidade de reação. Principais categorias do tiro esportivo As modalidades do tiro esportivo são divididas em três grandes categorias, de acordo com o tipo de arma utilizada: Carabina: estabilidade e precisão em longas distâncias As provas de carabina utilizam armas longas, que oferecem maior estabilidade para os disparos. São modalidades que exigem técnica e controle corporal, pois o atirador precisa manter a arma firme durante os disparos. Carabina de ar 10m: Disputada com carabinas de ar comprimido, os atiradores miram alvos a 10 metros de distância. Carabina 3 posições 50m: Os atiradores disparam em três posições diferentes: de pé, ajoelhado e deitado, exigindo resistência e adaptação. Pistola: habilidade e controle firme As provas de pistola exigem que o atirador manuseie a arma com apenas uma mão, tornando o controle e a estabilidade dos disparos um grande desafio. Pistola de ar 10m: Os competidores precisam acertar alvos estáticos a 10 metros de distância com precisão máxima. Pistola 25m: Uma prova que combina disparos de precisão e velocidade, alternando tempos curtos e longos entre os tiros. Pistola de tiro rápido 25m: Os atiradores devem acertar cinco alvos em sequência, com tempos reduzidos para cada disparo. Tiro ao Prato: precisão em movimento Diferente das provas estáticas, essa categoria exige mira ágil e reflexos aguçados, pois os atiradores precisam calcular a trajetória do alvo antes de disparar. Conclusão O tiro esportivo oferece uma grande diversidade de desafios e oportunidades para os praticantes. O tiro de precisão premia a disciplina e o controle absoluto do disparo. O tiro prático combina ação e estratégia, exigindo agilidade e raciocínio rápido. O tiro ao prato desafia os reflexos e a mira, tornando-se uma das provas mais dinâmicas do esporte. Independentemente da modalidade escolhida, o tiro esportivo exige treinamento constante, concentração e dedicação, proporcionando um ambiente competitivo e desafiador para todos os níveis de atiradores. A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP) te convida a experimentar esse esporte! Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos!  Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml

Conheça a história e as categorias do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos

10 MAR 2025

O tiro esportivo é um dos esportes mais antigos das Olimpíadas modernas, fazendo parte do programa desde a primeira edição dos Jogos, em Atenas 1896. Com exceção de 1904 (Saint Louis) e 1928 (Amsterdã), esteve presente em todas as edições, consolidando-se como uma modalidade de alta precisão, concentração e controle emocional. Ao longo dos anos, o esporte passou por mudanças significativas, como a inclusão feminina e a evolução dos regulamentos para garantir maior equidade entre os competidores. Atualmente, o tiro esportivo olímpico conta com 15 provas oficiais, divididas em três categorias principais: pistola, carabina e tiro ao prato. História e evolução do Tiro Esportivo nos Jogos Olímpicos O tiro esportivo tem origens que remontam aos torneios de tiro ao alvo e caça esportiva do século XV, sendo amplamente praticado na Europa e nos Estados Unidos. Com o surgimento de clubes e federações no século XIX, o esporte se estruturou e ganhou reconhecimento internacional. A presença do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos modernos ocorreu graças ao apoio do Barão de Coubertin, idealizador do evento e grande entusiasta da modalidade. Na primeira edição dos Jogos, foram disputadas cinco provas, todas masculinas, com forte domínio dos atiradores gregos. A participação feminina aconteceu somente em 1968, ainda em eventos mistos. Foi apenas em 1984 que surgiram as primeiras categorias exclusivas para mulheres. Outra mudança relevante foi a introdução de provas mistas por equipes nos Jogos de 2020, visando maior diversidade na competição. Um dos momentos mais polêmicos do esporte ocorreu nos Jogos de Paris 1900, quando o tiro ao pombo vivo foi disputado. Após grande repercussão negativa devido à morte de centenas de aves, os pombos foram substituídos pelos pratos de argila, que se tornaram o padrão da modalidade tiro ao prato. Hoje, o tiro esportivo segue rigorosos padrões de segurança e regulamentação, consolidando-se como um dos esportes mais técnicos do programa olímpico. O Brasil no Tiro Esportivo Olímpico O Brasil tem uma relação histórica com o tiro esportivo, já que foi nessa modalidade que o país conquistou suas primeiras medalhas olímpicas, nos Jogos de 1920, na Antuérpia. 1920 – Jogos de Antuérpia Guilherme Paraense conquistou o primeiro ouro olímpico brasileiro, na pistola rápida calibre .38. Afrânio da Costa garantiu a prata na pistola livre calibre .22. Equipe brasileira conquistou um bronze na pistola livre por equipes. Após essa histórica participação, o Brasil enfrentou um longo período sem medalhas na modalidade, retornando ao pódio apenas em 2016. 2016 – Jogos do Rio de Janeiro Felipe Wu conquistou a medalha de prata na pistola de ar 10m, marcando o retorno do país à elite do tiro esportivo olímpico. Atualmente, o Brasil investe na formação de novos atletas, buscando fortalecer sua presença na modalidade para futuras edições dos Jogos. Modalidades do Tiro Esportivo nas Olimpíadas As competições olímpicas de tiro esportivo são divididas em três categorias principais, de acordo com o tipo de arma e formato da disputa. 1. Pistola – precisão e controle Fino As provas de pistola exigem extremo controle da respiração e estabilidade, pois os disparos são feitos com uma única mão, em diferentes distâncias. As modalidades incluem: Pistola de ar 10m (masculino, feminino e equipes mistas) – Prova disputada com pistolas de ar comprimido, onde os atiradores realizam 60 disparos no masculino e 40 no feminino, mirando alvos de 15,5 cm de diâmetro. Pistola 25m (feminino) – Competição exclusivamente feminina, combinando precisão e velocidade, com 30 disparos em cada etapa. Pistola de tiro rápido 25m (masculino) – Modalidade em que os atiradores precisam acertar cinco alvos a 25 metros, com tempos reduzidos progressivamente. 2. Carabina – estabilidade e controle corporal A categoria carabina envolve tiros de longa distância, onde os atletas precisam demonstrar equilíbrio corporal e precisão absoluta. As provas são: Carabina de ar 10m (masculino, feminino e equipes mistas) – Disputada com carabinas de ar comprimido, com alvos de apenas 4,5 cm de diâmetro. Carabina 3 posições 50m (masculino e feminino) – Uma das provas mais exigentes, onde os atiradores disparam em três posições diferentes: de pé, ajoelhado e deitado. 3. Tiro ao Prato – reflexos rápidos e precisão em movimento Diferente das demais modalidades, onde os alvos são fixos, no tiro ao prato, os competidores precisam acertar alvos móveis de argila, lançados a diferentes velocidades e direções. As variações incluem: Fossa Olímpica (masculino, feminino e equipes mistas) – Os atiradores enfrentam pratos lançados aleatoriamente, tendo direito a dois disparos por prato. Skeet (masculino e feminino) – Os pratos são lançados de torres em direções cruzadas, exigindo rápida reação para acertar os alvos. Essa modalidade combina habilidade técnica e tempo de resposta, tornando-se uma das mais emocionantes do tiro esportivo olímpico. Regras e critérios de pontuação O tiro esportivo olímpico segue normas rígidas, estabelecidas pela Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF) e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Pontuação – Cada tiro é avaliado conforme a proximidade do centro do alvo. No tiro ao prato, a pontuação é baseada na quantidade de acertos. Tempo de prova – Algumas provas exigem disparos rápidos, enquanto outras são baseadas em tempo determinado para cada etapa. Equipamento e segurança – Todas as armas e munições seguem padrões específicos, e os atletas devem utilizar proteção auditiva e ocular. Critérios de classificação – Os competidores passam por seletivas rigorosas para garantir sua participação nas Olimpíadas. Essas regras garantem equidade entre os competidores e mantêm a segurança durante as disputas. Conclusão A loja da Seals Escola e Clube de Tiro, de São Paulo, reforça que o tiro esportivo é uma modalidade que exige habilidade, concentração e extrema precisão, sendo um dos esportes mais técnicos das Olimpíadas. Com uma trajetória rica e cheia de desafios, o esporte segue evoluindo, incorporando novas regras e buscando maior inclusão. Para o Brasil, essa modalidade tem um significado especial, pois trouxe as primeiras medalhas olímpicas da história do país. Com novos talentos surgindo e investimentos na base esportiva, o futuro do tiro esportivo brasileiro promete continuar avançando, com esperança de mais conquistas em edições futuras dos Jogos, projeta Seals. Para saber mais sobre Tiro Esportivo nas Olimpíadas, acesse:  https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo

Tiro esportivo: técnica, precisão e benefícios além da competição

07 MAR 2025

O tiro esportivo é um esporte secular que exige precisão, concentração e controle emocional. Parte do programa olímpico desde 1896, a modalidade evoluiu significativamente, sendo reconhecida não apenas como competição, mas também por seus impactos positivos na saúde mental, como na tiroterapia, usada para aliviar o estresse. O que é o Tiro Esportivo? Esse esporte envolve o uso de armas de fogo ou de ar comprimido em provas que testam a pontaria, a concentração e a disciplina dos praticantes. Entre as principais categorias, estão: Pistola: disparos de precisão em alvos fixos a curta e média distância. Carabina: provas que demandam extrema precisão em longas distâncias. Tiro ao prato: modalidade que desafia reflexos e agilidade ao acertar alvos móveis. Segurança e regulamentação No Brasil, a prática do tiro esportivo é regulamentada pelo Exército, exigindo registro dos atiradores e cumprimento rigoroso de normas de segurança, incluindo treinamento em clubes e entidades especializadas, bem como transporte adequado das armas. Tiroterapia: bem-estar e controle emocional A exigência de concentração no tiro esportivo proporciona relaxamento mental, tornando-o uma ferramenta eficaz contra o estresse. Entre os benefícios, destacam-se: Maior foco e atenção: concentração intensa para atingir os alvos. Redução do estresse: liberação de hormônios que promovem bem-estar. Desenvolvimento do autocontrole: gerenciamento da respiração e dos disparos fortalece o equilíbrio emocional. Aprimoramento da postura e reflexos: estabilidade e resposta rápida são fundamentais para a prática. Inclusão e estrutura segura Clubes e entidades especializadas garantem ambientes controlados, instrutores capacitados e equipamentos adequados, promovendo segurança e acessibilidade ao esporte. O tiro esportivo também tem atraído um número crescente de mulheres, que encontram na modalidade uma forma de empoderamento e autoconfiança. Conclusão O tiro esportivo une precisão, técnica e benefícios para a mente e o corpo, sendo ideal tanto para quem busca desafios competitivos quanto para aqueles que desejam aliviar o estresse. Para experimentar a prática, procure um clube especializado e descubra as vantagens desse esporte. O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), te convida a embarcar nessa experiência! Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da nossa loja!  Para saber mais sobre tiro esportivo, acesse:  https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/   https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927

Descubra o .38 TPC: desempenho superior e precisão aprimorada

05 MAR 2025

O calibre .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) foi desenvolvido pela Taurus em parceria com a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) para atender às demandas do mercado nacional, alinhando-se às exigências do Decreto 11.615/2023, que regulamenta armas de uso permitido no Brasil. Essa inovação une desempenho superior, controle aprimorado e acessibilidade, proporcionando uma alternativa eficiente para autodefesa, tiro esportivo e uso policial. Características e desempenho do .38 TPC O .38 TPC se destaca pela eficiência energética e pelo recuo reduzido. Com uma média de 400 joules de potência, supera o .380 ACP em até 40%, mantendo-se dentro do limite máximo permitido de 407 joules. Além disso, apresenta um recuo até 28% menor do que o 9mm, permitindo maior estabilidade e controle. Essa combinação de potência e precisão o torna ideal para diferentes aplicações. Aplicações práticas O calibre .38 TPC atende a diversas necessidades, incluindo: Defesa pessoal: O recuo reduzido e o desempenho energético facilitam disparos mais precisos e controláveis em situações de estresse. Uso policial: Com a munição expansiva Gold Hex, que atende ao rigoroso Protocolo do FBI e oferece penetração de 14,5’’ em gel balístico, garante eficácia contra ameaças com mínima transfixação. Esportes de tiro: Sua estabilidade e recuperação rápida da mira o tornam uma excelente opção para competições de IPSC e outras modalidades. Modelos de pistolas compatíveis Atualmente, o .38 TPC pode ser utilizado nos seguintes modelos da Taurus: G2C T.O.R.O: Pistola compacta e ergonômica, ideal para porte diário e defesa pessoal. Conta com ferrolho com ranhuras frontais, gatilho de 3ª geração para maior segurança e sistema Taurus Optic Ready Option (T.O.R.O.) para instalação facilitada de miras ópticas. GX4 Carry Graphene T.O.R.O: Subcompacta com acabamento Cerakote Graphene para resistência aprimorada. Possui capacidade para 15 disparos, trilho Picatinny para acessórios e backstraps intercambiáveis para melhor ajuste à empunhadura. Ambos os modelos mantêm a mesma capacidade de munição das versões em 9mm, com dispositivos de segurança como travas no gatilho e indicador de munição na câmara. Disponibilidade e acessibilidade As munições e pistolas compatíveis com o calibre .38 TPC já estão disponíveis e o preço pode variar conforme o modelo da arma e o tipo de munição, mas o calibre se destaca pelo excelente custo-benefício, oferecendo tecnologia avançada a um valor competitivo. Aproveite a oportunidade e venha conhecer a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP).  Processo de aquisição A compra de armas no calibre .38 TPC exige documentação submetida à Polícia Federal para análise e aprovação. Conclusão O calibre .38 TPC se consolida como uma alternativa inovadora no mercado brasileiro, oferecendo potência, precisão e controle. Seu desenvolvimento reflete o compromisso da Taurus e CBC em fornecer soluções modernas para defesa pessoal, tiro esportivo e uso profissional. Com compatibilidade com modelos renomados como a G2C e a GX4 Carry Graphene, o .38 TPC é uma escolha versátil para diferentes perfis de atiradores. Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse:  https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro

Como solicitar o porte de arma e quais são as regras?

03 MAR 2025

O porte de arma no Brasil é uma autorização especial que permite ao cidadão carregar e transportar uma arma de fogo fora de sua residência ou local de trabalho. Diferente da posse, que restringe a arma ao ambiente privado, o porte exige um processo rigoroso de avaliação e é concedido apenas a quem comprovar necessidade real. Quem pode solicitar o porte de arma? O porte não é um direito amplo e irrestrito. Para obtê-lo, o interessado deve demonstrar que enfrenta riscos concretos e que sua segurança pessoal está comprometida. Entre os grupos que podem solicitar essa autorização estão: Profissionais da segurança pública e privada; Juízes, promotores e políticos sob ameaça; Empresários e jornalistas investigativos em situação de risco; Caçadores de subsistência que dependem da caça para alimentação. Para obter o porte, é obrigatório possuir a posse da arma registrada no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), administrado pela Polícia Federal. Processo e custos O porte de arma tem validade de cinco anos, sem possibilidade de renovação direta. Ao término desse período, o interessado deve realizar um novo requerimento. A taxa de expedição do porte é de R$ 1.466,68, além dos custos com cursos de tiro e exames psicológicos obrigatórios. Regulamentação e penalidades O Decreto nº 11.615/2023 estabelece que o porte de arma é pessoal, intransferível e pode ser revogado a qualquer momento. Portar uma arma sem autorização legal configura crime, sujeito a pena de dois a quatro anos de reclusão, além de multa. Conclusão O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reitera que o porte de arma é um direito concedido sob normas rigorosas para equilibrar segurança pública e direitos individuais. Seu controle visa evitar abusos e garantir que apenas aqueles que realmente necessitam possam obtê-lo. Para saber mais sobre porte de arma, acesse:  https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/

Calibre 9mm e Taurus G2C: a união perfeita entre controle e potência

28 FEB 2025

O calibre 9mm é referência global em desempenho e confiabilidade, sendo adotado por forças de segurança ao redor do mundo por seu equilíbrio entre potência e controle. No Brasil, sua regulamentação foi ajustada pelo Decreto nº 11.615/2023, que restringiu seu uso para profissionais da segurança e atiradores esportivos de níveis avançados, limitando a aquisição por civis. Ainda assim, sua eficiência continua fazendo dele uma das opções mais procuradas, especialmente quando associado a armas compactas como a Taurus G2C. A G2C conquistou seu espaço entre as pistolas mais populares da Taurus por oferecer um conjunto de atributos essenciais para o porte diário. Seu carregador com capacidade de 12+1 munições proporciona uma vantagem significativa em relação a calibres menores, garantindo mais disparos antes da necessidade de recarga. Sua estrutura compacta e leve favorece o transporte discreto, enquanto o design ergonômico melhora a empunhadura e reduz o impacto do recuo, tornando-a uma arma acessível para diferentes perfis de atiradores. A escolha do 9mm traz benefícios claros, especialmente quando comparado a outros calibres. Ele possui maior poder de parada que o .380 ACP, mantendo um recuo menor que o .40 S&W, além de oferecer um custo mais acessível de munição. Seu desempenho em velocidade e impacto permite precisão em tiros de médio alcance sem comprometer a estabilidade do atirador. A Taurus G2C também se diferencia por sua robustez e segurança, apresentando travas manuais e um gatilho responsivo que previne disparos acidentais. Seu acabamento reforçado e os materiais de alta resistência garantem longa vida útil e confiabilidade em condições adversas. Essa combinação faz dela uma das melhores opções para quem busca um armamento versátil e de fácil adaptação tanto para defesa pessoal quanto para o esporte do tiro. Aliando tecnologia, eficiência e acessibilidade, a Taurus G2C no calibre 9mm continua a ser uma das escolhas mais confiáveis no mercado brasileiro, proporcionando segurança e precisão aos seus usuários, recomenda a Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP). Aproveite essa dica e venha conhecer a nossa loja!  Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse:  https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40

O que é posse de arma e como funciona no Brasil?

26 FEB 2025

A posse de arma de fogo é um direito concedido a cidadãos que preencham critérios estabelecidos pela legislação brasileira, permitindo a manutenção do armamento exclusivamente em residências ou locais de trabalho. Diferente do porte, que autoriza o transporte da arma em locais públicos, a posse limita o uso ao espaço privado do proprietário. Para solicitar esse direito, o interessado deve ter pelo menos 25 anos, apresentar documentos que comprovem ocupação lícita, residência fixa e idoneidade, além de obter atestados de aptidão psicológica e técnica emitidos por profissionais credenciados pela Polícia Federal. O Decreto nº 11.615/2023 reforçou a exigência de comprovação de necessidade, tornando a concessão mais restritiva. Proprietários rurais, profissionais sob risco e moradores de áreas com alto índice de criminalidade podem justificar a necessidade da posse. O processo de aquisição envolve a obtenção do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), documento válido por cinco anos. Recentes mudanças reduziram a quantidade de armas permitidas para civis de quatro para duas e limitaram a compra de munições a 50 cartuchos por ano. A posse irregular configura crime, conforme o Estatuto do Desarmamento, sujeitando o infrator a detenção de até três anos e multa. Além disso, há fiscalização contínua para evitar o uso indevido do armamento. Para aqueles que desejam garantir a segurança pessoal ou patrimonial dentro dos limites legais, seguir os procedimentos corretos é essencial para manter a legalidade e a responsabilidade no manuseio de armas de fogo, orienta a loja da Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP). Para saber mais sobre posse de armas, acesse:  https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai

Como iniciar no tiro esportivo: requisitos, passos e níveis

24 FEB 2025

O tiro esportivo é uma modalidade que exige disciplina, técnica e conhecimento da legislação vigente. No Brasil, essa prática é regulamentada por normas específicas e requer autorização do Exército Brasileiro para ser exercida legalmente. Se você deseja ingressar nesse universo, confira o passo a passo para se tornar um atirador esportivo e evoluir dentro da categoria. 1. Certificado de Registro (CR): o primeiro passo Para ingressar no tiro esportivo, o interessado precisa obter o Certificado de Registro (CR), que autoriza a prática. Esse documento é emitido pelo Exército Brasileiro e exige: Idade mínima de 18 anos. Ausência de antecedentes criminais. Atestado de aptidão psicológica e técnica para manuseio de armas. Filiação a um clube de tiro credenciado. Após reunir os documentos e ser aprovado, o CR terá validade de três anos, conforme o Decreto nº 11.615/2023. 2. Aquisição e registro de armas Com o CR em mãos, o atirador pode solicitar a compra de armas, respeitando as regras de idade (mínimo de 25 anos) e limites de quantidade conforme o nível de experiência. Após a aquisição, o armamento precisa ser registrado no CR por meio do apostilamento. Mudança recente: O prazo de validade do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) também foi reduzido para três anos, exigindo renovação periódica. 3. Guia de Trânsito: transporte legal e seguro O deslocamento de armas e munições entre residência, clubes de tiro e competições exige a emissão da Guia de Trânsito, documento obrigatório para transportar equipamentos legalmente. Validade de um ano para treinamentos. Validade de 30 dias para competições oficiais. 4. Progressão de níveis no Tiro Esportivo A evolução no tiro esportivo é organizada em quatro níveis, definidos pelo Decreto nº 12.345/2024. Nível 1: Participação em oito eventos anuais permite o registro de até 4 armas. Nível 2: 12 treinamentos + 4 competições possibilitam adquirir até 8 armas. Nível 3: 20 treinamentos + 6 competições permitem até 16 armas (4 restritas). Nível 4 (Alto Rendimento): Exige ranking em competições nacionais e filiado a uma Confederação, permitindo 8 armas restritas. Dicas para iniciantes Escolha um clube de tiro de qualidade. Treine regularmente para desenvolver precisão e segurança. Fique atento às mudanças na legislação. Invista em equipamentos confiáveis e adequados ao seu nível. Conclusão Tornar-se um atirador esportivo no Brasil exige compromisso e planejamento, mas proporciona desenvolvimento técnico e acesso a uma comunidade esportiva estruturada. Se você deseja iniciar nessa jornada, siga as regras, pratique com responsabilidade e aproveite os desafios e recompensas do esporte! O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), te convida a experimentar esse universo e conhecer os produtos de sua loja!   Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse:  https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/

Rifle .22LR ganha reclassificação em novo decreto; confira outras mudanças

21 FEB 2025

O Decreto nº 12.345, de 30 de dezembro de 2024, trouxe importantes atualizações para o setor de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Entre as mudanças implementadas, destacam-se três pilares centrais: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido, a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a reformulação da comprovação de habitualidade por grupos de armas. Uma das principais alterações é a nova classificação do rifle .22LR semiautomático, que agora figura entre as armas de uso permitido. A medida reverte uma decisão tomada em 2023, quando o rifle foi colocado na categoria de uso restrito, dificultando seu acesso por praticantes de tiro esportivo. Reconhecido por suas características técnicas, como precisão elevada, baixo custo e recuo reduzido, o rifle .22LR é amplamente utilizado em competições e treinamentos. Outro destaque do decreto é a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento, que se torna o nível mais elevado na hierarquia de atiradores esportivos. Esta nova classificação busca valorizar atletas que se destacam em competições de alto nível, tanto no cenário nacional quanto internacional. Para ser reconhecido como Atirador Desportivo de Alto Rendimento, é necessário estar filiado a uma confederação ou liga nacional, participar de competições regulares e apresentar um desempenho qualificado em rankings oficiais. Os Ministérios do Esporte e da Justiça serão responsáveis pela definição dos critérios de avaliação. Essa nova categoria traz benefícios exclusivos para os praticantes de alto nível, como a possibilidade de adquirir até 16 armas, sendo 8 delas de uso restrito, e um limite 20% maior para aquisição de munições e insumos. Além disso, as guias de tráfego serão ampliadas, permitindo deslocamentos para competições e treinamentos. Essas medidas buscam apoiar os atletas na busca pela excelência esportiva e fortalecer a modalidade no Brasil. O decreto também introduziu mudanças significativas na comprovação de habitualidade, que agora é feita por grupos específicos de armas. Essa segmentação, que antes não existia, classifica as armas em subdivisões (curtas e longas, raiadas e lisas). Essa abordagem permite uma análise mais detalhada e ajustada às práticas esportivas de cada categoria. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, o processo de comprovação foi simplificado, exigindo apenas a verificação por tipo de uso (permitido ou restrito), o que reduz a burocracia e oferece maior agilidade no planejamento de suas atividades e competições. Essa medida é especialmente relevante para atletas de alto desempenho, que demandam maior flexibilidade em suas rotinas. Além disso, o Decreto nº 12.345/2024 reforça as exigências de segurança para as entidades de tiro. Entre as novas regras estão a implementação de isolamento acústico, videomonitoramento e a elaboração de planos de segurança detalhados. Clubes localizados a menos de 1 km de escolas também tiveram seus horários de funcionamento ajustados, priorizando a segurança da comunidade. Outro ponto importante é a proibição do transporte de armas e munições por CACs durante o dia das eleições, abrangendo as 24 horas anteriores e posteriores. Nesse período, as atividades de tiro também deverão ser suspensas. O decreto ainda oferece um prazo até 31 de dezembro de 2025 para que os praticantes possam reclassificar suas armas, permitindo maior flexibilidade na gestão de seus acervos. Com essas mudanças, praticantes e entidades devem se adaptar rapidamente às novas normas para aproveitar as oportunidades oferecidas pelo decreto. Aproveite e venha conhecer os produtos da loja Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP)! Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024

Nitro Force: a nova referência em carabinas de pressão

19 FEB 2025

A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) mais uma vez reforça sua posição de vanguarda no setor de armas e munições com o lançamento da Nitro Force. Desenvolvida para oferecer alta performance, conforto e um design sofisticado, essa carabina de pressão chega ao mercado para elevar a experiência dos atiradores, sejam eles iniciantes ou experientes. Inovação e superioridade no segmento A Nitro Force estabelece um novo patamar para carabinas de pressão, agregando tecnologia de ponta para maximizar a precisão e a usabilidade. O grande diferencial desse modelo é o sistema de mola nitro, que reduz consideravelmente o recuo e o ruído no disparo, tornando a experiência de tiro mais confortável e estável. Esse mecanismo também garante maior vida útil ao equipamento, oferecendo durabilidade superior. Outro ponto forte do modelo é o gatilho ajustável, que possibilita a personalização da força e do curso de acionamento, garantindo maior controle e adaptabilidade ao estilo de cada atirador. Design e ergonomia pensados para o atirador Aliando estética moderna à funcionalidade, a Nitro Force apresenta um acabamento refinado e uma coronha ergonomicamente projetada para garantir melhor encaixe e conforto no uso prolongado. O sistema de engatilhamento foi otimizado para proporcionar maior fluidez e acessibilidade, tornando a operação prática para qualquer nível de experiência. A segurança também recebeu atenção especial, com um sistema de travamento automático que impede disparos involuntários enquanto o cano estiver aberto. Isso aumenta a confiabilidade e a tranquilidade do usuário durante o manuseio. Uma carabina versátil para diferentes perfis Ideal tanto para o lazer quanto para o aprimoramento técnico, a Nitro Force se destaca pela precisão e pela facilidade de manuseio. Sua alta performance atende às expectativas de quem deseja ingressar no tiro esportivo com um equipamento eficiente e de qualidade. É importante lembrar que, conforme a legislação brasileira, carabinas de pressão não são classificadas como armas de fogo. Dessa forma, sua aquisição é permitida para maiores de 18 anos sem necessidade de registro junto a órgãos reguladores, o que facilita sua comercialização e uso legal. CBC: tradição e excelência no mercado Com uma trajetória de mais de um século, a CBC se consolidou como uma das maiores referências globais no setor de armas e munições. Seu compromisso com inovação e qualidade resulta em produtos que atendem às demandas de um público exigente. O lançamento da Nitro Force reforça essa tradição ao combinar tecnologia avançada, ergonomia e alto desempenho. Essa carabina promete revolucionar a experiência dos praticantes de tiro esportivo e reafirmar a posição de liderança da CBC no mercado. Conclusão A chegada da Nitro Force ao mercado representa um avanço significativo para os entusiastas do tiro esportivo. Seu desempenho excepcional, aliado ao design moderno e à confiabilidade da CBC, faz dela uma escolha certeira para quem busca precisão, conforto e segurança. Seja para lazer, treinamento ou competição, essa carabina se destaca como uma opção robusta e eficiente, recomenda a loja do Seals, de Santos (SP). Com esse lançamento, a CBC reafirma seu compromisso com a evolução do setor, entregando um produto inovador que eleva a experiência do tiro esportivo no Brasil e no mundo. Disponibilidade e regulamentação A Nitro Force já está disponível para compra, respeitando as normas vigentes. Apesar da dispensa de registro, a venda é restrita a maiores de 18 anos, garantindo que sua utilização ocorra de maneira responsável e dentro das diretrizes da legislação nacional. Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/

Taurus T9: inovação e performance em uma carabina tática

17 FEB 2025

A Taurus reafirma sua posição de destaque no segmento de armas táticas com a carabina T9, um modelo 9mm que equilibra robustez, leveza e alto desempenho. Inspirada na plataforma AR e produzida no Brasil, a T9 atende tanto profissionais da segurança quanto entusiastas do tiro esportivo, garantindo uma experiência superior. Construção avançada e design funcional Fabricada em alumínio 7075 anodizado duro, material de referência na indústria aeroespacial, a T9 alia durabilidade e peso reduzido. Com apenas 2,594 kg sem carregador e 2,714 kg com carregador, a carabina mantém um equilíbrio ideal para manuseio ágil e preciso. O acabamento preto fosco proporciona um visual discreto e moderno, ideal para operações táticas e esportivas. Disponível em opções de cano de 5,5", 8", 11" e 16", a T9 adapta-se a diversos contextos, desde combates em espaços reduzidos até disparos de longa distância, garantindo versatilidade ao atirador. Ergonomia ambidestra e modularidade Com um projeto totalmente ambidestro, a T9 oferece operação intuitiva tanto para destros quanto para canhotos. Seus controles, como retém do ferrolho, retém do carregador, seletor de tiro e alavanca de manejo, são acessíveis de ambos os lados, garantindo maior fluidez no uso. Equipada com guarda-mão no padrão MLOK, a carabina possibilita a fixação de acessórios como lanternas, empunhaduras e bipés. O trilho Picatinny MIL-STD-1913 permite a instalação de miras ópticas e dispositivos de pontaria, otimizando a precisão dos disparos. Sua coronha retrátil ajustável em cinco posições (655 mm a 735 mm) assegura maior conforto e adaptação a diferentes biotipos de atiradores. Mecanismo eficiente e operação versátil A T9 opera com um sistema blowback, dispensando o travamento da culatra, o que garante uma cadência de tiro rápida e confiável. Disponível na versão semiautomática para civis e CACs, e na versão automática para uso militar e policial, adapta-se a diversas necessidades. O carregador translúcido de 32 tiros permite rápida conferência da munição disponível. Eficiência em diferentes contextos Com estrutura compacta e leve, a T9 é ideal para operações urbanas e práticas esportivas, destacando-se pelo calibre 9mm, que reduz o recuo e proporciona custos operacionais mais acessíveis. Expansão global e reconhecimento Produzida também na Índia sob a denominação JD Taurus T9, a carabina já conquistou o Exército Indiano, que adquiriu 500 unidades, demonstrando sua confiabilidade. Nos Estados Unidos, a Taurus amplia sua presença no setor de segurança pública, consolidando a T9 como referência no segmento. Aproveite essa novidade e venha conhecer a loja Seals, de São Paulo (SP)!   Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html#:~:text=Em%20mais%20uma%20inova%C3%A7%C3%A3o%20para,tiro%20e%20alavanca%20de%20manejo

Rossi celebra 135 anos de história com revólveres RP63 e RM64

14 FEB 2025

Desde 1889, a Rossi constrói uma trajetória marcada pela tradição e inovação na indústria armamentista brasileira. Nascida na Serra Gaúcha como uma modesta oficina, a empresa cresceu exponencialmente, tornando-se referência nacional e internacional. Em celebração aos 135 anos da Rossi, a Taurus, que detém o licenciamento da marca desde 2008, apresenta uma edição especial dos revólveres RP63 e RM64, unindo o legado clássico da Rossi às mais modernas inovações tecnológicas. Edição comemorativa: elegância e modernidade Os revólveres comemorativos RP63 e RM64 representam a fusão entre tradição e inovação. Ambos fabricados no calibre .38 SPL, possuem mecanismo de dupla ação (SA/DA), oferecendo maior segurança e precisão nos disparos. O percutor embutido no cão garante maior resistência e durabilidade, características fundamentais para um armamento de alta performance. RP63: compacto, clássico e preciso O RP63 destaca-se por seu design compacto e sofisticado. Construído em aço inoxidável com acabamento acetinado semi-brilhante, oferece alta resistência à corrosão. Seu cano de três polegadas equilibra portabilidade e precisão, tornando-o ideal para uso diário ou situações que demandam agilidade. A empunhadura de madeira adiciona um toque vintage, enquanto as miras – frontal com inserto removível e traseira fixa – asseguram uma visada clara e eficiente. RM64: robusto, versátil e tecnológico O RM64 apresenta robustez com seu corpo em aço carbono, finalizado com acabamento Cerakote na tonalidade Tungstênia, que garante durabilidade superior e um visual moderno. Seu cano de quatro polegadas favorece tiros precisos a distâncias maiores. Equipado com alça de mira ajustável, adapta-se facilmente a diferentes cenários, seja para defesa pessoal, esporte ou colecionismo. O RP63 ostenta um selo comemorativo na armação, enquanto o RM64 exibe a gravação “Rossi - 135 anos” no cano, ambos acompanhados de maleta de polímero personalizada para armazenamento seguro. Exclusividade limitada Com produção limitada, esses revólveres tornam-se peças raras e altamente desejadas por colecionadores e entusiastas. A Taurus reafirma seu compromisso com a inovação, mantendo viva a tradição da Rossi. Uma história de parceria A Rossi consolidou seu nome no setor armamentista, e desde 1997, a parceria com a Taurus fortaleceu ainda mais essa presença. A partir de 2008, a Taurus assumiu a produção das armas longas Rossi, incluindo a icônica carabina Puma, enquanto a Rossi focou em armas de pressão e airsoft. Legado e inovação Os RP63 e RM64 preservam a precisão e confiabilidade que tornaram a Rossi famosa, enquanto introduzem tecnologias que garantem seu lugar no futuro da indústria armamentista. Uma homenagem ao passado e um passo em direção ao futuro. Para saber mais sobre os revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://www.defesaemfoco.com.br/taurus-lanca-edicao-especial-limitada-de-revolveres-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi/ Venha conhecer mais produtos da loja Seals, de São Paulo (SP)! 

Portaria regula aquisição de armas restritas por profissionais de segurança

12 FEB 2025

Publicada em 2 de dezembro de 2024 no Diário Oficial da União, a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024 redefine as normas para aquisição e posse de armas de uso restrito por profissionais da segurança pública. O documento resulta da colaboração entre o Exército Brasileiro e a Polícia Federal, visando equilibrar necessidade operacional e controle governamental. Regras de aquisição e autorização A nova regulamentação atende diversas categorias da segurança pública, como policiais federais, rodoviários federais, membros da Força Nacional, policiais civis e agentes do sistema penitenciário federal, estadual e distrital. Esses profissionais agora podem adquirir até duas armas de uso restrito, consideradas essenciais para suas atividades. Os armamentos permitidos incluem armas portáteis de alma raiada, tanto de repetição quanto semiautomáticas, com energia cinética de até 1.750 joules. O fuzil calibre 5,56x45mm está entre as opções autorizadas. Para a aquisição, é necessário obter uma autorização válida por 180 dias, que deve ser apresentada no momento da compra junto aos fornecedores credenciados. Controle de munição e regras de transferência Cada arma adquirida terá um limite anual de 600 cartuchos, garantindo controle rigoroso sobre o fornecimento de munição. Além disso, acessórios classificados como Produtos Controlados pelo Exército (PCE) são permitidos, desde que registrados no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Venha conhecer os produtos da loja Seals, de São Paulo (SP)! A portaria também estabelece normas para a migração de registros de armamento entre os sistemas Sigma e Sinarm. Servidores que adquiriram armas na condição de Colecionador, Atirador ou Caçador (CAC) devem efetuar essa transferência dentro de um prazo de 180 dias. Direito à posse na aposentadoria e outras categorias Uma das mudanças mais relevantes é a garantia de que policiais poderão manter as armas adquiridas durante o serviço ativo após a aposentadoria, reconhecendo o risco contínuo inerente à profissão. Guardas Civis Metropolitanos (GCMs) também foram incluídos na regulamentação, desde que haja um Termo de Adesão e Compromisso ou um Acordo de Cooperação Técnica com a Polícia Federal. Outras categorias, como servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Ministério Público e das polícias do Congresso Nacional, devem comprovar aptidão psicológica e técnica para adquirir armas de uso restrito. Considerações finais A Portaria nº 1/2024 representa um avanço na regulamentação de armamentos para agentes de segurança, estabelecendo diretrizes claras para aquisição e uso. Ao mesmo tempo, reforça o compromisso com a segurança pública e o controle responsável do arsenal, promovendo um equilíbrio entre proteção institucional e responsabilidade social. Para saber mais sobre a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, acesse:  https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm

Armas de uso restrito no Brasil: regulamentação, critérios e acesso

10 FEB 2025

O controle de armas de fogo no Brasil visa equilibrar o direito à autodefesa com a necessidade de segurança pública. Dentro desse cenário, as armas de uso restrito se destacam por sua alta potência e aplicação específica, exigindo critérios rigorosos para aquisição e posse. Seu acesso é limitado a grupos qualificados, como forças de segurança e, em determinadas condições, atiradores desportivos e caçadores. Classificação e regulamentação A definição legal das armas restritas segue o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023. Esses normativos estabelecem os parâmetros técnicos para a classificação, considerando fatores como calibre, energia cinética e funcionalidade. Armas automáticas são sempre de uso restrito devido à capacidade de disparo contínuo com um único acionamento do gatilho. Já as semiautomáticas podem ser incluídas na categoria caso ultrapassem certos limites de potência e estrutura. A energia cinética da munição é um critério essencial. Pistolas e revólveres são considerados de uso restrito se excederem 407 joules. Entre os calibres restritos estão 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum. Para armas longas de alma raiada, o limite é de 1.620 joules, abrangendo calibres como .308 Winchester e .223 Remington. Além disso, espingardas semiautomáticas ou com calibre superior a 12 GA também entram na categoria devido ao seu elevado poder de impacto. Quem pode adquirir armas restritas? O acesso a essas armas depende do nível de preparo e necessidade do solicitante. Enquanto forças policiais e militares possuem acesso direto, atiradores desportivos e caçadores registrados devem atender a exigências rigorosas. Atletas de tiro esportivo em níveis avançados podem obter autorização mediante comprovação de participação em competições oficiais. Já caçadores registrados podem adquirir armas de uso restrito sob condições específicas, como o controle populacional de espécies invasoras, evitando impactos ambientais negativos. Processo de autorização e uso responsável Para adquirir uma arma de uso restrito, é necessário registro no Comando do Exército, além da comprovação de aptidão técnica e psicológica do requerente. Após a autorização, esses armamentos desempenham funções estratégicas, sendo utilizados em competições esportivas e operações táticas. Embora sua posse seja rigidamente controlada, as armas restritas exercem um papel fundamental em contextos específicos, garantindo segurança e eficiência para profissionais que dependem delas no cumprimento de suas funções. Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos#:~:text=Segundo%20o%20que%20determina%20o,classificados%20como%20de%20uso%20restrito Venha conhecer os produtos da loja Seals, de São Paulo (SP)!

Habitualidade no tiro esportivo: regras, níveis e como evoluir

07 FEB 2025

A habitualidade é um fator determinante para os atiradores esportivos que desejam progredir na modalidade. Não se trata apenas de um requisito burocrático, mas de um compromisso com o treinamento contínuo, a participação ativa em competições e o registro formal das atividades nos clubes de tiro. Regulamentações como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, juntamente com a Portaria Nº 166/2023 – COLOG/C Ex, estabelecem critérios rigorosos para garantir a segurança e o desenvolvimento do esporte. A estrutura da habitualidade A prática constante do tiro esportivo não apenas certifica o uso responsável de armas, mas também viabiliza a progressão do atirador dentro da categoria. A habitualidade assegura que o atirador mantenha uma rotina ativa na modalidade, permitindo-lhe expandir seu acervo de armas e munições conforme o nível alcançado. Essa estrutura visa equilibrar a liberdade da prática esportiva com a responsabilidade exigida pelo manuseio de armamentos. Classificação por níveis Com o objetivo de organizar a progressão dos atiradores, os regulamentos estabeleceram uma divisão em quatro níveis distintos, cada um com exigências específicas: Nível 1: Exige participação em pelo menos oito eventos anuais por grupo de armas registradas e permite a aquisição de até quatro armas de uso permitido. Nível 2: Requer doze treinamentos e quatro competições por ano, possibilitando a compra de até oito armas permitidas. Nível 3: Demanda vinte treinamentos e seis competições anuais, autorizando a posse de até dezesseis armas, incluindo quatro de calibres restritos. Nível 4 (Alto Rendimento): Implica participação em todo o calendário competitivo oficial, filiação a entidades nacionais e boa colocação no ranking. Permite adquirir até oito armas de uso restrito. Essa estrutura visa incentivar a prática frequente e garantir que os armamentos sejam manejados por indivíduos devidamente qualificados. Como comprovar a habitualidade Para validar a habitualidade, os atiradores devem registrar sua presença em treinos e competições organizadas por clubes de tiro. O reconhecimento dessas atividades ocorre por meio da assinatura do livro de frequência dos clubes e da declaração de habitualidade, conforme definido no Anexo E da Portaria Nº 166/2023. Além disso, apenas eventos promovidos por entidades reconhecidas, como federações e confederações com Certificado de Registro (CR) do Exército, são considerados válidos para a progressão de nível. Grupos de armas e habitualidade Com a atualização do Decreto Nº 12.345/2024, a comprovação de habitualidade passou a ser vinculada a grupos de armas, facilitando a organização dos atiradores. Os principais grupos incluem: Armas de porte de calibre permitido: Pistolas e revólveres com energia inferior a 407 joules (exemplo: .380 ACP, .38 SPL). Carabinas de calibre permitido: Armas de repetição com energia inferior a 1.620 joules (exemplo: Puma .357 Magnum). Espingardas de uso permitido: Espingardas de repetição ou tiro simples até o calibre 12 GA (exemplo: Miura II, Montenegro). Armas de porte de calibre restrito: Revólveres e pistolas acima de 407 joules (exemplo: .357 Magnum, 9mm). Armas longas raiadas de uso restrito: Rifles e carabinas com energia superior a 1.620 joules (exemplo: CBC Ranger, Taurus T4). Espingardas de uso restrito: Modelos semiautomáticos ou acima de 12 GA (exemplo: Mossberg 930). Dicas para evoluir na modalidade Organização: Registre todas as atividades para evitar problemas na comprovação da habitualidade. Escolha estratégica: Priorize eventos que atendam aos critérios oficiais para progressão de nível. Relacionamento com o clube: Mantenha contato constante com seu clube para assegurar a documentação correta. Atualização: Fique atento às mudanças na legislação para evitar contratempos na prática esportiva. A habitualidade no tiro esportivo não apenas permite a evolução dentro do esporte, mas também assegura que a prática ocorra de forma segura e organizada, fortalecendo o desenvolvimento da modalidade no Brasil.  Para saber mais sobre habitualidade, acesse:  https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador#:~:text=Atirador Venha conhecer os produtos da loja Seals, de São Paulo (SP)! 

Rifle .308 Ranger CBC: tecnologia e confiabilidade em um só equipamento

30 DEC 2024

A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), reconhecida por sua excelência no setor de armamentos, revelou uma de suas mais recentes inovações: o rifle .308 WIN Bolt Action Ranger. Destacando-se por sua combinação de desempenho excepcional, robustez e versatilidade, este modelo de alto desempenho tem como foco atender às necessidades dos praticantes de tiro esportivo, forças de segurança e caçadores profissionais. Este rifle foi desenvolvido com tecnologia de ponta para garantir uma performance superior em várias situações de uso. O cano, produzido em aço forjado a frio no estilo bull, confere alta estabilidade, permitindo que o atirador consiga atingir alvos a longas distâncias com extrema precisão. Além disso, o acabamento Cerakote® aplicado ao cano e ao receptor proporciona uma camada extra de proteção contra impactos e condições climáticas adversas, como umidade e corrosão, o que aumenta a durabilidade do rifle, mesmo em ambientes exigentes. Entre as características mais notáveis do .308 Ranger, destaca-se sua precisão Sub-MOA, que é fundamental para atiradores de elite. Este nível de precisão garante disparos consistentes, mesmo em condições adversas, atendendo aos padrões exigidos por competidores e profissionais de segurança. Outro ponto forte do rifle é seu gatilho ajustável, que pode ser personalizado de acordo com as preferências do atirador, proporcionando maior controle e conforto no momento do disparo. O sistema de ferrolho, com trancamento de três slugs e um ângulo de 60°, foi projetado para otimizar a velocidade e segurança no manuseio, garantindo eficácia durante os disparos rápidos e repetidos. O .308 Ranger está disponível em duas versões, cada uma projetada para atender a diferentes necessidades e preferências. A versão PRO, com coronha de alumínio e almofada ajustável, é ideal para situações que exigem o máximo de precisão e estabilidade, enquanto a versão com coronha de polímero oferece um design mais leve, mas sem abrir mão da resistência e ergonomia, sendo indicada para atividades mais prolongadas, como caçadas ou operações táticas que demandam agilidade. Este rifle se adapta a uma ampla gama de aplicações. No campo das operações policiais, sua precisão e confiabilidade tornam o .308 Ranger uma escolha altamente eficaz para missões críticas que exigem desempenho de alto nível. Para os atiradores de competição, o modelo oferece uma experiência de tiro incomparável, sendo capaz de entregar os melhores resultados em modalidades de precisão. Para caçadores, a leveza e o conforto proporcionados pela coronha de polímero tornam o rifle uma excelente opção para jornadas prolongadas em terrenos difíceis. A CBC, com sua longa trajetória no desenvolvimento de armamentos de alta qualidade, demonstra mais uma vez seu compromisso com a inovação e o aprimoramento contínuo do mercado de armamentos e munições. O .308 WIN Bolt Action Ranger é um reflexo dessa filosofia, reunindo a combinação perfeita de tecnologia, precisão e versatilidade. Este lançamento não só reafirma a posição de liderança da CBC, mas também solidifica seu papel como referência em armamentos de precisão para profissionais e entusiastas do tiro em todo o mundo. Em resumo, o .308 WIN Bolt Action Ranger é a escolha ideal para quem busca um rifle de alta performance, durabilidade e confiabilidade. Seja para operações policiais, competições de tiro ou atividades de caça, ele oferece tudo o que é necessário para garantir um desempenho de excelência, recomenda a loja Seals, de São Paulo. Com o .308 Ranger, a CBC reforça sua posição como líder global no setor, entregando soluções inovadoras e adaptáveis às necessidades dos seus consumidores.

A nova pistola CBC .22 Fast: performance de alto nível

28 DEC 2024

Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), amplamente reconhecida por sua excelência na produção de munições e armas longas, deu um passo inovador com o lançamento da pistola .22 Fast, sua primeira incursão no segmento de pistolas. Desenvolvida no popular calibre .22 LR (Long Rifle), a .22 Fast combina avanços tecnológicos, alta precisão e custo acessível, tornando-se uma opção ideal tanto para iniciantes quanto para praticantes experientes que buscam uma arma eficiente e com excelente custo-benefício para treinos, lazer e introdução ao tiro esportivo. A pistola se destaca por seu design ergonômico, que não só oferece robustez, mas também conforto durante o uso. Com um cano de 6 polegadas e 8 raias à direita, a .22 Fast é capaz de proporcionar uma precisão impressionante, ideal para atiradores de diferentes níveis de experiência. Sua empunhadura grip foi cuidadosamente projetada para proporcionar uma pegada firme e confortável, permitindo maior controle durante os disparos, independentemente do tamanho das mãos do atirador. Outro ponto que faz a .22 Fast se destacar é a possibilidade de personalização. Equipado com dois trilhos Picatinny, localizados na parte superior e inferior da arma, o modelo oferece versatilidade para instalação de miras ópticas, lanternas e outros acessórios, ajustando-se facilmente às preferências do usuário. Além disso, a pistola conta com dois carregadores de 10 e 25 cartuchos, permitindo que o usuário escolha entre maior capacidade para treinos prolongados ou uma opção mais compacta para uso diário. Classificada como arma de uso permitido, a .22 Fast pode ser adquirida por civis com o devido registro, o que torna o modelo acessível e de fácil aquisição para aqueles que buscam um produto de alta qualidade a um custo reduzido. Além disso, a pistola surge como uma alternativa prática e adaptada às novas regulamentações do mercado. Com as restrições impostas ao modelo de carabina CBC 7022 pelo Decreto Federal nº 11.615/2023, a .22 Fast foi descrita como uma versão mais compacta da carabina, atendendo às exigências legais e mantendo as características que tornaram a CBC reconhecida por sua qualidade. O calibre .22 LR, utilizado na pistola, é amplamente conhecido por seu baixo custo de munição, recuo suave e precisão. Essas características fazem da .22 Fast uma excelente escolha tanto para quem está começando no esporte de tiro quanto para atiradores experientes que buscam uma opção econômica para treinos frequentes. A pistola, portanto, oferece um equilíbrio entre desempenho e acessibilidade, permitindo treinos constantes e o aprimoramento das habilidades dos atiradores. A versatilidade da .22 Fast é uma de suas maiores qualidades, tornando-a atraente para iniciantes e veteranos. Para os novatos, a pistola é fácil de manusear e segura, o que facilita o aprendizado e a familiarização com o esporte de tiro. Já para os atiradores mais experientes, sua alta precisão, aliada à possibilidade de personalização, oferece um desempenho superior em diversas situações. O design modular da .22 Fast, junto aos trilhos Picatinny, possibilita ajustes rápidos e simples, tornando a pistola uma escolha adaptável para diferentes necessidades, como treino, lazer e até competições esportivas. Com o lançamento da .22 Fast, que já pode ser encontrada na loja Seals, de São Paulo (SP), a CBC reafirma seu papel de liderança no mercado brasileiro de armas e munições, destacando-se pela inovação e compromisso com a qualidade. Essa pistola surge como um produto de destaque no mercado, consolidando ainda mais a reputação da CBC como uma empresa pioneira, que está sempre atenta às mudanças no cenário regulatório e às demandas do mercado local. Este lançamento marca um importante capítulo na história da CBC, reafirmando seu compromisso com a segurança e com o desenvolvimento do esporte de tiro no Brasil, em um cenário dinâmico e em constante evolução.

Polymatch 9mm: a novidade que fortalece o Tiro Prático

26 DEC 2024

A munição Polymatch 9mm, desenvolvida pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), chega ao mercado como uma verdadeira inovação no segmento de tiro esportivo, especialmente voltada para o Tiro Prático. Com a homologação da Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), essa munição se destaca pela sua alta performance, segurança e um design pensado para otimizar a experiência dos atiradores. O compromisso da CBC com a excelência técnica e a constante inovação coloca a empresa como líder mundial na fabricação de munições, contribuindo de maneira decisiva para o desenvolvimento do esporte de tiro no Brasil e no exterior. A Polymatch 9mm foi pensada para oferecer aos praticantes de Tiro Prático uma munição com características que se aproximam das munições operacionais, mas com um desempenho aprimorado para o esporte. Seu projétil é revestido por um polímero especial, composto por quatro camadas, o que proporciona uma redução significativa no desgaste do cano da arma e aumenta sua durabilidade. O peso do projétil é ajustado para garantir um recuo equilibrado e uma precisão que facilita a adaptação do atirador entre o treino e as competições. Com uma velocidade de 311 m/s, energia de 389 joules e uma penetração de 10,2 cm, as especificações da Polymatch 9mm entregam a potência necessária para os desafios do Tiro Prático. O fator de potência mínimo exigido para o Tiro Prático é uma das principais exigências das competições. Para garantir que a Polymatch 9mm atendesse a esse requisito, a CBC fez ajustes precisos na carga de pólvora e no peso do projétil, assegurando um desempenho estável e seguro para os atletas. A homologação da CBTP corrobora a qualidade da munição, tornando-a uma escolha confiável para competições em todo o Brasil, além de garantir que ela atenda aos mais altos padrões exigidos pela confederação. Além do desempenho técnico de excelência, a Polymatch 9mm oferece benefícios notáveis para o treinamento dos atiradores. Sua performance próxima à das munições operacionais torna a experiência de treino mais realista e eficiente, preparando o atirador para o que encontrará nas competições. O recuo controlado e a precisão refinada tornam cada disparo mais preciso, enquanto o revestimento em polímero contribui para a redução do acúmulo de resíduos no cano, aumentando a segurança e diminuindo as chances de falhas mecânicas. Essa tecnologia não só facilita o treinamento, mas também prolonga a vida útil da arma, prevenindo danos no cano e outros componentes. A Polymatch 9mm faz parte do programa Pro Training, a maior iniciativa de incentivo ao esporte de tiro no Brasil. Promovido pela CBC, esse programa oferece aos atletas acesso a munições de alta qualidade, suporte técnico especializado e oportunidades de treinamento em diversas regiões do país. O objetivo é promover o desenvolvimento de novos talentos e fortalecer a prática do Tiro Prático no Brasil, consolidando o país como referência no esporte. Este produto vai além de sua função como munição; ele representa o compromisso da CBC com a inovação, a excelência técnica e o futuro do Tiro Prático. Atletas de diferentes níveis de habilidade podem contar com a Polymatch 9mm para aprimorar suas habilidades e alcançar o mais alto nível de desempenho. Sua adaptação tanto para iniciantes quanto para profissionais ressalta a versatilidade e a confiabilidade dessa munição, fazendo dela uma escolha essencial para quem busca o melhor em treinamento e competição. Com o lançamento da Polymatch 9mm, que já pode ser encontrada na loja Seals, de São Paulo (SP), a CBC não apenas atende às demandas atuais do mercado, mas também contribui para a construção do futuro do esporte de tiro. Investindo constantemente em pesquisa, desenvolvimento e programas de incentivo, a empresa reforça seu papel de liderança no setor e pavimenta o caminho para o crescimento do Tiro Prático no Brasil e no mundo.  Em síntese, a Polymatch 9mm é a combinação perfeita entre tecnologia de ponta, desempenho de alta qualidade e compromisso com o esporte. Sua homologação pela CBTP, seu ajuste às necessidades do Tiro Prático e sua inclusão no programa Pro Training são apenas algumas das razões pelas quais essa munição é fundamental para os praticantes de tiro esportivo no Brasil. A CBC, com sua experiência e visão de futuro, continua a impulsionar o desenvolvimento do Tiro Prático, oferecendo produtos inovadores e de excelência para todos os atiradores.