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Tiroterapia: quando o alvo se torna o bem-estar
11 JUN 2025
A rotina moderna frequentemente é marcada por prazos apertados, trânsito caótico e uma infinidade de compromissos que contribuem para o aumento do estresse e da ansiedade. Diante desse cenário, muitas pessoas têm buscado alternativas inusitadas para aliviar as tensões do dia a dia. Entre elas está a tiroterapia, uma prática que combina o uso de armas de fogo com benefícios terapêuticos e vem ganhando popularidade como uma forma diferenciada e eficaz de melhorar o bem-estar emocional e físico. O que é tiroterapia? De forma resumida, a tiroterapia é a prática do esporte do tiro realizada em ambiente seguro e especializado proporcionado por clubes de tiro. A tiroterapia permite que os praticantes deixem os problemas cotidianos de lado para se concentrar exclusivamente em preparar a arma, mirar no alvo e disparar. Mais que um simples esporte ou passatempo, a tiroterapia é vista como uma válvula de escape, combinando entretenimento, disciplina e benefícios psicológicos. Nos Estados Unidos, a prática já é bastante comum e, no Brasil, a busca por clubes de tiro e atividades relacionadas à tiroterapia tem crescido significativamente. É uma alternativa não convencional para quem procura alívio do estresse e, ao mesmo tempo, deseja desenvolver habilidades de concentração, autocontrole e equilíbrio emocional. Benefícios da tiroterapia A prática regular da tiroterapia oferece uma série de benefícios que vão além do alívio do estresse e controle de ansiedade. Confira os principais: 1. Alívio do estresse Durante uma sessão de tiroterapia, o praticante precisa se concentrar totalmente no momento presente, o que ajuda a se "desligar" das preocupações externas. A liberação de adrenalina e endorfina durante a prática contribui para uma sensação de relaxamento e bem-estar após os disparos. 2. Melhora da concentração e do foco Para acertar o alvo, é essencial manter foco e atenção em cada detalhe, desde o preparo da arma até o disparo. Essa exigência constante de concentração ajuda os praticantes a desenvolverem habilidades que podem ser aplicadas em outras áreas da vida. 3. Aprimoramento do autocontrole e do equilíbrio emocional A prática do tiro esportivo exige calma e autocontrole, mesmo em situações de alta pressão. Com o tempo, os praticantes desenvolvem maior capacidade de gerenciar suas emoções, o que pode ter impacto positivo na resolução de problemas diários. 4. Postura e equilíbrio Empunhar uma arma corretamente requer postura adequada e controle corporal. Durante as sessões de tiroterapia, os praticantes trabalham esses aspectos, melhorando o equilíbrio físico e fortalecendo a musculatura de forma natural. 5. Desenvolvimento de habilidades rápidas de reflexão Além de exigir concentração, a tiroterapia demanda decisões rápidas e precisas, como ajustes na mira e no controle do gatilho. Esse treino constante de reflexos contribui para maior agilidade mental. 6. Controle de ansiedade A necessidade de disciplina e foco durante a prática ajuda a reduzir os sintomas de ansiedade. O ambiente controlado e a supervisão profissional proporcionam um espaço seguro para que os praticantes possam relaxar e se reconectar consigo mesmos. 7. Melhor qualidade de vida Com a redução do estresse e o aumento do bem-estar, os praticantes da tiroterapia relatam dias mais leves e produtivos, o que contribui diretamente para uma melhor qualidade de vida. A importância de um clube de tiro profissional Por envolver armas de fogo reais, a tiroterapia deve ser praticada exclusivamente em clubes de tiro autorizados e supervisionados por profissionais capacitados. Esses locais oferecem um ambiente seguro, com toda a estrutura necessária para garantir a segurança e o aprendizado dos praticantes. Os clubes de tiro funcionam como academias para aqueles interessados em aprender ou aprimorar suas habilidades no esporte. Além disso, promovem o acesso a instrutores experientes que orientam os participantes sobre técnicas, segurança e manuseio correto das armas. O que um clube de tiro deve oferecer: Ambiente seguro: Estruturas planejadas para evitar riscos durante a prática. Supervisão profissional: Instrutores capacitados para ensinar desde fundamentos básicos até técnicas avançadas. Equipamentos de qualidade: Armas, munições e acessórios em condições ideais para a prática. Treinamento personalizado: Sessões ajustadas às necessidades e objetivos de cada praticante. Tiroterapia para homens e mulheres A tiroterapia é uma prática inclusiva e está aberta a homens e mulheres de todas as idades e estilos de vida. Seja para quem deseja aliviar o estresse, aprimorar o controle emocional ou simplesmente experimentar algo novo, o tiro esportivo é uma atividade que atende a diferentes perfis. Cada vez mais mulheres estão aderindo à prática, não apenas pelo aspecto terapêutico, mas também pela sensação de empoderamento que o manejo de uma arma pode proporcionar. Tiroterapia e saúde mental Um dos aspectos mais interessantes da tiroterapia é sua relação com a saúde mental. Estudos e experiências relatam que atividades que demandam alto grau de concentração, como o esporte do tiro, podem ser aliadas no tratamento de condições como ansiedade e depressão. A prática oferece aos participantes um momento de desconexão do mundo exterior, permitindo que eles recarreguem suas energias e voltem à rotina com mais equilíbrio emocional. Considerações finais A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reforça que a tiroterapia é muito mais que um hobby ou esporte. É uma prática terapêutica que promove o alívio do estresse e ansiedade, o desenvolvimento de habilidades emocionais e físicas, resultando em melhora da qualidade de vida de seus praticantes. Se você busca uma atividade diferente para se desconectar das tensões diárias, recarregar as energias e ainda se entreter, a tiroterapia pode ser a escolha ideal. Procure por um clube de tiro profissional e experimente os benefícios dessa prática única e transformadora. Ao manusear armas de fogo com responsabilidade e segurança, você pode descobrir uma nova forma de atingir não apenas o alvo, mas também a tranquilidade e o equilíbrio que tanto procura no seu dia a dia. Para saber mais sobre tiroterapia, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.douradosesportivo.com.br/2020/11/10/tiroterapia-conheca-os-beneficios-do-tiro-esportivo-como-tratamento-das-chamadas-doencas-sociais/
Atirador esportivo precisa comprovar prática com armamento próprio; entenda
09 JUN 2025
A habitualidade do atirador esportivo é um dos pilares da regulamentação atual do segmento de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) no Brasil. Muito além de uma exigência burocrática, a comprovação de atividades frequentes em estandes de tiro e competições visa garantir que o praticante mantenha suas habilidades técnicas e atue de forma segura e responsável com o armamento sob sua guarda. Contudo, uma regra cada vez mais reforçada pelo Exército Brasileiro tem gerado dúvidas e discussões: a obrigatoriedade de cumprir a habitualidade com armas próprias. Armas do clube não servem (com raras exceções) De acordo com orientações recentes do Centro de Comunicação Social do Exército, os treinos e competições utilizados para comprovar habitualidade devem ser realizados com armamento pertencente ao próprio atirador, devidamente registrado em seu nome. Essa regra vale tanto para a renovação do Certificado de Registro (CR) quanto para a progressão de nível dentro do sistema CAC. As únicas exceções são os atiradores com idade entre 18 e 25 anos, que ainda não podem adquirir armas legalmente, e os praticantes que, por qualquer motivo, ainda não tenham nenhum armamento registrado em seu acervo. Essa exigência está vinculada ao artigo 95 da Portaria nº 166/2023 – COLOG, e foi reafirmada por diferentes Regiões Militares, indicando que se trata de um protocolo uniforme e nacional. Segundo o Exército, a prática visa assegurar que o atirador esteja habituado ao manuseio da arma específica que possui, fortalecendo o controle sobre o uso de munições e contribuindo para a segurança geral da atividade. Habitualidade por tipo de arma e calibres Com a publicação do Decreto nº 12.345/2024, a habitualidade passou a ser classificada por grupos de armas, como pistolas, revólveres, espingardas e carabinas, e por tipo de calibre (permitido ou restrito). Isso significa que o atirador que deseja manter ou avançar de nível precisa comprovar habitualidade com ao menos uma arma de cada grupo que possuir no acervo. Já no caso dos atletas de alto rendimento, incluídos na regulamentação mais recente, a exigência é de habitualidade por tipo de calibre, e não mais por grupo de arma. A exigência de armas próprias visa impedir distorções no sistema, como o uso excessivo de armamentos de clubes por atiradores que já possuem acervo, mas não os utilizam. Dessa forma, a fiscalização se torna mais eficaz, dificultando fraudes e garantindo que apenas praticantes ativos e regulares avancem dentro do sistema. Habitualidade e progressão de nível A progressão de nível no sistema CAC permite ao atirador ampliar seu acervo e sua quantidade de munições, além de facilitar a participação em competições mais avançadas. Mas para isso, é fundamental comprovar o número mínimo de treinos e provas com a própria arma, conforme os requisitos estabelecidos por seu nível atual. Vale destacar que a habitualidade não é apenas um rito burocrático: representa a prática constante, o desenvolvimento técnico e o compromisso com a modalidade. O atirador que cumpre essa rotina está mais preparado, mais seguro e mais capacitado a representar bem o esporte. Conclusão A obrigatoriedade do uso de armas próprias para fins de habitualidade é, hoje, uma exigência clara e respaldada pelo Exército Brasileiro, a fim de fortalecer o controle institucional sobre o segmento, valorizar o praticante comprometido e manter a integridade do processo de progressão dentro do tiro esportivo. A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reforça que cabe ao atirador esportivo manter seu acervo atualizado, registrar corretamente suas atividades e buscar, sempre, o aperfeiçoamento técnico dentro das normas vigentes. Para saber mais sobre habitualidade de armas, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/eb-exige-habitualidade-com-arma-propria-em-troca-de-nivel-cac/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cac-habitualidade-para-renovacao-de-cr-so-vale-com-arma-propria-diz-eb/
Tudo sobre o calibre 12 GA: a melhor escolha para espingardas
06 JUN 2025
Entre todos os calibres de espingardas disponíveis, o 12 GA se destaca como o mais difundido e multifuncional, presente em inúmeras modalidades de tiro, situações de defesa e práticas de caça. A combinação de força, flexibilidade e tradição faz dele uma escolha quase universal tanto para atiradores iniciantes quanto para veteranos experientes. Origem e significado da designação "12 gauge" Diferentemente dos calibres de armas curtas, que utilizam medidas métricas ou fracionárias em polegadas, as espingardas seguem o sistema "gauge", uma forma antiga de mensuração ainda aplicada globalmente. No caso do calibre 12, o número indica quantas esferas esféricas de chumbo — com diâmetro igual ao interno do cano — seriam necessárias para totalizar uma libra (cerca de 453,6 g). Assim, 12 esferas de chumbo desse tamanho completam o peso estipulado, originando a nomenclatura. Quanto menor o número, maior o calibre, por isso o 10 GA possui cano mais largo que o 12, e o 20 GA, mais estreito. A impressionante adaptabilidade do calibre 12 O que torna o 12 GA tão amplamente aceito é sua capacidade de atender a múltiplos usos com eficiência notável. Sua ampla gama de munições permite desde cargas leves, ideais para tiro esportivo e ao prato, até cartuchos de alta potência, como o 00 buckshot, destinado à defesa pessoal e caça de animais de grande porte. As cargas podem variar de 5/8 de onça a 2 ½ onças, proporcionando padrões de dispersão consistentes, longo alcance e elevado poder de impacto. Isso garante sua eficácia em caçadas de aves aquáticas em áreas alagadas ou de cervos em campos abertos, tornando-o um dos calibres mais versáteis disponíveis. Diversidade de plataformas e mecanismos de ação O calibre 12 está presente em praticamente todos os tipos de espingarda, das mais simples às mais sofisticadas. Modelos de tiro único são populares entre iniciantes, enquanto sistemas de repetição, como as pump-action e semi-automáticas, são largamente utilizados em defesa, tiro esportivo e caça profissional. Também são comuns as espingardas de cano duplo, seja em configuração sobreposta ou paralela, especialmente apreciadas em competições de tiro ao prato e em atividades cinegéticas tradicionais. Todos os grandes fabricantes oferecem diversas versões no calibre 12, com diferentes tamanhos de cano, acabamentos e configurações, permitindo personalização de acordo com o biotipo e o objetivo de cada atirador. Potência e recuo: o equilíbrio necessário A força do 12 GA é inquestionável, mas seu recuo pode ser desafiador, especialmente para atiradores de menor porte ou menos experientes. No entanto, com treino, acessórios adequados e munições específicas de baixo recuo, é possível controlar o impacto e aproveitar plenamente o potencial do calibre. Coronhas com absorção de impacto, pads de borracha e técnicas apropriadas de empunhadura ajudam significativamente a reduzir o desconforto, permitindo treinos mais longos e tiros mais precisos. Alta disponibilidade e excelente custo-benefício Nenhum outro calibre de espingarda alcança a produção e distribuição global do 12 GA. Sua ampla aceitação garante vasta oferta de munições no mercado, com enorme variedade de cargas e preços competitivos. Essa abundância facilita o acesso e torna o 12 GA uma escolha econômica, seja para caça, defesa ou prática esportiva. Sua popularidade resulta em constante inovação e manutenção de um mercado abastecido e acessível em diversos países, incluindo o Brasil. Conclusão: o calibre que atende a todos os públicos A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reforça que o calibre 12 GA permanece como referência máxima entre as espingardas devido à sua potência controlável, enorme flexibilidade, ampla oferta de armas e munições e sua comprovada eficiência em diversas situações de uso. Seja no campo, no estande ou na proteção do lar, o 12 GA continua sendo uma escolha sólida e eficaz para quem busca desempenho, confiabilidade e versatilidade. Para saber mais sobre o calibre 12 GA, acesse: https://infoarmas.com.br/conceitos-basicos-sobre-armas-de-fogo-espingardas/ https://armasonline.org/armas-on-line/origem-da-denominacao-de-alguns-calibres/ Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em: https://loja.sealsclubedetiro.com.br/publicacao
Museus militares no Brasil: memória viva das Forças Armadas
04 JUN 2025
Os museus militares do Brasil cumprem um papel fundamental na preservação da memória das Forças Armadas e na valorização de episódios marcantes da história nacional. Espalhados por diversas regiões do país, esses espaços não apenas expõem armamentos, uniformes, documentos e veículos históricos, como também aproximam o público da trajetória da Marinha, do Exército e da Aeronáutica — instituições que contribuíram decisivamente para a construção da identidade e da soberania brasileira. A Marinha e seus museus: tradição e imponência A Marinha do Brasil é a Força que reúne o maior número de museus. São mais de dez espaços culturais em todo o território nacional, com grande concentração no estado do Rio de Janeiro. Entre os destaques estão o Museu Naval, o Espaço Cultural da Marinha, o Museu do Corpo de Fuzileiros Navais e o Museu da Aviação Naval, todos localizados na capital fluminense. Esses locais contam com réplicas de embarcações, armamentos navais, documentos históricos e artefatos únicos que ajudam a contar a história do poder naval no Brasil. No Espaço Cultural da Marinha, por exemplo, o visitante pode explorar navios e submarinos de verdade, como o Contratorpedeiro Museu Bauru e o Submarino Museu Riachuelo, proporcionando uma experiência imersiva e educativa. Outros pontos de destaque são o Museu Náutico, em Salvador (BA), localizado no icônico Farol da Barra, e o Centro Cultural da Marinha, em Florianópolis (SC), com um vasto acervo sobre a Guerra do Paraguai e instrumentos náuticos históricos. Exército Brasileiro: heroísmo e identidade nacional O Exército também possui museus de grande relevância para a preservação da história militar. O principal é o Museu Histórico do Exército, situado no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. Dividido em salões temáticos, o espaço apresenta períodos distintos da história nacional, desde a Colônia até a República, com ênfase em conflitos como a Guerra de Canudos e a Batalha dos Guararapes. Outro destaque na capital fluminense é o Museu Militar Conde de Linhares, com um acervo que inclui veículos blindados, miniaturas e armas utilizadas pela Força Expedicionária Brasileira. No Nordeste, o Museu Militar do Forte do Brum, em Recife (PE), presta homenagem ao soldado nordestino, enquanto no sul, o Museu Militar do Comando Militar do Sul, em Porto Alegre (RS), reúne artefatos da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, especialmente dos estados do Sul. Esses museus cumprem a missão de preservar feitos heroicos, valorizar a formação cívica e inspirar vocações para a carreira militar. Aeronáutica: do 14-Bis aos foguetes espaciais A Força Aérea Brasileira também marca presença com instituições de grande valor histórico e científico. O principal é o Museu Aeroespacial (MUSAL), no Rio de Janeiro, com vasto acervo de aeronaves — desde o 14-Bis até caças modernos — e exposições que abordam temas como a Esquadrilha da Fumaça, a atuação da FAB na Segunda Guerra Mundial e a presença feminina na aviação. Em São José dos Campos (SP), o Memorial Aeroespacial Brasileiro celebra os feitos do ITA e do DCTA, com réplicas de foguetes e aeronaves projetadas no Brasil. No Rio Grande do Norte, o Centro de Cultura Espacial permite que o visitante explore o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno. Já no Maranhão, a Casa de Cultura Aeroespacial, na cidade de Alcântara, documenta os avanços do programa espacial brasileiro. Esses espaços revelam a importância estratégica da aviação e da ciência aeroespacial para a defesa nacional e o desenvolvimento tecnológico do país. Mais do que museus: centros vivos de cidadania e conhecimento Além do valor histórico e militar, os museus das Forças Armadas são ambientes educativos e culturais que recebem visitantes de todas as idades, especialmente estudantes, pesquisadores e entusiastas da história e da tecnologia. Esses lugares ajudam a reforçar valores como patriotismo, disciplina, respeito e responsabilidade, aproximando a sociedade da realidade das instituições militares. A entrada em muitos desses museus é gratuita ou tem preços simbólicos, facilitando o acesso e incentivando o turismo histórico. Vários contam com bibliotecas, áreas interativas e visitas guiadas, proporcionando uma experiência rica e inesquecível. Para saber mais sobre museus e exposições de armas no Brasil, acesse: https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias/museus-das-forcas-armadas-preservam-a-memoria-e-a-historia-militar https://militares.estrategia.com/portal/atualidades/15-museus-militares-para-conhecer-as-forcas-armadas-brasileiras/
Balística terminal: a ciência do impacto e dos efeitos do tiro
02 JUN 2025
A balística terminal é o campo da ciência que investiga o que ocorre quando o projétil atinge seu alvo. Nesse momento, a energia acumulada durante o voo se transforma em trauma, e os efeitos não dependem apenas do disparo em si, mas de uma complexa interação entre arma, munição e o meio atingido. Trata-se de uma disciplina essencial para áreas como medicina legal, perícia criminal, engenharia bélica e segurança pública. O que determina o grau de dano O dano causado por um projétil é resultado da combinação de variáveis balísticas e biológicas. A forma, a massa, a composição e o comportamento do projétil ao penetrar o alvo determinam a quantidade de energia que será transferida. Por outro lado, características do corpo atingido, como a resistência dos tecidos, a presença de ossos e até condições médicas pré-existentes, moldam o resultado da lesão. Projéteis que se expandem, fragmentam ou giram internamente tendem a multiplicar a área de dano, aumentando os efeitos letais ou incapacitantes. Três mecanismos de destruição A balística terminal categoriza os mecanismos de lesão em três tipos principais: Laceramento e esmagamento: provocados pela ação direta do projétil ao atravessar tecidos, rompendo estruturas de forma mecânica. Cavitação: causada pela rápida expansão dos tecidos ao redor da trajetória do projétil, formando uma cavidade temporária maior do que o calibre. Onda de choque: ocorre pela propagação de pressão a partir do ponto de impacto, atingindo até áreas distantes do trajeto. Em tecidos densos e frágeis, como o fígado ou o cérebro, a cavitação pode resultar em danos irreversíveis mesmo com calibres menores. Tipos de ferimentos e o olhar da perícia As feridas causadas por projéteis podem ser: Penetrantes: o projétil entra e permanece no corpo. Perfurantes: atravessa completamente, deixando orifícios de entrada e saída. Avulsivos: arranca porções de tecido, sendo mais frequentes em disparos de armas de alta energia. Feridas de entrada geralmente possuem bordas regulares e podem apresentar sinais de disparo próximo, como resíduos de pólvora. Já as de saída costumam ser mais irregulares e com maior destruição tecidual. Disparos encostados, por sua vez, podem criar efeitos devastadores como a “câmara de mina”, resultado da expansão dos gases no interior do corpo. O comportamento inesperado dos projéteis Dentro do corpo humano, a trajetória do projétil nem sempre é linear. O contato com ossos pode alterar seu curso, causar fragmentação ou gerar lascas ósseas secundárias que funcionam como novos projéteis. Em casos mais raros, fragmentos podem ser levados pela corrente sanguínea e causar uma embolia por projétil — uma complicação tão imprevisível quanto grave. Importância em múltiplas áreas A aplicação da balística terminal vai além do estudo teórico. Em ambientes médicos, ajuda a prever os danos e orientar intervenções cirúrgicas. No campo da criminalística, serve para reconstruir cenas de crime e identificar distâncias, ângulos e armas utilizadas. E na indústria de munições, orienta o desenvolvimento de projéteis com desempenho específico — seja para incapacitação controlada, uso militar ou autodefesa. A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que entender a balística terminal é essencial para transformar conhecimento técnico em decisões mais seguras, eficazes e éticas. Para saber mais sobre balística terminal, acesse: https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://www.academiadearmas.com/balistica-terminal-um-pequeno-apanhado-sobre-o-assunto/
Pólvora e poder: a jornada histórica das armas de fogo
30 MAY 2025
A trajetória das armas de fogo acompanha a própria história da humanidade. Muito além do campo militar, esses instrumentos moldaram sociedades, impulsionaram avanços tecnológicos e alimentaram intensos debates sociais. Desde explosivos rudimentares até os atuais sistemas automatizados, cada fase de desenvolvimento revela como engenhosidade e conflito caminharam lado a lado por séculos. As raízes da destruição controlada: China e o nascimento da pólvora Foi na China, por volta do século X, que alquimistas em busca da vida eterna acabaram descobrindo a pólvora. A princípio usada em cerimônias e entretenimento, a mistura logo foi adaptada para fins bélicos. O lance de fogo, espécie de lança que exalava chamas e fragmentos, representou o embrião das armas de fogo. No século XIII, surgiram os primeiros canhões metálicos — entre eles, o Canhão de Heilongjiang — marcando uma mudança definitiva no modo de fazer guerra. Difusão global: pólvora e poder cruzam fronteiras Com o avanço mongol, a pólvora chegou ao mundo islâmico e, depois, à Europa. Em 1260, mamelucos já utilizavam canhões em Ain Jalut, e em 1346, os ingleses empregavam artilharia no Cerco de Calais. O uso militar se expandia, apesar de limitações técnicas. A arquebus, e posteriormente o mosquete, democratizaram o poder de fogo, colocando-o nas mãos do soldado comum. O Império Otomano, com seus temidos Janízaros, foi um dos grandes expoentes da combinação entre disciplina e poder bélico portátil. Inovações técnicas: do pavio ao gatilho confiável O século XVIII foi terreno fértil para melhorias nos mecanismos de disparo. O sistema de pederneira aumentou a confiabilidade, enquanto a baioneta transformava o mosquete em uma arma híbrida. Conflitos como a Revolução Americana mostraram como essas tecnologias impactavam diretamente as estratégias militares. Com armas mais práticas e versáteis, o soldado ganhava mais autonomia no campo de batalha. Indústria, velocidade e precisão: o impacto do século XIX A Revolução Industrial levou a produção armamentista a novos patamares. O rifle de repetição, o revólver Colt e o Springfield de retrocarga aumentaram a letalidade e eficiência dos exércitos. O disparo deixou de ser lento e impreciso para se tornar ágil e mortal, mudando radicalmente as táticas de combate. A padronização fabril também permitiu o armamento em massa de tropas e civis. Século XX: fogo automático e influência geopolítica Com a metralhadora Maxim e, posteriormente, armas como o M1 Garand, a Thompson e o AK-47, o século XX assistiu à consolidação do armamento automático. A Segunda Guerra Mundial foi o ponto de inflexão definitivo, impulsionando o desenvolvimento de armas que equilibravam poder de fogo, portabilidade e produção em escala. O rifle soviético AK-47, por sua durabilidade e simplicidade, tornou-se ícone global dos conflitos do pós-guerra. Símbolos, cinema e cultura popular As armas ultrapassaram seu papel militar para se tornarem parte do imaginário coletivo. Nos Estados Unidos, elas simbolizam liberdade e direito individual. Em Hollywood, tornaram-se protagonistas de filmes que vão do faroeste à ficção científica. O armamento passou a ser representação simbólica de coragem, autoridade ou tragédia, dependendo do contexto narrativo. Era digital e o futuro do armamento Hoje, as armas incorporam inteligência artificial, sensores avançados e integração com drones e plataformas remotas. A sofisticação cresce, mas os dilemas morais persistem: controle, segurança, uso civil e impacto social seguem como pontos centrais do debate moderno. A tecnologia avança, mas a responsabilidade precisa acompanhar esse ritmo. Conclusão A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), destaca que a evolução das armas de fogo é o espelho das ambições e contradições humanas. Entre a criação e a destruição, entre o progresso e o conflito, essas ferramentas continuam a influenciar o destino das nações. Do pó preto às miras digitais, o que mudou foi a forma — o desafio ético permanece. Para saber mais sobre a história e a evolução das armas de fogo, acesse: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-das-armas-de-fogo/
Famosos que dominam a mira: entre o cinema, as pistas e o estande de tiro
28 MAY 2025
Muito além das telas e das pistas, o tiro esportivo tem atraído nomes de peso da arte e do esporte, que encontram na prática não só um desafio técnico, mas uma forma de aperfeiçoamento pessoal. Celebridades que começaram nos estandes por exigência de papéis ou curiosidade passageira acabaram desenvolvendo verdadeiro apreço pela disciplina, concentração e controle que o tiro exige. É a prova de que a mira precisa vai além do roteiro — ela se reflete na postura, no foco e na superação. Quando a preparação vira paixão Keanu Reeves se tornou uma referência nesse cenário. Ao protagonizar a franquia John Wick, o ator mergulhou em treinamentos reais com armas de fogo no centro Taran Tactical Innovations. Sua performance no cinema não é apenas atuação: os vídeos de seus treinos ao vivo demonstram domínio técnico de nível profissional. Reeves não apenas incorporou o personagem — ele dominou a arte do tiro dinâmico. Outro exemplo surpreendente vem das pistas para o estande: Lewis Hamilton, heptacampeão da Fórmula 1. O piloto impressionou ao demonstrar grande habilidade em manusear armas durante uma visita ao mesmo centro de treinamento nos EUA. Seu controle corporal e foco foram elogiados por instrutores, revelando que a precisão que aplica nas curvas também se traduz no gatilho. Do roteiro para a vida real Angelina Jolie e Brad Pitt, durante a produção de “Sr. & Sra. Smith” (2005), passaram por intenso treinamento com armamento real. O processo de preparação foi tão marcante que, mais tarde, Brad chegou a construir uma sala de tiro para Jolie. Mais que uma necessidade de cena, o treinamento virou uma ferramenta de conexão e confiança mútua. A experiência mostrou como o aprendizado técnico pode transcender a ficção. Representatividade brasileira no gatilho No Brasil, o tiro esportivo também conquistou nomes da televisão. Vanessa Giácomo buscou formação técnica para interpretar uma policial em "Pega Pega" (2017), enquanto Danni Suzuki treinou com armas nos Estados Unidos para a série "Arcanjo Renegado" (2020). Fiorella Mattheis, por sua vez, compartilhou nas redes sociais a experiência de praticar tiro durante uma viagem à República Dominicana. Esses relatos reforçam o comprometimento artístico com a verossimilhança e revelam uma curiosidade genuína pelo universo das armas. Um esporte que ensina muito além da pontaria A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui: o que une essas celebridades é a descoberta de que o tiro esportivo vai muito além de disparar projéteis. É uma prática que desenvolve o foco, o controle emocional e a autoconfiança — habilidades úteis em qualquer profissão de alta performance. Com mais de um milhão de praticantes no Brasil, o tiro esportivo conquista cada vez mais adeptos por seus benefícios mentais e técnicos. O envolvimento de artistas e atletas revela que o tiro não é apenas uma ferramenta cênica: é também um instrumento de crescimento pessoal e mental. Seja como hobby, esporte ou preparação profissional, o tiro esportivo tem se firmado como uma ponte entre precisão e autoconhecimento, conquistando respeito dentro e fora das telas. Para saber mais sobre famosos nos tiro esportivo, acesse: https://www.f1mania.net/f1/f1-hamilton-impressiona-no-tiro-ao-alvo/ https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2023/12/treinamento-com-armas-de-keanu-reeves-para-john-wick-viraliza-nas-redes-assista-ao-video.ghtml https://www.correiodobrasil.com.br/a/pitt-e-angelina-se-aproximaram-em-aulas-de-tiro
A história do maior atirador do Exército Brasileiro, em um livro revelador
26 MAY 2025
Poucos nomes despertam tanto respeito dentro das Forças Armadas brasileiras quanto o de Marco Antônio de Souza, conhecido pelo codinome “Assombroso”. Sua trajetória, marcada por disciplina, precisão extrema e compromisso com a ética militar, foi imortalizada em 2025 com o lançamento do livro “Eu, Minha Arma e o Alvo”, da Editora Rocco. Escrita pelos jornalistas Nathalia Alvitos e André Moragas, a obra reconstrói a vida de um dos snipers mais eficientes e discretos do país, revelando os bastidores de suas missões e sua formação excepcional. Do anonimato à elite das Forças Especiais Nascido em 1964, no Rio de Janeiro, Marco cresceu em ambiente modesto, mas disciplinado, influenciado pelo pai, um ex-militar. Seu interesse pelas armas surgiu cedo, por meio de uma carabina deixada pelo irmão mais velho. Enquanto outras crianças jogavam futebol, ele praticava, sozinho, sua pontaria em terrenos baldios. Aos 18 anos, ingressou na Brigada de Infantaria Paraquedista e rapidamente se destacou por sua habilidade incomum. Posteriormente, integrou o 1º Batalhão de Forças Especiais, tornando-se um dos poucos selecionados para o cargo de “caçador” — o sniper das forças brasileiras. Com treinamento de elite sob mentores lendários, Marco se transformou em um atirador de precisão quase infalível. Precisão cirúrgica em cenários de guerra Seu nome ganhou peso internacional durante a missão da ONU no Haiti, em 2006. Em meio a um dos períodos mais conturbados da história recente daquele país, Marco eliminou alvos com 100% de precisão, operando em zonas urbanas de alta complexidade como Cité Soleil. Também esteve presente em missões de caráter humanitário, como o resgate de vítimas do terremoto de 2010, demonstrando que sua atuação ultrapassava o campo de combate. Equipado com o fuzil Heckler & Koch PSG-1 e munição Lapua de alto desempenho, Marco atingia alvos a mais de 600 metros com precisão milimétrica. Sua marca registrada era a união entre técnica e responsabilidade: cada disparo era tratado como um último recurso, jamais glorificando a violência. Legado e reconhecimento Após se aposentar em 2013, Marco passou a se dedicar à formação de novos atiradores. Sua imagem é reverenciada até hoje no Centro de Instrução de Caçadores de Forças Especiais, onde é visto como um símbolo de excelência e ética militar. Mesmo longe da linha de frente, continuou influenciando gerações com sua abordagem centrada na disciplina e no respeito pela vida. Recomendação da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), “Eu, Minha Arma e o Alvo” vai além da narrativa de um guerreiro silencioso. O livro é uma homenagem a um homem que fez da precisão um caminho de proteção e honra. Marco Antônio de Souza tornou-se um ícone sem precisar de palco — sua história fala por si, marcada pela habilidade rara e por valores que resistem ao tempo. Para saber mais sobre o maior atirador do Exército Brasileiro, acesse: https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/assombroso-historia-real-do-maior-sniper-brasileiro-e-resgatada-em-livro.phtml https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/assombroso-conheca-o-sniper-brasileiro-que-revolucionou-forcas-armadas.phtml https://www.sociedademilitar.com.br/2025/04/o-incrivel-sniper-brasileiro-que-revolucionou-as-forcas-armadas-o-cacador-de-operacoes-especiais-elimina-inimigos-e-atinge-alvos-de-ate-6000-metros-com-extrema-precisao-inspira-soldados-no-mundo-flc.html
Brasil mostra força no tiro esportivo em Lima com medalha de Felipe Wu
23 MAY 2025
A etapa da Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, realizada em Lima, no Peru, foi um divisor de águas para a equipe brasileira. Composta por 11 atletas, a delegação mostrou evolução técnica e maturidade competitiva, refletindo os frutos de uma preparação cada vez mais estruturada. O grande destaque foi o retorno de Felipe Wu ao pódio internacional, coroando um momento simbólico para o tiro esportivo nacional. O reencontro de Felipe Wu com as grandes conquistas Felipe Wu conquistou a medalha de prata na prova de pistola de ar 10 metros, quebrando um hiato de quase dez anos sem medalhas em Copas do Mundo. Com uma pontuação de 241 na final, o atirador ficou atrás apenas do chinês Hu Kai, que alcançou 246.4 pontos. O terceiro lugar foi ocupado pelo indiano Saurabh Chaudhary, com 219.1. Medalhista olímpico no Rio 2016, Wu comemorou o resultado como um passo essencial rumo ao ciclo de preparação para os Jogos de Los Angeles 2028. Sua performance reafirma seu papel como referência no cenário esportivo e inspira uma nova geração de atletas. Outros desempenhos que reforçam o potencial brasileiro Além da prata de Wu, outros nomes brasileiros também tiveram atuações relevantes em Lima. Caio de Almeida totalizou 569 pontos na fase classificatória da pistola de ar 10m, ocupando a 20ª posição. No feminino, Marina Alves somou 568 pontos, ficando em 18º lugar. A participação brasileira se estendeu a outras categorias, como carabina e tiro ao prato, evidenciando uma estratégia de diversificação e fortalecimento das várias frentes da modalidade. O esforço da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) em ampliar o alcance e a competitividade de diferentes disciplinas começa a dar resultados visíveis. Estrutura, base e apoio institucional A campanha em Lima é reflexo direto do investimento em infraestrutura, programas de base e apoio psicológico e técnico aos atletas. A CBTE, com o suporte do Comitê Olímpico do Brasil (COB), tem conseguido consolidar um modelo que forma atletas em sintonia com os exigentes padrões internacionais. O planejamento a longo prazo, aliado a parcerias com clubes e treinadores qualificados, tem fortalecido a base da modalidade e dado aos atletas o suporte necessário para crescer com consistência e segurança. Novos horizontes para o tiro esportivo nacional A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que o desempenho da delegação em Lima indica que o Brasil está pronto para competir em igualdade com as principais potências do tiro esportivo mundial. A volta de Felipe Wu ao pódio internacional não é um episódio isolado, mas parte de um processo mais amplo de amadurecimento da modalidade no país. Com um calendário internacional desafiador à frente e os Jogos Olímpicos de Los Angeles como meta principal, o tiro esportivo brasileiro segue em ascensão, mirando alto e com bases cada vez mais sólidas. Para saber mais sobre a Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, acesse: https://www.olympics.com/pt/noticias/felipe-wu-prata-pistola-10m-copa-mundo-tiro-esportivo-2025 https://ge.globo.com/tiro-esportivo/noticia/2025/04/15/felipe-wu-leva-prata-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-e-quebra-tabu-de-9-anos.ghtml
As maiores marcas do tiro esportivo na história das Olimpíadas
21 MAY 2025
Desde sua estreia nos Jogos Olímpicos modernos, o tiro esportivo se consolidou como uma das modalidades mais exigentes tecnicamente. Cada prova exige controle emocional absoluto, coordenação fina e um domínio total sobre o equipamento. Quando um recorde é quebrado no tiro olímpico, o feito representa mais do que pontuação — é o retrato de um atleta em estado de excelência sob pressão máxima. Ao longo das décadas, as marcas foram superadas com o avanço da tecnologia, a reformulação das regras e o aprimoramento do preparo físico e mental dos competidores. Carabina: regularidade e perfeição na sequência Na carabina de ar 10 metros, a precisão precisa ser mantida em série, sem margem para falhas. Em Paris 2024, o chinês Sheng Lihao registrou 252,2 pontos na final masculina, superando o norte-americano William Shaner, antigo recordista. No feminino, Ban Hyojin (Coreia do Sul) estabeleceu um novo marco na fase classificatória: 634,5 pontos. Já na prova de carabina 50 metros três posições, Chiara Leone, da Suíça, brilhou com 464,4 pontos na final feminina, um desempenho técnico impecável. No masculino, Zhang Changhong (China) ainda reina absoluto com 466,0 pontos, marca obtida com domínio impressionante das três posições. Pistola: o desafio da estabilidade sob pressão As provas de pistola são verdadeiros testes de nervos. Mikhail Nestruev (Rússia) mantém desde 2004 o recorde da qualificatória com 591 pontos — um feito que desafia o tempo e o avanço dos equipamentos. Em Tóquio 2020, o iraniano Javad Foroughi marcou 244,8 pontos na final da pistola de ar, resultado que lhe garantiu o ouro e uma posição histórica na modalidade. Entre as mulheres, Ranxin Jiang chegou a 587 pontos na etapa classificatória em Tóquio, enquanto Oh Ye Jin (Coreia do Sul) se destacou em Paris 2024 com 243,2 na final. Vitalina Batsarashkina e Kim Minjung compartilham o recorde da final da pistola 25m com 38 acertos. Espingarda: reação rápida e precisão em movimento No trap e no skeet, o atirador tem apenas segundos para reagir ao lançamento dos pratos. Nathan Hales (Reino Unido) conquistou o recorde olímpico do trap masculino com 48 acertos em Paris 2024. No feminino, Adriana Olivia (Guatemala) entrou para a história ao acertar 45 pratos. O norte-americano Vincent Hancock se destacou no skeet com 59 acertos em Tóquio 2020, conquistando sua terceira medalha de ouro. No feminino, Amber English brilhou com 56 acertos. A equipe italiana formada por Diana Bacosi e Gabriele Rossetti quebrou o recorde de qualificação por equipes mistas com 149 pontos. Lendas eternas do tiro olímpico Por trás dos números, o tiro olímpico é feito de histórias que inspiram gerações. Oscar Swahn, da Suécia, ganhou medalha de prata aos 72 anos, em 1920, tornando-se o mais velho medalhista olímpico da história. Já Kim Rhode, dos EUA, escreveu uma trajetória única ao conquistar medalhas em seis Olimpíadas consecutivas, de 1996 a 2016. A marca da excelência A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reafirma que recorde olímpico no tiro esportivo simboliza não apenas uma vitória técnica, mas um marco humano de superação sob condições extremas. A modalidade segue em constante evolução, adaptando-se a novos tempos, mas preservando o rigor e a busca incessante pela precisão. Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica
Snipers reais retratados no cinema: histórias de precisão, coragem e trauma
19 MAY 2025
Filmes inspirados em atiradores de elite reais fazem mais do que retratar cenas de guerra: revelam a complexidade de uma função marcada por silêncio, cálculo e escolhas definitivas. Ser sniper é assumir um papel de precisão extrema, mas também de profundo impacto emocional — algo que o cinema sabe dramatizar com intensidade única. A seguir, a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), lista três produções que se destacam por abordar, com sensibilidade e tensão, a vida de snipers que existiram de fato, em cenários onde o disparo era apenas o início de um conflito interno muito maior. "Sniper Americano" (2014): entre o campo de batalha e a sala de estar Chris Kyle foi um dos mais condecorados snipers da história militar dos Estados Unidos. No longa dirigido por Clint Eastwood, Bradley Cooper interpreta o soldado com fidelidade ao peso psicológico que carregava. O filme mostra sua atuação no Iraque, suas missões precisas e seu retorno difícil à vida em família. O verdadeiro conflito de Kyle não se encerra no campo de guerra, mas se aprofunda quando ele volta para casa e não consegue mais se desligar da guerra. O longa equilibra ação e drama, revelando como o trauma pode continuar mesmo após o último tiro. "Círculo de Fogo" (2001): o duelo que virou lenda Durante a Batalha de Stalingrado, Vassili Zaitsev se tornou um herói soviético e símbolo de resistência. O filme retrata seu confronto tático com o major alemão König, em um embate silencioso e cerebral nas ruínas da cidade. Jude Law interpreta Zaitsev com frieza e humanidade, enquanto Ed Harris representa o lado alemão com igual intensidade. Mais do que uma disputa de mira, o filme é um duelo de mente e nervos — um jogo onde o tempo e a paciência são armas. O clima gélido e a destruição ao redor criam uma atmosfera opressiva que amplifica o drama psicológico de ambos os lados. "A Batalha de Sevastopol" (2015): a força de Lyudmila Pavlichenko Com 309 mortes confirmadas, Lyudmila Pavlichenko foi uma das maiores atiradoras da Segunda Guerra Mundial. Sua trajetória é contada no filme ucraniano que mostra sua transformação de estudante em lenda militar. A narrativa acompanha seus feitos no front e também sua missão diplomática nos Estados Unidos, onde se encontrou com Eleanor Roosevelt. Lyudmila enfrentou preconceitos, perdas pessoais e a solidão do campo de batalha sem jamais perder a precisão e a determinação. A atuação de Yuliya Peresild traz camadas de sensibilidade à figura histórica, em uma narrativa que destaca não só a guerreira, mas a mulher por trás da arma. Além da mira: o legado silencioso Essas obras revelam um ponto comum entre os snipers retratados: o silêncio posterior ao disparo. Em cada filme, fica claro que o verdadeiro impacto da guerra não está apenas nos alvos abatidos, mas nos fantasmas que seguem o atirador muito depois. Eles não são apenas personagens bélicos — são retratos de coragem, dúvida, sofrimento e humanidade diante de decisões irreversíveis. O cinema, ao dar vida a essas histórias reais, nos aproxima da complexidade por trás da pontaria. Para saber mais sobre esses três filmes sobre atiradores reais, acesse: https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/sniper-americano-eastwood-da-tiro-certeiro-ao-retratar-guerra-dos-dilemas-americanos-29366/ https://www.cineplayers.com/criticas/circulo-de-fogo https://historiamilitaremdebate.com.br/filme-a-sniper-russa-the-battle-of-sevastopol/
O Brasil no tiro esportivo paralímpico: da estreia à primeira medalha
16 MAY 2025
No universo paralímpico, o tiro esportivo se revela como uma das mais exigentes expressões de concentração, autocontrole e resiliência. Cada disparo é carregado de disciplina, técnica e histórias de superação que desafiam os limites do corpo e da mente. A modalidade exige muito mais do que pontaria — é um exercício contínuo de domínio emocional, estratégia e adaptação. Da estreia ao reconhecimento global A modalidade entrou oficialmente nos Jogos Paralímpicos em 1976, em Toronto, restrita a participantes do gênero masculino. Quatro anos depois, as mulheres conquistaram espaço, marcando o início de uma evolução que se mantém até hoje. Ao longo dos anos, categorias foram redesenhadas, regras aprimoradas e formatos modernizados. Atualmente, o tiro esportivo paralímpico segue padrões internacionais, com adaptações funcionais que garantem equidade e competição em alto nível. Além de provas individuais, há disputas mistas e categorias separadas conforme a necessidade de apoio para a arma. Tudo é cuidadosamente estruturado para que a limitação física não se torne uma barreira à performance esportiva. A retomada brasileira e seus protagonistas Embora o Brasil tenha participado da estreia em 1976, só voltou à cena em 2008, com o atleta Carlos Henrique Procopiak Garletti. A guinada no desempenho veio após 2002, quando o Comitê Paralímpico Brasileiro passou a investir com mais foco em estrutura, formação e suporte técnico. Desde então, o país avançou consistentemente na modalidade. O marco histórico foi registrado em Paris, em 2024, com a medalha de prata de Alexandre Galgani — a primeira do Brasil no tiro esportivo paralímpico. Alexandre Galgani: talento moldado pela adversidade Nascido em São Paulo, Galgani teve sua trajetória redefinida aos 18 anos, após uma lesão na coluna. Ao iniciar o processo de reabilitação, encontrou no esporte um novo sentido de vida. Competindo na classe SH2, voltada a atiradores que precisam de suporte para a arma, Galgani superou limitações severas de mobilidade nas mãos para atingir excelência internacional. Na prova R5 (carabina de ar 10 metros, deitado misto), conquistou a prata com 254,2 pontos — atrás apenas do francês Tanguy de la Forest, e à frente da japonesa Mika Mizuta. A conquista foi resultado de anos de dedicação silenciosa, técnica refinada e mentalidade inabalável. Como funcionam as provas paralímpicas O tiro esportivo paralímpico é regido pelas normas da ISSF (Federação Internacional de Tiro Esportivo), com adaptações determinadas pelo Comitê Paralímpico Internacional. As provas utilizam pistolas e carabinas de ar comprimido, com distâncias de 10, 25 e 50 metros. Os atletas competem em posições variadas: sentados, de pé ou deitados, conforme sua classificação funcional. As principais divisões são: SH1: atletas que conseguem sustentar a arma sem apoio. SH2: competidores que utilizam suporte, geralmente por limitações nos membros superiores. A padronização dos equipamentos e posturas garante que o foco esteja na habilidade esportiva, não na condição física. Um novo horizonte para o Brasil paralímpico A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que a medalha inédita em Paris representou mais que um feito individual: foi o reflexo de um projeto que amadureceu, da valorização da inclusão no esporte e da formação de base sólida. O Brasil mostrou que pode alcançar o topo com planejamento, incentivo e talentos que fazem da superação uma prática cotidiana. A expectativa para os próximos ciclos paralímpicos é de crescimento, visibilidade e conquistas ainda maiores — com novos nomes, mais apoio institucional e uma cultura esportiva cada vez mais inclusiva. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Paralimpíadas, acesse: https://cpb.org.br/modalidades/tiro-esportivo/ https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml
Armas curtas: agilidade, discrição e poder de fogo
14 MAY 2025
No mundo das armas de fogo, poucos equipamentos oferecem tanta praticidade quanto as armas de cano curto. O tamanho reduzido e a leveza as tornam ideais para situações que exigem mobilidade, resposta rápida e facilidade de transporte. Com comprimento de cano inferior a 30 cm, esses armamentos combinam poder de fogo e portabilidade, ganhando destaque entre civis, profissionais de segurança e atiradores esportivos. O que define uma arma de cano curto Pistolas, revólveres e modelos subcompactos fazem parte dessa categoria, cuja principal característica é a ergonomia pensada para o uso em curtas distâncias. O design favorece o saque rápido, a ocultação eficiente e o manuseio em ambientes urbanos. Em confronto direto, a capacidade de reagir com agilidade é tão importante quanto a potência do disparo — e as armas curtas entregam exatamente isso. Modelos populares e aplicações práticas Pistolas: preferidas por muitos usuários pelo carregador de alta capacidade e a facilidade de recarga. A operação semiautomática garante fluidez nos disparos. Revólveres: simples, robustos e confiáveis. Menor capacidade de munição, mas grande durabilidade e resistência. Pocket pistols e derringers: extremamente compactas, pensadas para o porte velado extremo e uso emergencial. Essas armas são ideais para autodefesa, porte discreto e uso tático por agentes fora de serviço. Seu tamanho facilita o transporte em coldres internos ou roupas civis, tornando-as eficazes sem chamar atenção. Desempenho, calibres e controle Os calibres mais comuns incluem .38 SPL, .380 ACP, 9mm, .40 S&W e .357 Magnum. O calibre influencia diretamente o recuo, a capacidade de parada e a facilidade de controle. Em armas curtas, a balística sofre pequenas perdas por conta do tempo menor de queima da pólvora — um detalhe que pode ser compensado com munições específicas. Mesmo com menor alcance em relação às armas longas, a precisão em curtas distâncias e a praticidade operacional fazem das armas curtas as mais eficazes em confrontos urbanos. Aspectos legais e treinamento responsável No Brasil, o uso de armas de cano curto exige o cumprimento de exigências legais rigorosas. É necessário possuir Certificado de Registro (CR), estar vinculado a um clube de tiro e, para o porte, obter autorização especial da Polícia Federal. A legalidade no porte e a qualificação do usuário são indispensáveis para garantir que a arma seja um instrumento de proteção e não de risco. Treinamento recorrente, instrução com profissionais qualificados e conhecimento sobre manutenção são parte do compromisso com a segurança pessoal e coletiva. Conclusão As armas de cano curto continuam a evoluir para atender a um público que busca performance aliada à discrição. Elas são ferramentas eficazes quando utilizadas com responsabilidade, respeitando a legislação e com base em treinamento técnico adequado. Seja em pistolas modernas ou revólveres tradicionais, esses armamentos representam uma solução compacta para desafios reais de autodefesa, aponta a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP). Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre armas de cano curto, acesse: https://infoarmas.com.br/variacoes-de-comprimento-de-cano-e-suas-consequencias/ https://infoarmas.com.br/tamanho-faz-diferenca/
Tiro ao Prato: reflexo, precisão e tradição olímpica
12 MAY 2025
Entre as modalidades mais instigantes do tiro esportivo, o Tiro ao Prato se destaca por combinar técnica, instinto e rapidez em frações de segundo. Nessa prática, não basta mirar: é preciso antecipar o voo do alvo, coordenar os movimentos e disparar no momento exato. A arte de quebrar pratos de argila em pleno ar exige disciplina, controle emocional e domínio absoluto sobre o equipamento. Um esporte com raízes na tradição da caça O Tiro ao Prato tem origem na simulação da caça de aves. Os discos lançados em alta velocidade representam essa herança, voando em trajetórias variadas que exigem raciocínio rápido e reflexos apurados. Com cerca de 10 a 11 centímetros, os pratos são projetados para se fragmentar ao menor impacto, permitindo a verificação do acerto. A sensação de acertar um alvo em movimento reforça o desafio mental e físico que o esporte impõe. Fossa Olímpica e Skeet: duas modalidades, múltiplos desafios No cenário olímpico, duas modalidades definem o tiro ao prato: Fossa Olímpica (Trap) e Skeet. Ambas usam espingardas calibre 12, mas se diferenciam pelo padrão de lançamento dos pratos e pelas exigências técnicas. Na Fossa Olímpica, os pratos são lançados em ângulos aleatórios a partir de uma máquina central, e os atiradores se revezam em cinco posições. Cada prato pode ser alvejado com até dois disparos, exigindo rapidez e adaptação a trajetórias imprevisíveis. No Skeet, os pratos partem de duas torres laterais, cruzando-se diante do atirador, que se movimenta por oito posições fixas em um semicírculo. Aqui, o ritmo e a sequência dos disparos são mais controlados, mas igualmente exigentes. A introdução de provas mistas nas Olimpíadas reflete o dinamismo do esporte e sua capacidade de renovação, integrando homens e mulheres em duplas competitivas. Estrutura, equipamentos e legalidade no Brasil As competições ocorrem em campos padronizados, com dimensões e trajetórias regulamentadas pela ISSF. O atleta utiliza espingardas de dois canos, adaptadas ao seu estilo e preferências, como peso e empunhadura. No Brasil, é necessário possuir Certificado de Registro (CR) e Guia de Trânsito (GT) para transporte das armas, além de adquirir munições de fornecedores autorizados. O domínio técnico sobre o equipamento é tão importante quanto o preparo mental do atirador. Muito além da pontaria A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que o Tiro ao Prato é, também, um exercício psicológico. A concentração precisa ser constante, e cada disparo carrega a tensão de um resultado imediato. O esporte desenvolve a tomada de decisão rápida, a consciência corporal e a autoconfiança, elementos úteis dentro e fora do estande de tiro. Desde 1896, o Tiro ao Prato marca presença nos Jogos Olímpicos, mantendo-se como uma das modalidades mais tradicionais e emocionantes do programa esportivo. Hoje, é praticado em diversos países, por homens e mulheres que buscam desafiar seus próprios limites a cada prato lançado. Para saber mais sobre Tiro ao Prato, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml https://www.olympics.com/pt/noticias/novidade-paris-2024-evento-equipes-mistas-skeet-tiro-esportivo
Erros mais comuns no tiro esportivo e como corrigi-los
09 MAY 2025
O tiro esportivo exige muito mais do que apenas apontar e disparar. Trata-se de uma prática técnica e mental que demanda conhecimento, disciplina e atenção a detalhes. Iniciantes e até atiradores mais experientes cometem erros que comprometem a precisão e a segurança. Identificar e corrigir essas falhas é fundamental para evoluir no esporte. Neste guia da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), abordaremos os erros mais comuns cometidos no tiro esportivo e como evitá-los para aprimorar o desempenho e garantir uma prática segura. Escolha inadequada da carabina Um dos primeiros erros é optar por uma carabina incompatível com o objetivo ou nível de habilidade do atirador. Muitas vezes, o iniciante é seduzido por armas mais potentes ou complexas, quando o ideal seria começar com modelos que priorizam a facilidade de manuseio e a precisão básica. Para evitar essa frustração, é essencial definir o objetivo — lazer, competição ou caça —, pesquisar sobre os modelos mais indicados para iniciantes, testar equipamentos sempre que possível e buscar a orientação de profissionais ou de atiradores mais experientes. Negligência com a segurança Ignorar as normas básicas de segurança é um erro grave que pode ter consequências sérias. Desde o princípio, o atirador deve tratar toda carabina como se estivesse carregada, usar sempre equipamentos de proteção como óculos e protetores auriculares e praticar apenas em locais apropriados e regulamentados. Incorporar esses cuidados desde os primeiros treinos não apenas protege o atirador, mas também cria uma cultura de responsabilidade essencial para o esporte. Manutenção deficiente da carabina Outro equívoco frequente é negligenciar a manutenção do equipamento. Uma carabina mal cuidada perde precisão, tem sua vida útil reduzida e pode apresentar falhas perigosas. A limpeza do cano, a lubrificação adequada das peças móveis e a verificação constante das condições gerais do equipamento são práticas obrigatórias. Seguir as orientações do fabricante e realizar manutenções regulares após cada sessão de treino são atitudes que mantêm a performance e a segurança da arma. Escolha errada da munição Nem todo tipo de chumbinho serve para qualquer carabina. A utilização de munição inadequada compromete a precisão e o desempenho. Testar diferentes tipos e marcas, observar o comportamento dos projéteis em distâncias variadas e escolher chumbinhos de alta qualidade e peso adequado ao calibre da carabina são práticas recomendadas. A consistência entre projéteis também é essencial: variar marcas e lotes pode gerar alterações sutis que prejudicam o agrupamento dos tiros. Falta de controle de velocidade do projétil A cronografia é uma ferramenta muitas vezes negligenciada por atiradores iniciantes. Medir a velocidade do projétil permite ajustes finos no equipamento e na escolha da munição, melhorando significativamente a precisão. Utilizar um cronógrafo regularmente ajuda a identificar inconsistências, ajustar pressões no caso das carabinas PCP e aperfeiçoar o desempenho geral dos disparos. Postura incorreta e posição de tiro inadequada A postura é um dos fundamentos mais importantes do tiro esportivo. Erros como apontar os pés para fora, inclinar o corpo lateralmente ou manter os ombros muito para trás desequilibram o atirador e prejudicam a precisão. A posição correta exige pés alinhados, corpo equilibrado e adaptabilidade ao terreno. Seja em pé, sentado ou deitado, a estabilidade corporal deve ser absoluta. Ajustar a postura também significa alinhar corretamente a arma com o olho dominante, evitando o movimento da cabeça para encontrar a mira. Ajustes inadequados nas miras Outro erro comum é negligenciar o ajuste das miras. Muitos atiradores confiam em configurações de fábrica ou realizam ajustes aleatórios sem base técnica. O correto é fazer o alinhamento da mira utilizando o manual do equipamento, ajustando foco e paralaxe de acordo com a distância de tiro pretendida. Pequenos erros no ajuste resultam em grandes desvios no alvo, principalmente em tiros de precisão. Empunhadura e acionamento do gatilho inadequados A forma de segurar a arma e de acionar o gatilho influencia diretamente no resultado do disparo. A empunhadura deve ser firme o suficiente para controlar o recuo, mas sem rigidez excessiva que cause movimentos desnecessários. O papel da empunhadura é garantir estabilidade para possíveis disparos subsequentes, não para forçar a arma contra o alvo. Quanto ao acionamento do gatilho, a pressão deve ser gradual e constante, evitando puxões bruscos que desalinham a mira. Um erro comum é tentar adivinhar o momento do disparo, quando, na verdade, o gatilho deve ser acionado de modo que o disparo aconteça naturalmente, quase como uma surpresa. Falta de compreensão dos fundamentos do tiro Muitos atiradores não compreendem o papel de cada fundamento — base, respiração, empunhadura, visada e acionamento do gatilho — na execução de um bom disparo. A base garante equilíbrio e estabilidade; a respiração adequada evita a apneia que pode desestabilizar o corpo; a empunhadura mantém o controle do armamento; a visada alinha a arma ao alvo; e o acionamento do gatilho, quando bem realizado, culmina no disparo preciso. Conhecer e dominar cada um desses fundamentos é indispensável para a evolução técnica. Subestimar a importância do treinamento de qualidade Praticar sem técnica correta apenas reforça erros. A qualidade do treino é mais importante do que a quantidade de disparos realizados. Contar com um bom instrutor no início, que corrija falhas técnicas e ensine a autocrítica, é essencial para construir uma base sólida. A prática deve ser variada, em diferentes condições de luz, distância e posição, para preparar o atirador para desafios reais. Treinar com método, focando na execução perfeita dos fundamentos, acelera a evolução e evita a fixação de vícios. Desconhecimento das regulamentações locais Outro erro que pode trazer consequências sérias é o desconhecimento das leis locais que regem o uso de carabinas de pressão e armas de fogo em geral. Praticar de forma irregular pode acarretar problemas legais, apreensão de equipamento e até sanções criminais. Informar-se sobre a legislação vigente e assegurar que sua prática esteja em conformidade com as exigências legais é uma responsabilidade básica de qualquer atirador. Falta de orientação e integração à comunidade de tiro Por fim, tentar evoluir sozinho no tiro esportivo é um erro comum. A participação em clubes de tiro, a busca por mentores experientes e a inscrição em cursos especializados aceleram a curva de aprendizado e aumentam a segurança na prática. A troca de experiências com outros atiradores, a atualização constante sobre novas técnicas e equipamentos e a participação em competições são formas eficazes de se manter em evolução contínua. Conclusão O caminho para a excelência no tiro esportivo passa pela identificação e correção de erros comuns. Desde a escolha da arma e da munição adequadas, passando pelo domínio dos fundamentos técnicos, pela manutenção do equipamento, até o respeito às normas de segurança e legislação vigente, cada detalhe influencia o desempenho do atirador. Com prática consciente, orientação qualificada e constante aprendizado, é possível evitar esses erros, aprimorar suas habilidades e transformar o tiro esportivo em uma atividade ainda mais gratificante e segura. Para saber mais sobre erros comuns no tiro esportivo, acesse: https://www.academiadearmas.com/7-erros-mais-comuns-de-postura-voce-comete-algum-deles/ https://infoarmas.com.br/dica-de-ouro-para-nao-erra-o-tiro/
Precisão no tiro de pressão: a arte de dominar cada disparo
07 MAY 2025
No universo do tiro de pressão, acertar o centro do alvo exige mais do que repetição mecânica: envolve técnica, controle e conhecimento aprofundado dos fatores que influenciam cada disparo. A precisão é fruto de um conjunto de escolhas e práticas que, quando bem executadas, transformam até o mais simples dos tiros em um exercício de excelência. Equipamento: a base da precisão A jornada rumo à precisão começa antes mesmo de mirar. A escolha do equipamento certo tem papel decisivo. Carabinas de cano fixo oferecem maior estabilidade ao disparo, pois evitam pequenas variações que ocorrem com o movimento do cano basculante. Além disso, sistemas de propulsão por gás RAM garantem menos vibração que os de mola convencional, gerando maior constância nos tiros. Para quem busca o mais alto nível de controle, as carabinas PCP (Pre-Charged Pneumatic) são a escolha ideal. Com recuo praticamente inexistente, essas armas permitem tiros mais suaves e previsíveis, especialmente em distâncias maiores. Munição sob medida Nem todo chumbinho se comporta da mesma maneira. É fundamental testar diferentes tipos e marcas para descobrir qual projétil se adapta melhor à sua carabina. Os de cabeça chata são ideais para alvos de papel, oferecendo melhor marcação e precisão. Já os de ponta arredondada são estáveis em médias distâncias. Projéteis mais pesados garantem maior estabilidade em tiros longos, enquanto os mais leves são eficazes em curtas distâncias. Luneta: precisão ampliada A luneta, quando bem ajustada, transforma a experiência de tiro. Mais do que ampliar a visão, ela exige calibração precisa: foco ajustado para nitidez e paralaxe configurada conforme a distância. Pequenos erros nesses ajustes podem comprometer significativamente a trajetória do projétil. Controle da respiração e do corpo A respiração descompassada interfere diretamente na estabilidade da mira. A recomendação é disparar na pausa entre a expiração e a inspiração, momento em que o corpo está naturalmente mais estático. Essa pausa, aliada à postura correta — pés bem apoiados, braços firmes, cotovelos próximos ao corpo — reduz oscilações e aumenta o controle sobre o disparo. Gatilho: o toque sutil da precisão O modo como se aciona o gatilho pode definir o sucesso ou o erro de um tiro. Pressioná-lo bruscamente desestabiliza a arma. A técnica ideal é aplicar pressão gradual, permitindo que o disparo ocorra quase sem perceber — o chamado “disparo surpresa”. Esse método evita movimentos involuntários e mantém o foco na mira. Manutenção: consistência nos resultados Mesmo a melhor carabina perde eficiência sem cuidados adequados. A limpeza do cano, com escovas e solventes próprios, deve ser feita regularmente. O excesso de óleo nas partes móveis é prejudicial e acumula resíduos. Verificar a luneta, as vedações e o sistema de compressão garante que o equipamento esteja sempre em condições ideais. Técnicas e treino direcionado Treinar com método faz toda a diferença. O disparo isolado, focado em cada detalhe, ajuda a consolidar a precisão. Já os tiros sequenciais auxiliam na repetição de acertos e na identificação de padrões de erro. Aprender a compensar o vento em ambientes abertos, observando movimentos sutis da vegetação, é uma habilidade que eleva o nível do atirador. Distância e calibre: impactos no desempenho As carabinas de calibre 4,5 mm são mais velozes e indicadas para tiros de precisão a médias distâncias. Já as de 5,5 mm, com projéteis mais pesados, proporcionam maior impacto, mas exigem mais técnica para manter a precisão em longas distâncias. O equilíbrio entre potência, alcance e habilidade define o melhor resultado. Conclusão A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), conclui que aprimorar a precisão no tiro de pressão é uma jornada de atenção aos detalhes e disciplina na prática. Cada elemento — do tipo de carabina ao controle da respiração — impacta diretamente no desempenho. Com paciência, testes e ajustes constantes, o atirador transforma o disparo em uma arte, alcançando um novo patamar de domínio sobre sua técnica. Para saber mais sobre dicas de tiro de pressão, acesse: https://www.mundodacarabina.com.br/post/melhorar-precisao-da-carabina-de-pressao-confira-6-dicas-essenciais https://www.mundodacarabina.com.br/post/qual-a-carabina-de-pressao-mais-precisa
Como manter seu CR de atirador esportivo seguro e ativo
05 MAY 2025
Ter um Certificado de Registro (CR) é uma conquista significativa para colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs) no Brasil. Concedido pelo Exército Brasileiro, o CR garante uma série de direitos — como a aquisição e transporte de armas —, mas também impõe obrigações rigorosas que precisam ser respeitadas. O documento não é um direito irrevogável, e pode ser suspenso ou cassado em caso de descumprimento das normas vigentes. Entenda o que é o CR e sua importância O CR é o documento que registra o cidadão ou entidade para atividades com Produtos Controlados pelo Exército (PCE), conforme estabelecido na Portaria nº 51/2015. É indispensável para: Comprar armas de fogo e munições, inclusive de uso restrito (quando permitido); Transportar armamento legalmente, com guia de tráfego; Participar de competições de tiro esportivo e caça controlada; Mas para manter essas prerrogativas, o CAC precisa comprovar continuamente que cumpre suas obrigações legais. Principais riscos que ameaçam seu CR Falta de renovação no prazo correto O CR tem validade de três anos, e tanto ele quanto os registros das armas precisam ser renovados dentro do prazo. Deixar vencer é infração grave, podendo resultar na suspensão automática do certificado e até na apreensão do acervo. Descumprimento da prática habitual Quem possui o CR como atirador desportivo precisa comprovar habitualidade esportiva — com a participação em no mínimo oito eventos anuais. Sem essa comprovação, o Exército pode considerar abandono da atividade. Uso impróprio das armas registradas Armas vinculadas ao CR só podem ser usadas dentro dos limites legais — como para prática esportiva, caça autorizada ou coleção. Utilizar armamento para defesa pessoal sem autorização de porte, por exemplo, é considerado infração grave. Armazenamento inadequado As armas devem ser guardadas em locais seguros e apropriados, como cofres ou armários trancados. Deixar armamento acessível a terceiros ou em locais de risco pode acarretar perda do CR e outras sanções. Comprometimento da idoneidade Responder a processos criminais, sofrer condenações ou se envolver em atos violentos pode levar à suspensão ou cancelamento do CR, mesmo que não haja sentença definitiva. Falta de atualização cadastral Mudanças como novo endereço, telefone, clube de tiro ou informações pessoais precisam ser informadas imediatamente ao Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC). Informações desatualizadas são motivo para abertura de processo administrativo. Denúncias e investigações Relatos de uso indevido de armas ou comportamento perigoso podem gerar processos que levam à suspensão preventiva do CR enquanto a apuração ocorre. Boas práticas para manter o CR em dia Para evitar transtornos, o CAC deve: Criar um cronograma de controle de validade de documentos; Participar regularmente de treinos e competições reconhecidas; Manter seus armamentos armazenados de acordo com as normas; Atualizar seus dados cadastrais sempre que necessário; Manter-se longe de situações que possam gerar implicações jurídicas; Acompanhar atualizações na legislação sobre CACs, como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024. Organização, responsabilidade e atenção à lei são as principais armas para manter o CR ativo e garantir a prática segura e legal das atividades de tiro esportivo, colecionismo e caça. Conclusão A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reitera que possuir um CR é mais do que ter acesso facilitado a armamentos: é assumir um compromisso com a segurança, a legalidade e a responsabilidade social. Perder esse direito pode trazer consequências severas — por isso, a atenção aos detalhes, a manutenção regular da documentação e a conduta exemplar são indispensáveis. Um atirador consciente sabe que preservar seu CR é preservar também a credibilidade da comunidade CAC perante a sociedade e o Estado. Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse: https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito
Turismo de tiro esportivo: uma nova rota para o lazer e a economia
02 MAY 2025
O tiro esportivo, tradicionalmente associado à técnica, disciplina e precisão, começa a trilhar um caminho inédito no Brasil: o do turismo. Cada vez mais presente em roteiros culturais e econômicos, a prática vem atraindo não só atiradores experientes, mas também curiosos e viajantes em busca de experiências diferenciadas. Inspirado por modelos consolidados em outros países, o turismo de tiro esportivo ganha força como alternativa viável de lazer, desenvolvimento regional e valorização de tradições locais. Santa Catarina: pioneirismo e valorização cultural Em território nacional, Santa Catarina é o estado que mais avançou nesse segmento. Desde 2022, a Rota Turística do Tiro passou a integrar 29 municípios catarinenses com forte tradição armamentista, reunindo clubes, federações e festas culturais em um circuito organizado com potencial turístico. Entre os destaques, está Jaraguá do Sul, cidade que se tornou oficialmente a Capital Nacional dos Atiradores, por meio da Lei 15.011 de 2024. Além de possuir a maior concentração de clubes e sociedades de tiro do Brasil, é sede da tradicional Schützenfest, uma festa anual que mistura disputas esportivas, gastronomia típica, cultura alemã e atrações turísticas. A prática do tiro em Santa Catarina está ligada às sociedades de atiradores fundadas por imigrantes europeus — especialmente alemães — que trouxeram não apenas a técnica, mas também a visão do esporte como forma de integração comunitária. Hoje, essas sociedades se mantêm ativas com foco esportivo e recreativo, promovendo eventos abertos ao público e valorizando a identidade regional. Outros municípios como Blumenau, Joinville, São Bento do Sul, Lages, Chapecó, Balneário Camboriú e Florianópolis também integram a rota. Eles oferecem tanto infraestrutura esportiva quanto atrativos turísticos, como culinária típica, hotéis e festas populares, ampliando o leque de opções para quem deseja viajar praticando tiro. Mato Grosso do Sul: proposta inspirada no modelo texano Seguindo o exemplo catarinense, o estado de Mato Grosso do Sul apresentou em 2023 o Projeto de Lei 176, que visa criar a Rota Turística do Tiro Desportivo. O objetivo é integrar clubes, CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) e escolas especializadas em um circuito que promova a prática do tiro como experiência turística. A proposta se inspira no Texas (EUA), onde o turismo voltado para o tiro se transformou em mercado consolidado. Lá, é comum encontrar clubes que oferecem: Eventos temáticos e festas com temática armamentista Cursos personalizados para turistas Casamentos em estandes de tiro Lojas de souvenires e produtos exclusivos Programas familiares como a chamada "tiroterapia" Mato Grosso do Sul pretende adaptar essa ideia ao contexto brasileiro, com ênfase no estímulo econômico regional, incentivo ao turismo de nicho e valorização das práticas já existentes no estado. O projeto ainda aguarda aprovação, mas conta com o apoio da Secretaria Estadual de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania. Experiência turística além do estande O turismo de tiro esportivo vai muito além de disparar em alvos. Envolve vivências completas que combinam esporte, cultura e lazer. Entre as possibilidades de atividade estão: Participação em festas tradicionais, como a Schützenfest Aulas e cursos introdutórios em escolas de tiro Visitação a clubes históricos e temáticos Pacotes personalizados para praticantes e acompanhantes Gastronomia típica e atividades recreativas nos arredores Compra de lembranças e itens exclusivos ligados ao universo armamentista Esse formato é atraente tanto para praticantes experientes quanto para turistas curiosos que desejam ter seu primeiro contato com o esporte em ambiente seguro e instrutivo. Além disso, ao incluir atrações paralelas, o turismo de tiro acaba estimulando viagens em família e promovendo o lazer coletivo. Impacto econômico e oportunidades para o setor Para clubes, lojistas, instrutores e cidades com tradição no tiro, o crescimento desse turismo representa uma oportunidade concreta de negócios. As principais vantagens envolvem: Captação de novos públicos Geração de renda e empregos locais Fortalecimento de marcas e instituições esportivas Valorização de patrimônios culturais e festas regionais Desenvolvimento de infraestrutura turística especializada Clubes podem, por exemplo, oferecer pacotes que incluam hospedagem, treinamento e visitação guiada. Já os municípios podem investir em eventos abertos ao público, integrar roteiros turísticos e receber certificação como destinos oficiais da rota do tiro. Conclusão: um setor em plena mira de crescimento A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), destaca que o turismo de tiro esportivo já é uma realidade crescente no Brasil. Com base sólida em estados como Santa Catarina e com propostas ambiciosas como a de Mato Grosso do Sul, o setor tende a se consolidar como alternativa viável de desenvolvimento econômico e fortalecimento da identidade cultural do esporte. Ao transformar a prática do tiro em uma experiência turística completa, o país atrai novos públicos, movimenta a economia regional e reforça o papel do tiro esportivo como parte integrante do lazer e da cultura nacional. O futuro do setor aponta para um cenário de profissionalização, visibilidade e integração entre esporte, turismo e tradição. Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/
Colecionar armas: uma jornada pela história com responsabilidade
30 APR 2025
O colecionismo de armas de fogo no Brasil é uma atividade que combina interesse histórico, paixão pela técnica e compromisso com a responsabilidade legal. Reconhecida e regulamentada, essa prática cresce entre aqueles que desejam preservar peças de valor técnico, cultural ou histórico. No entanto, a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), pondera que colecionar armas não é um hobby descompromissado: requer registro junto ao Exército, atenção a regras específicas e rigorosos cuidados com a segurança. Definição legal de colecionamento de armas Diferentemente de simplesmente acumular armamentos, o colecionamento é, segundo a legislação brasileira, uma atividade voltada à conservação de armas e munições de relevância técnica, histórica ou cultural. A intenção é reunir um acervo representativo, contemplando variados modelos, calibres, origens e épocas, contribuindo para a preservação da memória armamentista e para o registro da evolução tecnológica no setor militar e civil. Quem pode ser considerado colecionador? Conforme o Decreto nº 11.615/2023, o direito ao colecionismo é conferido a: Cidadãos com mais de 25 anos, mediante a obtenção de Certificado de Registro (CR) junto ao Comando do Exército; Museus oficialmente reconhecidos, que necessitam de autorização conjunta do Exército e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Para conquistar o CR, o interessado precisa comprovar idoneidade, apresentar um plano detalhado de coleção, realizar curso técnico específico e ser aprovado em avaliação psicológica. O que pode e o que não pode integrar uma coleção Em geral, o colecionador está autorizado a manter um exemplar de cada tipo, modelo, variante, marca, calibre e procedência. Há, no entanto, restrições: Proibidas: armas automáticas modernas, fuzis semiautomáticos de uso restrito com menos de 70 anos, armamentos utilizados atualmente pelas Forças Armadas, além de armas químicas, biológicas, nucleares e explosivas (exceto se inertes). Proibido também: armas equipadas com silenciadores ou supressores de ruído. Cada nova aquisição deve ser autorizada pelo Exército e, em alguns casos, acompanhada de laudo técnico que comprove a importância histórica ou técnica do item. Coleção de munições: regras específicas O colecionismo pode incluir munições, observando algumas diretrizes: Munições inertes (sem pólvora e com cápsula deflagrada) podem acompanhar as armas do acervo; Coleções específicas de munições podem manter um exemplar ativo por tipo, desde que a identificação original seja preservada; Munições de armamento pesado precisam ser obrigatoriamente inertes e limitadas a uma unidade de cada tipo. Essas normas asseguram a finalidade expositiva e a segurança do acervo. Como comprovar o valor histórico de um armamento Quando necessário, a comprovação de valor histórico é feita por meio de parecer técnico emitido por: Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional); Órgãos estaduais ou distritais de patrimônio; Museus públicos reconhecidos; Comando do Exército. O parecer deve ser comunicado à autoridade militar competente em até 30 dias, sendo imprescindível para a manutenção de um acervo legalizado. Colecionar como forma de preservar a história Cada arma preservada conta um pedaço da história: desde avanços tecnológicos até contextos sociais e militares em que foi utilizada. As coleções particulares não apenas preservam esse patrimônio, mas também alimentam exposições, eventos e estudos, ampliando o conhecimento público sobre a trajetória das armas no mundo. Obrigações e responsabilidades do colecionador O colecionador deve, além de cumprir as regras iniciais, manter compromissos permanentes, como: Atualizar e renovar o CR periodicamente; Guardar as armas em local seguro e restrito; Registrar todas as movimentações do acervo; Observar normas específicas para transporte e eventual descarte. O descumprimento pode acarretar sanções administrativas ou penais. Considerações finais O colecionismo de armas de fogo, quando exercido com responsabilidade e conhecimento, é uma prática legítima e culturalmente relevante no Brasil. O Decreto nº 11.615/2023 oferece o arcabouço necessário para que essa atividade seja conduzida com segurança, respeito às normas e valorização da história. Seja pela admiração técnica, pela preservação cultural ou pelo interesse histórico, colecionar é manter viva a memória de períodos e tecnologias que moldaram a sociedade — uma prática que, além de paixão, exige consciência e compromisso. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/
O disparo começa na mente: estratégias mentais para atletas do tiro
28 APR 2025
No tiro esportivo, o alvo não está apenas à frente do atirador — ele também está dentro. Mais do que dominar a técnica e conhecer o equipamento, o verdadeiro diferencial dos grandes atletas está em sua preparação mental. É ali, no silêncio entre o batimento cardíaco e o disparo, que se revela a diferença entre o erro e a excelência. Treinar a mente é, portanto, um aspecto inseparável da jornada de quem busca destaque nesse esporte que exige foco absoluto, equilíbrio emocional e autocontrole milimétrico. O componente invisível da performance Se a habilidade física e o treinamento técnico constroem a base de um bom atirador, é a mente que determina até onde ele pode ir. O tiro esportivo não se baseia em força bruta ou resistência contínua, exige algo muito mais complexo: a capacidade de manter a concentração sob pressão, de silenciar o ruído interno e de executar cada movimento com precisão constante. Uma mente desorganizada contamina o corpo. Já uma mente preparada orienta cada ação com clareza e controle. Visualizar para realizar A visualização é um dos recursos mais utilizados por atletas de elite. Ao imaginar cada gesto com nitidez — desde o posicionamento dos pés até o impacto da munição no alvo — o atirador ensaia mentalmente a perfeição. Essa simulação interior fortalece as conexões neurais associadas ao desempenho técnico e emocional, tornando a execução real mais fluida, familiar e confiante. Visualizar também ajuda a lidar com o imprevisível, pois permite que o cérebro “experimente” variações de ambiente e resposta. Respirar para focar Em um esporte em que um pequeno tremor pode alterar o resultado, respirar corretamente é um gesto de técnica, não apenas de sobrevivência. Técnicas como a respiração diafragmática ou o método 4-7-8 promovem relaxamento fisiológico imediato, regulam o ritmo cardíaco e aumentam a estabilidade corporal. Controlar a respiração é controlar a tensão. Por isso, em provas decisivas, a respiração consciente é a melhor aliada do autocontrole. Atenção plena no agora Meditação e mindfulness não são exclusividade de monges ou yogis. No tiro esportivo, o estado de presença total é um diferencial estratégico. Atletas treinados nessa prática relatam melhorias significativas na concentração e na resiliência. Ao desenvolver o hábito de focar no presente — sem se deixar prender por um disparo ruim ou antecipar o próximo alvo — o atirador constrói uma mente centrada, firme e adaptável. Transformando ansiedade em ação A ansiedade é inevitável, sobretudo em competições de alto nível. Mas pode ser canalizada de forma produtiva. Com o uso de frases âncoras, visualizações positivas, controle respiratório e técnicas de ancoragem emocional, o atleta aprende a reconhecer seus gatilhos e a transformar a tensão em foco. O segredo está em reconhecer que errar faz parte — e saber como reagir diante disso. Profissionais do psicológico: aliados no esporte Cada vez mais, atiradores estão recorrendo à psicologia esportiva para mapear padrões mentais, superar bloqueios e aprimorar seu desempenho. Psicólogos especializados ajudam na construção de estratégias mentais, no fortalecimento da autoconfiança e no desenvolvimento da inteligência emocional. Além disso, o diálogo com atletas mais experientes funciona como uma mentoria emocional valiosa, acelerando o aprendizado por meio de trocas reais. A sinergia entre técnica, corpo e mente A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reforça que, para se tornar um grande atirador, é necessário alinhar três esferas: a técnica, o físico e o mental. De nada adianta dominar o equipamento se a mente falha nos momentos decisivos. A estabilidade emocional, a gestão do tempo interno e a clareza de pensamento são tão determinantes quanto a precisão do gatilho. E é o treinamento mental que conecta todos esses pontos, garantindo uma performance sólida e confiável. Considerações finais Treinar a mente não é um luxo — é uma necessidade. No universo do tiro esportivo, o preparo psicológico pode ser a linha tênue entre a regularidade e a conquista. Práticas simples, como visualização, respiração estratégica, mindfulness e acompanhamento psicológico, tornam-se ferramentas poderosas nas mãos de quem quer alcançar consistência, domínio e excelência. O alvo externo pode ser visível, mas é o controle sobre o invisível que define o verdadeiro campeão! Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse: https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/
Jovens no tiro esportivo: o que a lei permite e como praticar com segurança
25 APR 2025
O tiro esportivo tem conquistado espaço no Brasil e atraído cada vez mais praticantes, inclusive entre o público jovem. A modalidade, que exige concentração, disciplina e controle emocional, também pode contribuir significativamente para o desenvolvimento pessoal e esportivo de adolescentes. Diante disso, uma questão recorrente surge: menores de idade podem, de fato, praticar tiro esportivo dentro da legalidade? A resposta é sim, desde que sejam respeitadas as condições estabelecidas pela legislação brasileira. Assim, este artigo da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), apresenta de forma clara quais são essas regras, os principais benefícios da prática, além dos desafios enfrentados pelos jovens atletas e suas famílias. O que prevê a legislação brasileira? O exercício do tiro esportivo por jovens no Brasil é regulamentado pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria nº 166 do Comando Logístico (COLOG). As permissões variam conforme a faixa etária: Menores de 14 anos não podem praticar tiro esportivo, nem mesmo com armas de pressão. A partir dos 14 anos, é liberada a prática de paintball e airsoft, sem exigência de Certificado de Registro (CR). Entre 14 e 18 anos, é possível praticar com armas de fogo ou de pressão, mas somente com autorização judicial específica e presença do responsável legal. Dos 18 aos 25 anos, o uso é permitido mediante CR, mas limitado às armas pertencentes a clubes de tiro. Acima dos 25 anos, está liberado o uso de arma própria para treino e competição. Exigências legais entre 14 e 18 anos Os adolescentes entre 14 e 18 anos que desejam praticar o tiro esportivo devem atender a uma série de requisitos legais. São eles: Autorização judicial individualizada, concedida após avaliação psicológica. Acompanhamento obrigatório de um responsável legal em todas as sessões. Treinos realizados exclusivamente em clubes de tiro legalizados junto à Polícia Federal. Utilização restrita a armas do clube ou do responsável, sem porte pessoal. Essas exigências têm o objetivo de garantir que a prática aconteça com máxima segurança e responsabilidade. Tiro esportivo como prática formativa O tiro esportivo é reconhecido tanto pela Lei Pelé quanto pela Lei Geral do Esporte como modalidade de base e de rendimento, o que justifica o estímulo à iniciação precoce. A formação técnica desde cedo é essencial para a descoberta de novos talentos. Neste contexto, a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) tem demonstrado preocupação com as limitações legais impostas aos jovens, que podem comprometer o surgimento de futuros atletas olímpicos. Quais os benefícios para os jovens? Quando conduzido de forma adequada, o tiro esportivo oferece ganhos significativos para o desenvolvimento juvenil, como: Aprimoramento da coordenação motora e da precisão. Aumento da concentração e da capacidade de foco. Desenvolvimento de disciplina e equilíbrio emocional. Estímulo à socialização e ao espírito de equipe. Base sólida para alto rendimento esportivo. Essas qualidades transcendem o ambiente esportivo, refletindo positivamente na vida acadêmica e pessoal dos jovens. Como escolher o clube ideal? Para que a experiência seja segura e educativa, é fundamental que pais e responsáveis escolham bem onde o jovem irá treinar. O clube deve ser: Credenciado nos órgãos competentes (PF e Exército) Dotado de estrutura segura e profissionais capacitados Comprometido com a ética, a segurança e a formação de jovens A participação ativa da família é indispensável para acompanhar a evolução do atleta e reforçar a importância da responsabilidade envolvida. Aspectos jurídicos adicionais Embora a regra atual proíba a prática para menores de 14 anos, há possibilidade — embora rara — de recorrer ao Judiciário em casos excepcionais, amparando-se na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). No entanto, a jurisprudência dominante restringe essa prática. Esse ponto tem gerado discussões entre juristas e esportistas, que veem um descompasso entre a legislação e a realidade de outras modalidades olímpicas, nas quais a iniciação precoce é um fator decisivo para o sucesso. Conclusão O tiro esportivo pode ser uma excelente ferramenta de formação para jovens, desde que praticado dentro dos limites legais e com o suporte adequado. A legislação atual protege, mas também impõe barreiras à construção de uma base sólida para o futuro da modalidade. Com estrutura apropriada, apoio familiar e orientação técnica, é possível oferecer aos adolescentes uma vivência esportiva rica, responsável e transformadora. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/
Lendas olímpicas: os nomes eternos do tiro esportivo
23 APR 2025
Desde sua estreia nos Jogos Olímpicos modernos, em 1896, o tiro esportivo tem sido uma disciplina que exige algo raro e valioso: precisão absoluta, controle emocional e domínio técnico refinado. Embora não esteja entre os esportes mais midiáticos do programa olímpico, a modalidade construiu um legado sólido, sustentado por atletas que transformaram alvos em marcos históricos. Homens e mulheres de diferentes épocas e países protagonizaram feitos que ultrapassaram recordes — tornaram-se lendas do tiro esportivo olímpico. Conheça as conquistas dessas figuras eternas, neste artigo especial da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP). Carl Osburn: o mestre da era clássica O nome de Carl Osburn figura como um dos maiores ícones da história olímpica. Oficial da Marinha dos Estados Unidos, Osburn participou das edições de 1912 (Estocolmo), 1920 (Antuérpia) e 1924 (Paris), somando nada menos que 11 medalhas — cinco de ouro, quatro de prata e duas de bronze. Esse desempenho o tornou, por décadas, o atleta mais premiado da história olímpica dos Estados Unidos. Seu domínio foi especialmente marcante na edição de 1920, quando conquistou seis medalhas em uma única participação. Nas provas com rifle, tanto individuais quanto por equipe, sua consistência o transformou em uma figura reverenciada. Até hoje, seu nome permanece como referência dentro do tiro esportivo, sendo considerado o maior medalhista da história da modalidade. Kim Rhode: uma trajetória sem precedentes Se Osburn representa a era clássica, Kim Rhode é o símbolo da constância moderna. A norte-americana iniciou sua trajetória olímpica em Atlanta 1996, com apenas 17 anos, vencendo a fossa dupla. Daquele ponto em diante, participou de todas as edições até o Rio 2016, sempre subindo ao pódio. Foi ouro, prata ou bronze em seis Jogos consecutivos — uma façanha inédita na história do esporte olímpico individual, em qualquer modalidade. Rhode se destacou tanto na fossa quanto no skeet, adaptando-se a mudanças de regras e evolução técnica sem perder sua competitividade. Sua regularidade impressiona: durante duas décadas, enfrentou gerações inteiras de adversárias e manteve-se no topo. Seu nome está gravado na história não apenas como lenda do tiro, mas como uma das maiores atletas da história olímpica global. Outros nomes que marcaram época O universo olímpico do tiro é povoado por diversos atletas que deixaram marcas profundas: Willis A. Lee (EUA): Também oficial da Marinha, brilhou em 1920 com sete medalhas — cinco de ouro. Seu desempenho em Antuérpia foi um dos mais expressivos da história em uma única edição dos Jogos. Ole Lilloe-Olsen (Noruega): Com cinco ouros e uma prata entre 1920 e 1924, destacou-se nas provas de alvos móveis, uma modalidade que já não faz parte do programa olímpico, mas que exigia reflexos e visão excepcionais. Alfred Lane (EUA): Outro pioneiro que brilhou no início do século XX, entre 1912 e 1920, conquistando cinco medalhas de ouro e um bronze em pistola. Otto Olsen e Einar Liberg (Noruega): Somaram juntos 15 medalhas olímpicas, reforçando a tradição norueguesa no tiro de precisão com rifle. Jin Jong-oh (Coreia do Sul): Considerado o maior nome do tiro olímpico asiático, Jin brilhou entre 2004 e 2016 com quatro ouros e duas pratas em pistola. É reverenciado por seu equilíbrio técnico e sua calma sob extrema pressão. A supremacia americana Os Estados Unidos dominam o histórico de medalhas no tiro olímpico. Desde os primórdios dos Jogos, o país investiu em estrutura, formação e tradição — muitos de seus campeões tiveram origem nas forças armadas, o que ajudou a moldar uma cultura de disciplina e excelência. Além de Osburn e Rhode, nomes como Gary Anderson (duas vezes ouro nos anos 1960), Lones Wigger e Matthew Emmons (destaque no rifle de três posições) perpetuaram a hegemonia americana em diversas gerações. O valor do silêncio e da precisão Enquanto outras modalidades vibram com gritos, aplausos e velocidade, o tiro esportivo é feito de silêncio e concentração. A vitória se mede em milímetros e décimos de segundo, e os maiores nomes da história souberam dominar não apenas o gatilho, mas seus próprios pensamentos, respiração e emoções. Por isso, as lendas do tiro não se constroem apenas com medalhas. São forjadas em treinos solitários, em anos de disciplina inabalável e em um compromisso absoluto com a técnica. Carl Osburn, Kim Rhode, Jin Jong-oh e tantos outros inspiram novas gerações com a solidez de quem transformou a precisão em arte — e o esporte, em história. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html
Família, tradição e esporte: a conexão pelo tiro esportivo
21 APR 2025
Muito além das pistas e dos alvos, o tiro esportivo tem revelado uma faceta que poucos conhecem à primeira vista: seu papel como elo entre gerações, espaço de partilha e ferramenta de educação familiar. Em clubes de tiro por todo o Brasil, é cada vez mais comum encontrar pais e filhos, casais e até avós e netos lado a lado, praticando, aprendendo e construindo juntos um caminho baseado em confiança, valores e amor pelo esporte. O ambiente técnico e disciplinado do tiro esportivo proporciona algo raro nos dias atuais: momentos de real convivência. Entre um disparo e outro, nas pausas dos treinos ou nas viagens para competições, surgem conversas, trocas de experiências e a transmissão de ensinamentos que marcam vidas. O esporte torna-se um canal para o afeto, para a escuta e para a formação conjunta de caráter. Raízes que se formam cedo É nos pequenos gestos que tudo começa: um pai que explica ao filho o funcionamento do equipamento, uma avó que observa a neta com orgulho na primeira prova, uma mãe que ensina os fundamentos da segurança antes do primeiro disparo. O que parece uma simples atividade esportiva logo se transforma em uma vivência compartilhada. Foi assim com Geovana Meyer, atleta olímpica de Joinville (SC), que cresceu cercada pelo esporte. Desde cedo, acompanhava os treinos e aprendia com o pai e o avô os princípios que regem o tiro esportivo. A prática regular, o apoio familiar e o ambiente respeitoso foram determinantes em sua trajetória, que a levou aos Jogos de Paris, em 2024. Sua história é símbolo de um legado construído com base em exemplo, convivência e incentivo. Famílias que deixam marcas no esporte O caso de Geovana não é isolado. Muitos dos nomes mais respeitados do tiro brasileiro tiveram como ponto de partida o envolvimento familiar. Jaime Saldanha Jr., destaque no Tiro Prático, começou ainda criança sob a orientação do pai — hoje, juntos, compartilham seus conhecimentos como instrutores. Já Roberto Bortolozzo, no Tiro ao Prato, representa uma linhagem inteira dedicada ao esporte, em que cada geração contribui para manter viva a paixão pelas competições. Essas trajetórias mostram que o incentivo familiar não apenas inicia o atleta na prática esportiva, mas o acompanha em cada etapa, servindo de apoio emocional e reforço técnico contínuo. Educação, responsabilidade e maturidade Um dos aspectos mais relevantes da presença familiar no tiro esportivo é o aprendizado que se dá de forma natural. Valores como autocontrole, disciplina, paciência, respeito e concentração são incorporados ao dia a dia das crianças e adolescentes que crescem nesse ambiente. Ao contrário de ideias equivocadas, o tiro esportivo não estimula violência: educa para o uso consciente, técnico e seguro das armas. Quando praticado com responsabilidade, o esporte contribui para a formação de jovens mais focados, responsáveis e éticos. Pais frequentemente relatam que, após o início no tiro esportivo, os filhos apresentaram melhora no comportamento, aumento na concentração e maior senso de responsabilidade. Além disso, para famílias que possuem armas legalizadas, ensinar o uso correto e seguro dentro de um ambiente controlado elimina riscos e fortalece a prevenção. O espaço cada vez mais delas Se antes o tiro era predominantemente masculino, hoje o cenário é outro. Mulheres têm conquistado espaço e se destacado como atletas, instrutoras e entusiastas do esporte. Muitas começam por curiosidade, acompanhando seus maridos ou filhos, mas acabam encontrando ali um ambiente acolhedor, desafiador e transformador. O tiro esportivo, para elas, representa independência, autoestima e superação. Casais que praticam juntos costumam dizer que o esporte fortalece a cumplicidade e o respeito mútuo, criando uma atividade em comum que valoriza o diálogo e a confiança. Uma prática que também é estilo de vida Nos bastidores do esporte, a vivência familiar também se estende à rotina dos clubes. Os finais de semana são repletos de competições amistosas, encontros sociais e eventos organizados para incluir toda a família. Categorias mistas, torneios infantis e confraternizações ajudam a transformar o clube em um verdadeiro espaço de pertencimento. Muitas famílias se envolvem na administração dos clubes, apoiando na organização de provas, recepção de novos membros e atividades pedagógicas. Esse engajamento reforça o sentimento de comunidade e torna o esporte uma extensão da vida familiar. Encerramento O tiro esportivo, quando vivido em família, vai além da prática técnica: transforma-se em espaço de educação, de troca de experiências e de criação de memórias que perduram. Envolve a todos: desde os primeiros passos de uma criança curiosa até o veterano que transmite o que aprendeu com o tempo. É nesse encontro de gerações que o esporte mostra seu verdadeiro poder. Famílias que compartilham essa vivência não apenas treinam juntas — constroem laços, transmitem valores e deixam um legado que ultrapassa qualquer resultado em competição. É ali, na convivência e no respeito, que o tiro esportivo revela sua força mais humana. Convidamos você e toda a sua família a experimentar o tiro esportivo! Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP)! Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse: https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html
Armas de cano longo: potência, alcance e precisão em alto nível
18 APR 2025
No universo das armas de fogo, poucas categorias combinam desempenho, precisão e potência com tanta eficácia quanto as armas de cano longo. Reconhecíveis pelo comprimento estendido do cano — normalmente superior a 40 centímetros —, essas armas são valorizadas em diversas áreas, como tiro esportivo, segurança pública, caça e operações militares. A razão é simples: o cano mais longo proporciona maior aproveitamento da energia da munição, resultando em disparos mais estáveis e com alcance ampliado. Por que o cano longo faz diferença? A lógica física por trás do desempenho de uma arma de cano longo é direta: quanto maior o trajeto que o projétil percorre dentro do cano, mais tempo ele tem para ganhar velocidade. Além disso, o comprimento extra permite uma queima mais eficiente da pólvora, garantindo maior pressão e, consequentemente, melhor balística. Isso se traduz em disparos mais precisos, potentes e consistentes, especialmente quando comparados com armas de cano curto. Características gerais e manuseio Apesar do tamanho, as armas de cano longo são consideradas portáteis e podem ser operadas por um único atirador. No entanto, devido às suas dimensões, não são adequadas para o porte velado ou uso discreto. Em compensação, são extremamente valorizadas por caçadores, atiradores esportivos e profissionais da segurança, justamente pelo controle superior que proporcionam durante o disparo. Principais modelos e finalidades O mercado oferece diversos tipos de armas de cano longo, cada um com estrutura, função e aplicação específica: Rifles: São armas com cano raiado, ideais para tiros de precisão a longa distância. São muito comuns em competições e na caça. Carabinas: Mais compactas e leves que os rifles, são práticas em deslocamentos rápidos e ambientes com espaço restrito. Fuzis: Usados em contextos militares, podem ter ação semiautomática ou automática. Possuem calibres variados e são voltados para situações de combate. Espingardas (shotguns): Conhecidas por dispararem múltiplos projéteis por cartucho, são indicadas para curta distância, como em defesa residencial e caça de aves. Fuzis de precisão (sniper rifles): Utilizados por atiradores de elite, são desenhados para máxima precisão a longas distâncias. Metralhadoras leves: Armas de uso militar, com capacidade de tiro automático contínuo e função de suporte tático. Além dessas categorias, há modelos com design bullpup, que reposicionam o conjunto de ferrolho e carregador para trás do gatilho. Isso permite um cano longo em um corpo mais curto, aumentando a manobrabilidade sem comprometer o desempenho. Em que contextos são utilizadas? As armas de cano longo são extremamente versáteis. Dependendo do modelo, podem ser utilizadas em: Tiro esportivo, especialmente em modalidades que exigem precisão ou movimentação tática. Caça, permitindo atingir alvos a distância com mais eficácia e impacto. Segurança pública, em patrulhas, operações de cerco e missões de resposta tática. Ambientes militares, desde combates convencionais até missões de reconhecimento e tiro de cobertura. Vantagens técnicas das armas de cano longo Armas com cano estendido oferecem uma série de benefícios operacionais: Precisão superior, essencial para tiros direcionados a longa distância. Alcance estendido, aumentando as possibilidades de acerto em situações reais. Maior potência, com melhor aproveitamento da carga da munição. Estabilidade, o que favorece o controle do disparo mesmo em calibres elevados. Versatilidade, com opções adequadas tanto para o uso esportivo quanto profissional. Essas qualidades fazem dessas armas ferramentas estratégicas, que exigem conhecimento técnico e prática, mas recompensam com desempenho de alto nível. Reflexão final Utilizar uma arma de cano longo é fazer uma escolha por potência, alcance e controle. Seja para acertar um alvo distante no estande, garantir segurança no campo ou atuar em missões táticas, essas armas entregam o que prometem — desde que operadas com responsabilidade e dentro das normas legais. Conhecer suas características, respeitar seus limites e investir em capacitação são passos essenciais para o uso seguro e eficaz de uma das categorias mais importantes do arsenal moderno. Aproveite a oportunidade e venha conhecer as armas de cano longo da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP)! Para saber mais sobre armas de cano longo, acesse: https://cctrb.org.br/classificacao-das-armas-e-municoes/
.22 LR: o calibre versátil que conquista atiradores de todos os níveis
16 APR 2025
Quando se fala em munição acessível, precisa e ideal para treinamento, um nome surge de imediato: o calibre .22 LR (Long Rifle). Com mais de um século de história, esse pequeno cartucho segue como um dos mais utilizados no mundo, consolidando-se como ferramenta indispensável em diversas práticas — do tiro esportivo ao controle de pragas no campo. Sua reputação não é fruto do acaso: o .22 LR alia conforto de uso, baixo custo e alta versatilidade, sendo uma escolha certeira para atiradores iniciantes, atletas experientes e moradores de áreas rurais. O que torna o .22 LR tão popular? O .22 LR é um cartucho de fogo circular (rimfire), com diâmetro de cerca de 5,7 mm. Seu comprimento total varia de 15 a 25 mm e sua velocidade de saída pode alcançar até 400 m/s, o que o torna ideal para alvos a curta e média distância. É leve, fácil de transportar e tem recuo quase imperceptível — o que melhora a precisão e reduz a fadiga do atirador. Essas características são responsáveis por sua ampla adoção em clubes de tiro, escolas de formação esportiva e competições de precisão. Além disso, o ruído moderado torna o disparo mais confortável, principalmente para quem está começando. Eficiência e economia lado a lado Treinar com frequência exige munição acessível — e é exatamente aqui que o .22 LR brilha. Seu custo reduzido permite que praticantes mantenham uma rotina regular de treinos, fator essencial para o desenvolvimento técnico. A durabilidade dos equipamentos utilizados com esse calibre também tende a ser maior, já que o desgaste é menor devido à baixa pressão gerada. Em termos de precisão, o .22 LR entrega ótimo desempenho a distâncias curtas e médias, especialmente em armas longas. Isso o torna uma excelente escolha tanto para modalidades esportivas quanto para o chamado plinking, prática recreativa com alvos informais. Além do estande: uso no campo e na formação No meio rural, o .22 LR é amplamente utilizado para controle de pragas, caça leve e, em alguns contextos, como instrumento de defesa. Sua leveza e facilidade de manuseio favorecem ações rápidas e eficazes em situações cotidianas, sem demandar esforço excessivo ou alto custo. Já no campo esportivo, é presença obrigatória em disciplinas como silhueta metálica e tiro de precisão. Também é amplamente adotado em programas de formação, pois oferece uma experiência segura e técnica, sem os impactos físicos e psicológicos que calibres mais potentes poderiam causar em iniciantes. Comparando com o .22 Magnum Embora compartilhem o mesmo calibre nominal, o .22 LR e o .22 Magnum são munições com finalidades diferentes. O .22 Magnum (também conhecido como .22 WMR) tem carga superior, maior estojo e maior energia, sendo mais adequado para situações que exigem maior poder de parada ou penetração. Por outro lado, o .22 LR continua sendo mais leve, barato e menos agressivo no disparo, características que o mantêm como o calibre ideal para quem valoriza eficiência e controle sem abrir mão da segurança e do conforto. Mudanças legais favorecem o uso No Brasil, o acesso ao .22 LR foi facilitado com o Decreto nº 12.345, que reclassificou rifles semiautomáticos nesse calibre como armas de uso permitido. Isso significou um avanço importante para civis, CACs e profissionais da segurança pública, pois ampliou a disponibilidade legal e simplificou processos de aquisição. Além disso, o Exército Brasileiro isentou o calibre .22 LR da exigência de comprovação de habitualidade esportiva para a concessão do Certificado de Registro (CR) em armas longas semiautomáticas. A medida desburocratiza a prática e incentiva o uso do calibre de maneira regular e dentro da legalidade. Conclusão: uma munição que segue relevante A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo, aponta a longevidade do .22 LR como resultado de uma combinação de fatores que poucos calibres oferecem: precisão, baixo custo, conforto no disparo e legalidade facilitada. Sua aplicação é ampla, indo do lazer à formação esportiva, da atividade rural à competição. Em um cenário em que eficiência e economia são prioridades, o .22 LR permanece como uma das opções mais sólidas e inteligentes para quem leva o tiro a sério — com responsabilidade, técnica e respaldo jurídico. Para saber mais sobre o calibre .22 LR, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/armas-longas-22-semiauto-habitualidade-diz-exercito https://lonelyplanetbrasil.com.br/22-lr-x-22-magnum-entenda-as-diferencas/
Tiro Prático: onde estratégia e precisão se encontram
14 APR 2025
Muito além do imaginário comum que associa o uso de armas exclusivamente à defesa pessoal ou ao universo das Forças Armadas, o Tiro Prático se consolida como uma prática esportiva vibrante, técnica e legitimamente reconhecida. No cenário brasileiro, esse segmento do tiro esportivo vem se fortalecendo ano após ano, atraindo entusiastas que buscam um esporte dinâmico, exigente e intelectualmente estimulante. A modalidade, regulamentada e apoiada por instituições oficiais, demanda muito mais do que saber mirar. Os praticantes enfrentam provas que colocam à prova não apenas a pontaria, mas também a agilidade corporal, o domínio emocional e o raciocínio em situações simuladas de alta pressão. Por tudo isso, o Tiro Prático se destaca como uma das práticas mais completas dentro do universo esportivo com armas. Institucionalização e expansão no Brasil No Brasil, o Tiro Prático está sob a responsabilidade da Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), criada oficialmente em 1992. A entidade substituiu uma antiga associação que já organizava a prática e passou a representar nacionalmente a modalidade em parceria com o Exército Brasileiro. A CBTP estabelece normas, promove competições, dá suporte técnico a clubes e atletas, e garante a presença do país em eventos internacionais. Hoje, o esporte conta com mais de 5 mil atletas registrados, distribuídos entre 23 federações estaduais e mais de 300 clubes ativos. O crescimento constante reflete a consolidação do Tiro Prático como uma atividade segura, estruturada e cada vez mais valorizada em território nacional. Como funciona o Tiro Prático Conhecido mundialmente pela sigla IPSC (International Practical Shooting Confederation), o Tiro Prático é construído a partir da simulação de cenários reais em ambientes controlados. Cada competição é composta por "stages", circuitos com obstáculos diversos como barreiras, portas, janelas e túneis. Durante as provas, os competidores devem se deslocar enquanto disparam contra alvos estáticos ou móveis, buscando equilibrar tempo e precisão. A complexidade está justamente na combinação de elementos: é preciso ser rápido, certeiro e estrategicamente inteligente. Os desafios são únicos em cada pista, exigindo que o atirador adapte sua técnica e mantenha o foco sob pressão constante. As modalidades dentro do Tiro Prático O esporte se desdobra em diversas modalidades, cada uma com características e exigências próprias: IPSC tradicional É a vertente central da prática, que admite o uso de armas curtas, longas e espingardas. Os percursos variam a cada disputa, priorizando versatilidade e preparo técnico. Saque Rápido A proposta aqui é clara: atingir cinco alvos a distâncias entre 5 e 15 metros em séries que não passam de 8 segundos. São 10 séries com 50 disparos no total. O nível técnico é altíssimo — nunca se alcançou a pontuação máxima (500). Tiro Rápido de Precisão Realizado a 15 metros, com 20 disparos cronometrados. A cadência é acelerada (cerca de 1,5 disparo por segundo), exigindo extrema estabilidade e domínio emocional. NRA É subdividida em: NRA Rápido: 24 disparos a 25 metros, com troca de posições entre pé, ajoelhado, sentado e deitado, tudo em até 80 segundos. NRA II: 60 disparos com posturas alternadas e distâncias entre 15 e 50 metros. Uma prova técnica e estratégica por excelência. Shotgun Variante do IPSC focada em espingardas. O diferencial está na rapidez dos alvos metálicos e na necessidade de reflexos imediatos. Steel Challenge Com 7 pistas e 5 alvos metálicos por pista, essa modalidade valoriza agilidade extrema. Cada pista é repetida cinco vezes, e o melhor tempo é o que vale. Silhuetas Metálicas Considerada por muitos a mais exigente, essa prova envolve disparos contra alvos em forma de animais, posicionados em distâncias variadas. Armas curtas e longas são permitidas, com calibres como .22 LR e .38 SPL. A prova é regulada por dois organismos distintos, atestando sua complexidade e abrangência. Quem pode participar? Aberto a diferentes públicos, o Tiro Prático é inclusivo por natureza. Pessoas de todas as idades e gêneros podem ingressar no esporte, participando de categorias específicas ou gerais. A modalidade é uma excelente porta de entrada para quem deseja aliar disciplina, autoconfiança e superação a uma prática esportiva repleta de ação. Com um ambiente colaborativo e de constante aprendizado técnico, iniciantes e atletas experientes convivem lado a lado em treinos e competições. Considerações finais O Tiro Prático é muito mais do que um esporte com armas: é um campo onde precisão, estratégia, agilidade e controle mental se cruzam de maneira harmoniosa. Cada modalidade oferece uma vivência única, com possibilidades de desenvolvimento técnico e pessoal. Graças ao trabalho da CBTP e à ampla rede de clubes e federações espalhadas pelo país, essa prática tem conquistado seu lugar de destaque. Para quem deseja um desafio completo e envolvente, o Tiro Prático é, sem dúvida, um excelente alvo. A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), te convida a experimentar o Tiro Prático! Aproveite a oportunidade e venja conhecer os produtos da nossa loja! Para saber mais sobre Tiro Prático, acesse: https://www.cbtp.org.br/quem-somos/
Preparação física no tiro esportivo: corpo forte, tiros mais precisos
11 APR 2025
O tiro esportivo é uma modalidade que, à primeira vista, pode parecer exigir pouco esforço físico. Afinal, o atleta está, na maioria das vezes, parado, segurando a arma e mirando em alvos fixos. Essa impressão, no entanto, está longe da realidade. A prática exige força, estabilidade, controle corporal e resistência física, especialmente em provas longas ou sob condições competitivas que exigem foco prolongado e grande esforço de concentração. Por isso, a preparação física tem um papel tão importante quanto o domínio técnico ou mental dentro do universo do tiro esportivo. O papel do corpo na busca pela precisão A preparação física no tiro esportivo vai muito além do simples fortalecimento muscular. Trata-se de um conjunto de práticas que visam melhorar o controle motor, a resistência cardiovascular, a coordenação entre mente, visão e movimento, bem como a estabilidade postural — elementos essenciais para a execução precisa dos fundamentos do tiro. Atletas de alto nível sabem que a performance depende diretamente de um corpo funcional, capaz de sustentar posições por longos períodos, resistir ao impacto do disparo, manter o ritmo respiratório controlado e lidar com o desgaste mental e físico que se acumula ao longo de uma prova. Condicionamento cardiovascular e resistência física Embora o tiro não seja uma modalidade de grande explosão muscular, é comum que as provas se estendam por várias horas. Competições como IPSC ou provas olímpicas exigem que o atirador se mantenha em constante estado de alerta, executando dezenas ou centenas de disparos em um curto espaço de tempo. A exaustão física e mental acumulada pode afetar diretamente o desempenho. Nesse sentido, o condicionamento aeróbico — com caminhadas, corridas leves, bicicleta ou outros exercícios cardiorrespiratórios — tem função essencial. Um sistema cardiovascular bem treinado contribui para o controle do batimento cardíaco, melhora a oxigenação do cérebro e ajuda a manter a calma sob pressão. Controlar a frequência cardíaca, por exemplo, é uma habilidade crucial para disparos precisos. Um coração acelerado pode gerar tremores nas mãos, dificultar o controle da respiração e comprometer a estabilidade da arma. Força muscular e estabilidade postural A postura é uma das bases do tiro esportivo. Seja em pé, ajoelhado ou deitado, o corpo do atirador precisa oferecer uma plataforma estável para a execução do disparo. Qualquer oscilação, por menor que seja, pode desalinhar a mira e comprometer o resultado. Para garantir essa estabilidade, é fundamental o fortalecimento do core — a região que inclui abdômen, lombar e musculatura profunda da coluna. Esses músculos são responsáveis por sustentar a postura ereta, equilibrar o corpo e absorver os impactos do movimento e do disparo. Além disso, o fortalecimento dos ombros, braços, antebraços e punhos é essencial para o controle da arma. Manter a mira alinhada exige resistência muscular localizada. A prática de musculação, treinos funcionais ou exercícios com elásticos pode ajudar a desenvolver essa força específica, evitando a fadiga precoce durante treinos ou competições. Em modalidades que envolvem deslocamento entre estágios, como o IPSC, as pernas também têm papel importante, pois garantem agilidade, equilíbrio e suporte durante os movimentos rápidos de transição. Flexibilidade e mobilidade: liberdade de movimento com controle Embora menos falada, a mobilidade articular e a flexibilidade muscular também são componentes essenciais da preparação física no tiro. Uma boa amplitude de movimento permite que o atirador adote posturas mais confortáveis, alcance posições exigidas por certos exercícios (como tiros deitados, ajoelhados ou em inclinações) e execute movimentos com fluidez, sem tensão excessiva. A prática de alongamentos regulares, especialmente para regiões como ombros, pescoço, coluna e quadris, ajuda a evitar lesões, melhora a circulação e favorece a recuperação muscular após sessões intensas de treino. Coordenação motora e sincronia mente-corpo No tiro esportivo, o corpo precisa atuar em perfeita sincronia com a mente. A precisão do disparo exige que visão, controle motor fino, timing e equilíbrio estejam perfeitamente alinhados. Isso envolve um tipo de coordenação motora altamente refinada, que só é possível quando o corpo está em plena forma. Exercícios que desenvolvem a propriocepção (a consciência corporal), como treinos de equilíbrio, agilidade e reflexo, podem ser incorporados à rotina física do atirador para aprimorar essas capacidades. A repetição de movimentos técnicos também favorece o desenvolvimento da chamada memória muscular, que automatiza os gestos e reduz a margem de erro em situações de pressão. Controle da respiração: o elo entre corpo e mente Outro ponto crucial onde a preparação física se conecta com o desempenho técnico é o controle da respiração. Saber respirar de forma ritmada e consciente é fundamental para manter a mira estável e o disparo controlado. Durante a execução do tiro, muitos atletas utilizam a técnica de “pausar a respiração” por um breve momento, entre a inspiração e a expiração, para garantir estabilidade no momento do disparo. Para que isso seja feito de forma eficiente, o corpo precisa estar treinado para sustentar ritmos respiratórios equilibrados mesmo em momentos de tensão. Treinos aeróbicos regulares, aliados a práticas respiratórias específicas, ajudam o atirador a ter maior controle do próprio corpo, mesmo em situações de ansiedade ou desgaste físico. A exaustão do atirador: o esforço por trás da precisão Um dos grandes mitos sobre o tiro esportivo é que ele não exige esforço físico significativo. No entanto, relatos de atletas mostram o contrário. Segundo James Lowry Neto, técnico da seleção brasileira paralímpica, há um enorme desgaste físico envolvido em provas longas, mesmo para atletas que competem em posições estáticas, como o tiro deitado. Em alguns casos, o cansaço após a competição é tão intenso que o atleta sai diretamente do estande para o hotel, tamanha a exaustão. Provas com mais de 180 disparos, realizados em períodos de 4 a 5 horas, exigem um preparo corporal semelhante ao de outras modalidades de resistência. Sem esse preparo, o rendimento cai, a concentração se dispersa e a chance de erros aumenta. Treino físico e psicológico: uma relação inseparável A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que o sucesso no tiro esportivo nasce da integração entre físico, técnico e mental. Um corpo bem condicionado oferece suporte para uma mente mais tranquila. E uma mente estável favorece um corpo mais eficiente. Essa sinergia permite que o atleta execute os fundamentos do tiro com fluidez, confiança e consistência. A repetição de movimentos durante os treinos físicos também favorece o fortalecimento dos aspectos mentais, como disciplina, foco, resiliência e autoconfiança. O corpo se torna, assim, um aliado da mente na hora do disparo. Conclusão A preparação física no tiro esportivo não é apenas recomendada, como é essencial. Atletas que desejam alcançar um desempenho elevado, seja em provas recreativas, competições amadoras ou eventos internacionais, precisam tratar o corpo com o mesmo cuidado e dedicação que aplicam aos aspectos técnicos e mentais do esporte. Fortalecer músculos, melhorar a resistência, controlar a respiração, aprimorar a coordenação motora e desenvolver a estabilidade postural são passos fundamentais para alcançar mais precisão, mais consistência e mais sucesso nas competições. Afinal, o tiro esportivo é, acima de tudo, uma modalidade de controle — e o primeiro controle que o atirador deve conquistar é sobre o próprio corpo. Para saber mais sobre preparação física para tiro esportivo, acesse: https://www.esporte.pr.gov.br/Noticia/Ja-ouvi-Se-voce-atira-deitado-por-que-precisa-de-preparo-fisico-Entrevista-com-James-Lowry
CBC lança tecnologia de ponta em munições e armamentos na LAAD
09 APR 2025
A CBC – Companhia Brasileira de Cartuchos, um dos principais nomes da indústria de defesa nacional e internacional, esteve presente na LAAD Defence & Security 2025, realizada de 1º a 4 de abril no Riocentro, Rio de Janeiro. Considerado o evento mais relevante do setor na América Latina, a feira serviu como palco para que a CBC apresentasse um conjunto de novidades que reafirmam sua liderança e compromisso com tecnologia, confiabilidade e soluções integradas. Com quase 100 anos de história, a CBC é referência global em munições e armamentos para os mercados militar, policial, civil e esportivo. Durante o evento, a empresa exibiu lançamentos de alto impacto — desde munições de última geração até armas longas e equipamentos não letais desenvolvidos em parceria com líderes internacionais. Bonded 2ª Geração: munição para operações críticas Entre as principais novidades, destacou-se a nova munição Bonded 2ª Geração, voltada para uso profissional e situações que exigem desempenho extremo. Utilizando a técnica de eletrodeposição, o projétil recebe uma jaqueta de cobre sobre o núcleo de chumbo-antimônio com precisão química, resultando em maior uniformidade, expansão controlada e penetração eficiente. Esse modelo apresenta retenção de massa acima de 99% mesmo em disparos contra alvos rígidos, e atende aos padrões do FBI, o que reforça sua confiabilidade em operações de alto risco. Munições frangíveis CBC by SinterFire: segurança em primeiro lugar A CBC também apresentou novas versões de suas munições frangíveis CBC by SinterFire, projetadas para treinos seguros e uso tático. Estão em fase de desenvolvimento os calibres 7,62x51mm (125 gr), 5,56x45mm (55 gr), .300 Blackout (110 gr), .308 Win (125 gr) e .40 S&W (125 gr). As versões .223 Rem e 9mm já estão prontas para o mercado. Fabricadas com uma liga patenteada de cobre e estanho — livre de chumbo — essas munições se fragmentam instantaneamente ao colidir com superfícies duras, praticamente eliminando o risco de ricochete. São ideais para ambientes confinados e centros de treinamento que exigem máxima segurança. Nova linha JHP: eficiência em ambientes urbanos Para o contexto urbano e operações policiais, a CBC levou à LAAD suas novas munições JHP (Jacketed Hollow Point) nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm. Com design pensado para entrada controlada e baixa transfixação, esses projéteis se fragmentam ao impacto com superfícies sólidas, minimizando danos colaterais. A tecnologia JHP proporciona segurança adicional a operadores e civis próximos, sendo uma alternativa eficaz para disparos diretos e indiretos em áreas de alto risco. Sniper .308 Polymer Tip: máxima precisão em longa distância Os atiradores de elite também foram contemplados com a munição Sniper .308 Polymer Tip, apresentada em duas versões: 125gr e 168gr. Com ponta polimérica e design aerodinâmico “boat tail”, esse projétil garante alta precisão e desempenho estável ao longo da trajetória. Desenvolvida para tiros de longa distância, essa munição oferece rápida expansão e eficiente transferência de energia, ao mesmo tempo em que reduz a chance de transfixação — ideal para missões de precisão. Rifles CBC Ranger Pro: robustez e ergonomia para o uso tático A linha de rifles CBC Ranger Pro também ganhou destaque na feira. Um dos modelos apresentados foi o Rifle CBC .308 Win Ranger Pro Military, que traz cano de 24 polegadas em aço inoxidável, acabamento Cerakote®, coronha rebatível em alumínio e capacidade para cinco disparos. Outro modelo da linha oferece precisão Sub-MOA, exigência entre atiradores de elite, e reúne soluções ergonômicas e de personalização: ação de 60°, ferrolho com três travas, almofada de altura ajustável, soleira com regulagem, empunhadura padrão aftermarket, além de handguard M-LOK e trilho Picatinny para acessórios. São rifles desenvolvidos para operações complexas, patrulhamento de fronteira e resposta rápida em áreas urbanas. Aliança com a CSI fortalece linha de soluções não letais Uma das novidades mais estratégicas foi o anúncio da parceria com a norte-americana Combined Systems (CSI), reconhecida globalmente por suas tecnologias não letais. A colaboração trouxe ao Brasil uma linha de dispositivos voltados ao controle de distúrbios e atuação em ambientes urbanos, já em uso por forças policiais nacionais. Entre os equipamentos apresentados estavam: Espargidores (aerossóis): usados para dispersar multidões com substâncias químicas de efeito temporário; Granadas de queima: geram calor, fumaça e gases com efeito dispersivo sem causar lesões permanentes; Granadas explosivas: produzem forte clarão e impacto sonoro para neutralização segura. Com isso, a CBC expande sua atuação como fornecedora completa de soluções integradas para a segurança pública. Portfólio completo e tradição reconhecida Além das inovações, a CBC também levou à LAAD 2025 sua linha consagrada de munições, com mais de 130 modelos voltados a diferentes aplicações, e versões da espingarda Pump Military 3.0, amplamente utilizadas por forças policiais. Conclusão A presença da CBC na LAAD Defence & Security 2025 mostrou uma empresa preparada para os desafios atuais e futuros do setor de defesa. Com lançamentos que unem tecnologia de ponta, precisão balística e soluções não letais, a CBC reforça sua missão de fornecer equipamentos confiáveis a militares, policiais, civis e atletas do tiro esportivo. A atuação da empresa na feira confirma seu papel como uma potência da indústria nacional com presença e reconhecimento global. Esse panorama oferece material rico para conteúdos especializados, mostrando como a CBC continua a evoluir como símbolo de excelência brasileira em defesa e segurança.
Dicas para iniciantes no tiro esportivo: tudo o que você precisa saber
07 APR 2025
O tiro esportivo é uma prática que exige mais do que apenas pontaria. Para alcançar bons resultados, o atirador precisa desenvolver habilidades como concentração, disciplina, controle emocional e técnica de disparo. Esses elementos se tornam ainda mais importantes quando estamos falando de iniciantes no esporte — pessoas que estão dando os primeiros passos em um universo cheio de detalhes técnicos e possibilidades. Entre as primeiras dúvidas de quem começa a praticar tiro esportivo, está a escolha da arma ideal. A variedade de modelos, calibres e categorias pode confundir os novatos, especialmente aqueles que não contam com orientação especializada. Por isso, a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), elaborou este guia completo com dicas valiosas sobre como escolher a primeira arma, levando em conta os diferentes perfis de iniciantes, os tipos de armas disponíveis e os aspectos práticos da prática esportiva. A importância da escolha certa Escolher a arma correta logo no início da jornada como atirador esportivo é fundamental para garantir uma evolução segura, eficiente e prazerosa. Uma arma inadequada pode gerar frustração, dificuldades técnicas e até situações de risco, principalmente quando o atirador ainda não está familiarizado com o manuseio de armas de fogo ou mesmo de ar comprimido. É importante lembrar que o tiro esportivo pode ser praticado tanto com armas de fogo quanto com armas de ar comprimido. Para iniciantes, muitas vezes é recomendado iniciar com armas de pressão (airguns), que são mais leves, menos potentes e de fácil controle. O papel da instrução profissional Antes mesmo de pensar na arma ideal, o primeiro passo para qualquer iniciante deve ser a busca por instrução profissional qualificada. Participar de aulas teóricas e práticas com instrutores experientes é essencial para aprender os fundamentos da segurança no manuseio, as regras do esporte e os primeiros conceitos técnicos. Essas aulas não apenas preparam o praticante para operar a arma com segurança, mas também ajudam a identificar suas preferências e habilidades iniciais, facilitando a escolha da arma mais apropriada. Principais tipos de armas para iniciantes Pistolas de ar comprimido As pistolas de ar comprimido são altamente recomendadas para quem está começando no tiro esportivo. De funcionamento simples, são leves, econômicas e ideais para treinar a postura, o controle do gatilho e a mira. Por terem baixo recuo e menor barulho, permitem que o iniciante se concentre nos fundamentos técnicos, sem o estresse causado por armas mais potentes. Essas armas são bastante utilizadas em modalidades olímpicas e servem como excelente porta de entrada para a prática do esporte. Além disso, não exigem o mesmo tipo de registro que armas de fogo, o que facilita o acesso e o início dos treinamentos. Carabinas de ar comprimido Para quem deseja um pouco mais de estabilidade e precisão nos disparos, as carabinas de ar comprimido são uma alternativa interessante. Com canos mais longos e mira mais refinada, oferecem maior precisão em tiros de média distância. São perfeitas para quem deseja treinar tiro ao alvo com foco na progressão técnica. Assim como as pistolas de pressão, exigem menos cuidados legais, sendo ideais para o desenvolvimento de iniciantes. Pistolas de fogo As pistolas de fogo são a próxima etapa na progressão do atirador esportivo. Seu uso requer mais responsabilidade e atenção, além de possuir um processo legal mais complexo — como o registro da arma (CR), certificado de registro do atirador e cumprimento das exigências legais conforme a legislação brasileira vigente. Modelos com calibres menores, como o .22 LR ou o 9mm com recuo mais controlado, são boas opções para iniciantes. A principal vantagem das pistolas modernas é a maior capacidade de munição (normalmente entre 10 e 17 tiros), além da facilidade de recarga com uso de carregadores. Por outro lado, as pistolas exigem atenção maior na manutenção e conhecimento do funcionamento interno, como desmontagem e limpeza — o que pode ser um desafio para quem está começando. Revólveres Para muitos iniciantes, o revólver ainda é a primeira escolha. Isso se deve à sua simplicidade de operação e confiabilidade mecânica. Com capacidade entre 5 e 7 disparos, não utilizam carregadores e têm um sistema de funcionamento direto: basta acionar o gatilho. O revólver é ideal para quem busca uma arma robusta e com baixa taxa de falhas. No entanto, sua capacidade limitada de munição e recarga mais lenta são fatores que podem limitar a evolução técnica em modalidades de tiro rápido ou de competição mais dinâmica. Armas longas (carabinas e espingardas) As armas longas, como carabinas de fogo e espingardas, também fazem parte do universo do tiro esportivo, especialmente em modalidades de precisão e tiro a longa distância. Para iniciantes, podem ser interessantes, desde que tenham força física suficiente para lidar com o peso, o recuo e o comprimento dessas armas. Modelos em calibre .22 LR são bastante populares entre os iniciantes por apresentarem baixo recuo, boa precisão e munição acessível. Já carabinas em calibres maiores exigem mais experiência para controle eficaz do disparo. Equipamentos de segurança: essenciais desde o início Independentemente da arma escolhida, o uso de equipamentos de segurança é obrigatório em qualquer prática de tiro esportivo. Os itens básicos incluem: Protetores auriculares: essenciais para proteger a audição, principalmente no caso de armas de fogo. Óculos de proteção: previnem lesões oculares em caso de estilhaços, detritos ou ricochetes. Coletes, luvas e bonés: opcionais, mas úteis dependendo da modalidade e do ambiente de tiro. A segurança deve ser sempre a prioridade, especialmente para iniciantes que ainda estão desenvolvendo o domínio técnico e emocional no manuseio das armas. Considerações legais para iniciantes Quem pretende utilizar armas de fogo para o tiro esportivo deve cumprir com as exigências legais do Exército Brasileiro, por meio do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC). Isso inclui: Obtenção do Certificado de Registro (CR) como atirador; Realização de avaliação psicológica e teste de aptidão técnica; Filiação a um clube de tiro homologado; Manutenção de toda a documentação em dia e prática regular do esporte. Armas de ar comprimido, em geral, não exigem CR, mas sua prática em clubes de tiro também deve seguir normas de segurança e regulamentação interna. Conclusão: o começo de uma jornada técnica e segura A escolha da arma ideal para iniciantes no tiro esportivo é uma decisão que deve levar em conta segurança, conforto, praticidade e objetivos individuais. Começar com armas de ar comprimido é, em muitos casos, a melhor alternativa para desenvolver os fundamentos técnicos de forma segura. Revólveres oferecem simplicidade, enquanto pistolas trazem versatilidade e maior capacidade. Já as armas longas abrem portas para modalidades mais técnicas e desafiadoras. Independentemente da escolha, buscar instrução profissional, respeitar as normas de segurança e entender os trâmites legais é o caminho para uma prática segura, prazerosa e evolutiva no tiro esportivo. Com conhecimento e responsabilidade, o iniciante não apenas aprende a atirar, mas também descobre uma atividade que pode se transformar em um hobby duradouro, uma paixão competitiva ou até mesmo uma carreira esportiva. Para saber mais sobre dicas para iniciantes no tiro esportivo, acesse: https://www.capitalnews.com.br/colunistas/bem-estar/3-dicas-para-quem-quer-comecar-a-praticar-tiro-esportivo/415356 https://areacac.com.br/como-escolher-minha-primeira-arma-pistola-revolver-ou-arma-longa/
Guia de Tráfego: entenda quando e como usá-la para transporte de armas
04 APR 2025
O transporte de armas de fogo no Brasil é uma atividade que exige atenção redobrada à legislação, sobretudo para quem possui registro como Colecionador, Atirador Desportivo ou Caçador — os chamados CACs. Com a entrada em vigor do Decreto nº 11.615/2023 e da Portaria nº 166/2023 do Comando Logístico (Colog), novas diretrizes passaram a valer, modificando procedimentos e exigências, principalmente no que se refere ao deslocamento de armamentos. Diante desse cenário mais rigoroso, conhecer as regras atuais e saber como obter a Guia de Tráfego (GT) tornou-se indispensável para quem deseja transportar suas armas de forma segura e dentro da legalidade. Entenda tudo o que você precisa saber sobre o assunto neste artigo especial da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), feito exclusivamente para você! O que é e para que serve a Guia de Tráfego? A Guia de Tráfego (GT) é um documento oficial, emitido pelo Comando do Exército, que autoriza o transporte de armas de fogo desmuniciadas, acompanhadas de suas respectivas munições, desde que armazenadas separadamente. O documento tem caráter obrigatório e é voltado exclusivamente aos CACs, permitindo o deslocamento de armamentos dentro do território nacional. Vale reforçar que a GT não deve ser confundida com o porte de arma: mesmo com a guia em mãos, a arma não pode estar carregada nem pronta para uso durante o trajeto. Seu uso é restrito a situações previamente justificadas e autorizadas. Em quais situações a GT pode ser usada? A emissão da Guia de Tráfego está vinculada a finalidades específicas, definidas pela norma vigente. Cada uma delas possui uma validade determinada, que pode variar de 1 a 12 meses, de acordo com a justificativa apresentada. As principais são: Treinamento ou competição: permite ao atirador transportar sua arma entre seu local de guarda (acervo) e o clube de tiro onde realizará a prática. Manutenção e reparo: autoriza o deslocamento da arma até o armeiro ou estabelecimento técnico devidamente credenciado. Caça controlada (manejo de fauna exótica): voltada para transporte de armamento utilizado no abate de espécies invasoras, sempre com autorização do IBAMA. Mudança de acervo: utilizada para transferir armamentos para um novo endereço cadastrado junto ao Exército. Cada tipo de GT está condicionado à apresentação de comprovantes específicos que validem a finalidade declarada. Passo a passo para emitir a Guia de Tráfego A solicitação da GT exige que o interessado atenda a pré-requisitos obrigatórios, além de apresentar documentos que comprovem a regularidade do armamento e a legitimidade do deslocamento. Confira os principais pontos: Certificado de Registro (CR) dentro da validade; CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) correspondente à arma que será transportada; Comprovação do endereço do acervo, atualizado no sistema do Exército; Documento que justifique a finalidade do transporte, como inscrição em evento esportivo, nota de serviço de manutenção ou autorização do IBAMA. A emissão pode ser feita de forma digital, e a guia deve estar disponível durante todo o trajeto, seja em meio físico ou eletrônico, para apresentação em caso de fiscalização. Rigor legal e sanções por descumprimento A legislação sobre transporte de armas é clara e restritiva. A falta de observância às regras impostas pelo Exército pode levar a graves consequências administrativas e criminais, tais como: Apreensão do armamento e da munição; Suspensão ou cancelamento do CR do CAC infrator; Responsabilização criminal, conforme determina o Estatuto do Desarmamento. Com a vigência das novas normas, a regra é clara: armas carregadas ou prontas para uso durante o transporte estão proibidas. A violação dessa exigência pode acarretar a perda do direito ao registro e, em casos mais graves, pena de reclusão. Conclusão: responsabilidade e conformidade como prioridade Para os CACs, transportar armas com segurança e de maneira regular não é apenas uma questão de bom senso — é uma obrigação legal. A Guia de Tráfego é o instrumento que garante que esse deslocamento ocorra dentro dos limites estabelecidos pela lei, contribuindo para a prática segura do tiro esportivo, da caça legalizada e da manutenção de acervos. Antes de sair com sua arma, revise sua documentação, confira o trajeto autorizado e certifique-se de que tudo esteja dentro das normas. Agir com responsabilidade é a melhor forma de proteger o seu direito como CAC e evitar transtornos legais que podem comprometer sua atividade. Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo
Carabinas de pressão: práticas, legais e perfeitas para treinar
02 APR 2025
Se você está buscando uma forma segura, acessível e eficiente de iniciar no tiro esportivo, as carabinas de pressão merecem sua atenção. Bastante populares entre iniciantes, entusiastas e até atletas de alto nível, unem desempenho técnico, baixo custo e menor burocracia, sendo ideais tanto para treinos quanto para momentos de lazer. Diferentemente das armas de fogo, essas carabinas não utilizam pólvora, o que resulta em tiros mais silenciosos, com menos recuo e manutenção simplificada. São excelentes para quem deseja desenvolver técnicas de pontaria com praticidade e controle. O funcionamento que conquista iniciantes e veteranos As carabinas de pressão operam a partir da liberação de ar ou gás comprimido, que impulsiona um projétil leve — geralmente o conhecido chumbinho. A força necessária para o disparo é acumulada por um sistema interno (mola, pistão ou cilindro) e acionada pelo gatilho. Por serem armas longas, com apoio no ombro, proporcionam estabilidade e precisão, o que ajuda o atirador a praticar postura, controle respiratório e visada. Os calibres mais utilizados são 4,5 mm (velocidade) e 5,5 mm (impacto), mas há opções mais potentes em 6,35 mm, voltadas para usos específicos e com exigências legais diferentes. Entendendo os principais sistemas de propulsão A escolha da carabina ideal passa pelo conhecimento dos sistemas de funcionamento. Cada tipo oferece vantagens específicas, conforme o uso pretendido: Mola helicoidal: modelo clássico e acessível. Utiliza uma mola metálica comprimida a cada disparo. Embora resistente, apresenta maior vibração e recuo, podendo afetar a precisão em tiros longos. Gás RAM (Nitro): mais moderno, substitui a mola por um pistão pressurizado com gás nitrogênio. Reduz vibrações e melhora a constância dos disparos. Requer menos manutenção e agrada quem busca conforto e desempenho. CO2: prático e leve, opera com cápsulas descartáveis de gás carbônico. Permite disparos sequenciais sem rearme, sendo excelente para diversão e treinos rápidos. Tem potência moderada e demanda troca frequente de cilindros. PCP (Pre-Charged Pneumatic): topo da linha em precisão e rendimento. Usa reservatórios recarregáveis de ar comprimido, gerando disparos suaves, estáveis e sem recuo. Ideal para competições e usuários exigentes, embora requeira bomba ou compressor para recarga. O que diz a legislação sobre o uso de carabinas de pressão No Brasil, o uso dessas armas é regulamentado pelos Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024. Modelos com calibre igual ou inferior a 6,35 mm são considerados de uso permitido, podendo ser adquiridos e utilizados para fins recreativos ou esportivos sem a necessidade de registro formal, desde que respeitadas as normas de segurança. Modelos mais potentes, com calibres superiores, entram na categoria de uso restrito, exigindo autorização específica. Atiradores com Certificado de Registro (CR) podem registrar suas carabinas de pressão, especialmente se desejarem competir em eventos oficiais de tiro esportivo. É fundamental praticar o tiro em locais adequados, como clubes de tiro ou áreas particulares isoladas, sempre seguindo protocolos de segurança. Como escolher sua carabina de pressão ideal Não existe uma carabina perfeita para todos — a escolha ideal depende do seu perfil como atirador. Veja algumas orientações: Está começando? Opte por um modelo com mola helicoidal, de funcionamento simples e preço acessível. Treina com frequência? Invista em uma carabina com Gás RAM, que oferece maior suavidade e durabilidade. Busca praticidade para diversão casual? Os modelos a CO? são fáceis de usar e ótimos para o lazer. Precisa de precisão máxima? Aposte nas carabinas PCP, ideais para quem participa de competições e exige performance elevada. Além do sistema de propulsão, considere também o peso da arma, a empunhadura, o tipo de mira (aberta ou óptica) e os acessórios compatíveis. Esses fatores influenciam diretamente na sua adaptação e evolução no esporte. Por que as carabinas de pressão se destacam? Existem boas razões para o crescimento constante da popularidade dessas armas no Brasil: Legalidade acessível: sem exigência de registro (para calibres permitidos); Menos burocracia e custos: ótimo para quem está começando; Baixo ruído e recuo: ideal para ambientes controlados e treinos técnicos; Versatilidade de modelos: opções para todos os níveis e objetivos; Caminho seguro para o universo do tiro: com disciplina, responsabilidade e aprendizado. Conclusão As carabinas de pressão são porta de entrada para o tiro esportivo e uma ferramenta eficiente para quem deseja treinar com segurança e economia. Com variedade de sistemas, calibres e níveis de sofisticação, atendem desde o praticante ocasional até o atirador profissional. Saber escolher o modelo certo e conhecer a legislação aplicável garante não apenas uma experiência completa, mas também a tranquilidade de praticar um esporte apaixonante com total responsabilidade e respeito às normas. No mundo das carabinas de pressão, precisão e liberdade caminham lado a lado. Aproveite essa oportunidade e venha conhecer os produtos da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP)! Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/
Precisão sem fronteiras: os grandes palcos do tiro esportivo
31 MAR 2025
O tiro esportivo é, sem dúvida, uma das modalidades mais tradicionais do esporte moderno. Com origem nos clubes de caça e nas práticas militares de precisão, ele conquistou seu espaço no cenário competitivo mundial ao longo do último século. Hoje, o esporte se apresenta como um desafio que exige não apenas técnica refinada, mas também controle emocional absoluto e foco mental. Em nível internacional, o tiro esportivo conta com um calendário robusto, repleto de campeonatos promovidos por instituições como a ISSF (International Shooting Sport Federation), além de federações regionais que contribuem para o fortalecimento e a disseminação da prática. A seguir, neste artigo da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), exploramos os principais torneios globais da modalidade, suas peculiaridades e o papel que cada um desempenha na formação de campeões e no avanço do esporte. Tiro Esportivo nas Olimpíadas: tradição e visibilidade Presente desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos, em Atenas-1896, o tiro esportivo ocupa um lugar de honra entre as modalidades olímpicas. Hoje, são disputadas 15 provas oficiais, que abrangem três categorias principais: pistola, carabina (rifle) e tiro ao prato (shotgun). Há eventos masculinos, femininos e também provas mistas, promovendo maior equilíbrio e inclusão. Participar dos Jogos é o ápice para qualquer atirador. Trata-se de uma competição com altíssimo nível técnico, onde apenas os melhores do mundo conseguem chegar. Muitos dos atletas olímpicos já passaram por eventos classificatórios como Copas do Mundo e Campeonatos Continentais antes de conquistar sua vaga. Campeonato Mundial da ISSF: o ápice técnico do esporte Além das Olimpíadas, o Campeonato Mundial da ISSF representa o evento mais importante do tiro esportivo, sendo realizado a cada quatro anos desde 1907. Diferente dos Jogos Olímpicos, esse campeonato reúne um número ainda maior de modalidades, incluindo provas que não estão no programa olímpico, como: Rifle de 300 metros Pistola de 50 metros Alvo móvel (10m e 50m) Target Sprint (corrida + tiro) Além da categoria adulta, o Mundial também contempla competições para juniores, criando um ambiente ideal para revelação de novos talentos. A edição de 2025 será dividida entre dois locais: Malakasa (Grécia) receberá as provas de espingarda, enquanto Cairo (Egito) sediará as disputas de rifle e pistola. Será a estreia da Grécia como anfitriã e a segunda vez do Cairo, que já provou sua capacidade organizacional em 2022. Copa do Mundo da ISSF: Uma temporada global A ISSF World Cup é uma série anual de torneios que percorrem diferentes países e continentes. Nela, atiradores somam pontos ao longo da temporada e buscam classificação para a Final da Copa do Mundo, uma das disputas mais prestigiadas do calendário. O circuito de 2025 inclui paradas em cidades estratégicas como: Buenos Aires (Argentina) Lima (Peru) Munique (Alemanha) Ningbo (China) A versão dedicada exclusivamente ao tiro ao prato (ISSF Shotgun World Cup) acontecerá em locais já consagrados como Nicósia (Chipre) e Lonato del Garda (Itália). Ao fim da temporada, os melhores de cada modalidade se enfrentam na Final da Copa, cuja sede ainda será anunciada. Campeonatos Regionais: a base do desenvolvimento técnico Enquanto as competições mundiais reúnem os principais nomes da elite do tiro esportivo, os campeonatos regionais são essenciais para consolidar talentos em desenvolvimento e garantir vagas em torneios maiores. Em 2025, destacam-se: Campeonato Europeu de Tiro Esportivo: programado para ocorrer em Chateauroux, na França, entre julho e agosto, com provas clássicas como carabina 300m, pistola 50m e tiro ao prato. Campeonato Asiático: a ser realizado em Shymkent, no Cazaquistão, também em agosto. O evento é um dos mais competitivos do continente e serve como seletiva olímpica para muitos países asiáticos. Copa do Mundo Júnior: o celeiro de futuros campeões Dedicada aos jovens atiradores, a Copa do Mundo Júnior da ISSF cumpre um papel essencial na formação da nova geração do esporte. A edição de 2025 acontecerá em Suhl, na Alemanha, de 19 a 27 de maio. A cidade é tradicional no calendário de base e costuma receber delegações de todo o mundo. Esse evento oferece aos atletas juniores uma oportunidade de competir em alto nível antes de ingressarem no circuito profissional, servindo como vitrine para o surgimento de novos nomes promissores. Outras iniciativas da ISSF: Grand Prix e Target Sprint Para ampliar o alcance do esporte e incentivar novos adeptos, a ISSF também promove eventos alternativos, como o ISSF Grand Prix, voltado para provas de ar comprimido (carabina e pistola a 10 metros), e o inovador Target Sprint, que mescla corrida com tiro, em um formato dinâmico e acessível. Essas competições são particularmente úteis para países em desenvolvimento no esporte, pois exigem menos estrutura e oferecem uma porta de entrada mais amigável para novos atletas e clubes. O impacto global das competições de tiro esportivo Os campeonatos internacionais de tiro esportivo são mais do que simples disputas: representam o motor que impulsiona o esporte em escala mundial. Seus efeitos vão desde o aprimoramento técnico dos atletas até o fortalecimento de federações nacionais e a modernização de equipamentos. Esses eventos também ajudam a aumentar a visibilidade do tiro esportivo, tornando-o mais compreendido e valorizado pelo público em geral e pela mídia. Como resultado, há maior interesse, mais patrocínios e crescimento constante do número de praticantes. Conclusão O tiro esportivo, com toda sua complexidade e beleza, tem nas competições internacionais sua maior vitrine. Seja nas Olimpíadas, nos Campeonatos Mundiais, nas Copas do Mundo ou nos torneios regionais, cada evento contribui para consolidar o esporte como uma prática de excelência e superação. O ano de 2025 promete uma temporada intensa, com disputas emocionantes, novos recordes e histórias inspiradoras. Para os amantes do esporte, é o momento de acompanhar de perto. Para os atletas, é a chance de transformar preparação e disciplina em conquistas memoráveis. Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true
Elas também atiram: a ascensão das mulheres no tiro esportivo
28 MAR 2025
Durante muito tempo, o tiro esportivo foi associado quase exclusivamente ao universo masculino. A imagem do atirador concentrado, carregando seu equipamento e dominando a técnica, ainda hoje é predominante em muitas mentes. Mas isso está mudando — e mudando rápido. Cada vez mais mulheres estão assumindo o protagonismo nas linhas de tiro, seja como competidoras, treinadoras, entusiastas ou líderes dentro de clubes e federações. A transformação é visível, concreta e inspiradora. Com habilidade, disciplina e foco, as mulheres vêm quebrando barreiras históricas e mostrando que o tiro esportivo é, sim, um espaço para todos. O que antes era exceção, hoje é tendência. O que era resistência, agora se torna incentivo. Um caminho marcado por luta e superação A história das mulheres no tiro esportivo é feita de pequenos passos que geraram grandes impactos. Embora a modalidade tenha surgido dentro de um contexto militar e masculino, sua evolução como esporte permitiu que, com o tempo, as mulheres também encontrassem nesse ambiente uma forma de se expressar, competir e se superar. Nos Jogos Olímpicos da era moderna, realizados em Atenas em 1896, o tiro já era uma das modalidades presentes. No entanto, as mulheres só foram autorizadas a competir 72 anos depois, em 1968, na Cidade do México — e ainda assim, em provas mistas, enfrentando os mesmos desafios dos homens. O primeiro grande marco da igualdade veio em 1984, com a criação das primeiras categorias exclusivamente femininas, nos Jogos de Los Angeles. Antes disso, em 1976, uma mulher já havia feito história. Margaret Murdock, norte-americana, conquistou a primeira medalha olímpica feminina no tiro esportivo, competindo lado a lado com os homens. Seu feito foi emblemático e abriu um novo capítulo no esporte. Hoje, as Olimpíadas já incluem provas femininas e mistas, mostrando que a equidade de gênero está, finalmente, sendo levada a sério. A força feminina cresce nas pistas brasileiras No Brasil, o crescimento da participação feminina no tiro esportivo é visível em números e em representatividade. Clubes, federações e ligas registram ano após ano um aumento significativo no número de praticantes. A LINADE (Liga Nacional dos Atiradores Desportivos) já conta com mais de cinco mil mulheres cadastradas, e eventos como a Copa Brasil e o Nacional de Tiro Desportivo reúnem centenas de atiradoras em suas etapas. Esse avanço tem sido acompanhado por um movimento do próprio mercado, que passou a enxergar o público feminino como consumidor ativo e com demandas específicas. Marcas começaram a produzir armas e acessórios pensados para mulheres — mais leves, ergonômicos e adaptados a diferentes biotipos — o que só reforça o acesso e o desempenho nas competições. Talento, técnica e vantagens naturais Além da dedicação e do treinamento constante, muitas mulheres se destacam no tiro esportivo por características que se alinham naturalmente às exigências do esporte: Equilíbrio emocional: em modalidades onde o controle mental é tão importante quanto a técnica, o domínio emocional costuma ser um dos grandes diferenciais das atiradoras. Concentração e foco: manter a atenção no alvo, controlar a respiração e executar o disparo com precisão são ações que exigem foco absoluto — algo que muitas mulheres desenvolvem com excelência. Postura e controle corporal: modalidades como carabina e pistola demandam estabilidade física e consciência postural. E nesse aspecto, as mulheres também se destacam. Esses fatores ajudam a explicar o sucesso de nomes como Ana Luiza Ferrão, primeira brasileira a conquistar o ouro feminino no tiro esportivo em Jogos Pan-Americanos, e Rosane Ewald, representante do país em grandes competições internacionais. Mais do que esporte: empoderamento e transformação pessoal Para muitas mulheres, o tiro esportivo vai além da competição e se torna um instrumento de autoconhecimento, segurança e empoderamento. A prática desenvolve a disciplina, melhora a concentração e proporciona uma sensação de controle sobre corpo e mente. Em um mundo repleto de pressões externas, o tiro surge como uma atividade de fortalecimento pessoal. Não à toa, cresce também o número de mulheres que procuram o esporte como atividade recreativa, como forma de lidar com o estresse, aumentar a autoestima e vencer barreiras internas. Nas linhas de tiro, elas descobrem mais do que um novo hobby — descobrem uma nova versão de si mesmas. Obstáculos ainda existem — mas estão sendo superados Apesar de todo esse avanço, o caminho das mulheres no tiro esportivo ainda não é livre de desafios. O preconceito, a subestimação e a resistência de alguns setores mais tradicionais persistem. Muitas vezes, é preciso provar duas vezes mais para ser reconhecida como competente — uma realidade infelizmente comum em diversas áreas. Contudo, o cenário é promissor. Mais mulheres estão assumindo papéis de liderança em clubes e federações, tornando-se árbitras, instrutoras e referências técnicas. Essa representatividade cria um ambiente mais acolhedor para novas atiradoras e enfraquece as barreiras culturais que ainda existem. Conclusão A loja Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), observa que a presença feminina no tiro esportivo é um reflexo da mudança de mentalidade que a sociedade vem construindo. De pioneiras olímpicas a atletas brasileiras que brilham nas competições atuais, as mulheres vêm mostrando que talento e técnica não têm gênero. Elas não só encontraram espaço no esporte, como estão ajudando a reescrever a história dele. Com mais visibilidade, incentivo e respeito, o futuro do tiro esportivo será, sem dúvida, mais plural, diverso e igualitário. E esse é um caminho sem volta! Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/
Desvendando os calibres: medidas, tipos e o que a lei brasileira permite
26 MAR 2025
No universo das armas de fogo, há um conceito que se destaca pela sua importância técnica e pelo impacto direto no desempenho da arma: o calibre. Compreender o que é o calibre de uma munição, como ele é medido, classificado e aplicado em diferentes contextos é um passo essencial para quem deseja mergulhar no tiro esportivo, na caça ou em atividades profissionais que exigem conhecimento técnico e responsabilidade no manuseio de armamentos. Mais do que um número gravado na lateral da arma ou da embalagem de munição, o calibre representa a medida fundamental que define o comportamento balístico, o conforto no disparo, a capacidade do carregador e, principalmente, a adequação ao objetivo de uso. Seja para defesa, precisão esportiva ou uso militar, cada calibre tem características próprias que influenciam toda a experiência do atirador. Saiba tudo sobre o assunto neste artigo da loja Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), feito especialmente para você. O que é, de fato, o calibre? De forma técnica, o calibre é a medida do diâmetro interno do cano de uma arma de fogo. Essa dimensão precisa estar perfeitamente compatível com o projétil que será disparado, garantindo vedação, estabilidade e aproveitamento da energia gerada no disparo. No entanto, essa medição pode variar conforme o sistema adotado: em milímetros, centésimos ou até frações de polegada. Por exemplo, quando se fala em “calibre .45”, trata-se de uma medida de 0,45 polegadas de diâmetro interno do cano. Já um calibre 9mm expressa diretamente essa dimensão em milímetros. Essas diferentes formas de nomeação convivem no mercado internacional, cada uma ligada a padrões industriais e culturais específicos. Calibre real e calibre nominal: qual a diferença? Ao estudar munições e armas de forma mais aprofundada, é importante distinguir o chamado calibre real do calibre nominal. O calibre real corresponde à medição exata, feita com instrumentos de precisão, podendo considerar os sulcos (fundos) ou raiamentos (cheios) do cano. Já o calibre nominal é a designação comercial padronizada, usada por fabricantes, como “.38 Special” ou “7,62x51mm NATO”. Essa padronização é determinada por órgãos como o SAAMI e leva em conta não apenas o diâmetro, mas também características do estojo, tipo de projétil e aplicação. Sistemas de medição e classificação Os calibres não seguem uma padronização universal. Três sistemas são mais comuns no mercado: O sistema métrico, predominante na Europa e no Brasil, usa milímetros e, frequentemente, informa também o comprimento do estojo (como em “5,56x45mm”). O sistema inglês, ainda usado em calibres clássicos, utiliza frações de polegada, como o ".375 Holland & Holland Magnum". O sistema americano, talvez o mais conhecido entre atiradores esportivos, baseia-se em centésimos de polegada, com calibres como .45 ACP ou .38 Special. A familiaridade com esses três formatos é útil tanto na escolha da munição quanto na leitura de manuais, catálogos e especificações técnicas. Famílias de calibres: agrupamento por diâmetro Apesar da variedade de nomenclaturas, os calibres podem ser agrupados em “famílias” com base em seu diâmetro. Essa organização ajuda a entender as semelhanças e diferenças entre munições que, à primeira vista, podem parecer distintas. A família .22 (5,5 mm) inclui o popular .22 LR, o .22 Magnum e o .22 Hornet — calibres com recuo leve, usados em treinos, tiro esportivo e controle de pragas. A família .30 (7,62 mm) reúne munições potentes como o 7,62x39mm (usado em fuzis AK), o .308 Winchester (também conhecido como 7,62x51mm) e o clássico .30-06 Springfield, todos comuns em caça e uso militar. Já a família .38 (9 mm) engloba alguns dos calibres mais populares do mundo, como o 9mm Parabellum, o .38 Special, o .357 Magnum e o .357 SIG — amplamente utilizados em pistolas e revólveres de autodefesa. Por fim, a família .50 (12,7 mm) concentra munições de altíssimo poder, como a .50 AE (Action Express) e a .50 BMG (Browning Machine Gun), utilizadas em pistolas de grande porte e armamentos militares pesados. Como o calibre interfere no desempenho da arma Escolher o calibre ideal para uma atividade específica requer compreender os efeitos práticos que essa escolha gera. A potência do disparo, por exemplo, está diretamente ligada ao calibre: munições maiores contêm mais pólvora e impulsionam projéteis mais pesados, com maior energia. Em contrapartida, esse aumento de potência traz mais recuo, o que pode dificultar o controle da arma — especialmente para atiradores menos experientes. Outro aspecto é a precisão. Calibres menores e com trajetórias mais estáveis, como o 5,56x45mm ou o .223 Remington, costumam ter excelente desempenho em tiros a longa distância. Já a capacidade do carregador está ligada ao tamanho da munição: armas que utilizam cartuchos menores, como o 9mm, conseguem armazenar mais projéteis, o que pode ser uma vantagem em contextos de defesa pessoal ou uso policial. Calibres permitidos e restritos no Brasil No Brasil, o uso de determinados calibres é regulado pelo Exército e por legislações específicas, que definem o que é permitido, controlado ou restrito. Em geral, munições que geram mais de 407 joules de energia em armas curtas (como pistolas e revólveres) são consideradas de uso restrito. Isso inclui calibres como o 9mm, o .40 S&W e o .357 Magnum. No caso das armas longas, o limite é de 1.620 joules. Calibres como o .308 Winchester, o .30-06 Springfield ou o .223 Remington ultrapassam esse valor e também são classificados como restritos. Além disso, munições com características especiais, como as perfurantes, incendiárias ou explosivas, bem como cartuchos de espingarda superiores ao calibre 12 GA, também entram na categoria restrita. Para civis, o uso desses calibres requer autorização especial, como o Certificado de Registro de Caçador ou Atirador (CR), e o cumprimento de exigências legais, como a comprovação de habitualidade e destinação esportiva ou profissional do armamento. Conclusão Compreender o universo dos calibres é mais do que uma curiosidade técnica: é um requisito essencial para todo atirador responsável. Saber diferenciar sistemas de medição, interpretar as famílias de calibres, identificar o impacto do calibre no desempenho da arma e conhecer os limites legais do país são passos fundamentais para escolher a munição certa, dentro da lei e com total segurança. Seja para uso esportivo, defesa, trabalho ou lazer, conhecer os calibres permite decisões mais conscientes, melhor desempenho e, principalmente, respeito às normas e à integridade de todos os envolvidos na prática do tiro. Afinal, como em qualquer atividade técnica, o conhecimento é a chave para a excelência — e no mundo das armas, também é a chave para a segurança. Para saber mais sobre calibres de munições, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos
Acessórios indispensáveis para quem pratica tiro esportivo; confira
24 MAR 2025
O tiro esportivo exige mais do que habilidade com armas de fogo: envolve técnica, controle e, principalmente, o uso adequado dos acessórios certos. Equipamentos de proteção, ferramentas de manutenção, sistemas de apoio e vestuário técnico compõem o conjunto que garante segurança, precisão e conforto durante treinos e competições. Conhecer esses itens é essencial tanto para iniciantes quanto para praticantes experientes que desejam elevar o nível de sua prática. Segurança em foco: óculos e proteção auditiva A proteção pessoal é o ponto de partida para qualquer atividade com armas de fogo. Um dos acessórios indispensáveis é o óculos de proteção, que evita lesões causadas por partículas, estilhaços e detritos expelidos durante os disparos. Modelos com lentes de policarbonato resistente a impactos são os mais recomendados, pois combinam segurança e durabilidade. Da mesma forma, a proteção auditiva é crucial. O som gerado por disparos pode ser prejudicial mesmo em curtos períodos de exposição. O uso de abafadores ou protetores auriculares reduz significativamente o risco de perda auditiva e torna a prática muito mais confortável. Transporte e armazenamento: cuidado dentro e fora do estande Ao lidar com armas, transportar e guardar o equipamento corretamente é uma responsabilidade que vai além do bom senso — é uma exigência legal e prática. Cases rígidos ou bolsas acolchoadas são acessórios essenciais para manter armas e munições protegidas contra impactos, poeira e umidade durante o deslocamento. Para armazenamento doméstico, é fundamental utilizar cofres ou armários específicos para armas, que oferecem proteção contra acesso indevido e cumprem os requisitos de segurança estipulados por lei. Manutenção em dia: kits de limpeza e conservação O desempenho e a confiabilidade de uma arma estão diretamente ligados à sua conservação. Kits de limpeza são acessórios básicos, mas extremamente importantes. Eles incluem escovas, hastes, flanelas e lubrificantes, que ajudam a eliminar resíduos e prevenir falhas mecânicas. A limpeza regular, especialmente após o uso, garante que a arma funcione com precisão e evita desgastes que comprometem tanto a segurança quanto a eficiência nos disparos. Melhorando a mira: acessórios para precisão Alcançar resultados consistentes no tiro esportivo requer apoio técnico. Miras ópticas e lunetas, por exemplo, ampliam o campo visual e oferecem ajustes que compensam fatores externos como vento e distância, facilitando disparos mais precisos. Para quem pratica tiro de precisão, acessórios como bipés, almofadas de apoio e sacos de areia são recursos fundamentais para estabilizar a arma e minimizar oscilação, contribuindo para agrupamentos mais consistentes. Alvos de treino: evolução com base em dados A prática constante é o segredo para o progresso no tiro esportivo, e isso passa pela escolha dos alvos de treinamento. Desde os tradicionais alvos impressos até os modernos dispositivos eletrônicos, cada tipo oferece uma forma diferente de medir o desempenho. Alvos reutilizáveis são ideais para treinos rotineiros, enquanto sistemas automatizados permitem avaliar o impacto de cada disparo em tempo real, otimizando o aprendizado e a correção de falhas. Vestuário técnico e acessórios táticos No tiro esportivo, o que se veste também importa. Roupas que garantem liberdade de movimento e conforto ajudam a manter a estabilidade durante os disparos. Para quem participa de modalidades mais dinâmicas, como o IPSC, o uso de cintos táticos, coldres ajustáveis e porta-carregadores é indispensável. Outro acessório útil são as luvas específicas para tiro, que melhoram a aderência e protegem as mãos durante o manuseio prolongado da arma, aumentando o controle e reduzindo o desgaste físico. Considerações finais No tiro esportivo, os acessórios não são meros complementos — eles fazem parte da base para uma prática segura, eficiente e profissional. Equipamentos de proteção, conservação, transporte e apoio técnico devem ser escolhidos com critério, de acordo com a modalidade praticada e o nível de experiência do atirador. Investir nos acessórios adequados é investir em desempenho, segurança e longevidade do equipamento, além de contribuir para uma experiência mais completa e prazerosa no esporte. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP). Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse: https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo
Manutenção de armas: evite falhas e aumente a vida útil do seu equipamento
21 MAR 2025
A manutenção regular de armas de fogo é um fator essencial para garantir seu desempenho ideal, aumentar sua durabilidade e, principalmente, manter a segurança do usuário. Além de preservar o funcionamento adequado, esse processo possibilita a inspeção de peças, a identificação de desgastes e a eliminação de resíduos que podem comprometer a precisão e a confiabilidade da arma. Este guia da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), feito exclusivamente para você, apresenta um passo a passo detalhado sobre os cuidados necessários para a limpeza e conservação do armamento, abordando desde a desmontagem até a lubrificação correta. Por que a manutenção é importante? O descuido com a manutenção pode levar a falhas operacionais, dificuldades no disparo e até travamento do mecanismo. Além disso, resíduos de pólvora, umidade e poeira podem acelerar a corrosão e comprometer partes fundamentais da arma. Ao realizar limpezas regulares e manter uma rotina de inspeção, o proprietário evita problemas e garante que a arma esteja sempre pronta para uso, proporcionando mais precisão e segurança. Passo a passo para limpeza e conservação 1. Segurança primeiro Antes de qualquer procedimento, certifique-se de que a arma está completamente descarregada. Remova o carregador, esvazie a câmara e faça uma inspeção visual e física para garantir a ausência de munição. 2. Desmontagem adequada A maioria das armas modernas permite desmontagem parcial sem necessidade de ferramentas especializadas. Consulte o manual do fabricante para desmontar corretamente a arma e evitar danos às peças internas. 3. Limpeza de resíduos A remoção de sujeira e resíduos de pólvora é essencial para manter o funcionamento adequado. Utilize escovas adequadas ao calibre da arma, panos macios e produtos específicos para limpeza de armas, evitando materiais abrasivos que possam comprometer os componentes. 4. Uso de solventes e lubrificação Os solventes são fundamentais para dissolver depósitos de pólvora e resíduos metálicos. Após a aplicação, remova qualquer excesso e aplique uma fina camada de óleo lubrificante nas partes móveis. Isso reduz o atrito entre as peças e evita desgaste excessivo. 5. Remontagem e teste de funcionamento Após a limpeza e lubrificação, a arma deve ser remontada com atenção para garantir que todas as peças estejam corretamente posicionadas. Teste o mecanismo para certificar-se de que está operando de maneira eficiente. Dicas adicionais para preservação Evite excesso de lubrificação: O acúmulo de óleo pode atrair sujeira e prejudicar o funcionamento da arma. Armazene corretamente: A exposição à umidade pode levar à corrosão. Utilizar dessecantes ou sílica no local de armazenamento ajuda a proteger o equipamento. Realize inspeções periódicas: Mesmo que a arma não seja utilizada frequentemente, limpezas e revisões regulares evitam acúmulo de resíduos e deterioração das peças. Frequência ideal de manutenção A periodicidade da manutenção depende do uso da arma: Uso frequente: Para armas utilizadas regularmente, recomenda-se a limpeza após cada sessão de tiro. Uso ocasional: Para armamentos guardados por longos períodos, a inspeção e a limpeza devem ser realizadas pelo menos a cada dois meses, prevenindo corrosão e acúmulo de sujeira. Conclusão A manutenção periódica de armas de fogo é um compromisso essencial para qualquer proprietário responsável. Realizar a limpeza, a lubrificação e o armazenamento correto evita falhas operacionais, aumenta a vida útil do equipamento e assegura um manuseio mais seguro. Seguindo essas recomendações, o atirador garante um armamento sempre pronto para uso, seja no tiro esportivo, na defesa pessoal ou em atividades profissionais. Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse: https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/
Guia prático para proteção e conservação de armas de fogo
19 MAR 2025
A posse de uma arma de fogo envolve uma série de responsabilidades, e uma das mais importantes é garantir que ela seja armazenada corretamente. Um armazenamento seguro não apenas protege o proprietário e sua família, mas também evita acessos indevidos, reduz riscos de acidentes e contribui para a conservação do armamento. Além disso, a legislação brasileira impõe regras rígidas para garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a armas e munições. Se você é um atirador esportivo, colecionador, caçador ou simplesmente possui uma arma para defesa, é fundamental conhecer as melhores práticas para armazená-la de forma segura e em conformidade com as normas legais. Para te ajudar a proteger e conservar sua arma de fogo, a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), preparou esse guia abaixo. Por que armazenar armas corretamente é essencial? Manter uma arma de fogo bem armazenada evita uma série de riscos, como: Disparos acidentais: Armas deixadas ao alcance de crianças ou pessoas sem treinamento podem resultar em tragédias. Furtos e roubos: Uma arma mal protegida pode acabar em mãos criminosas, aumentando sua circulação ilegal. Danos ao equipamento: Umidade, poeira e variações de temperatura podem comprometer a funcionalidade da arma, reduzindo sua precisão e durabilidade. Descumprimento das normas legais: O não cumprimento das exigências de armazenamento pode levar a penalidades, como multas, apreensão do armamento e até a perda do direito de posse. Como garantir um armazenamento seguro de armas? 1. Defina um local seguro e estratégico Escolha um local discreto e de difícil acesso para armazenar a arma. Evite deixá-la em gavetas, prateleiras ou qualquer lugar facilmente acessível a terceiros. Além disso, prefira ambientes secos e com temperatura estável para evitar corrosão e danos estruturais. 2. Utilize um cofre apropriado A melhor forma de proteger uma arma de fogo é armazená-la em um cofre adequado. Existem diversos modelos disponíveis, desde os mais simples até os mais sofisticados, equipados com travamento digital e biometria. O que considerar ao escolher um cofre para armas? Material reforçado, como aço de alta resistência. Tamanho adequado para armazenar armas e acessórios. Sistema de bloqueio eficiente (chave, senha ou biometria). Proteção contra umidade para evitar oxidação. Fixação ao chão ou à parede para impedir remoção forçada. Se possível, instale o cofre em um local oculto, dificultando tentativas de acesso não autorizado. 3. Nunca armazene armas carregadas Para evitar riscos desnecessários, o ideal é que as armas sejam guardadas desmuniciadas. A munição deve ser armazenada separadamente, em um local igualmente seguro. Dessa forma, mesmo que alguém tenha acesso ao armamento, não poderá utilizá-lo de imediato. 4. Adote medidas adicionais de segurança Além do cofre, algumas precauções extras ajudam a reforçar a proteção: Travas de gatilho: Impedem o acionamento da arma sem a remoção prévia da trava. Sistemas de monitoramento: Câmeras de segurança e alarmes ajudam a inibir furtos e acessos indevidos. Cases rígidos para transporte: Quando precisar transportar sua arma, utilize maletas apropriadas para garantir maior segurança e proteção contra impactos. Legislação sobre armazenamento de armas no Brasil No Brasil, o armazenamento de armas é regulamentado por normas rigorosas, especialmente para integrantes da categoria CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). Conforme determina a Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro, algumas exigências incluem: Armas devem ser armazenadas desmuniciadas e em cofres metálicos reforçados. O local de armazenamento deve ter estrutura fixa (paredes, piso e teto de alvenaria). Cofres precisam contar com sistemas de travamento robustos e serem fixados ao local. O descumprimento dessas regras pode acarretar a apreensão das armas e a revogação do direito de posse. Conclusão O armazenamento seguro de armas é uma obrigação inegociável para qualquer proprietário responsável. Além de ser uma exigência legal, essa prática garante a segurança de todos ao redor, protege contra roubos e contribui para a durabilidade do armamento. Para manter um ambiente seguro e dentro da lei, siga estas diretrizes: Invista em um cofre adequado e de alta segurança. Armazene munições separadamente para evitar o uso indevido da arma. Adote medidas extras, como travas de gatilho e sistemas de monitoramento. Conheça e cumpra as normas vigentes para evitar penalidades. Seja qual for o motivo da posse do armamento, garantir que ele esteja bem armazenado é essencial para proteger sua família, seu patrimônio e a sociedade. Responsabilidade e segurança devem sempre andar lado a lado. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/
Como funciona a caça legal no Brasil? Veja regras e exigências
17 MAR 2025
A caça no Brasil é um tema amplamente debatido e que envolve questões ambientais, segurança pública e necessidades econômicas. Sua prática é rigidamente controlada e permitida apenas em situações específicas, como o controle de espécies invasoras e a caça de subsistência em regiões rurais. Este artigo da loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aborda as normas vigentes, os requisitos para obtenção de autorizações e os impactos da atividade. Regulamentação da caça no Brasil A legislação brasileira proíbe a caça esportiva e comercial, permitindo apenas duas modalidades: Caça excepcional: realizada exclusivamente para o controle de espécies invasoras que ameacem a biodiversidade e a produção agropecuária. Caça de subsistência: permitida apenas para populações rurais que dependem da atividade para a alimentação. Essas modalidades são regulamentadas por órgãos ambientais como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Comando do Exército. Controle populacional de espécies Invasoras A caça excepcional é autorizada quando há a necessidade de controle de espécies exóticas que prejudiquem o meio ambiente ou a agricultura. O principal exemplo é o javali-europeu (“Sus scrofa”), que causa danos significativos a lavouras e compete com espécies nativas por alimento e habitat. Para obter a autorização, conforme o artigo 39 do Decreto nº 11.615/2023, o caçador deve: Possuir documento emitido pelo Ibama comprovando a necessidade da atividade; Atuar dentro do perímetro autorizado; Apresentar autorização do proprietário da terra para realizar a caça; Ter registro no Exército para a prática de caça excepcional; Utilizar no máximo seis armas, sendo duas de uso restrito, e adquirir até 500 munições anuais por arma. O descumprimento dessas regras pode levar à revogação da autorização e aplicação de sanções legais. Caça de subsistência A caça de subsistência é permitida apenas para residentes de regiões rurais que dependem da prática para sua alimentação. Para obter autorização, conforme o artigo 40 do Decreto nº 11.615/2023, o indivíduo deve atender aos seguintes requisitos: Ter idade superior a 25 anos; Comprovar residência em área rural; Não possuir antecedentes criminais. Os caçadores são autorizados a utilizar apenas armas de tiro simples, com alma lisa e calibre igual ou inferior a 16. O uso para outras finalidades é ilegal e pode resultar em penalidades conforme o Estatuto do Desarmamento. Mudanças recentes na regulamentação Em 2023, a suspensão temporária das autorizações para caça de javalis pelo Ibama gerou impacto negativo para produtores rurais, que enfrentaram perdas significativas nas lavouras devido ao aumento da população dessa espécie invasora. Com a retomada das autorizações, novas exigências foram implementadas: Autorização do proprietário da terra registrada em cartório; Cadastro da propriedade no Cadastro Ambiental Rural (CAR); Vacinação e atestado de saúde obrigatórios para cães utilizados na atividade; Redução da validade do registro de caçadores de dez para três anos. Impactos da caça regulamentada A proibição da caça irrestrita é essencial para proteger a biodiversidade brasileira. No entanto, a regulamentação da caça excepcional e de subsistência equilibra a necessidade de conservação com os impactos causados por espécies invasoras e a sobrevivência de populações rurais. O controle populacional do javali, por exemplo, é crucial para minimizar danos à agricultura e reduzir a transmissão de doenças a suínos domésticos. Estudos indicam que, sem controle adequado, a população de javalis pode crescer exponencialmente, agravando os prejuízos econômicos e ambientais. Considerações Finais A caça no Brasil continua sendo um tema controverso, exigindo um equilíbrio entre segurança, conservação e necessidades econômicas. As regras para caça excepcional e de subsistência são rigorosas e passam por revisões constantes para garantir sua eficiência. Com a retomada das autorizações para o controle de espécies invasoras, espera-se reduzir os impactos negativos para agricultores e ecossistemas. No entanto, a burocracia e as restrições continuam sendo desafios para caçadores e proprietários rurais, que devem seguir todas as normativas para atuar legalmente. O monitoramento e aprimoramento das políticas de controle serão fundamentais para a eficiência das medidas adotadas. Para saber mais sobre caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali
Aprenda com os especialistas: canais de tiro esportivo no YouTube
14 MAR 2025
O tiro esportivo vem ganhando cada vez mais espaço na internet, especialmente no YouTube e redes sociais, onde atiradores, instrutores e entusiastas compartilham conhecimentos, análises e experiências sobre equipamentos, técnicas e legislação. Com o crescente interesse pelo esporte, esses canais se tornaram referências para iniciantes e atiradores experientes que buscam aprimorar suas habilidades e acompanhar as novidades do setor. A seguir, o Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), destaca alguns dos principais canais sobre tiro esportivo no Brasil, com conteúdos que vão desde avaliações de armas até dicas de treinamento e segurança. 1. Samuel Cout: análises técnicas e conteúdo independente Com mais de 1,58 milhão de inscritos, o canal Samuel Cout se consolidou como um dos maiores do Brasil no segmento de armas e tiro esportivo. Seu diferencial está na abordagem técnica e imparcial, garantindo análises detalhadas de equipamentos, testes práticos e discussões sobre regulamentação. Samuel não comercializa armas, acessórios ou cursos e não aceita patrocínios de marcas do setor, o que reforça sua credibilidade e independência editorial. Com mais de 1.100 vídeos e 430 milhões de visualizações, seu canal é uma fonte confiável para quem deseja informações aprofundadas e objetivas. YouTube: Samuel Cout Instagram: @cout.samuel 2. Diário do Atirador: tiro esportivo e defesa pessoal Comandado por Thyago Almeida, instrutor e multicampeão de tiro esportivo, o Diário do Atirador é um dos principais canais brasileiros sobre armamento civil, defesa pessoal e tiro prático. Com 471 mil inscritos e mais de 55 milhões de visualizações, o canal se destaca por suas análises aprofundadas e interações diretas com o público por meio de lives semanais. Thyago possui vasta experiência na modalidade, com títulos expressivos no IPSC e IDSC, e compartilha conhecimentos práticos para atiradores de todos os níveis. YouTube: Diário do Atirador Instagram: @diariodoatirador Site oficial: diariodoatirador.com.br 3. Papo de Atirador: Informação e Entretenimento Criado por Eduardo Azeredo, o canal Papo de Atirador tem um tom descontraído e informativo, oferecendo conteúdos variados sobre tiro esportivo, defensivo e armas de pressão. Com 151 mil inscritos e mais de 14 milhões de visualizações, o canal se destaca por análises acessíveis e vídeos quase todo sábado. Além de abordar aspectos técnicos do esporte, Eduardo compartilha experiências pessoais e curiosidades do universo armamentista, tornando seu conteúdo interessante para diferentes perfis de atiradores. YouTube: Papo de Atirador Instagram: @papodeatirador Site oficial: papodeatirador.com 4. Charles Dias Tiro de Pressão: o melhor do tiro com pressão Focado no segmento de tiro de pressão, o canal Charles Dias Tiro de Pressão é um dos maiores do Brasil nesse nicho, com 124 mil inscritos e mais de 23 milhões de visualizações. O conteúdo inclui análises de carabinas e pistolas de pressão, tutoriais de manutenção e dicas para aprimorar a precisão. Ideal para quem deseja explorar essa modalidade do tiro esportivo, o canal oferece informações detalhadas e técnicas para iniciantes e atiradores experientes. YouTube: Charles Dias Tiro de Pressão 5. Família Saldanha - IPSC: Tiro Prático e competição Especializado no IPSC, uma das modalidades mais dinâmicas do tiro esportivo, o canal Família Saldanha - IPSC é referência no Brasil. Com 37,2 mil inscritos, acompanha de perto treinos, competições e regulamentos do tiro prático. Os conteúdos são produzidos por Roberto Saldanha e Jaime Saldanha Jr., grandes nomes do IPSC no Brasil e no mundo. Jaime é um dos maiores atiradores da América do Sul e integra a elite internacional do esporte. YouTube: Família Saldanha Instagram: @jaime_saldanhajr 6. Brothers in Arms Brasil: tiro de precisão e técnicas avançadas Para os interessados no tiro de precisão a longa distância, o canal Brothers in Arms Brasil oferece um conteúdo técnico e aprofundado. Com 5,3 mil inscritos, é apresentado pelos instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga, ambos com mais de uma década de experiência no setor. O canal foca em análises detalhadas de equipamentos, testes de fuzis e técnicas avançadas de tiro, sendo ideal para quem busca um nível mais técnico e especializado. YouTube: Brothers in Arms Brasil Instagram: @brothersinarmsbr Site oficial: brothersinarmsbrasil.com.br Conclusão Os canais de tiro esportivo no YouTube são ótimas fontes de aprendizado e atualização para quem pratica o esporte. Com conteúdos que vão desde análises técnicas até treinamentos e debates sobre regulamentação, esses canais são indispensáveis tanto para iniciantes quanto para atiradores experientes. Se você deseja aprimorar suas habilidades, acompanhar novidades ou simplesmente entender mais sobre o mundo do tiro esportivo, vale a pena seguir essas referências. O aprendizado contínuo e a troca de informações são fundamentais para um desenvolvimento seguro e eficiente no esporte.
As modalidades do tiro esportivo: conheça as provas e seus desafios
12 MAR 2025
O tiro esportivo é uma modalidade que exige precisão, controle e concentração, desafiando os praticantes a aprimorar suas habilidades por meio da repetição e da disciplina. Essa prática pode ser realizada com armas de fogo ou de ar comprimido, sendo regulamentada por federações nacionais e internacionais que garantem a segurança e a competitividade do esporte. As provas são divididas em categorias que variam entre modalidades estáticas, focadas na precisão dos disparos, e provas dinâmicas, que combinam velocidade, estratégia e agilidade. Com diferentes tipos de desafios, o tiro esportivo atende a atiradores de todos os perfis, desde iniciantes até competidores de alto nível. Tiro de precisão: controle absoluto no disparo O tiro de precisão é uma das formas mais clássicas do tiro esportivo e demanda concentração extrema para que os atiradores acertem o centro do alvo com exatidão. A técnica envolve o controle da respiração, a postura adequada e o acionamento do gatilho no momento exato, garantindo o menor desvio possível no disparo. Os atiradores utilizam pistolas, carabinas ou rifles, e as distâncias variam entre 10 e 50 metros. O domínio dessa modalidade depende de prática constante, equipamentos de qualidade e ajuste fino da mira, sendo um verdadeiro teste de paciência e técnica. Tiro Prático: velocidade, precisão e estratégia No Tiro Prático, também conhecido como IPSC (International Practical Shooting Confederation), os competidores enfrentam um percurso repleto de alvos fixos e móveis, onde cada disparo deve ser rápido e preciso. Diferentemente do tiro de precisão, essa modalidade exige que os atiradores se movimentem rapidamente entre os alvos, utilizando pistolas, rifles ou espingardas para concluir o percurso no menor tempo possível. Além de reflexos ágeis, essa prova demanda raciocínio estratégico, pois o atirador deve decidir a melhor sequência de tiros para otimizar o tempo e maximizar a pontuação. A capacidade de manter a calma sob pressão e disparar com precisão enquanto se movimenta são os grandes diferenciais desse tipo de competição. Tiro ao Prato: reflexos e mira rápida O tiro ao prato se diferencia por utilizar alvos móveis que simulam o movimento de aves em voo. Com uma espingarda, os atiradores precisam acertar pratos de argila lançados ao ar em diferentes direções e velocidades. As principais variações dessa modalidade incluem: Fossa Olímpica: Os pratos são lançados de maneira imprevisível, e o atirador tem direito a dois disparos por prato. Fossa Dublê: Dois pratos são lançados ao mesmo tempo, exigindo um disparo certeiro em cada um. Skeet: Os pratos partem de torres opostas e cruzam-se no ar, exigindo mira apurada e tempo de reação rápido. O tiro ao prato é uma das modalidades mais desafiadoras, pois combina precisão, cálculo de trajetória e velocidade de reação. Principais categorias do tiro esportivo As modalidades do tiro esportivo são divididas em três grandes categorias, de acordo com o tipo de arma utilizada: Carabina: estabilidade e precisão em longas distâncias As provas de carabina utilizam armas longas, que oferecem maior estabilidade para os disparos. São modalidades que exigem técnica e controle corporal, pois o atirador precisa manter a arma firme durante os disparos. Carabina de ar 10m: Disputada com carabinas de ar comprimido, os atiradores miram alvos a 10 metros de distância. Carabina 3 posições 50m: Os atiradores disparam em três posições diferentes: de pé, ajoelhado e deitado, exigindo resistência e adaptação. Pistola: habilidade e controle firme As provas de pistola exigem que o atirador manuseie a arma com apenas uma mão, tornando o controle e a estabilidade dos disparos um grande desafio. Pistola de ar 10m: Os competidores precisam acertar alvos estáticos a 10 metros de distância com precisão máxima. Pistola 25m: Uma prova que combina disparos de precisão e velocidade, alternando tempos curtos e longos entre os tiros. Pistola de tiro rápido 25m: Os atiradores devem acertar cinco alvos em sequência, com tempos reduzidos para cada disparo. Tiro ao Prato: precisão em movimento Diferente das provas estáticas, essa categoria exige mira ágil e reflexos aguçados, pois os atiradores precisam calcular a trajetória do alvo antes de disparar. Conclusão O tiro esportivo oferece uma grande diversidade de desafios e oportunidades para os praticantes. O tiro de precisão premia a disciplina e o controle absoluto do disparo. O tiro prático combina ação e estratégia, exigindo agilidade e raciocínio rápido. O tiro ao prato desafia os reflexos e a mira, tornando-se uma das provas mais dinâmicas do esporte. Independentemente da modalidade escolhida, o tiro esportivo exige treinamento constante, concentração e dedicação, proporcionando um ambiente competitivo e desafiador para todos os níveis de atiradores. A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP) te convida a experimentar esse esporte! Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml
Conheça a história e as categorias do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos
10 MAR 2025
O tiro esportivo é um dos esportes mais antigos das Olimpíadas modernas, fazendo parte do programa desde a primeira edição dos Jogos, em Atenas 1896. Com exceção de 1904 (Saint Louis) e 1928 (Amsterdã), esteve presente em todas as edições, consolidando-se como uma modalidade de alta precisão, concentração e controle emocional. Ao longo dos anos, o esporte passou por mudanças significativas, como a inclusão feminina e a evolução dos regulamentos para garantir maior equidade entre os competidores. Atualmente, o tiro esportivo olímpico conta com 15 provas oficiais, divididas em três categorias principais: pistola, carabina e tiro ao prato. História e evolução do Tiro Esportivo nos Jogos Olímpicos O tiro esportivo tem origens que remontam aos torneios de tiro ao alvo e caça esportiva do século XV, sendo amplamente praticado na Europa e nos Estados Unidos. Com o surgimento de clubes e federações no século XIX, o esporte se estruturou e ganhou reconhecimento internacional. A presença do tiro esportivo nos Jogos Olímpicos modernos ocorreu graças ao apoio do Barão de Coubertin, idealizador do evento e grande entusiasta da modalidade. Na primeira edição dos Jogos, foram disputadas cinco provas, todas masculinas, com forte domínio dos atiradores gregos. A participação feminina aconteceu somente em 1968, ainda em eventos mistos. Foi apenas em 1984 que surgiram as primeiras categorias exclusivas para mulheres. Outra mudança relevante foi a introdução de provas mistas por equipes nos Jogos de 2020, visando maior diversidade na competição. Um dos momentos mais polêmicos do esporte ocorreu nos Jogos de Paris 1900, quando o tiro ao pombo vivo foi disputado. Após grande repercussão negativa devido à morte de centenas de aves, os pombos foram substituídos pelos pratos de argila, que se tornaram o padrão da modalidade tiro ao prato. Hoje, o tiro esportivo segue rigorosos padrões de segurança e regulamentação, consolidando-se como um dos esportes mais técnicos do programa olímpico. O Brasil no Tiro Esportivo Olímpico O Brasil tem uma relação histórica com o tiro esportivo, já que foi nessa modalidade que o país conquistou suas primeiras medalhas olímpicas, nos Jogos de 1920, na Antuérpia. 1920 – Jogos de Antuérpia Guilherme Paraense conquistou o primeiro ouro olímpico brasileiro, na pistola rápida calibre .38. Afrânio da Costa garantiu a prata na pistola livre calibre .22. Equipe brasileira conquistou um bronze na pistola livre por equipes. Após essa histórica participação, o Brasil enfrentou um longo período sem medalhas na modalidade, retornando ao pódio apenas em 2016. 2016 – Jogos do Rio de Janeiro Felipe Wu conquistou a medalha de prata na pistola de ar 10m, marcando o retorno do país à elite do tiro esportivo olímpico. Atualmente, o Brasil investe na formação de novos atletas, buscando fortalecer sua presença na modalidade para futuras edições dos Jogos. Modalidades do Tiro Esportivo nas Olimpíadas As competições olímpicas de tiro esportivo são divididas em três categorias principais, de acordo com o tipo de arma e formato da disputa. 1. Pistola – precisão e controle Fino As provas de pistola exigem extremo controle da respiração e estabilidade, pois os disparos são feitos com uma única mão, em diferentes distâncias. As modalidades incluem: Pistola de ar 10m (masculino, feminino e equipes mistas) – Prova disputada com pistolas de ar comprimido, onde os atiradores realizam 60 disparos no masculino e 40 no feminino, mirando alvos de 15,5 cm de diâmetro. Pistola 25m (feminino) – Competição exclusivamente feminina, combinando precisão e velocidade, com 30 disparos em cada etapa. Pistola de tiro rápido 25m (masculino) – Modalidade em que os atiradores precisam acertar cinco alvos a 25 metros, com tempos reduzidos progressivamente. 2. Carabina – estabilidade e controle corporal A categoria carabina envolve tiros de longa distância, onde os atletas precisam demonstrar equilíbrio corporal e precisão absoluta. As provas são: Carabina de ar 10m (masculino, feminino e equipes mistas) – Disputada com carabinas de ar comprimido, com alvos de apenas 4,5 cm de diâmetro. Carabina 3 posições 50m (masculino e feminino) – Uma das provas mais exigentes, onde os atiradores disparam em três posições diferentes: de pé, ajoelhado e deitado. 3. Tiro ao Prato – reflexos rápidos e precisão em movimento Diferente das demais modalidades, onde os alvos são fixos, no tiro ao prato, os competidores precisam acertar alvos móveis de argila, lançados a diferentes velocidades e direções. As variações incluem: Fossa Olímpica (masculino, feminino e equipes mistas) – Os atiradores enfrentam pratos lançados aleatoriamente, tendo direito a dois disparos por prato. Skeet (masculino e feminino) – Os pratos são lançados de torres em direções cruzadas, exigindo rápida reação para acertar os alvos. Essa modalidade combina habilidade técnica e tempo de resposta, tornando-se uma das mais emocionantes do tiro esportivo olímpico. Regras e critérios de pontuação O tiro esportivo olímpico segue normas rígidas, estabelecidas pela Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF) e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Pontuação – Cada tiro é avaliado conforme a proximidade do centro do alvo. No tiro ao prato, a pontuação é baseada na quantidade de acertos. Tempo de prova – Algumas provas exigem disparos rápidos, enquanto outras são baseadas em tempo determinado para cada etapa. Equipamento e segurança – Todas as armas e munições seguem padrões específicos, e os atletas devem utilizar proteção auditiva e ocular. Critérios de classificação – Os competidores passam por seletivas rigorosas para garantir sua participação nas Olimpíadas. Essas regras garantem equidade entre os competidores e mantêm a segurança durante as disputas. Conclusão A loja da Seals Escola e Clube de Tiro, de São Paulo, reforça que o tiro esportivo é uma modalidade que exige habilidade, concentração e extrema precisão, sendo um dos esportes mais técnicos das Olimpíadas. Com uma trajetória rica e cheia de desafios, o esporte segue evoluindo, incorporando novas regras e buscando maior inclusão. Para o Brasil, essa modalidade tem um significado especial, pois trouxe as primeiras medalhas olímpicas da história do país. Com novos talentos surgindo e investimentos na base esportiva, o futuro do tiro esportivo brasileiro promete continuar avançando, com esperança de mais conquistas em edições futuras dos Jogos, projeta Seals. Para saber mais sobre Tiro Esportivo nas Olimpíadas, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo
Tiro esportivo: técnica, precisão e benefícios além da competição
07 MAR 2025
O tiro esportivo é um esporte secular que exige precisão, concentração e controle emocional. Parte do programa olímpico desde 1896, a modalidade evoluiu significativamente, sendo reconhecida não apenas como competição, mas também por seus impactos positivos na saúde mental, como na tiroterapia, usada para aliviar o estresse. O que é o Tiro Esportivo? Esse esporte envolve o uso de armas de fogo ou de ar comprimido em provas que testam a pontaria, a concentração e a disciplina dos praticantes. Entre as principais categorias, estão: Pistola: disparos de precisão em alvos fixos a curta e média distância. Carabina: provas que demandam extrema precisão em longas distâncias. Tiro ao prato: modalidade que desafia reflexos e agilidade ao acertar alvos móveis. Segurança e regulamentação No Brasil, a prática do tiro esportivo é regulamentada pelo Exército, exigindo registro dos atiradores e cumprimento rigoroso de normas de segurança, incluindo treinamento em clubes e entidades especializadas, bem como transporte adequado das armas. Tiroterapia: bem-estar e controle emocional A exigência de concentração no tiro esportivo proporciona relaxamento mental, tornando-o uma ferramenta eficaz contra o estresse. Entre os benefícios, destacam-se: Maior foco e atenção: concentração intensa para atingir os alvos. Redução do estresse: liberação de hormônios que promovem bem-estar. Desenvolvimento do autocontrole: gerenciamento da respiração e dos disparos fortalece o equilíbrio emocional. Aprimoramento da postura e reflexos: estabilidade e resposta rápida são fundamentais para a prática. Inclusão e estrutura segura Clubes e entidades especializadas garantem ambientes controlados, instrutores capacitados e equipamentos adequados, promovendo segurança e acessibilidade ao esporte. O tiro esportivo também tem atraído um número crescente de mulheres, que encontram na modalidade uma forma de empoderamento e autoconfiança. Conclusão O tiro esportivo une precisão, técnica e benefícios para a mente e o corpo, sendo ideal tanto para quem busca desafios competitivos quanto para aqueles que desejam aliviar o estresse. Para experimentar a prática, procure um clube especializado e descubra as vantagens desse esporte. O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), te convida a embarcar nessa experiência! Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da nossa loja! Para saber mais sobre tiro esportivo, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927
Descubra o .38 TPC: desempenho superior e precisão aprimorada
05 MAR 2025
O calibre .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) foi desenvolvido pela Taurus em parceria com a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) para atender às demandas do mercado nacional, alinhando-se às exigências do Decreto 11.615/2023, que regulamenta armas de uso permitido no Brasil. Essa inovação une desempenho superior, controle aprimorado e acessibilidade, proporcionando uma alternativa eficiente para autodefesa, tiro esportivo e uso policial. Características e desempenho do .38 TPC O .38 TPC se destaca pela eficiência energética e pelo recuo reduzido. Com uma média de 400 joules de potência, supera o .380 ACP em até 40%, mantendo-se dentro do limite máximo permitido de 407 joules. Além disso, apresenta um recuo até 28% menor do que o 9mm, permitindo maior estabilidade e controle. Essa combinação de potência e precisão o torna ideal para diferentes aplicações. Aplicações práticas O calibre .38 TPC atende a diversas necessidades, incluindo: Defesa pessoal: O recuo reduzido e o desempenho energético facilitam disparos mais precisos e controláveis em situações de estresse. Uso policial: Com a munição expansiva Gold Hex, que atende ao rigoroso Protocolo do FBI e oferece penetração de 14,5’’ em gel balístico, garante eficácia contra ameaças com mínima transfixação. Esportes de tiro: Sua estabilidade e recuperação rápida da mira o tornam uma excelente opção para competições de IPSC e outras modalidades. Modelos de pistolas compatíveis Atualmente, o .38 TPC pode ser utilizado nos seguintes modelos da Taurus: G2C T.O.R.O: Pistola compacta e ergonômica, ideal para porte diário e defesa pessoal. Conta com ferrolho com ranhuras frontais, gatilho de 3ª geração para maior segurança e sistema Taurus Optic Ready Option (T.O.R.O.) para instalação facilitada de miras ópticas. GX4 Carry Graphene T.O.R.O: Subcompacta com acabamento Cerakote Graphene para resistência aprimorada. Possui capacidade para 15 disparos, trilho Picatinny para acessórios e backstraps intercambiáveis para melhor ajuste à empunhadura. Ambos os modelos mantêm a mesma capacidade de munição das versões em 9mm, com dispositivos de segurança como travas no gatilho e indicador de munição na câmara. Disponibilidade e acessibilidade As munições e pistolas compatíveis com o calibre .38 TPC já estão disponíveis e o preço pode variar conforme o modelo da arma e o tipo de munição, mas o calibre se destaca pelo excelente custo-benefício, oferecendo tecnologia avançada a um valor competitivo. Aproveite a oportunidade e venha conhecer a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP). Processo de aquisição A compra de armas no calibre .38 TPC exige documentação submetida à Polícia Federal para análise e aprovação. Conclusão O calibre .38 TPC se consolida como uma alternativa inovadora no mercado brasileiro, oferecendo potência, precisão e controle. Seu desenvolvimento reflete o compromisso da Taurus e CBC em fornecer soluções modernas para defesa pessoal, tiro esportivo e uso profissional. Com compatibilidade com modelos renomados como a G2C e a GX4 Carry Graphene, o .38 TPC é uma escolha versátil para diferentes perfis de atiradores. Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse: https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro
Como solicitar o porte de arma e quais são as regras?
03 MAR 2025
O porte de arma no Brasil é uma autorização especial que permite ao cidadão carregar e transportar uma arma de fogo fora de sua residência ou local de trabalho. Diferente da posse, que restringe a arma ao ambiente privado, o porte exige um processo rigoroso de avaliação e é concedido apenas a quem comprovar necessidade real. Quem pode solicitar o porte de arma? O porte não é um direito amplo e irrestrito. Para obtê-lo, o interessado deve demonstrar que enfrenta riscos concretos e que sua segurança pessoal está comprometida. Entre os grupos que podem solicitar essa autorização estão: Profissionais da segurança pública e privada; Juízes, promotores e políticos sob ameaça; Empresários e jornalistas investigativos em situação de risco; Caçadores de subsistência que dependem da caça para alimentação. Para obter o porte, é obrigatório possuir a posse da arma registrada no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), administrado pela Polícia Federal. Processo e custos O porte de arma tem validade de cinco anos, sem possibilidade de renovação direta. Ao término desse período, o interessado deve realizar um novo requerimento. A taxa de expedição do porte é de R$ 1.466,68, além dos custos com cursos de tiro e exames psicológicos obrigatórios. Regulamentação e penalidades O Decreto nº 11.615/2023 estabelece que o porte de arma é pessoal, intransferível e pode ser revogado a qualquer momento. Portar uma arma sem autorização legal configura crime, sujeito a pena de dois a quatro anos de reclusão, além de multa. Conclusão O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reitera que o porte de arma é um direito concedido sob normas rigorosas para equilibrar segurança pública e direitos individuais. Seu controle visa evitar abusos e garantir que apenas aqueles que realmente necessitam possam obtê-lo. Para saber mais sobre porte de arma, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/
Calibre 9mm e Taurus G2C: a união perfeita entre controle e potência
28 FEB 2025
O calibre 9mm é referência global em desempenho e confiabilidade, sendo adotado por forças de segurança ao redor do mundo por seu equilíbrio entre potência e controle. No Brasil, sua regulamentação foi ajustada pelo Decreto nº 11.615/2023, que restringiu seu uso para profissionais da segurança e atiradores esportivos de níveis avançados, limitando a aquisição por civis. Ainda assim, sua eficiência continua fazendo dele uma das opções mais procuradas, especialmente quando associado a armas compactas como a Taurus G2C. A G2C conquistou seu espaço entre as pistolas mais populares da Taurus por oferecer um conjunto de atributos essenciais para o porte diário. Seu carregador com capacidade de 12+1 munições proporciona uma vantagem significativa em relação a calibres menores, garantindo mais disparos antes da necessidade de recarga. Sua estrutura compacta e leve favorece o transporte discreto, enquanto o design ergonômico melhora a empunhadura e reduz o impacto do recuo, tornando-a uma arma acessível para diferentes perfis de atiradores. A escolha do 9mm traz benefícios claros, especialmente quando comparado a outros calibres. Ele possui maior poder de parada que o .380 ACP, mantendo um recuo menor que o .40 S&W, além de oferecer um custo mais acessível de munição. Seu desempenho em velocidade e impacto permite precisão em tiros de médio alcance sem comprometer a estabilidade do atirador. A Taurus G2C também se diferencia por sua robustez e segurança, apresentando travas manuais e um gatilho responsivo que previne disparos acidentais. Seu acabamento reforçado e os materiais de alta resistência garantem longa vida útil e confiabilidade em condições adversas. Essa combinação faz dela uma das melhores opções para quem busca um armamento versátil e de fácil adaptação tanto para defesa pessoal quanto para o esporte do tiro. Aliando tecnologia, eficiência e acessibilidade, a Taurus G2C no calibre 9mm continua a ser uma das escolhas mais confiáveis no mercado brasileiro, proporcionando segurança e precisão aos seus usuários, recomenda a Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP). Aproveite essa dica e venha conhecer a nossa loja! Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse: https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40
O que é posse de arma e como funciona no Brasil?
26 FEB 2025
A posse de arma de fogo é um direito concedido a cidadãos que preencham critérios estabelecidos pela legislação brasileira, permitindo a manutenção do armamento exclusivamente em residências ou locais de trabalho. Diferente do porte, que autoriza o transporte da arma em locais públicos, a posse limita o uso ao espaço privado do proprietário. Para solicitar esse direito, o interessado deve ter pelo menos 25 anos, apresentar documentos que comprovem ocupação lícita, residência fixa e idoneidade, além de obter atestados de aptidão psicológica e técnica emitidos por profissionais credenciados pela Polícia Federal. O Decreto nº 11.615/2023 reforçou a exigência de comprovação de necessidade, tornando a concessão mais restritiva. Proprietários rurais, profissionais sob risco e moradores de áreas com alto índice de criminalidade podem justificar a necessidade da posse. O processo de aquisição envolve a obtenção do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), documento válido por cinco anos. Recentes mudanças reduziram a quantidade de armas permitidas para civis de quatro para duas e limitaram a compra de munições a 50 cartuchos por ano. A posse irregular configura crime, conforme o Estatuto do Desarmamento, sujeitando o infrator a detenção de até três anos e multa. Além disso, há fiscalização contínua para evitar o uso indevido do armamento. Para aqueles que desejam garantir a segurança pessoal ou patrimonial dentro dos limites legais, seguir os procedimentos corretos é essencial para manter a legalidade e a responsabilidade no manuseio de armas de fogo, orienta a loja da Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP). Para saber mais sobre posse de armas, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai
Como iniciar no tiro esportivo: requisitos, passos e níveis
24 FEB 2025
O tiro esportivo é uma modalidade que exige disciplina, técnica e conhecimento da legislação vigente. No Brasil, essa prática é regulamentada por normas específicas e requer autorização do Exército Brasileiro para ser exercida legalmente. Se você deseja ingressar nesse universo, confira o passo a passo para se tornar um atirador esportivo e evoluir dentro da categoria. 1. Certificado de Registro (CR): o primeiro passo Para ingressar no tiro esportivo, o interessado precisa obter o Certificado de Registro (CR), que autoriza a prática. Esse documento é emitido pelo Exército Brasileiro e exige: Idade mínima de 18 anos. Ausência de antecedentes criminais. Atestado de aptidão psicológica e técnica para manuseio de armas. Filiação a um clube de tiro credenciado. Após reunir os documentos e ser aprovado, o CR terá validade de três anos, conforme o Decreto nº 11.615/2023. 2. Aquisição e registro de armas Com o CR em mãos, o atirador pode solicitar a compra de armas, respeitando as regras de idade (mínimo de 25 anos) e limites de quantidade conforme o nível de experiência. Após a aquisição, o armamento precisa ser registrado no CR por meio do apostilamento. Mudança recente: O prazo de validade do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) também foi reduzido para três anos, exigindo renovação periódica. 3. Guia de Trânsito: transporte legal e seguro O deslocamento de armas e munições entre residência, clubes de tiro e competições exige a emissão da Guia de Trânsito, documento obrigatório para transportar equipamentos legalmente. Validade de um ano para treinamentos. Validade de 30 dias para competições oficiais. 4. Progressão de níveis no Tiro Esportivo A evolução no tiro esportivo é organizada em quatro níveis, definidos pelo Decreto nº 12.345/2024. Nível 1: Participação em oito eventos anuais permite o registro de até 4 armas. Nível 2: 12 treinamentos + 4 competições possibilitam adquirir até 8 armas. Nível 3: 20 treinamentos + 6 competições permitem até 16 armas (4 restritas). Nível 4 (Alto Rendimento): Exige ranking em competições nacionais e filiado a uma Confederação, permitindo 8 armas restritas. Dicas para iniciantes Escolha um clube de tiro de qualidade. Treine regularmente para desenvolver precisão e segurança. Fique atento às mudanças na legislação. Invista em equipamentos confiáveis e adequados ao seu nível. Conclusão Tornar-se um atirador esportivo no Brasil exige compromisso e planejamento, mas proporciona desenvolvimento técnico e acesso a uma comunidade esportiva estruturada. Se você deseja iniciar nessa jornada, siga as regras, pratique com responsabilidade e aproveite os desafios e recompensas do esporte! O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), te convida a experimentar esse universo e conhecer os produtos de sua loja! Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/
Rifle .22LR ganha reclassificação em novo decreto; confira outras mudanças
21 FEB 2025
O Decreto nº 12.345, de 30 de dezembro de 2024, trouxe importantes atualizações para o setor de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Entre as mudanças implementadas, destacam-se três pilares centrais: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido, a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a reformulação da comprovação de habitualidade por grupos de armas. Uma das principais alterações é a nova classificação do rifle .22LR semiautomático, que agora figura entre as armas de uso permitido. A medida reverte uma decisão tomada em 2023, quando o rifle foi colocado na categoria de uso restrito, dificultando seu acesso por praticantes de tiro esportivo. Reconhecido por suas características técnicas, como precisão elevada, baixo custo e recuo reduzido, o rifle .22LR é amplamente utilizado em competições e treinamentos. Outro destaque do decreto é a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento, que se torna o nível mais elevado na hierarquia de atiradores esportivos. Esta nova classificação busca valorizar atletas que se destacam em competições de alto nível, tanto no cenário nacional quanto internacional. Para ser reconhecido como Atirador Desportivo de Alto Rendimento, é necessário estar filiado a uma confederação ou liga nacional, participar de competições regulares e apresentar um desempenho qualificado em rankings oficiais. Os Ministérios do Esporte e da Justiça serão responsáveis pela definição dos critérios de avaliação. Essa nova categoria traz benefícios exclusivos para os praticantes de alto nível, como a possibilidade de adquirir até 16 armas, sendo 8 delas de uso restrito, e um limite 20% maior para aquisição de munições e insumos. Além disso, as guias de tráfego serão ampliadas, permitindo deslocamentos para competições e treinamentos. Essas medidas buscam apoiar os atletas na busca pela excelência esportiva e fortalecer a modalidade no Brasil. O decreto também introduziu mudanças significativas na comprovação de habitualidade, que agora é feita por grupos específicos de armas. Essa segmentação, que antes não existia, classifica as armas em subdivisões (curtas e longas, raiadas e lisas). Essa abordagem permite uma análise mais detalhada e ajustada às práticas esportivas de cada categoria. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, o processo de comprovação foi simplificado, exigindo apenas a verificação por tipo de uso (permitido ou restrito), o que reduz a burocracia e oferece maior agilidade no planejamento de suas atividades e competições. Essa medida é especialmente relevante para atletas de alto desempenho, que demandam maior flexibilidade em suas rotinas. Além disso, o Decreto nº 12.345/2024 reforça as exigências de segurança para as entidades de tiro. Entre as novas regras estão a implementação de isolamento acústico, videomonitoramento e a elaboração de planos de segurança detalhados. Clubes localizados a menos de 1 km de escolas também tiveram seus horários de funcionamento ajustados, priorizando a segurança da comunidade. Outro ponto importante é a proibição do transporte de armas e munições por CACs durante o dia das eleições, abrangendo as 24 horas anteriores e posteriores. Nesse período, as atividades de tiro também deverão ser suspensas. O decreto ainda oferece um prazo até 31 de dezembro de 2025 para que os praticantes possam reclassificar suas armas, permitindo maior flexibilidade na gestão de seus acervos. Com essas mudanças, praticantes e entidades devem se adaptar rapidamente às novas normas para aproveitar as oportunidades oferecidas pelo decreto. Aproveite e venha conhecer os produtos da loja Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP)! Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024
Nitro Force: a nova referência em carabinas de pressão
19 FEB 2025
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) mais uma vez reforça sua posição de vanguarda no setor de armas e munições com o lançamento da Nitro Force. Desenvolvida para oferecer alta performance, conforto e um design sofisticado, essa carabina de pressão chega ao mercado para elevar a experiência dos atiradores, sejam eles iniciantes ou experientes. Inovação e superioridade no segmento A Nitro Force estabelece um novo patamar para carabinas de pressão, agregando tecnologia de ponta para maximizar a precisão e a usabilidade. O grande diferencial desse modelo é o sistema de mola nitro, que reduz consideravelmente o recuo e o ruído no disparo, tornando a experiência de tiro mais confortável e estável. Esse mecanismo também garante maior vida útil ao equipamento, oferecendo durabilidade superior. Outro ponto forte do modelo é o gatilho ajustável, que possibilita a personalização da força e do curso de acionamento, garantindo maior controle e adaptabilidade ao estilo de cada atirador. Design e ergonomia pensados para o atirador Aliando estética moderna à funcionalidade, a Nitro Force apresenta um acabamento refinado e uma coronha ergonomicamente projetada para garantir melhor encaixe e conforto no uso prolongado. O sistema de engatilhamento foi otimizado para proporcionar maior fluidez e acessibilidade, tornando a operação prática para qualquer nível de experiência. A segurança também recebeu atenção especial, com um sistema de travamento automático que impede disparos involuntários enquanto o cano estiver aberto. Isso aumenta a confiabilidade e a tranquilidade do usuário durante o manuseio. Uma carabina versátil para diferentes perfis Ideal tanto para o lazer quanto para o aprimoramento técnico, a Nitro Force se destaca pela precisão e pela facilidade de manuseio. Sua alta performance atende às expectativas de quem deseja ingressar no tiro esportivo com um equipamento eficiente e de qualidade. É importante lembrar que, conforme a legislação brasileira, carabinas de pressão não são classificadas como armas de fogo. Dessa forma, sua aquisição é permitida para maiores de 18 anos sem necessidade de registro junto a órgãos reguladores, o que facilita sua comercialização e uso legal. CBC: tradição e excelência no mercado Com uma trajetória de mais de um século, a CBC se consolidou como uma das maiores referências globais no setor de armas e munições. Seu compromisso com inovação e qualidade resulta em produtos que atendem às demandas de um público exigente. O lançamento da Nitro Force reforça essa tradição ao combinar tecnologia avançada, ergonomia e alto desempenho. Essa carabina promete revolucionar a experiência dos praticantes de tiro esportivo e reafirmar a posição de liderança da CBC no mercado. Conclusão A chegada da Nitro Force ao mercado representa um avanço significativo para os entusiastas do tiro esportivo. Seu desempenho excepcional, aliado ao design moderno e à confiabilidade da CBC, faz dela uma escolha certeira para quem busca precisão, conforto e segurança. Seja para lazer, treinamento ou competição, essa carabina se destaca como uma opção robusta e eficiente, recomenda a loja do Seals, de Santos (SP). Com esse lançamento, a CBC reafirma seu compromisso com a evolução do setor, entregando um produto inovador que eleva a experiência do tiro esportivo no Brasil e no mundo. Disponibilidade e regulamentação A Nitro Force já está disponível para compra, respeitando as normas vigentes. Apesar da dispensa de registro, a venda é restrita a maiores de 18 anos, garantindo que sua utilização ocorra de maneira responsável e dentro das diretrizes da legislação nacional. Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/
Taurus T9: inovação e performance em uma carabina tática
17 FEB 2025
A Taurus reafirma sua posição de destaque no segmento de armas táticas com a carabina T9, um modelo 9mm que equilibra robustez, leveza e alto desempenho. Inspirada na plataforma AR e produzida no Brasil, a T9 atende tanto profissionais da segurança quanto entusiastas do tiro esportivo, garantindo uma experiência superior. Construção avançada e design funcional Fabricada em alumínio 7075 anodizado duro, material de referência na indústria aeroespacial, a T9 alia durabilidade e peso reduzido. Com apenas 2,594 kg sem carregador e 2,714 kg com carregador, a carabina mantém um equilíbrio ideal para manuseio ágil e preciso. O acabamento preto fosco proporciona um visual discreto e moderno, ideal para operações táticas e esportivas. Disponível em opções de cano de 5,5", 8", 11" e 16", a T9 adapta-se a diversos contextos, desde combates em espaços reduzidos até disparos de longa distância, garantindo versatilidade ao atirador. Ergonomia ambidestra e modularidade Com um projeto totalmente ambidestro, a T9 oferece operação intuitiva tanto para destros quanto para canhotos. Seus controles, como retém do ferrolho, retém do carregador, seletor de tiro e alavanca de manejo, são acessíveis de ambos os lados, garantindo maior fluidez no uso. Equipada com guarda-mão no padrão MLOK, a carabina possibilita a fixação de acessórios como lanternas, empunhaduras e bipés. O trilho Picatinny MIL-STD-1913 permite a instalação de miras ópticas e dispositivos de pontaria, otimizando a precisão dos disparos. Sua coronha retrátil ajustável em cinco posições (655 mm a 735 mm) assegura maior conforto e adaptação a diferentes biotipos de atiradores. Mecanismo eficiente e operação versátil A T9 opera com um sistema blowback, dispensando o travamento da culatra, o que garante uma cadência de tiro rápida e confiável. Disponível na versão semiautomática para civis e CACs, e na versão automática para uso militar e policial, adapta-se a diversas necessidades. O carregador translúcido de 32 tiros permite rápida conferência da munição disponível. Eficiência em diferentes contextos Com estrutura compacta e leve, a T9 é ideal para operações urbanas e práticas esportivas, destacando-se pelo calibre 9mm, que reduz o recuo e proporciona custos operacionais mais acessíveis. Expansão global e reconhecimento Produzida também na Índia sob a denominação JD Taurus T9, a carabina já conquistou o Exército Indiano, que adquiriu 500 unidades, demonstrando sua confiabilidade. Nos Estados Unidos, a Taurus amplia sua presença no setor de segurança pública, consolidando a T9 como referência no segmento. Aproveite essa novidade e venha conhecer a loja Seals, de São Paulo (SP)! Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html#:~:text=Em%20mais%20uma%20inova%C3%A7%C3%A3o%20para,tiro%20e%20alavanca%20de%20manejo
Rossi celebra 135 anos de história com revólveres RP63 e RM64
14 FEB 2025
Desde 1889, a Rossi constrói uma trajetória marcada pela tradição e inovação na indústria armamentista brasileira. Nascida na Serra Gaúcha como uma modesta oficina, a empresa cresceu exponencialmente, tornando-se referência nacional e internacional. Em celebração aos 135 anos da Rossi, a Taurus, que detém o licenciamento da marca desde 2008, apresenta uma edição especial dos revólveres RP63 e RM64, unindo o legado clássico da Rossi às mais modernas inovações tecnológicas. Edição comemorativa: elegância e modernidade Os revólveres comemorativos RP63 e RM64 representam a fusão entre tradição e inovação. Ambos fabricados no calibre .38 SPL, possuem mecanismo de dupla ação (SA/DA), oferecendo maior segurança e precisão nos disparos. O percutor embutido no cão garante maior resistência e durabilidade, características fundamentais para um armamento de alta performance. RP63: compacto, clássico e preciso O RP63 destaca-se por seu design compacto e sofisticado. Construído em aço inoxidável com acabamento acetinado semi-brilhante, oferece alta resistência à corrosão. Seu cano de três polegadas equilibra portabilidade e precisão, tornando-o ideal para uso diário ou situações que demandam agilidade. A empunhadura de madeira adiciona um toque vintage, enquanto as miras – frontal com inserto removível e traseira fixa – asseguram uma visada clara e eficiente. RM64: robusto, versátil e tecnológico O RM64 apresenta robustez com seu corpo em aço carbono, finalizado com acabamento Cerakote na tonalidade Tungstênia, que garante durabilidade superior e um visual moderno. Seu cano de quatro polegadas favorece tiros precisos a distâncias maiores. Equipado com alça de mira ajustável, adapta-se facilmente a diferentes cenários, seja para defesa pessoal, esporte ou colecionismo. O RP63 ostenta um selo comemorativo na armação, enquanto o RM64 exibe a gravação “Rossi - 135 anos” no cano, ambos acompanhados de maleta de polímero personalizada para armazenamento seguro. Exclusividade limitada Com produção limitada, esses revólveres tornam-se peças raras e altamente desejadas por colecionadores e entusiastas. A Taurus reafirma seu compromisso com a inovação, mantendo viva a tradição da Rossi. Uma história de parceria A Rossi consolidou seu nome no setor armamentista, e desde 1997, a parceria com a Taurus fortaleceu ainda mais essa presença. A partir de 2008, a Taurus assumiu a produção das armas longas Rossi, incluindo a icônica carabina Puma, enquanto a Rossi focou em armas de pressão e airsoft. Legado e inovação Os RP63 e RM64 preservam a precisão e confiabilidade que tornaram a Rossi famosa, enquanto introduzem tecnologias que garantem seu lugar no futuro da indústria armamentista. Uma homenagem ao passado e um passo em direção ao futuro. Para saber mais sobre os revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://www.defesaemfoco.com.br/taurus-lanca-edicao-especial-limitada-de-revolveres-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi/ Venha conhecer mais produtos da loja Seals, de São Paulo (SP)!
Portaria regula aquisição de armas restritas por profissionais de segurança
12 FEB 2025
Publicada em 2 de dezembro de 2024 no Diário Oficial da União, a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024 redefine as normas para aquisição e posse de armas de uso restrito por profissionais da segurança pública. O documento resulta da colaboração entre o Exército Brasileiro e a Polícia Federal, visando equilibrar necessidade operacional e controle governamental. Regras de aquisição e autorização A nova regulamentação atende diversas categorias da segurança pública, como policiais federais, rodoviários federais, membros da Força Nacional, policiais civis e agentes do sistema penitenciário federal, estadual e distrital. Esses profissionais agora podem adquirir até duas armas de uso restrito, consideradas essenciais para suas atividades. Os armamentos permitidos incluem armas portáteis de alma raiada, tanto de repetição quanto semiautomáticas, com energia cinética de até 1.750 joules. O fuzil calibre 5,56x45mm está entre as opções autorizadas. Para a aquisição, é necessário obter uma autorização válida por 180 dias, que deve ser apresentada no momento da compra junto aos fornecedores credenciados. Controle de munição e regras de transferência Cada arma adquirida terá um limite anual de 600 cartuchos, garantindo controle rigoroso sobre o fornecimento de munição. Além disso, acessórios classificados como Produtos Controlados pelo Exército (PCE) são permitidos, desde que registrados no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Venha conhecer os produtos da loja Seals, de São Paulo (SP)! A portaria também estabelece normas para a migração de registros de armamento entre os sistemas Sigma e Sinarm. Servidores que adquiriram armas na condição de Colecionador, Atirador ou Caçador (CAC) devem efetuar essa transferência dentro de um prazo de 180 dias. Direito à posse na aposentadoria e outras categorias Uma das mudanças mais relevantes é a garantia de que policiais poderão manter as armas adquiridas durante o serviço ativo após a aposentadoria, reconhecendo o risco contínuo inerente à profissão. Guardas Civis Metropolitanos (GCMs) também foram incluídos na regulamentação, desde que haja um Termo de Adesão e Compromisso ou um Acordo de Cooperação Técnica com a Polícia Federal. Outras categorias, como servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Ministério Público e das polícias do Congresso Nacional, devem comprovar aptidão psicológica e técnica para adquirir armas de uso restrito. Considerações finais A Portaria nº 1/2024 representa um avanço na regulamentação de armamentos para agentes de segurança, estabelecendo diretrizes claras para aquisição e uso. Ao mesmo tempo, reforça o compromisso com a segurança pública e o controle responsável do arsenal, promovendo um equilíbrio entre proteção institucional e responsabilidade social. Para saber mais sobre a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm
Armas de uso restrito no Brasil: regulamentação, critérios e acesso
10 FEB 2025
O controle de armas de fogo no Brasil visa equilibrar o direito à autodefesa com a necessidade de segurança pública. Dentro desse cenário, as armas de uso restrito se destacam por sua alta potência e aplicação específica, exigindo critérios rigorosos para aquisição e posse. Seu acesso é limitado a grupos qualificados, como forças de segurança e, em determinadas condições, atiradores desportivos e caçadores. Classificação e regulamentação A definição legal das armas restritas segue o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023. Esses normativos estabelecem os parâmetros técnicos para a classificação, considerando fatores como calibre, energia cinética e funcionalidade. Armas automáticas são sempre de uso restrito devido à capacidade de disparo contínuo com um único acionamento do gatilho. Já as semiautomáticas podem ser incluídas na categoria caso ultrapassem certos limites de potência e estrutura. A energia cinética da munição é um critério essencial. Pistolas e revólveres são considerados de uso restrito se excederem 407 joules. Entre os calibres restritos estão 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum. Para armas longas de alma raiada, o limite é de 1.620 joules, abrangendo calibres como .308 Winchester e .223 Remington. Além disso, espingardas semiautomáticas ou com calibre superior a 12 GA também entram na categoria devido ao seu elevado poder de impacto. Quem pode adquirir armas restritas? O acesso a essas armas depende do nível de preparo e necessidade do solicitante. Enquanto forças policiais e militares possuem acesso direto, atiradores desportivos e caçadores registrados devem atender a exigências rigorosas. Atletas de tiro esportivo em níveis avançados podem obter autorização mediante comprovação de participação em competições oficiais. Já caçadores registrados podem adquirir armas de uso restrito sob condições específicas, como o controle populacional de espécies invasoras, evitando impactos ambientais negativos. Processo de autorização e uso responsável Para adquirir uma arma de uso restrito, é necessário registro no Comando do Exército, além da comprovação de aptidão técnica e psicológica do requerente. Após a autorização, esses armamentos desempenham funções estratégicas, sendo utilizados em competições esportivas e operações táticas. Embora sua posse seja rigidamente controlada, as armas restritas exercem um papel fundamental em contextos específicos, garantindo segurança e eficiência para profissionais que dependem delas no cumprimento de suas funções. Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos#:~:text=Segundo%20o%20que%20determina%20o,classificados%20como%20de%20uso%20restrito Venha conhecer os produtos da loja Seals, de São Paulo (SP)!
Habitualidade no tiro esportivo: regras, níveis e como evoluir
07 FEB 2025
A habitualidade é um fator determinante para os atiradores esportivos que desejam progredir na modalidade. Não se trata apenas de um requisito burocrático, mas de um compromisso com o treinamento contínuo, a participação ativa em competições e o registro formal das atividades nos clubes de tiro. Regulamentações como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, juntamente com a Portaria Nº 166/2023 – COLOG/C Ex, estabelecem critérios rigorosos para garantir a segurança e o desenvolvimento do esporte. A estrutura da habitualidade A prática constante do tiro esportivo não apenas certifica o uso responsável de armas, mas também viabiliza a progressão do atirador dentro da categoria. A habitualidade assegura que o atirador mantenha uma rotina ativa na modalidade, permitindo-lhe expandir seu acervo de armas e munições conforme o nível alcançado. Essa estrutura visa equilibrar a liberdade da prática esportiva com a responsabilidade exigida pelo manuseio de armamentos. Classificação por níveis Com o objetivo de organizar a progressão dos atiradores, os regulamentos estabeleceram uma divisão em quatro níveis distintos, cada um com exigências específicas: Nível 1: Exige participação em pelo menos oito eventos anuais por grupo de armas registradas e permite a aquisição de até quatro armas de uso permitido. Nível 2: Requer doze treinamentos e quatro competições por ano, possibilitando a compra de até oito armas permitidas. Nível 3: Demanda vinte treinamentos e seis competições anuais, autorizando a posse de até dezesseis armas, incluindo quatro de calibres restritos. Nível 4 (Alto Rendimento): Implica participação em todo o calendário competitivo oficial, filiação a entidades nacionais e boa colocação no ranking. Permite adquirir até oito armas de uso restrito. Essa estrutura visa incentivar a prática frequente e garantir que os armamentos sejam manejados por indivíduos devidamente qualificados. Como comprovar a habitualidade Para validar a habitualidade, os atiradores devem registrar sua presença em treinos e competições organizadas por clubes de tiro. O reconhecimento dessas atividades ocorre por meio da assinatura do livro de frequência dos clubes e da declaração de habitualidade, conforme definido no Anexo E da Portaria Nº 166/2023. Além disso, apenas eventos promovidos por entidades reconhecidas, como federações e confederações com Certificado de Registro (CR) do Exército, são considerados válidos para a progressão de nível. Grupos de armas e habitualidade Com a atualização do Decreto Nº 12.345/2024, a comprovação de habitualidade passou a ser vinculada a grupos de armas, facilitando a organização dos atiradores. Os principais grupos incluem: Armas de porte de calibre permitido: Pistolas e revólveres com energia inferior a 407 joules (exemplo: .380 ACP, .38 SPL). Carabinas de calibre permitido: Armas de repetição com energia inferior a 1.620 joules (exemplo: Puma .357 Magnum). Espingardas de uso permitido: Espingardas de repetição ou tiro simples até o calibre 12 GA (exemplo: Miura II, Montenegro). Armas de porte de calibre restrito: Revólveres e pistolas acima de 407 joules (exemplo: .357 Magnum, 9mm). Armas longas raiadas de uso restrito: Rifles e carabinas com energia superior a 1.620 joules (exemplo: CBC Ranger, Taurus T4). Espingardas de uso restrito: Modelos semiautomáticos ou acima de 12 GA (exemplo: Mossberg 930). Dicas para evoluir na modalidade Organização: Registre todas as atividades para evitar problemas na comprovação da habitualidade. Escolha estratégica: Priorize eventos que atendam aos critérios oficiais para progressão de nível. Relacionamento com o clube: Mantenha contato constante com seu clube para assegurar a documentação correta. Atualização: Fique atento às mudanças na legislação para evitar contratempos na prática esportiva. A habitualidade no tiro esportivo não apenas permite a evolução dentro do esporte, mas também assegura que a prática ocorra de forma segura e organizada, fortalecendo o desenvolvimento da modalidade no Brasil. Para saber mais sobre habitualidade, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador#:~:text=Atirador Venha conhecer os produtos da loja Seals, de São Paulo (SP)!
Rifle .308 Ranger CBC: tecnologia e confiabilidade em um só equipamento
30 DEC 2024
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), reconhecida por sua excelência no setor de armamentos, revelou uma de suas mais recentes inovações: o rifle .308 WIN Bolt Action Ranger. Destacando-se por sua combinação de desempenho excepcional, robustez e versatilidade, este modelo de alto desempenho tem como foco atender às necessidades dos praticantes de tiro esportivo, forças de segurança e caçadores profissionais. Este rifle foi desenvolvido com tecnologia de ponta para garantir uma performance superior em várias situações de uso. O cano, produzido em aço forjado a frio no estilo bull, confere alta estabilidade, permitindo que o atirador consiga atingir alvos a longas distâncias com extrema precisão. Além disso, o acabamento Cerakote® aplicado ao cano e ao receptor proporciona uma camada extra de proteção contra impactos e condições climáticas adversas, como umidade e corrosão, o que aumenta a durabilidade do rifle, mesmo em ambientes exigentes. Entre as características mais notáveis do .308 Ranger, destaca-se sua precisão Sub-MOA, que é fundamental para atiradores de elite. Este nível de precisão garante disparos consistentes, mesmo em condições adversas, atendendo aos padrões exigidos por competidores e profissionais de segurança. Outro ponto forte do rifle é seu gatilho ajustável, que pode ser personalizado de acordo com as preferências do atirador, proporcionando maior controle e conforto no momento do disparo. O sistema de ferrolho, com trancamento de três slugs e um ângulo de 60°, foi projetado para otimizar a velocidade e segurança no manuseio, garantindo eficácia durante os disparos rápidos e repetidos. O .308 Ranger está disponível em duas versões, cada uma projetada para atender a diferentes necessidades e preferências. A versão PRO, com coronha de alumínio e almofada ajustável, é ideal para situações que exigem o máximo de precisão e estabilidade, enquanto a versão com coronha de polímero oferece um design mais leve, mas sem abrir mão da resistência e ergonomia, sendo indicada para atividades mais prolongadas, como caçadas ou operações táticas que demandam agilidade. Este rifle se adapta a uma ampla gama de aplicações. No campo das operações policiais, sua precisão e confiabilidade tornam o .308 Ranger uma escolha altamente eficaz para missões críticas que exigem desempenho de alto nível. Para os atiradores de competição, o modelo oferece uma experiência de tiro incomparável, sendo capaz de entregar os melhores resultados em modalidades de precisão. Para caçadores, a leveza e o conforto proporcionados pela coronha de polímero tornam o rifle uma excelente opção para jornadas prolongadas em terrenos difíceis. A CBC, com sua longa trajetória no desenvolvimento de armamentos de alta qualidade, demonstra mais uma vez seu compromisso com a inovação e o aprimoramento contínuo do mercado de armamentos e munições. O .308 WIN Bolt Action Ranger é um reflexo dessa filosofia, reunindo a combinação perfeita de tecnologia, precisão e versatilidade. Este lançamento não só reafirma a posição de liderança da CBC, mas também solidifica seu papel como referência em armamentos de precisão para profissionais e entusiastas do tiro em todo o mundo. Em resumo, o .308 WIN Bolt Action Ranger é a escolha ideal para quem busca um rifle de alta performance, durabilidade e confiabilidade. Seja para operações policiais, competições de tiro ou atividades de caça, ele oferece tudo o que é necessário para garantir um desempenho de excelência, recomenda a loja Seals, de São Paulo. Com o .308 Ranger, a CBC reforça sua posição como líder global no setor, entregando soluções inovadoras e adaptáveis às necessidades dos seus consumidores.
A nova pistola CBC .22 Fast: performance de alto nível
28 DEC 2024
Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), amplamente reconhecida por sua excelência na produção de munições e armas longas, deu um passo inovador com o lançamento da pistola .22 Fast, sua primeira incursão no segmento de pistolas. Desenvolvida no popular calibre .22 LR (Long Rifle), a .22 Fast combina avanços tecnológicos, alta precisão e custo acessível, tornando-se uma opção ideal tanto para iniciantes quanto para praticantes experientes que buscam uma arma eficiente e com excelente custo-benefício para treinos, lazer e introdução ao tiro esportivo. A pistola se destaca por seu design ergonômico, que não só oferece robustez, mas também conforto durante o uso. Com um cano de 6 polegadas e 8 raias à direita, a .22 Fast é capaz de proporcionar uma precisão impressionante, ideal para atiradores de diferentes níveis de experiência. Sua empunhadura grip foi cuidadosamente projetada para proporcionar uma pegada firme e confortável, permitindo maior controle durante os disparos, independentemente do tamanho das mãos do atirador. Outro ponto que faz a .22 Fast se destacar é a possibilidade de personalização. Equipado com dois trilhos Picatinny, localizados na parte superior e inferior da arma, o modelo oferece versatilidade para instalação de miras ópticas, lanternas e outros acessórios, ajustando-se facilmente às preferências do usuário. Além disso, a pistola conta com dois carregadores de 10 e 25 cartuchos, permitindo que o usuário escolha entre maior capacidade para treinos prolongados ou uma opção mais compacta para uso diário. Classificada como arma de uso permitido, a .22 Fast pode ser adquirida por civis com o devido registro, o que torna o modelo acessível e de fácil aquisição para aqueles que buscam um produto de alta qualidade a um custo reduzido. Além disso, a pistola surge como uma alternativa prática e adaptada às novas regulamentações do mercado. Com as restrições impostas ao modelo de carabina CBC 7022 pelo Decreto Federal nº 11.615/2023, a .22 Fast foi descrita como uma versão mais compacta da carabina, atendendo às exigências legais e mantendo as características que tornaram a CBC reconhecida por sua qualidade. O calibre .22 LR, utilizado na pistola, é amplamente conhecido por seu baixo custo de munição, recuo suave e precisão. Essas características fazem da .22 Fast uma excelente escolha tanto para quem está começando no esporte de tiro quanto para atiradores experientes que buscam uma opção econômica para treinos frequentes. A pistola, portanto, oferece um equilíbrio entre desempenho e acessibilidade, permitindo treinos constantes e o aprimoramento das habilidades dos atiradores. A versatilidade da .22 Fast é uma de suas maiores qualidades, tornando-a atraente para iniciantes e veteranos. Para os novatos, a pistola é fácil de manusear e segura, o que facilita o aprendizado e a familiarização com o esporte de tiro. Já para os atiradores mais experientes, sua alta precisão, aliada à possibilidade de personalização, oferece um desempenho superior em diversas situações. O design modular da .22 Fast, junto aos trilhos Picatinny, possibilita ajustes rápidos e simples, tornando a pistola uma escolha adaptável para diferentes necessidades, como treino, lazer e até competições esportivas. Com o lançamento da .22 Fast, que já pode ser encontrada na loja Seals, de São Paulo (SP), a CBC reafirma seu papel de liderança no mercado brasileiro de armas e munições, destacando-se pela inovação e compromisso com a qualidade. Essa pistola surge como um produto de destaque no mercado, consolidando ainda mais a reputação da CBC como uma empresa pioneira, que está sempre atenta às mudanças no cenário regulatório e às demandas do mercado local. Este lançamento marca um importante capítulo na história da CBC, reafirmando seu compromisso com a segurança e com o desenvolvimento do esporte de tiro no Brasil, em um cenário dinâmico e em constante evolução.
Polymatch 9mm: a novidade que fortalece o Tiro Prático
26 DEC 2024
A munição Polymatch 9mm, desenvolvida pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), chega ao mercado como uma verdadeira inovação no segmento de tiro esportivo, especialmente voltada para o Tiro Prático. Com a homologação da Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP), essa munição se destaca pela sua alta performance, segurança e um design pensado para otimizar a experiência dos atiradores. O compromisso da CBC com a excelência técnica e a constante inovação coloca a empresa como líder mundial na fabricação de munições, contribuindo de maneira decisiva para o desenvolvimento do esporte de tiro no Brasil e no exterior. A Polymatch 9mm foi pensada para oferecer aos praticantes de Tiro Prático uma munição com características que se aproximam das munições operacionais, mas com um desempenho aprimorado para o esporte. Seu projétil é revestido por um polímero especial, composto por quatro camadas, o que proporciona uma redução significativa no desgaste do cano da arma e aumenta sua durabilidade. O peso do projétil é ajustado para garantir um recuo equilibrado e uma precisão que facilita a adaptação do atirador entre o treino e as competições. Com uma velocidade de 311 m/s, energia de 389 joules e uma penetração de 10,2 cm, as especificações da Polymatch 9mm entregam a potência necessária para os desafios do Tiro Prático. O fator de potência mínimo exigido para o Tiro Prático é uma das principais exigências das competições. Para garantir que a Polymatch 9mm atendesse a esse requisito, a CBC fez ajustes precisos na carga de pólvora e no peso do projétil, assegurando um desempenho estável e seguro para os atletas. A homologação da CBTP corrobora a qualidade da munição, tornando-a uma escolha confiável para competições em todo o Brasil, além de garantir que ela atenda aos mais altos padrões exigidos pela confederação. Além do desempenho técnico de excelência, a Polymatch 9mm oferece benefícios notáveis para o treinamento dos atiradores. Sua performance próxima à das munições operacionais torna a experiência de treino mais realista e eficiente, preparando o atirador para o que encontrará nas competições. O recuo controlado e a precisão refinada tornam cada disparo mais preciso, enquanto o revestimento em polímero contribui para a redução do acúmulo de resíduos no cano, aumentando a segurança e diminuindo as chances de falhas mecânicas. Essa tecnologia não só facilita o treinamento, mas também prolonga a vida útil da arma, prevenindo danos no cano e outros componentes. A Polymatch 9mm faz parte do programa Pro Training, a maior iniciativa de incentivo ao esporte de tiro no Brasil. Promovido pela CBC, esse programa oferece aos atletas acesso a munições de alta qualidade, suporte técnico especializado e oportunidades de treinamento em diversas regiões do país. O objetivo é promover o desenvolvimento de novos talentos e fortalecer a prática do Tiro Prático no Brasil, consolidando o país como referência no esporte. Este produto vai além de sua função como munição; ele representa o compromisso da CBC com a inovação, a excelência técnica e o futuro do Tiro Prático. Atletas de diferentes níveis de habilidade podem contar com a Polymatch 9mm para aprimorar suas habilidades e alcançar o mais alto nível de desempenho. Sua adaptação tanto para iniciantes quanto para profissionais ressalta a versatilidade e a confiabilidade dessa munição, fazendo dela uma escolha essencial para quem busca o melhor em treinamento e competição. Com o lançamento da Polymatch 9mm, que já pode ser encontrada na loja Seals, de São Paulo (SP), a CBC não apenas atende às demandas atuais do mercado, mas também contribui para a construção do futuro do esporte de tiro. Investindo constantemente em pesquisa, desenvolvimento e programas de incentivo, a empresa reforça seu papel de liderança no setor e pavimenta o caminho para o crescimento do Tiro Prático no Brasil e no mundo. Em síntese, a Polymatch 9mm é a combinação perfeita entre tecnologia de ponta, desempenho de alta qualidade e compromisso com o esporte. Sua homologação pela CBTP, seu ajuste às necessidades do Tiro Prático e sua inclusão no programa Pro Training são apenas algumas das razões pelas quais essa munição é fundamental para os praticantes de tiro esportivo no Brasil. A CBC, com sua experiência e visão de futuro, continua a impulsionar o desenvolvimento do Tiro Prático, oferecendo produtos inovadores e de excelência para todos os atiradores.