
A cidade chinesa de Ningbo recebeu, entre 7 e 15 de setembro de 2025, a Copa do Mundo de Carabina e Pistola, evento que contou com 320 atletas de 42 países e reuniu alguns dos maiores nomes do tiro esportivo mundial.
O Brasil foi o único representante da América Latina, levando à competição Felipe Wu, Cassio Rippel e Eduardo Sampaio, sob o comando do chefe de delegação André Carvalho.
A participação nacional começou no dia 10, quando Felipe Wu disputou a prova de pistola de ar 10 m masculina. O brasileiro, medalhista olímpico e atualmente 8º no ranking mundial, marcou 577-18x pontos, ficando em 27º lugar entre 50 competidores.
Apenas os oito melhores avançaram à final, que terminou com uma dobradinha chinesa: ouro para Hu Kai (242.3 pontos) e prata para You Changjie (241.5 pontos). O suíço Jason Solari completou o pódio com 220.4 pontos.
Quatro dias depois, foi a vez de Cassio Rippel e Eduardo Sampaio competirem na carabina em três posições 50 m masculina. Cassio marcou 576-20x (193 ajoelhado, 196 de bruços e 187 em pé), ficando em 66º lugar, enquanto Eduardo somou 575-24x, com desempenho semelhante, mas terminando uma posição abaixo. Apesar do esforço, nenhum dos dois alcançou a final, reservada aos oito melhores entre 72 atletas.
Na decisão da carabina em três posições, o ouro ficou com o tcheco Jiri Privratsky, que brilhou nos tiros em pé e fechou com 465.3 pontos. O atleta independente Dmitrii Pimenov levou a prata com 464.3 pontos, enquanto o norueguês Jon-Hermann Hegg garantiu o bronze com 450.6.
Ao final da competição, a China liderou o quadro de medalhas com 3 ouros, 4 pratas e 1 bronze, seguida pela Noruega (2 ouros, 1 prata e 1 bronze) e pela Coreia do Sul (1 ouro, 1 prata e 2 bronzes). No total, atletas de 11 países diferentes subiram ao pódio, demonstrando o alto nível técnico e o equilíbrio entre as delegações.
Relevância para o Brasil
A participação brasileira em Ningbo reforça o compromisso da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) com a evolução técnica e a preparação para torneios internacionais.
Com o apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), a presença de atletas experientes como Felipe Wu, Cassio Rippel e Eduardo Sampaio mostra que o país mantém um plano de desenvolvimento sólido, mirando os próximos grandes desafios, como os Jogos Pan-Americanos de Lima 2027 e os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
Além dos resultados, a experiência internacional contribui para o crescimento da modalidade no Brasil, ampliando a visibilidade do tiro esportivo e motivando novas gerações de atletas.
O Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), acrescenta que a competição também serviu como parâmetro para avaliar o nível técnico mundial, ajudando na definição de estratégias para treinos e investimentos.
Com um calendário competitivo cada vez mais intenso, a equipe brasileira segue empenhada em conquistar melhores resultados. A expectativa é que o desempenho em Ningbo sirva como aprendizado para aprimorar técnicas, identificar pontos de melhoria e buscar vagas em finais e pódios nas próximas edições.
Segundo a CBTE, o objetivo é fortalecer a base de atletas, garantir mais intercâmbios internacionais e intensificar a preparação para que o Brasil chegue com força total às principais competições do ciclo olímpico.
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