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As maiores marcas do tiro esportivo na história das Olimpíadas

21 MAY 2025

Desde sua estreia nos Jogos Olímpicos modernos, o tiro esportivo se consolidou como uma das modalidades mais exigentes tecnicamente. Cada prova exige controle emocional absoluto, coordenação fina e um domínio total sobre o equipamento. Quando um recorde é quebrado no tiro olímpico, o feito representa mais do que pontuação — é o retrato de um atleta em estado de excelência sob pressão máxima. Ao longo das décadas, as marcas foram superadas com o avanço da tecnologia, a reformulação das regras e o aprimoramento do preparo físico e mental dos competidores. Carabina: regularidade e perfeição na sequência Na carabina de ar 10 metros, a precisão precisa ser mantida em série, sem margem para falhas. Em Paris 2024, o chinês Sheng Lihao registrou 252,2 pontos na final masculina, superando o norte-americano William Shaner, antigo recordista. No feminino, Ban Hyojin (Coreia do Sul) estabeleceu um novo marco na fase classificatória: 634,5 pontos. Já na prova de carabina 50 metros três posições, Chiara Leone, da Suíça, brilhou com 464,4 pontos na final feminina, um desempenho técnico impecável. No masculino, Zhang Changhong (China) ainda reina absoluto com 466,0 pontos, marca obtida com domínio impressionante das três posições. Pistola: o desafio da estabilidade sob pressão As provas de pistola são verdadeiros testes de nervos. Mikhail Nestruev (Rússia) mantém desde 2004 o recorde da qualificatória com 591 pontos — um feito que desafia o tempo e o avanço dos equipamentos. Em Tóquio 2020, o iraniano Javad Foroughi marcou 244,8 pontos na final da pistola de ar, resultado que lhe garantiu o ouro e uma posição histórica na modalidade. Entre as mulheres, Ranxin Jiang chegou a 587 pontos na etapa classificatória em Tóquio, enquanto Oh Ye Jin (Coreia do Sul) se destacou em Paris 2024 com 243,2 na final. Vitalina Batsarashkina e Kim Minjung compartilham o recorde da final da pistola 25m com 38 acertos. Espingarda: reação rápida e precisão em movimento No trap e no skeet, o atirador tem apenas segundos para reagir ao lançamento dos pratos. Nathan Hales (Reino Unido) conquistou o recorde olímpico do trap masculino com 48 acertos em Paris 2024. No feminino, Adriana Olivia (Guatemala) entrou para a história ao acertar 45 pratos. O norte-americano Vincent Hancock se destacou no skeet com 59 acertos em Tóquio 2020, conquistando sua terceira medalha de ouro. No feminino, Amber English brilhou com 56 acertos. A equipe italiana formada por Diana Bacosi e Gabriele Rossetti quebrou o recorde de qualificação por equipes mistas com 149 pontos. Lendas eternas do tiro olímpico Por trás dos números, o tiro olímpico é feito de histórias que inspiram gerações. Oscar Swahn, da Suécia, ganhou medalha de prata aos 72 anos, em 1920, tornando-se o mais velho medalhista olímpico da história. Já Kim Rhode, dos EUA, escreveu uma trajetória única ao conquistar medalhas em seis Olimpíadas consecutivas, de 1996 a 2016. A marca da excelência A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), reafirma que recorde olímpico no tiro esportivo simboliza não apenas uma vitória técnica, mas um marco humano de superação sob condições extremas. A modalidade segue em constante evolução, adaptando-se a novos tempos, mas preservando o rigor e a busca incessante pela precisão. Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse:  https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica

Snipers reais retratados no cinema: histórias de precisão, coragem e trauma

19 MAY 2025

Filmes inspirados em atiradores de elite reais fazem mais do que retratar cenas de guerra: revelam a complexidade de uma função marcada por silêncio, cálculo e escolhas definitivas. Ser sniper é assumir um papel de precisão extrema, mas também de profundo impacto emocional — algo que o cinema sabe dramatizar com intensidade única. A seguir, a loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), lista três produções que se destacam por abordar, com sensibilidade e tensão, a vida de snipers que existiram de fato, em cenários onde o disparo era apenas o início de um conflito interno muito maior. "Sniper Americano" (2014): entre o campo de batalha e a sala de estar Chris Kyle foi um dos mais condecorados snipers da história militar dos Estados Unidos. No longa dirigido por Clint Eastwood, Bradley Cooper interpreta o soldado com fidelidade ao peso psicológico que carregava. O filme mostra sua atuação no Iraque, suas missões precisas e seu retorno difícil à vida em família. O verdadeiro conflito de Kyle não se encerra no campo de guerra, mas se aprofunda quando ele volta para casa e não consegue mais se desligar da guerra. O longa equilibra ação e drama, revelando como o trauma pode continuar mesmo após o último tiro. "Círculo de Fogo" (2001): o duelo que virou lenda Durante a Batalha de Stalingrado, Vassili Zaitsev se tornou um herói soviético e símbolo de resistência. O filme retrata seu confronto tático com o major alemão König, em um embate silencioso e cerebral nas ruínas da cidade. Jude Law interpreta Zaitsev com frieza e humanidade, enquanto Ed Harris representa o lado alemão com igual intensidade. Mais do que uma disputa de mira, o filme é um duelo de mente e nervos — um jogo onde o tempo e a paciência são armas. O clima gélido e a destruição ao redor criam uma atmosfera opressiva que amplifica o drama psicológico de ambos os lados. "A Batalha de Sevastopol" (2015): a força de Lyudmila Pavlichenko Com 309 mortes confirmadas, Lyudmila Pavlichenko foi uma das maiores atiradoras da Segunda Guerra Mundial. Sua trajetória é contada no filme ucraniano que mostra sua transformação de estudante em lenda militar. A narrativa acompanha seus feitos no front e também sua missão diplomática nos Estados Unidos, onde se encontrou com Eleanor Roosevelt. Lyudmila enfrentou preconceitos, perdas pessoais e a solidão do campo de batalha sem jamais perder a precisão e a determinação. A atuação de Yuliya Peresild traz camadas de sensibilidade à figura histórica, em uma narrativa que destaca não só a guerreira, mas a mulher por trás da arma. Além da mira: o legado silencioso Essas obras revelam um ponto comum entre os snipers retratados: o silêncio posterior ao disparo. Em cada filme, fica claro que o verdadeiro impacto da guerra não está apenas nos alvos abatidos, mas nos fantasmas que seguem o atirador muito depois. Eles não são apenas personagens bélicos — são retratos de coragem, dúvida, sofrimento e humanidade diante de decisões irreversíveis. O cinema, ao dar vida a essas histórias reais, nos aproxima da complexidade por trás da pontaria. Para saber mais sobre esses três filmes sobre atiradores reais, acesse:  https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/sniper-americano-eastwood-da-tiro-certeiro-ao-retratar-guerra-dos-dilemas-americanos-29366/ https://www.cineplayers.com/criticas/circulo-de-fogo https://historiamilitaremdebate.com.br/filme-a-sniper-russa-the-battle-of-sevastopol/

O Brasil no tiro esportivo paralímpico: da estreia à primeira medalha

16 MAY 2025

No universo paralímpico, o tiro esportivo se revela como uma das mais exigentes expressões de concentração, autocontrole e resiliência. Cada disparo é carregado de disciplina, técnica e histórias de superação que desafiam os limites do corpo e da mente. A modalidade exige muito mais do que pontaria — é um exercício contínuo de domínio emocional, estratégia e adaptação. Da estreia ao reconhecimento global A modalidade entrou oficialmente nos Jogos Paralímpicos em 1976, em Toronto, restrita a participantes do gênero masculino. Quatro anos depois, as mulheres conquistaram espaço, marcando o início de uma evolução que se mantém até hoje. Ao longo dos anos, categorias foram redesenhadas, regras aprimoradas e formatos modernizados. Atualmente, o tiro esportivo paralímpico segue padrões internacionais, com adaptações funcionais que garantem equidade e competição em alto nível. Além de provas individuais, há disputas mistas e categorias separadas conforme a necessidade de apoio para a arma. Tudo é cuidadosamente estruturado para que a limitação física não se torne uma barreira à performance esportiva. A retomada brasileira e seus protagonistas Embora o Brasil tenha participado da estreia em 1976, só voltou à cena em 2008, com o atleta Carlos Henrique Procopiak Garletti. A guinada no desempenho veio após 2002, quando o Comitê Paralímpico Brasileiro passou a investir com mais foco em estrutura, formação e suporte técnico. Desde então, o país avançou consistentemente na modalidade. O marco histórico foi registrado em Paris, em 2024, com a medalha de prata de Alexandre Galgani — a primeira do Brasil no tiro esportivo paralímpico. Alexandre Galgani: talento moldado pela adversidade Nascido em São Paulo, Galgani teve sua trajetória redefinida aos 18 anos, após uma lesão na coluna. Ao iniciar o processo de reabilitação, encontrou no esporte um novo sentido de vida. Competindo na classe SH2, voltada a atiradores que precisam de suporte para a arma, Galgani superou limitações severas de mobilidade nas mãos para atingir excelência internacional. Na prova R5 (carabina de ar 10 metros, deitado misto), conquistou a prata com 254,2 pontos — atrás apenas do francês Tanguy de la Forest, e à frente da japonesa Mika Mizuta. A conquista foi resultado de anos de dedicação silenciosa, técnica refinada e mentalidade inabalável. Como funcionam as provas paralímpicas O tiro esportivo paralímpico é regido pelas normas da ISSF (Federação Internacional de Tiro Esportivo), com adaptações determinadas pelo Comitê Paralímpico Internacional. As provas utilizam pistolas e carabinas de ar comprimido, com distâncias de 10, 25 e 50 metros. Os atletas competem em posições variadas: sentados, de pé ou deitados, conforme sua classificação funcional. As principais divisões são: SH1: atletas que conseguem sustentar a arma sem apoio. SH2: competidores que utilizam suporte, geralmente por limitações nos membros superiores. A padronização dos equipamentos e posturas garante que o foco esteja na habilidade esportiva, não na condição física. Um novo horizonte para o Brasil paralímpico A loja do Seals Clube e Escola de Tiro, de São Paulo (SP), aponta que a medalha inédita em Paris representou mais que um feito individual: foi o reflexo de um projeto que amadureceu, da valorização da inclusão no esporte e da formação de base sólida. O Brasil mostrou que pode alcançar o topo com planejamento, incentivo e talentos que fazem da superação uma prática cotidiana. A expectativa para os próximos ciclos paralímpicos é de crescimento, visibilidade e conquistas ainda maiores — com novos nomes, mais apoio institucional e uma cultura esportiva cada vez mais inclusiva. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Paralimpíadas, acesse:  https://cpb.org.br/modalidades/tiro-esportivo/ https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml

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